Proclamar Libertação – Volume 32
Prédica: Colossenses 3.1-4
Leituras: Atos 10.34-43 ou Jeremias 31.1-6; João 20.1-18 ou Mateus 28.1-10
Autor: Ângela Zitzke
Data Litúrgica: Domingo de Páscoa
Data da Pregação: 23/03/2008
1. Introdução
Assim como Maria Madalena, a primeira testemunha, percebeu o Mestre diante de seus olhos (Jo 20.16), nós também “somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus” (At 10.39), pois Cristo se manifesta a todas as pessoas que estiverem abertas e sensíveis a seu amor. Ao ressuscitar, Jesus manifestou-se aos discípulos e “não a todo o povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós” (At 10.41).
Todos os que creem em seu nome e na “palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, […] Este é o Senhor de todos” (At 10.36). Sobre ele pregamos (At 10.42) e dele recebemos o perdão dos pecados (At 10.43). Por causa dele estamos despertos para “o que é do alto” (Cl 3.3), não para cumprir uma vida ética, mas antes de tudo porque fomos ressuscitados com ele (Cl 3.1). Assim como Cristo foi ressuscitado mediante a fé, podemos ser manifestados diariamente com ele em glória (Cl 3.4). Assim como Deus era com ele (At 10.38), é conosco também hoje.
Maria Madalena nunca mais foi a mesma depois que viu o Senhor (Jo 20.18). Ao se dispor a ser anunciadora do Mestre, deixou-se tocar por sua graça e plenitude e estava cheia de alegria e gratidão. Assim também nós podemos permanecer no dia da Páscoa, cheios de ânimo e transbordantes de alegria, pois Deus não nos abandonou. Ele permanece conosco e irrompe em nossas vidas no momento em que mais precisamos. Basta olhar para Jesus como aquele que, mesmo na dor da morte, irrompe na realidade para nos confortar e oferecer vida plena, vida eterna, ainda hoje.
2. Exegese
Colossos não era uma comunidade fundada por Paulo, mas por Epafras, um amigo que conheceu em Éfeso. A comunidade era formada por ex-pagãos, mas também pode ter sido composta por ex-judeus, já que havia na cidade uma importante colônia judaica. O motivo que provocou o envio de uma carta aos colossenses foi a preocupação de Epafras com a entrada ou invasão de uma “filosofia” estranha entre os membros da comunidade. A carta é uma enfática pregação e defesa da correta doutrina (ortodoxia) cristã, para que outras influências não prejudicassem os cristãos de Colossos. Não são dogmas, mas antes esclarecimentos a respeito do confronto entre duas mentalidades religiosas e, mais do que isso, do comportamento humano diante de Deus.1
A perícope de Colossenses 3.1-4 não está propriamente no assunto da carta, que é a advertência contra “falsas religiões”, mas antes se trata de recomendações morais válidas para todas as pessoas e comunidades. O tema fundamental dessas recomendações é tornar-se um novo ser em Cristo, isto é, começar uma nova vida a partir do Cristo ressuscitado.2 Antes os colossenses estavam submetidos à autoridade de “potências” e “vãs filosofias”, viviam para si mesmos e pelas ambições terrenas. Agora podem olhar para Cristo e receber dele o que é mais importante, os valores divinos, a entrega ao que é do alto, não ao que é caracteristicamente humano, baixo e carnal.
A ótica dos colossenses precisa ser transformada a partir do momento em que sua entrega à divindade de Cristo for transformando seu ser e seus princípios. Eles são desafiados a amar como Cristo amou e viver o bem e a bondade como ele viveu. A distinção entre o alto e a terra é a distinção entre a nova humanidade de Cristo e o mundo pagão. E o desafio é escolher o caminho que leva para a vida eterna já nas atitudes terrenas e não para a decepção da própria reprovação na hora da morte.
“Se fostes ressuscitados com Cristo” lembra a nova vida que começou numa resposta de fé e foi certificada no Batismo. O Batismo é uma experiência que todas as pessoas têm em comum. Através do Batismo todas foram mortas para o velho Adão (sua natureza má) e foram ressurretas na glória com Cristo. Seu agir é diariamente renovado, é muito mais do que algo aparente, pois do coração brota a fé e do amor divino recebem-se forças para perseverar e “obrar” de forma automática, como simples consequência daquilo que Deus faz na vida da comunidade. Enquanto as pessoas estiverem unidas a Cristo em oração, em entrega, em amor, em generosidade para o próximo e em reconciliação para com o inimigo, seu agir estará repleto de amor, pois seu coração já está transbordando da fonte, que é Deus.
“Buscai” (Cl 3.1) pode tanto indicar a vontade humana que é dirigida a um alvo sem proveito como a uma finalidade que valha a pena. Não aos cultos de mistério, mas ao conhecimento dos verdadeiros segredos espirituais, que estão ocultos na prática do amor de Cristo, que justamente por isso (descobriu como receber a vida eterna) foi exaltado à destra de Deus.3 E os cristãos são convidados a praticar e ensinar não mais um mistério, pois, ao despertarem para a fé no Salvador, já foram iniciados, mas antes um verdadeiro testemunho diário de vida plena com Deus.
“Pensai” (Cl 3.2) significa muito mais do que um exercício mental ou estado emocional; antes, sua esfera é a da motivação para a ação. Essa é determinada pelo senhorio de Cristo, que, através da liberdade, inspira e motiva as vidas. Todo julgar e refletir devem e podem estar orientados pelo “céu”, pois a transformação de todos os valores requer um desprendimento sempre mais enérgico das coisas terrenas. A orientação de quem escreve a carta pode ser entendida no sentido de que os cristãos não se percam nas coisas terrenas, como se elas fossem o objeto definitivo ou a finalidade última de sua existência.4
“Porque morrestes” (Cl 3.3) implica a renúncia batismal, que depois é confirmada em idade suficientemente consciente. Somente através da morte (por meio do Batismo) que podemos usufruir da vida. O autor desafia que se olhe não só para o próprio desejo ou vontade terrenos, mas para o que realmente importa: a vida com Cristo, o amor de Cristo, os atos de Cristo. “E a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”, isto é, aquilo que se vive sempre estará voltado para Cristo, o mistério da vida plena. Aquilo que se vive está interligado com Cristo na medida em que for bondoso, dadivoso, amoroso e divino. Todos os nossos atos estão voltados para Cristo e serão do próprio Cristo na medida em que refletirem “as coisas do alto”.
A “manifestação de Cristo” (Cl 3.4) não precisa ser necessariamente sua segunda vinda. O versículo tão-somente afirma que, quando Cristo se manifestar nas vidas dos colossenses, eles serão consequentemente manifestos com ele em glória. Isso é um fato que ocorre sempre que Cristo for Senhor dos pensamentos, Senhor da fala, Senhor da conduta, consequentemente, Senhor da vida dos cristãos. Esse momento de vida plena irrompe na terra toda vez que se dispõe a viver o amor, transmitir a paz e trazer união e justiça na terra. É assim que o reino de Deus pode ser mais do que sentido, verdadeiramente praticado! Ao ser antecipado, já está presente e é real entre aquelas pessoas que deixaram Cristo manifestar-se em suas vidas.
3. Meditação
O sentido da Páscoa é manifestar a nova vida. Cristo teve sua vida transformada após a ressurreição e concede da mesma forma vida plena a toda pessoa que se deixar atingir por seu amor. Assim como a vida renasce e floresce anualmente, a Páscoa é um convite para refletir tanto a morte e o luto como o nascimento e a vida.
Cristo morreu, mas já foi ressuscitado. Não ficou na morte, passou para a vida eterna. Essa é a promessa para o futuro, mas ao mesmo tempo para todas as pessoas que quiserem se abrir para, nessa data festiva, deixar Jesus mudar suas vidas. Com motivação, alegria e perseverança, a mensagem de esperança pode ser transmitida e corações ser transformados.
Jesus é força de vida, é coragem salvífica, é força para vencer a dor e o luto. Mesmo que os discípulos e discípulas tenham ficado sem a presença do Mestre até o fim de suas vidas, a sua ressurreição foi a “pólvora”, o motivo encorajador da cristandade. Aquilo que ele transmitira e vivera com eles jamais foi esquecido. Suas palavras de ensinamento e seu carinho consolador estavam mais do que presentes nos corações e nas memórias das primeiras pessoas cristãs.
A vida atualmente também não é fácil e tem seus desafios, mas mediante a fé se pode ir mais longe do que se imagina. Deus está vivo! Ressuscitou! E essa força transmitida na festa e na celebração da nova vida contagia as pessoas cristãs. No entanto, essa vida plena deve estar baseada em tudo o que vem “do alto” para ser completa e cheia de sentido. Se as pessoas permanecerem fechadas em seu egoísmo, em sua ambição pelas posses e em seu individualismo, nada cairá do céu para ajudá-las. Elas também precisam fazer a sua parte e deixar que o evangelho toque e transforme seus corações e seu jeito de viver.
Hoje, a busca das pessoas não deve estar voltada apenas para o consumismo, a vontade desordenada em conseguir dinheiro ou vaidades que não preenchem a existência, se forem adquiridas tão-somente por futilidade. Uma vida sem sentido não será completada por mais posses e mais desejos realizados, mas por algo que vai além do proveito próprio. No engajamento pela felicidade alheia é que se sente a vontade de viver novamente. No trabalho feito com satisfação é que se obtém sentido de vida. No seio familiar é que se renovam as forças para continuar vivendo. A troca de carinho entre os membros da família gera conforto, reabastecimento, troca de experiências e muita alegria. Tudo é possível quando se substituem a rivalidade, o rancor, a raiva e o ressentimento pelo amor, pela doação, pelo perdão e pela amizade.
É importante refletir sobre o que se tem feito em relação à valorização demasiada dos bens materiais em detrimento do amor; dos presentes em detrimento do perdão e do real significado da ressurreição de Cristo para a vida de todas as pessoas. O sentido está no desafio de tomar posse e realmente viver essa vida plena que é oferecida. Mas para tanto é necessário entrega para a vida de fé e força de vontade para praticar o que é mais elevado, o que é divino, o que vem do alto gratuitamente para a humanidade. Isso não é dom pessoal, mas capacitação do Espírito Santo de Deus. É ele quem motiva, ensina e estende a mão, ansioso e pronto para ajudar. Basta cada um fazer a sua parte e dar abertura para que o que é mais elevado toque os corações.
A vida que se tem agora é preciosa demais para ser desperdiçada. Os valores, muitas vezes mal conduzidos, levam à futilidade. Já os valores bem canalizados para o que é mais elevado trazem consequentemente uma vida de fé mais grata e com mais brilho. Os problemas que, muitas vezes, estão presentes como um incentivo para fazer crescer são desafiadores. Pode-se conformar com eles ou até mesmo revoltar-se contra eles, mas dessa forma ninguém conseguirá superá-los. Antes importa olhar com força de vontade para as adversidades da vida e tentar sempre superá-las com bom humor e fé, muita fé. A vida que se tem é uma dádiva preciosa demais para ser desperdiçada. Cabe a cada pessoa fazer a sua parte para buscar o que é verdadeiramente importante: os valores espirituais, o crescimento na vida de fé e a prática do amor cristão. Só isso levará a uma vida ao lado de Deus. Se nada disso for cultivado, com quem e para que se quer ressuscitar?
Importa antes focalizar todos os desejos e pensamentos nos céus, para que seu viver não seja apenas busca humana, mas consequência natural e divina. O amor que preenche os corações concede vida e ânimo para olhar com carinho para o próximo. Gerar vida é um dom divino, mas toda pessoa enquanto filha de Deus é capaz de trazer vida nova a quem precisar de uma direção ou um conselho. Amar é consequência de toda a pregação e vivência de Cristo. Ele foi o mestre, e nós seus humildes discípulos. O desafio de sermos depositários de seu dom mais elevado e que cumpre todos os demais preceitos éticos é vivido como um desafio diário e que nunca cessa. A humanidade sempre será aprendiz do amor divino e constantemente desafiada a mudar por causa dele. Só assim o reino poderá irromper e trazer consigo a tão sonhada justiça igualitária.
A vida é uma constante dedicação à busca espiritual. Cada pessoa tem uma missão específica. Cabe a cada uma descobrir a sua por meio de oração, silêncio e contato consigo mesma para então, uma vez conhecida, dedicar-se de corpo e alma à sua concretização. Isso trará realização e muita satisfação. A alegria de estar fazendo o que se gosta e dedicar-se àquilo que ama e veio fazer neste mundo não tem explicação! É dom divino. E o bom é que toda pessoa, sem exceção, possui a sua missão e o seu sentido. Cabe a ela vivê-la da melhor maneira possível, conciliando-a com seu trabalho, família e lazer, recebendo inclusive a ajuda e aprovação de cada área de sua vida.
Esse é o sentido maior da ressurreição de Cristo: a vida nova que ele proporciona a cada pessoa individual e coletivamente. Pois quando se está preenchida pela fé e pelo amor de Cristo, não se quer nem pode ficar com essa alegria guardada em si. Precisa-se transbordar sobre o próximo. Esse novo nascimento é real e possível para cada pessoa. Basta entregar-se à espiritualidade com cada vez mais profundidade e abnegação. Sem a morte de aspectos egoístas e mesquinhos não tem como haver nova vida. Necessário é nascer de novo! E diariamente… Graças ao Espírito de Deus!
4. Imagens para a prédica
• O novo nascimento é comparado ao ovo, que parece sem vida, mas de lá sai um pintinho. Ou então ao casulo da borboleta, que visto de fora parece uma folha ou galho seco e de seu interior, no momento certo, sai uma linda e colorida borboleta.
• Poesia de Russell Champlin, ao meditar sobre Cl 3.1. Título: Vivos em Cristo
“Mortos para o mundo, / Pré-requisito absoluto, / Mas vivos para o Senhor, / Em poder […] resoluto. / Ele, Senhor da morte, / Conquistador em sua vida, / Morrendo e vivendo em mim, / Dá-me vitória no conflito. / Morrendo e vivendo em mim, / Pondo em fuga o reino das sombras, / Transformando-me segundo sua santa imagem, / Estabelecendo em mim o seu reino de luz”.5
• Frase de Martim Lutero: “Dizemos nós: No meio da vida morreremos. E Deus responde: De modo nenhum, mas no meio da morte viveis”.6
• Para Colossenses 3.3: Temos uma vida garantida por Cristo como salvador e glorificada nele como redentor. Baseando-se nisso, Alfred Lord Tennyson escreve em “The Human Cry”:
“Sentimos que nada somos, pois tudo és Tu e em Ti;
Sentimos que algo somos, isso também vem de Ti;
Sabemos que nada somos – mas Tu nos ajuda a ser algo.
Bendito seja o Teu nome – Aleluia!”7
• Para Colossenses 3.4: Mesmo ao atravessar trechos escuros em nossas vidas, Cristo estará conosco. Ele é a garantia. Deus que sempre raiará um novo dia. John Greenleaf Whittier (1807 – 1892) escreve:
“Ai daquele que nunca vê / As estrelas brilharem por entre os ciprestes! / Os quais, sem esperança, sepultam seus mortos / E não contemplam o novo dia que raia / Do outro lado dos mármores coloridos da manhã; / Esses não aprenderam, em oras de fé, / A verdade desconhecida da carne e dos sentidos, / Que a vida sempre é Senhora da morte, / E que a morte nunca perde os seus!”8.
5. Subsídios litúrgicos
Oração do dia
Assim como estiveste com o povo de Israel nas dificuldades e com os primeiros cristãos no testemunho, permaneça tu, Senhor, conosco, fortalecendo, amparando, ensinando a viver com a alegria da ressurreição e podendo tirar forças desse evento motivador para a vida pessoal e comunitária das pessoas. Amém.
Oração de intercessão
Amado Deus, chegamos à tua presença reconhecendo nossa fraqueza humana. Sabemos que, muitas vezes, nos deixamos levar pela dor; não buscamos consolo; negamos tua mão estendida e ainda dizemos que tu não estás conosco. Perdoa-nos, pois, assim como aqueles que te crucificaram, nós também não sabemos o que fazemos quando a nós mesmos nos crucificamos na escuridão, longe de ti. Mas teu Filho ressuscitou e nos concede por graça e misericórdia mais uma vez e eternamente a possibilidade de receber o perdão e nos reconciliar com tua maravilhosa luz. Demos graças a Deus!
Oração eucarística9
Sim, é digno, justo e nosso dever que em todos os tempos e lugares demos graças a ti, Deus eterno e todo-poderoso, que nos motivas a mais uma vez nos alegrar com a ressurreição de teu filho amado. Por isso, com toda a tua igreja, adoramos teu glorioso nome, cantando:
Santo, Santo, Santo, ó Senhor, / Deus eterno, Deus eterno.
(narrativa da instituição)
Apesar de ter sofrido a morte em nosso favor, Cristo ressuscitou, está a teu lado e voltará para julgar vivos e mortos.
/: Vem, ó vem, Senhor Jesus :/
O Espírito Santo nos congrega em unidade e amor para que nos tornemos, em Cristo, um só corpo que anuncia a esperança.
/: Vem, Espírito, vem, Espírito, vem Espírito Criador :/
Também lembramos, ó Deus, daqueles que já não estão mais entre nós, à espera da completa união no corpo de Cristo.
Por Cristo, com Cristo e em Cristo, seja a ti, Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, agora e para sempre. Amém. Amém. Amém.
Notas:
1 Cf. COMBLIN, José. Epístola aos Colossenses e Epístola a Filemon. Petrópolis/ São Leopoldo: Vozes/ Sinodal, 1986, p. 10, 18.
2 Cf. COMBLIN, 1986, p. 63-4.
3 Cf. MARTIN, Ralph. Colossenses e Filemon. São Paulo: Mundo Cristão, 1984, p. 111-2.
4 Cf. MUSSER, Franz. Epístola aos Colossenses. Rio de Janeiro: Vozes, 1968, p. 84-5.
5 CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Milenium. v. V, 1980, p. 133.
6 CHAMPLIN, 1980, p. 132.
7 CHAMPLIN, 1980, p. 134.
8 CHAMPLIN, 1980, p. 135.
9 Se as músicas não forem conhecidas, podem ser trocadas ou apenas faladas pela comunidade.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).