Proclamar Libertação – Volume 35
Prédica: Deuteronômio 30.15-20
Leituras: 1 Coríntios 3.1-9 e Mateus 5.21-37
Autor: Roberto Zwetsch
Data Litúrgica: 6º Domingo após Epifania
Data da Pregação: 13/02/2011
Há que escolher: a vida e o bem, ou a morte e a desgraça!
1. Introdução
O Deuteronômio é um dos livros mais importantes da fé judaica. Nele encontramos a profissão de fé central do povo de Israel, conhecida pelas primeiras palavras do texto hebraico: Shemá Israel. “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Essas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te” (6.4-7). A complementação dessa profissão de fé é o que vem logo a seguir: “Quando teu filho de futuro te perguntar […] então dirás a teu filho: Éramos servos de faraó no Egito; porém o Senhor de lá nos tirou com poderosa mão. Aos nossos olhos fez o Senhor sinais e maravilhas, grandes e terríveis, contra o Egito e contra faraó e toda a sua casa; e dali nos tirou, para nos levar e nos dar a terra que sob juramento prometeu a nossos pais” (6.21-23; compare com Êx 3.7s). Quando o escritor de Deuteronômio menciona que essas palavras valem para “hoje”, podemos perceber que é trabalho redacional de testemunho antigo.
E, de fato, exegetas afirmam que esse livro em sua forma atual pode ter levado mais de 300 anos para chegar à atual composição. Ele carrega, portanto, uma longa história, que passou por altos e baixos, mas que revela como Deus acompanhou seu povo escolhido e procurou fazer dele um arauto de sua divindade aos povos. O texto de Deuteronômio 30.15-20, previsto para a pregação deste domingo, foi estudado no PL 34 pela pastora Claudete Beise Ulrich. Recomendo sua leitura para auxiliar este estudo. Importa destacar que estamos diante de um texto elaborado possivelmente por levitas pregadores, isto é, estudiosos da lei de Deus que assumiram a grande responsabilidade de retomar a lei de Deus que andava esquecida e atualizá-la para o seu tempo, século 7 a.C. O desafio da interpretação e da atualização vem de longe, portanto.
As leituras previstas para acompanhar essa pregação nos remetem ao Evangelho de Mateus 5.21-37 e 1 Coríntios 3.1-9. O Evangelho de Mateus faz parte do assim chamado Sermão do Monte (5-7), que reúne palavras de Jesus num longo discurso. No trecho escolhido, Jesus retoma a lei de Moisés e, com ousadia impensável para um rabi de seu tempo, radicaliza-a ao dizer: Ouvistes o que foi dito aos antigos […]. Eu porém vos digo […]. Essas palavras de Jesus já causaram e continuam causando muito mal-estar nas comunidades cristãs, sobretudo se forem interpretadas literalmente. Mas se as interpretamos de modo espiritual, buscando seu sentido teológico, igualmente corremos o risco de baratear o que Jesus afirmou. Esse evangelho cruzou os tempos e chega até nossos dias como um espinho em nossa carne. Talvez só o possamos compreender quando pudermos viver em toda a sua radicalidade o mandamento maior: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (v. 44). O mandamento do amor passa necessariamente pela convivência com as pessoas mais próximas de nós, esposa, marido, filhos, filhas, irmãos, irmãs, pais, mães, amigos e amigas. Mas ele não para aí. Ele se comprova na relação com o outro, com a outra, que não estão no horizonte de nossas relações fraternas¸ que nos desafiam a ser íntegros sempre: “Seja tua palavra: sim, sim; não, não. O que disso passar vem do maligno” (v. 37).
Em 1 Coríntios 3.1-9, o apóstolo Paulo adverte a comunidade sobre os perigos das contendas e disputas entre pessoas e grupos da comunidade. Ele faz distinção entre as pessoas carnais e espirituais, comparando as primeiras a crianças que ainda não podem receber alimento de adultos na fé. São palavras duras de quem viu aquela comunidade nascer para a fé em Cristo e agora a percebe envolta em ciúmes e contendas, que, no final, só comprometem a vivência do evangelho da paz e da reconciliação. Ora, Paulo procura dissuadir as brigas afirmando que importante não são os pregadores, aqueles que plantam e regam a planta do evangelho, mas Deus que dá o crescimento. Esse Deus chama todas as pessoas a ser suas cooperadoras no serviço da lavoura de Deus, na edificação de sua comunidade e do próprio reino de Deus em sinais que já vão surgindo aqui e ali.
Essas leituras devem contribuir para a compreensão do texto da prédica. Elas demonstram que a palavra de Deus desafia à reflexão e à mudança de vida. Não será fácil abordar esses textos como se fossem uma unidade. Cada um deles exigiria um tempo para si. Mas deixemos que o Espírito de Deus conduza a comunidade reunida em culto para tal tarefa. À pregadora ou ao pregador compete anunciar com fidelidade o que a palavra de Deus hoje lhe anuncia a partir do texto de Deuteronômio.
2. Exegese
O Deuteronômio recebeu esse nome devido a um equívoco na interpretação do que está escrito em 17.18, trecho que prescreve como um dos deveres do rei a “cópia dessa lei” e não uma “segunda lei”, para que ele aprenda a temer ao Senhor seu Deus, a fim de guardar todas as palavras da lei. Na verdade, trata-se da informação de que havia um texto anterior que possivelmente são os capítulos 12 a 26, material encontrado no templo de Jerusalém no tempo do rei Josias (621 a.C.). De qualquer forma, assim ficou conhecido e é tratado pelos estudiosos da Bíblia.
O livro pode ser dividido em quatro partes: 1-11 – introdução histórica e teológica; 12-26 – código deuteronômico; 27-30 – conclusão da aliança; 31-34 – apêndice com exortações, cântico, bênção e morte de Moisés. Vê-se que há uma grande unidade na apresentação do material. Uma informação importante é que boa parte da legislação que aparece no código deuteronômico tem sua origem no período pré-estatal. Esse material foi retrabalhado especialmente no Reino do Norte em meados do século 8 a.C. Com a queda de Samaria, muitos israelitas vieram para o Sul e trouxeram suas tradições. Junto veio o material do Deuteronômio, que serviu de plataforma para as reformas de Ezequias e Josias no século 7 a.C., realizadas pelos escribas da corte (final do cap. 4 até 28). Somente no exílio e pós-exílio, o texto recebeu uma introdução (1 a 4) e uma conclusão (29-34).
A partir de então, o Deuteronômio torna-se uma ponte entre o final do Pentateuco e os livros da Obra Historiográfica Deuteronomista (Josué até Reis). Nessas releituras e composições, alguns pontos merecem destaque: 1) o espírito das leis é fruto da experiência de escravidão e pobreza vivida no Egito e simbolizada no êxodo (24.18ss): Deus ouve o grito do povo e “desce para libertar” (Êx 3.7) ; Deus não só libertou o povo, mas fez uma aliança (Sinai) com esse povo pobre por pura gratuidade e amor. Tal experiência primordial cria no povo uma sensibilidade para com os pobres, as viúvas e os estrangeiros (14.28-29) e um profundo espírito de gratidão para com o Deus vivo e libertador na vida do povo (Êx 3.14s).
Por causa dessa experiência histórica, que marca profundamente a constituição de Israel, a organização dessa sociedade deveria ser caracterizada por igualdade, descentralização e prática da justiça (15.1-18). Mas isso não aconteceu. Então os profetas denunciam a não-realização do compromisso assumido com Deus e a necessidade de conversão e mudança de rumos. Esses fatos aconteceram principalmente no período do reinado e, não por acaso, na lei do rei esse é apresentado como escolhido de Javé para defender os pobres e oprimidos (Sl 89 e 72).
O texto deste estudo encontra-se na terceira parte, que trata da conclusão da aliança. Temos os ritos da aliança, bênçãos e maldições e o terceiro discurso de Moisés. Diante do exílio, entendido como punição pelos pecados do povo, a volta à terra se dará graças à conversão do povo. Deus o ajuntará novamente “de todos os povos da terra entre os quais te havia espalhado”. Isso acontecerá assim porque “o Senhor teu Deus mudará a tua sorte e se compadecerá de ti” (30.3). Tal reviravolta será uma nova experiência do povo com seu Deus. “O Senhor teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração de tua descendência, para amares ao Senhor teu Deus de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas” (30.6). Esse mandamento e várias outras partes do Deuteronômio são citados com frequência no Novo Testamento.
Há nesse livro uma tensão latente entre pelo menos duas correntes de levitas. A dos levitas do rei, ligados à corte, que reforçam a tese principal de Javé como único Deus verdadeiro, da centralização do culto no templo e da função do rei como filho de Deus e defensor dos pobres. São esses também que estão a serviço dos sacerdotes que dirigem as celebrações no templo, mais tarde duramente criticados. Já os levitas itinerantes revelam uma forte preocupação social e exortativa, geralmente não exercem função litúrgica e são mencionados ao lado de pobres e desamparados (12.12ss; 14.27ss; 16.14; 26.11ss). Eles são pregadores-catequistas com a missão de ensinar a Lei (31.9ss). Como os profetas, ele criticavam as instituições e as relações sociais corrompidas e anunciavam o caminho da conversão, que se realiza por meio de uma nova fidelidade à aliança.
O critério dessa pregação era a aliança do Horebe (Sinai), na qual o povo recebeu o Decálogo (Dt 5). Moisés é relido desde esse ponto de vista, e os mandamentos são podem ser apresentados apenas como uma lei imposta, mas algo que precisa estar inscrito nos corações (Jr 31.31ss).
Essa releitura da tradição mosaica no tempo da monarquia representa uma avaliação crítica da transição política, econômica e social na passagem do sistema tribal para o sistema tributário. O Deuteronômio mostra que o custo do desenvolvimento é a idolatria, que surge com uma sociedade dividida em classes e construída sobre a injustiça e a desigualdade. Voltar à Javé e “tomar posse da terra” que ele prometeu aos pais é, simbolicamente, atravessar pelo caminho da fé a fi m de revolucionar completamente o sistema daquela sociedade (Storniolo). O Deuteronômio é, pois, um veemente apelo à conversão (30.15ss), único caminho que pode conduzir à vida verdadeira. Trata-se de uma conversão pessoal e social, um recomeço de todo o Israel. E isso deve acontecer hoje (27.9).
V. 15 – Moisés propõe a retomada da aliança nestes termos: escolham a vida e o bem, ou a morte e o mal. A decisão histórica é uma reavaliação do passado e uma nova visão de futuro. Como foi dito acima, Deus antecipou-se ao escolher por amor um povo para si. Agora se trata de retornar àquele pacto pela vida.
V. 16 – Esse pacto ou aliança concretiza-se guardando os mandamentos de bem viver que Deus deu ao povo, os juízos e estatutos que organizam a vida e a fazem multiplicar. Seguir esses mandamentos e juízos de Deus significa viver numa terra abençoada.
V. 17 – Mas há sempre o perigo de seguir outros deuses, de se deixar levar pela sedução da riqueza, da acumulação de bens, do esquecimento da solidariedade que une os mais fortes aos mais fracos. Tal idolatria é servir aos “deuses”, e isso não ficará sem consequências. A idolatria corrompe o coração e a mentalidade (razão).
V. 18 – Viver de forma idolátrica servindo a outros deuses que não ao Deus vivo e libertador significa morte. E morte equivale a perder a terra e corromper a comunhão de vida. Possuir a terra é experimentar uma vida abençoada como povo e como famílias. É muito oportuno aqui sempre lembrar que a lei de Deus inclui o estrangeiro, a viúva e o órfão.
V. 19 – Como se a história e a própria criação fossem testemunhas dessa decisão crucial na vida do povo, Moisés afirma que os céus e a terra depõem contra o povo. E nesse tribunal da história é preciso escolher entre vida ou morte, bênção ou maldição. O profeta exorta com todo o amor que pode colocar em suas palavras: escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência. Escolher hoje o caminho da vida repercutirá nas gerações futuras. A escolha é, portanto, vital e tem dimensões de futuro.
V. 20 – Tal escolha vital não se dá por um frio cálculo de possibilidades, colocado na balança da justiça da lei. Na Bíblia, não há lugar para a lei de Gerson, aquela que ensina a levar vantagem em tudo. É algo maior. Bem maior. Diz respeito a como entender o Deus vivo e relacionar-se com ele. Por isso o profeta ensina: a escolha do caminho da vida se dá amando o Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz, apegando-se a ele (observem aqui a semelhança com a linguagem profética de Oseias). Aí está o que significa “circuncisão do coração” (30.6), que também o apóstolo Paulo retoma ao elaborar o seu evangelho da graça e do amor que salva e liberta (Romanos 4 e o exemplo de Abraão). Seguir a lei do amor é apegar-se a esse Deus, é ouvir sua voz. Só assim cumprir os mandamentos de Deus não será uma carga a mais, mas exercício de liberdade para que a vida seja longa sobre a terra e se possa viver nela conforme as antigas promessas dadas aos pais Abraão, Isaque e Jacó.
3. Em vista da prédica
O estudo do texto merece considerar todo o capítulo 30. Isso pode ajudar a pregadora ou o pregador a encontrar os ganchos que os ajudem a atualizar a mensagem para seu contexto e em vista da comunidade que atentamente estará aguardando a inspiração para a vida cotidiana.
O pastor Mauro Batista de Souza fez estudos sobre a nova homilética e afirma que a grande mudança que precisamos considerar hoje em dia é a seguinte: na pregação importa mais o ouvinte do que o pregador. É o ouvinte que deve estar no centro da pregação. Por isso não se deveria fazer da pregação uma palestra, discurso ou aula de teologia. A pregação narrativa ajuda a despertar no ouvinte o gosto pela palavra e pela mensagem que ela quer transmitir. E se bem atingido pela experiência do pregador, ela ou ele saberão tirar as consequências que a mensagem sugere.
Nesse sentido, falar das escolhas fundamentais que fazemos na vida é um tema importante e muito oportuno em nossos dias. Fazemos escolhas diariamente. Tanto na profissão como em outras atividades corriqueiras. Até cansamos de ter de escolher com tanta frequência. Por essa razão, o sistema e sua propaganda nos envolvem a todos sutilmente ao nos informar que já fizeram as “melhores” escolhas por nós. Podemos ficar tranquilos então. Até mesmo agradecidos. Basta pagar o preço que nos pedem (fazer um pacto), e podemos viver felizes na terra que Deus nos deu a graça de receber como país, pátria, lugar de vida. Essa seria uma forma de compreender a escolha fundamental segundo a ótica do sistema que hoje domina o mundo. Nessa lógica, sobra pouco espaço para os derrotados, os que não aderem a esse pacto pelo sucesso. Solidariedade e compaixão para com os desamparados, nem pensar. É uma lógica do sucesso, da prosperidade particular, quando muito familiar. Por isso temos de refletir juntos sobre o que significa escolher a vida e a bênção por “amor ao Deus da vida”, por apego à sua voz e chamado. Sob essa perspectiva, a escolha fundamental jamais será algo puramente individual ou privado. Ela envolve as pessoas com quem convivo e a “descendência”. Escolha de longo alcance, portanto. E que nos dias de hoje inclui também o meio ambiente, os animais, as plantas, as matas, os rios, os mares, o ar que respiramos.
Vale a pena desafiar a comunidade para repensar suas escolhas e nelas procurar discernir o que significa escolher a vida e a bênção, ou a morte e a desgraça.
4. Subsídios litúrgicos
A pregadora ou o pregador poderiam imaginar o que significa hoje estabelecer um pacto pela vida. Então seria o caso de escolher uma imagem ou um símbolo desse pacto. Talvez algo que lembre o cordão umbilical ou a coroa da vida que Deus prometeu a quem permanecer fiel, ainda que em meio a tropeços, desvios ou fraquezas. A quem Deus escolheu ele não deixará de acompanhar, pois sua fidelidade e misericórdia duram para sempre (Sl 118). Quando meu filho Binô Mauirá nasceu na aldeia Kulina de Maronáua, Acre, as mulheres que auxiliaram minha esposa no parto entregaram-me a placenta do menino e eu, sem saber o que fazer, perguntei a meus amigos como proceder. Eles me disseram para ir atrás da casa e enterrar a placenta na terra. Foi o que fiz, acompanhado por Pama, a filha e irmã mais velha. Depois os Kulina me disseram: “Isso significa que o teu filho é parte desta terra. Aqui é a sua terra”.
Importante seria escolher bem os hinos para esse culto. Para o início, sugiro o canto de repetição do HPD n° 330 – Vol. 2. O dirigente canta, e a comunidade responde. Para as demais partes, procurar hinos que traduzam a vivência dos mandamentos como lei do amor, por exemplo, do HPD n° 397; n° 436; n° 457 – Vol. 2. Para a Ceia do Senhor, sugiro o HPD n° 419 – Vol. 2.
Oração de Martim Lutero:
“Senhor Deus, Pai de todas as dádivas e firmeza, fortifica por graça o que começaste em nós por intermédio de teu Santo Espírito, para que Satanás não nos enfraqueça e torne cansados através de falsidade e violência, de modo que deixemos tua palavra e teu reino. Vivemos em época perigosa, porque muitos são enganados por entusiastas e também decaem. Iludidos pela falsidade de Satanás, julgam ter o bastante e saber tudo. Assim se tornam preguiçosos e ingratos. Por isso deixa-nos permanecer no fervor da fé, para que cresçamos nela diariamente, em Jesus Cristo, nosso verdadeiro e único auxílio. Amém”.
Bênção:
“A bênção do Deus de Sara, Abraão e Agar, a bênção do filho nascido de Maria. A bênção do Espírito Santo de amor, que cuida com carinho qual mãe cuida da gente, esteja sobre todos nós. Amém”. Há uma versão cantada dessa bênção.
Bibliografia
HOMBURG, Klaus. Introdução ao Antigo Testamento. 4.ed. Trad. Geraldo Korndörfer. São Leopoldo: Sinodal, 1981.
NAKANOSE, Shigeyuki. Para entender o livro do Deuterenômio. Uma lei a favor da vida? In: RIBLA – Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana. N. 23, p. 176-193. Petrópolis: Vozes; São Leopoldo: Sinodal, 1996.
STORNIOLO, Ivo. Como ler o livro do Deuteronômio. Escolher a vida ou a morte. São Paulo: Paulinas, 1992.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).