Prédica: Filipenses 1.3-11
Leituras: Malaquias 3.1-4 e Lucas 3.1-6
Autor: Günter Karl Fritz Wehrmann
Data Litúrgica: 2º Domingo de Advento
Data da Pregação: 08/12/1991
Proclamar Libertação – Volume: XVII
1. Resumo da contemplação pessoal
Enquanto escrevo, sou proibido de usar a minha voz, mas não estou preso como Paulo. Eu posso prever um fim do meu sofrimento, mas Paulo não o podia. Em jornais e revistas leio acerca dos efeitos angustiantes da recessão no Brasil e que o Presidente da República chamou a CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil) de CUT de batina (CUT é a principal expressão do novo sindicalismo brasileiro — cf. AGEN 217, p. 2); leio acerca de gente colombiana desaparecida por ter defendido os direitos humanos. Eis alguns flashes da realidade existencial que influi direta e indiretamente a minha leitura.
Compartilho, a seguir, em forma resumida, alguns aspectos que questionam, animam e desafiam a mim pessoalmente, como querendo ser alguém que não ouve o texto logo para os outros:
— Flagro-me de que muito pouco agradeço a Deus por aquilo que ele fez na comunidade/igreja da qual faço parte.
— Cristo começou boa obra em nós (comunidade/igreja). Ele vai completá-la até o 2° Advento. Essa dimensão escatológico-futura me anima, nessa época de Advento — tempo de espera pela vinda daquele que veio.
— Essa promessa pode libertar-me do ativismo vazio e da competição desgastante. Ao mesmo tempo, essa promessa me impulsiona para a prática do amor — tanto na comunidade (amor fraternal) quanto na sociedade (justiça social).
2. Aspectos do contexto
Filipos, situada na estrada que liga a Itália com a Ásia, era um centro comercial e militar (residência de veteranos). O Espírito Santo, por meio de Paulo, fez surgir aí a primeira comunidade cristã em solo europeu. Há exegetas que postulam a existência de três cartas: carta A (a mais antiga): 4.10-20; carta B (posterior à carta A): 1.1-3.1a e 4.2-7, 21-23; carta C (a última): 3.1b-4.1 e 4.8-9. Supõe-se que as três tenham sido escritas por Paulo, enquanto estava preso em Éfeso. (Existem também exegetas que defendem como local de redação a prisão de Cesaréia ou até Roma.) Um redator teria unido posteriormente as três cartas em uma. É essa, afinal, que temos que considerar.
O assunto básico da carta é estabelecer critérios para distinguir entre o verdadeiro e o falso evangelho, entre o verdadeiro e o falso missionário. O evangelho de Jesus Cristo está centrado na cruz. (Comblin, p. 16.) Isso implica: a) luta contra quaisquer outros meios de salvação: b) renúncia e aniquilamento; c) esvaziamento e disposição para sacrificar a vida; d) servir em vez de ser servido. No hino cristológico (2.5-11) Paulo encontrou um bom resumo das características do evangelho da cruz. Comblin levanta a hipótese de que um grupo de cristãos em Filipos tenha questionado em Paulo a autenticidade da vivência do evangelho da cruz, acusando-o de que teria invocado, diante das autoridades, a sua qualidade de cristão romano, para assim esquivar-se do martírio (cf. Comblin, pp. 30 e 32).
A motivação imediata para escrever a carta está no fato de Paulo querer agradecer pelas saudações e pelo auxílio material recebidos da comunidade de Filipos. Aliás, de nenhuma outra comunidade Paulo aceitou donativos para si (l Co 9.18′). Já pelo estilo cordial mostra-se o relacionamento amável entre autor e endereçado. Deve fazer pensar que, apesar do sofrimento e das ameaças que pesam sobre Paulo e a comunidade, a palavra alegria (ou derivados) aparece frequentemente: mais num razão para se chamar o escrito de carta de alegria.
3. Considerações exegéticas
A estrutura da perícope é simples:
a) agradecimento a Deus (vv. 3-6);
b) aspectos pessoais (vv. 7s.);
c) intercessão pela comunidade (vv. 9-11).
Conforme costume antigo, iniciam-se cartas com uma saudação inicial, agradecimento e prece. Mas dentro dessa usualidade, alguns aspectos peculiares chamam atenção.
V. 3 — Dou graças a Deus (deve ser lido meu Deus) todas as vezes que me lembro de vocês. O agradecimento não é dirigido aos filipenses (isso acontece apenas em 4.10), mas a meu Deus. Esse tratamento íntimo, comum nos Salinos, é raro no NT (p.ex., Rm 1.9; l Co 1.4). Nessas passagens Paulo agradece de maneira parecida. Já que em l Co aparecem depois problemas sérios, mas em Fp não são mencionados, poder-se-ia pensar que a comunidade de Filipos seja exemplar, sem problemas e perfeita. Mas se assim fosse, ela já estaria no céu. Por que Paulo agradece a Deus, mesmo que haja problemas e mesmo que não queira satisfazer a uma mera exigência formal? A razão talvez seja que Paulo vê Deus agindo na e através da comunidade, tanto através de coisas boas quanto através de coisas ruins.
V. 4 — Paulo reza por todos, com alegria. Reza não só por aqueles que lhe são simpáticos, mas também por aqueles que o questionam, p.ex., em relação à sua autenticidade na vivência do evangelho da cruz. Reza, não por obrigação, mas com alegria. Essa palavra (ou derivados) aparece ao todo 14 vezes na carta (cf. Comblin, p. 26) A alegria em meio e apesar de perseguições e prisões só pode ser entendida como sinal do Reino, como um raio de luz ao nascer o novo dia. Ela não é factível, ma* é um dom do Espírito Santo (Gl 5.22).
V. 5 — Nos w. 5 + 6 são mencionadas duas razões para o agradecimento. A primeira está naquilo que Deus já fez na e pela comunidade (v. 5) e a segunda se baseia naquilo que Deus vai fazer por ela (v. 6). O termo comunhão representa o centro do relacionamento do crente com Deus e o próximo. As duas dimensões são inseparáveis, condicionam-se reciprocamente. Eis o mistério da comunhão que tem por meta o Evangelho (Kirst, p. 257). Essa comunhão é uma antecipação, um antegozo da nova criação. A alusão ao desde o primeiro dia até agora lembra a ação do poder transformador/criador do Evangelho. Essa comunhão se concretiza pelo agradecer a Deus pelo milagre da fé, no interceder por perseguidos e presos e no repartir material com apóstolos.
V. 6 — O apóstolo está plenamente convicto de que esse bom trabalho (ou boa obra), originado pelo próprio Deus, não pode ficar inacabado. Deus mesmo o iniciou. E o que Deus inicia, ele o levará a bom termo, ele comsumá-lo-á, completará, assim que não lhe falte nada, que seja perfeito. Isso será no dia de Cristo Jesus (cf. v. 10). Esse termo aponta para a segunda vinda de Cristo, para o segundo Advento, quando se dobre todo o joelho… e toda língua confesse… o senhorio de Cristo (2.10s.). Então a morte, último inimigo da vida, será definitivamente eliminado e Deus será tudo em tudo e todos (I Co 15.26 + 28). Essa esperança dá ao apóstolo firme confiança, plena convicção (aliás, isso não me parece ser o mesmo como certeza — cf. Comblin, p. 25) de que Deus mesmo o fará. Assim início e fim (= alvo) formam uma unidade como uma aliança na mão de Deus.
V. 7 — Já no v. 4 Paulo aludiu ao fato de que agradece a Deus por todos os membros da comunidade. Agora inclui a todos na firme confiança de que Deus chegará com eles ao fim bem aventurado. Paulo os tem em seu coração, isto é, alegra-se com eles, preocupa-se com eles, sofre com eles e confia com eles. Eis, ter a comunidade no coração é bem mais do que mero sentimento, pois inclui interrogatório, prisão e testemunho do Evangelho; inclui, sobretudo, saber que eles, como a gente, vivem e dependem da mesma graça de Deus. Esse saber capacita a aceitar até opinião ou postura opostas.
V. 8 — Não é muito frequente que Paulo usa a fórmula de juramento, de origem judaica. Ele o faz com o intuito de apoiar e fundamentar a verdade de pensamento ou experiência pessoal (Rm 1.9; 2 Co 1.23; l Ts 2.5,10). Ele expressa o quanto sente saudade da comunidade. Epafrodito talvez lhe tenha trazido notícias de que ela também está sofrendo perseguição. Por conseguinte, o forte desejo de estar com eles com o amor de Cristo (cf. Kirst, p. 257) ou com ternura de Cristo (Comblin, p. 25). Assim pode falar quem se sabe em Cristo. Ele se identifica com o amor de Cristo e, com coração de Cristo, sente saudade dos que são de Cristo. É, parece algo como comunhão mística que para Paulo é bem real a partir da realidade sacramental.
Vv. 9s. — Já que Paulo não pode estar pessoalmente com eles, ele reza por eles. Existe uma interligação com o versículo anterior, expressa pelo copulativo e. É um segredo, experimentado por muitos, que a saudade por gente querida, quando transformada em oração, aproxima às vezes mais do querido do que a proximidade física. Paulo pede que o amor deles cresça cada vez mais (ou, superabunde). Esse amor abarca o todo da fé e vivências cristãs. Esse amor queira tomar forma em conhecimento e sensibilidade (cf. BJ) — isso aparece no todo do texto o mais apropriado (outros lêem, p. ex., critério; experiência)! Esse amor, porém, não me parece ser apenas caridade (cf. Comblin, p. 28). Já que ele é fundamento e alvo da fé e vivência cristãs, ele abarca tanto o amor de Deus para conosco quanto o amor nosso para com Deus e para com o próximo. A passagem de l Co 13 seria uma boa complementação e explicitação para esse amor sensível.
Que esse amor ganhe forma em conhecimento e sensibilidade a fim de examinardes aquilo que é essencial (cf. Kirst, p. 257)! Lendo assim, talvez resgate¬mos as dimensões do discernir e provar — isso implica em vivência e prática do amor a Deus e ao próximo – afinal, é isso que é essencial. É isso que importa com vistas ao alvo que é o dia de Cristo. Nele importa sermos puros e irreprováveis — isso aponta para o juízo final.
V. 11 — Nesse sentido podemos entender também o estar cheio de frutos da justiça — termo conhecido no AT (p. ex., Pv 3.9; 11.30; 13.2). Justiça significa aqui o comportamento correspondente ou decorrente da comunhão com Cristo e o próximo. Esses frutos da justiça são possibilitados por Cristo, são decorrentes da comunhão com ele, emanam do estar em Cristo. Não são, portanto, mérito humano, mas dádiva do próprio Cristo para glória e louvor de Deus. Esse é o último objetivo do nosso ser (cf. tb. l Co 1.29 + 31). Com essa forma doxológica, encerra-se a oração, o que já era bom costume judaico.
A intercessão contém basicamente duas preces, ou seja, a prece pelo crescimento no amor e o ser irreprovável e estar cheio de frutos da justiça no dia de Cristo A primeira prece se refere à vida aqui no tempo passageiro. A segunda se refere à consumação desse amor, no dia de Cristo. Como imaginar essas duas dimensões? Se houvesse um caminho contínuo e linear de uma à outra, o dia de Cristo com a consumação dependeria de nós e nosso esforço no amadurecimento do amor. ti is só, de fato, seria desesperador, pois teríamos que admitir que não chegaremos lá nunca. Mas por isso tem gente cristã que se acomoda, cruzando os braços, deixando o mundo danar-se, esperando tão-somente pelo dia de Cristo. Eles ignoram a verdade da primeira das duas preces. Ela se assemelha ao que Paulo diz em 2.12: … desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor. O imperativo, implícito na primeira prece, ganha seu estímulo, sua motivação, sua possibilitação, justamente a partir da segunda prece que aponta para o novo que Cristo vai criar no dia de sua volta. Coloco aspas, visto que naquele dia o tempo e a transitoriedade terão chegado ao fim (em seu duplo sentido). Aquele novo, a consumação da boa obra, que Cristo iniciou, será efetuado e consumado por Cristo e não por nós — graças a Deus é assim — porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar (2.13). As sentenças desses dois versículos aparentemente são uma contradição; falam, contudo, de duas dimensões distintas. Importa distinguir entre ambas e então ver a sua devida interligação. Dito em outras palavras: Tempo presente e eternidade são duas dimensões distintas, inconfundível e incomparavelmente diferentes. Mas o termo irrompeu já em nosso mundo, provocando e motivando sinais concretos de nova vida. São sinais oriundos do eterno e apontando para ele. Ainda não são o ciei no por estarem sob o signo da transitoriedade e fraqueza humana. Quando acabai a transitoriedade, haverá somente vida nova, e isso em plenitude. Então haverá o amor puro e perfeito (l Co 13). Mas seja dito novamente: Por causa dessa esperança vai a nós o imperativo do amor, para que surjam sinais concretos, hoje já. Parece-me que essa concepção escatológica difere da de Comblin. No meu entender, ele tende a não distinguir devidamente entre as duas dimensões (p. ex., quando fala sobre o v. 6, p. 26 e sobre os vv. 10s., pp. 28s.).
3.1. Resumo exegético
A comunidade sofre ameaças do lado de fora (perseguição) e do lado de dentro (autojustifícação que vê, p. ex., no martírio até uma boa obra). Nessa situação. Paulo, embora mesmo preso, procura fortificar a comunidade na fé que atua pelo amor. Já que essa fé é originada mantida e consumada pelo próprio Cristo, Paulo pode, apesar das adversidades, agradecer e pedir a Deus, tendo em vista esta comunidade amada por Deus e por isso por ele mesmo também.
4. Impulsos para a meditação
Qual é o líder de comunidade que não gostaria de ver a sua comunidade grande e forte, numerosa e participante, reconhecida e respeitada? Qual é a comunidade que não gostaria de ver o seu líder tendo aceitação de todos, principalmente dos influentes e poderosos?
Mas nem a comunidade de Filipos nem o apóstolo Paulo correspondem a tais expectativas. Externamente a comunidade sofre ameaças pelo poder político e internamente sofre por causa de conceituações antagônicas de fé. E o apóstolo Paulo, em vez de poder tocar adiante livremente a missão de Cristo, está preso. De fato, à vista humana, não há motivo nenhum para alegria e louvor a Deus.
Se agora você, pregador/pregadora e também a comunidade, falassem daquilo que preocupa, desanima e faz sofrer na vivência pastoral e comunitária! …Tal desabafo e avaliação também devem ter a sua vez. A prédica, contudo, não é o melhor momento para tal. Pois isso requereria mais tempo e troca de ideias.
À vista humana — para nós que somos gente passageira, não há outro jeito de olhar as coisas, a não ser o jeito humano. Se o nosso olhar se limita tão-somente às coisas empíricas (que tal associar com l Co 15.19!), então não vamos entender nunca o mistério do novo relacionamento, implícito em nosso texto. Então sempre vamos constatar as marcas da transitoriedade e efemeridade em tudo que for feito, dito ou escrito por gente.
Mas a partir da perícope, especialmente o v. 6, existe um outro jeito de olhar — o olhar a partir daquilo que Cristo fez, faz e vai fazer para os seus. Esse jeito ainda é humano, inclui, portanto o empírico. Mas é iluminado pela fonte extra-humana, ou seja, por Cristo. Ele é iniciador, mantenedor e consumador da fé que atua pelo amor.
Esse evangelho é libertador. Ele liberta da necessidade de ser grande, de ter a última palavra, de ter sucesso imediato. A esperança de que Cristo terá a última palavra, nos capacita a aceitar até tempos de prisão injusta, tempos de silêncio imposto. Essa esperança nos dá a paciência de que determinado objetivo, colocado por nós, talvez possa ser alcançado apenas por gente que nos sucederá. Aliás, nesse sentido, leio uma palavra de Heinz Rühmann: A felicidade da velhice são os desejos não-cumpridos. Vejo alguma ligação com o nosso assunto, mas confesso que ainda estou soletrando para entendê-la. Será que o momento de saudade vibra junto? Saudade que deixa a gente estar aberto para aquilo que está por vir e, por que não dizer, por aquele que veio e virá — segundo Advento!
O coração firmado nessa esperança tem muito motivo para agradecer a Deus. Agradecer por aquilo que ele fez, faz e vai fazer, em Cristo, por nós. Agradecer por aquilo que Cristo está fazendo hoje, através dos líderes, colaboradores e colegas (importa concretizar a partir da realidade local!). Agradecer por aquilo que Cristo poderá fazer depois da minha saída. Eis algo do segredo de olhar a comunidade via Cristo. Falando com D. Bonhoeffer: Verdadeiro acesso ao semelhante somente via Cristo.
Veja Anexo
Dessa esperança, que se expressa em gratidão, emana a intercessão. Pois a realidade empírica clama por libertação e mudança. Paulo pede pelo crescimento no amor que abarca a vida toda. Mas, em vista de todas as ameaças (de fora e de dentro), parece que urge o discernimento entre o que é essencial e o que não, entre o que pó de ser mudado agora e o que não. Colega pregador/pregadora, não é esse também o nosso problema? Não é esse o problema dos poucos colaboradores sobrecarrega dos? Essa intercessão, por causa do amor, não vai ficar nas palavras. Ela fará com que talvez sentemos juntos para avaliar, planejar e executar a vida pastoral e comunitária. Isso poderia ser um desafio concreto, motivado pelo v. 6.
5. A caminho da prédica
Talvez a prédica possa seguir os mesmos passos da meditação. Importante será cuidar para que o espírito do texto, rico em alegria, gratidão e esperança, deter mine também a prédica. Dito em outras palavras: Que o Evangelho do texto não sucumba sob Lei (denúncia) e Imperativo, para evitar uma pregação legalista!
6. Subsídios litúrgicos
1. Hinos: HPD, n° 275; n° 3; n° 109; n° 10
2. Intróito: SI 126 ou Lc 21.28
3. Confissão de pecados: Senhor, diariamente defrontamo-nos com adversidades, seja na família, na comunidade ou na sociedade. Elas nos prendem assim co mo uma cobra hipnotiza, pelo seu olhar, a sua vítima. Perdoa-nos que, tantas vezes esquecemos que tu és Senhor também sobre tudo e todos que nos possam causar sofrimento. Perdoa-nos que tão pouco espelhamos da esperança de Advento. Tem piedade de nós, Senhor!
4. Palavra de absolvição: Fp 1.6
5. Oração de coleta (ou do dia): Senhor, tu tens todo o poder em tuas mãos. Tu terás a última palavra sobre tudo e todos. Faze com que hoje possamos ouvir a tua Palavra. Permita que através dela (e pela comunhão da mesa) sejamos fortalecidos na esperança e na fé que atuam pelo amor. Isso pedimos em nome de Cristo que contigo e o Espírito Santo vive e reina eternamente. Amém.
6. Leituras: Ml 3.1-4; Lc 3.1-6.
Obs.: A leitura do AT trata do 1° Advento; a do Evangelho trata do testemunho sobre o que já veio e a Epístola trata também do 2° Advento.
7. Assuntos para a oração final: Agradecimento — pela comunhão com Deus e uns com os outros, sob a sua Palavra; — pelo fortalecimento na esperança de Advento; — por aquilo que Deus já fez na comunidade e na igreja (ser concreto). Intercessão — pelos desesperados, solitários, desamparados, enlutados, idosos (concretizar conforme situação local); pelos líderes da comunidade para que possam sentar junto, a fim de desabafar, avaliar e planejar; — pela nossa igreja para que saiba ser um sinal mais convincente para o nosso povo tão desiludido; — pelos nossos governantes para que reconheçam e assumam a sua responsabilidade de promover frutos de justiça, a fim de que hoje já possamos ver sinais do eterno Reino da justiça que Cristo vai erguer.
7. Bibliografia
BREIT, H. Meditação sobre Fl 1.3-11. In: et alii. Neue Calwer Predigthilfen.2° ano, B, Stuttgart, 1980, pp. 230ss.
COMBLIN, J. Epístola aos Filipenses. Petrópolis, Vozes, Metodista, Sinodal, 1985.
DIETRICH, B. Meditação sobre Fp 1.3-11. In: Proclamar Libertação. Vol. XI, São Leopoldo, Sinodal, 1985, pp. 324ss.
KIRST, N. Vai e fala! Prédicas. São Leopoldo, Sinodal, 1978.
VOIGT, G. Meditação sobre Fp 1.3-11. In: Das Heilige Volk. 2. ed., Göttingen, 1985, pp. 450ss.