Proclamar Libertação – Volume 34
Prédica: Hebreus 12.18-24
Leituras: Isaías 58.9b-14 e Lucas 13.1017
Autor: Antonio Carlos Ribeiro
Data Litúrgica: 13º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 22/08/2010
1. Introdução
Deus, em Jesus como Cristo, não representa uma supressão heterônoma do humano, mas sua realização integral e ideal: a encarnação não se opõe ao humano, mas o completa e realiza plenamente. A união hipostática, que descreve a ligação do Verbo eterno com o humano em Jesus, é realmente o exemplo ideal do que ocorre ou pode ocorrer em todos os seres humanos que aceitam a presença de Deus na graça.
Roger Haight
A realidade é dual. Diante de cada situação podemos perceber os dois lados que a compõem. Se assumimos plenamente nossa condição humana e com algum esforço de reflexão, somos capazes de encontrar respostas e achar caminhos para integrar a dualidade. Se nos falta essa capacidade, se nos sentimos inseguros em relação ao que somos, cremos e pensamos ou se sempre somos tentados a crer que apenas um lado guarda a razão, a justiça e a verdade, perdemos o equilíbrio da dualidade e nos arriscamos no pântano do dualismo.
Raciocínio capenga, o dualismo precisa do errado para afirmar o certo, da moral que consagra um comportamento para rejeitar o outro, da tradição que legitima um caminho para descartar a busca de qualquer novidade. O dualismo constitui uma lógica excludente, binária, em que +A sempre será diferente de –A, e –A nunca será +A. Essa lógica aristotélica, entranhada na cultura ocidental, está mais arraigada em nós que possamos imaginar. A mecânica quântica, da qual a teologia ficou isolada por um século, fato que explica nossa dificuldade de diálogo com a ciência, diz que existe um terceiro elemento (T). Esse possibilita a percepção, a inclusão e a relação. A Trindade é uma figura simbólica para falar da relação que unifica (torna um), inclui e integra. Sem precisar negar para afirmar, aristotelicamente.
Nestes tempos de Pentecostes (Ação do Espírito), também chamados de Trindade (na qual a terceira pessoa rompe a lógica dualista), podemos ler os textos bíblicos indicados para o domingo e ver a viva relação que têm entre si. Isaías 58.9b-14 aponta para a piedade que surge de relações humanas generosas e maduras (se tirares o jugo, o dedo e a injúria; se abrires a alma ao necessitado; se fizeres o bem no sábado, não profanarás, mas honrarás os da casa, as demais criaturas e o Senhor a quem o sábado é dedicado). A binariedade não rompe a lógica da opressão do exílio, mas a justifica.
O texto do Evangelho de Lucas 13.10-17, da mesma forma, integra a pessoa atormentada, cria as condições para a cura, restitui a dignidade ao outro, para quem o sábado até então nada significou. A prática de Jesus não despreza a guarda do sábado, mas lhe atribui significado existencial, ajuda na busca de sentido humano e liberta do sofrimento. A lógica ternária é comunitária e possibilita a superação das inseguranças, possibilitando o gesto propositivo. A ação de Jesus é dual, sem ser dualista, aproxima os lados que integram a mesma realidade, mostra que o bem e o mal, o acerto e o equívoco, a dor e a vida abundante estão em nós. E ensina que a encarnação não se opõe à humanidade, mas a potencializa.
Na Carta aos Hebreus 12.18-24, Jesus é o mediador da nova aliança, o terceiro que rompe a lógica binária que oscila entre a aplicação cega da lei e o isolamento social gerado por sua negação. O elemento que rompe a excludência que aterroriza até Moisés é a assembleia que legitima o acordo.
2. Exegese
O texto da prédica (Hb 12.18-24) começa explicando como desde o início aquele povo precisou unir-se para tomar decisões. Eles balançam entre dois modelos: o monte Sinai e o monte Sião, referências fundamentais para a caminhada do povo hebreu. O primeiro é o deserto, de onde partiam as gentes espalhadas e expostas na planície, região entre o mar e a montanha, que os deixava vulneráveis aos povos indolatinos, exigindo união, liderança e a lei do Sinai, para ser enfrentada. Ou a decisão de ficar e deixar a promessa de ser povo de Iahweh para os outros. A prédica é dirigida aos herdeiros da primeira aliança, em condições sócio-econômico-ambientais que envolviam completa insegurança e em condições do nomadismo, que marcam a movimentação de populações na região desde tempos imemoriais.
O segundo é o lugar da promessa, onde chegaram em busca da terra que mana leite e mel, guiados pela utopia de que é possível viver com dignidade. Mas com o conjunto de mudanças políticas e religiosas, ocorridas no primeiro século da era cristã, parte dessa comunidade judaica vive na diáspora, tendo abraçado a fé em Cristo. A essa comunidade o texto é dirigido.
Essa é a imagem da prédica dirigida a judeus que creem em Jesus Cristo, descendentes do povo de Israel. Ao tratar do tema Jesus Cristo diante desse público, o autor parece querer apagar as saudades do culto de Israel, apresentando-o como modelo de sacerdócio e sacrifício melhores que a aliança do Sinai. Esse grupo é composto de pessoas que representam o judaísmo helenista fora da Palestina, como os de Alexandria, onde a comunidade guarda uma tradição com elementos próprios, da qual surgiu a Septuaginta.
A autoria da carta segue sendo um debate não concluído pelos exegetas. Em geral, são unânimes em afirmar que há fragmentos do discurso paulino, ao mesmo tempo que asseguram que ele não é o autor. A data do texto é de antes da destruição do Templo de Jerusalém, em torno do ano 70 d.C., e é mencionada nos escritos de Clemente de Roma (95 d.C.).
O texto é uma carta de exortação (Hb 13.22) que busca relacionar os elementos do Antigo Testamento com a pessoa de Jesus Cristo, usando o estilo da prédica na sinagoga helenista, nos moldes descritos por Filo de Alexandria. O autor dirige-se a uma comunidade específica, procurando responder aos problemas, trazendo palavras de exortação e ensino.
A ênfase teológica do autor é a revelação manifestada em Jesus Cristo, na qual a salvação aparece em contraposição à antiga aliança, embora mantenha a noção do sacrifício válido e definitivo. Isso implica manter a fidelidade, já que a possibilidade de um segundo arrependimento é descartada. É importante que nenhum membro se afaste para não perder a salvação. “Cristo abriu o caminho. A ele o povo peregrino de Deus deve seguir”, enfatizou Ernst Käsemann.
O ensino a respeito do sumo sacerdote nesse texto não apresenta traços da comunidade de Qumrã, mas sustenta outros comparáveis aos das comunidades de cunho helenista. Da mesma forma que Hebreus não tem indícios de que a comunidade esteja em Jerusalém ou mesmo na Palestina.
Do ponto de vista do texto, apresenta evidências de construção regular de frases com acabamento cuidadoso. “Lutero sentiu profundamente o contraste entre Hebreus e Paulo, ao caracterizar, no prefácio à Bíblia de 1522, a negação de um segundo arrependimento como contrário a todos os evangelhos e epístolas de S. Paulo, concedendo, no restante, a Hebreus ser uma epístola fina modelar, que fala magistralmente, e com boa base na Escritura, do sacerdócio de Cristo” (Lohse, p. 217).
3. Meditação: Do Mysterium tremendum ao fascinosum
Nossa experiência com o sagrado ocorre de duas formas, pelo menos. A dramática, em que percebemos seu poder de forma aterradora, quando a nossa vida e a de nossos queridos correm riscos reais. E a enlevadora, quando nos sentimos guardados, sustentados e amparados diante das dificuldades. O teólogo Rudolf Otto criou a expressão mysterium tremendum para falar da primeira e mysterium fascinosum para referir-se à segunda.
Essas expressões ajudam a entender os propósitos do autor da Carta aos Hebreus. Ele relaciona a epopeia da chamada e constituição do povo de Deus com a diáspora do primeiro século da era cristã. A primeira acontece em circunstâncias dramáticas, quando populações escravizadas decidem dispor-se a seguir um novo líder do grupo constitutivo básico de sua própria gente, sem garantias, mas com expectativas que a situação presente de dor, sofrimento e humilhações não oferecia, nem em condições remotas. Lembra que eles peregrinaram movidos pela utopia da terra que mana leite e mel, construindo ali sua vida por seguidas gerações.
O autor da carta vale-se dessa história de fé para animá-los nessa nova etapa de suas vidas. Como herdeiros daquela experiência de fé, eles vivem agora um novo momento a partir da revelação de Deus em Cristo e com a fé no ressuscitado. A primeira experiência é marcada por uma realidade de risco, confrontações intensas para testar e afirmar a fé, diferenças diversas na constituição daquele que viria a ser chamado de povo da aliança (v. 19). Uma relação em que a divindade se expressa através de leis claras, lideranças que a executam e falta de condições adequadas de vida, exigindo o seguimento de normas e o cumprimento fiel das condições que podem assegurar ou negar a sobrevivência. O impacto desse momento infunde temor (v. 20).
A afirmação do sagrado dá-se numa legislação dura e rígida, que fere os sentimentos dos camponeses para se fazer respeitar. A demarcação do espaço sagrado, a montanha, e do espaço de suas criaturas, a planície, expressa essa distinção em termos topográficos. Por isso, aproximar-se da montanha significa a pretensão do poder, à qual será aplicada a punição. Mesmo a criaturas como os animais. O seu espanto não lhes chega apenas pelo que veem, mas também pelo testemunho de lideranças como Moisés, que se diz apavorado e com medo. O sagrado não se deixa dominar, a liderança humana não é sua revelação e nem o intermedia (v. 21). Circunstâncias difíceis, em que a relação de fé e seguimento pede fidelidade absoluta. E não menos do que isso.
A situação atual é bem diferente. Eles já são povo da promessa, já vivem na comunhão com Deus, e diante dos riscos de Jerusalém, essa já se tornou uma referência supra-humana, uma nova utopia na qual ancorar os sonhos e as esperanças. O que a referenda agora não é o monte sagrado, nem a construção urbana e nem mesmo o templo, mas o Deus vivo e a assembleia universal. Esse Deus é mais forte e poderoso porque deixa de ser de um povo apenas – por legitimar suas vitórias e ser culpado por suas derrotas –, mas é o Deus de todos, podendo ser adorado do lugar onde estiverem os seus filhos (v. 22). A teologia reflete as mudanças e dialoga com a realidade para dar respostas pastorais.
A assembleia que os reúne é a mesma dos primeiros filhos, da qual já fazem parte por ter os nomes inscritos no céu, por estar próximos do juiz, que é Deus, e por estar na companhia dos que viveram nessa confiança e foram justificados. Após a revelação de Deus em Jesus, a justificação não vem do cumprimento da lei, mas da fé nele (v. 23). E porque estão perto de Jesus, que mediou uma nova aliança, cuja ação é como a do sangue da aspersão, o símbolo que livrou os hebreus da décima praga no Egito – a morte dos primeiros filhos em todas as casas, incluída a de Faraó – e que é mais forte do que o sangue de Abel, símbolo da ruptura com Deus, que introduz a morte fratricida mediante a rejeição ao sacrifício de Caim, ao ser preterido ao de Abel (v. 24).
O texto reflete como a inculturação do evangelho já se faz desde os primórdios da fé cristã. Mudadas as condições históricas de natureza social, cultural, econômica e política, criam-se as novas condições para a releitura da mesma fé cristã nos contornos e nas texturas da nova realidade. Essas mesmas condições não garantem sua transmissão, mas é seu conteúdo de anúncio da boa-nova que sobressai de forma redentiva, quaisquer que sejam as condições dadas.
4. Imagens para a prédica
Para a contribuição das comunidades luteranas à inculturação do evangelho na realidade brasileira, mudanças são necessárias. Sempre que elas nos abalarem e as novas circunstâncias exigirem esforços maiores de adaptação, temos a oportunidade de aprender com a experiência do Novo Testamento e das comunidades, que, ao fazerem nova leitura histórico-teológica de sua fé, descobriram que para sobreviver nos novos tempos precisavam dispor-se ao diálogo com a realidade. Não monólogo que lê o cotidiano e pergunta como manter nele os interesses eclesiais, mas como diálogo honesto e profundo, de quem intervém propositivamente, mas também está disposto a ceder. Quem não aceita tal proposta, como escreveu o pastor G. Brakemeier na apresentação da Declaração Conjunta sobre Justificação, assinada com a igreja católica, deve perguntar-se se vale a pena sentar à mesa do diálogo ecumênico.
Para ilustrar a disposição verdadeira de diálogo profundo com as demais igrejas e religiões a partir da realidade brasileira, transcrevo a proposta de Donald M. Baillie:
Se eu pudesse imaginar tudo isso através de um outro “mito” ou emblema divino, gostaria de contar a história de Deus chamando as suas criaturas humanas a fim de formar uma grande roda para brincar. Estaríamos todos de pé, de mãos dadas, unidos em amor, olhando para a Luz do Centro, que seria Deus (“o amor que movimenta o sol e outras estrelas”); veríamos também todas as criaturas irmãs ao redor, sob a Luz daquele amor central que brilha e embeleza as suas faces; e todos juntos estaríamos dançando nessa brincadeira divina, segundo o ritmo do amor universal. Contudo, em lugar disso cada um de nós voltou-se de costas para Deus e para as pessoas, de modo que não nos é possível vislumbrar a Luz que está no centro nem as faces que brilhavam ao longo daquela roda. Nessa posição é, de fato, muito difícil até mesmo dar as mãos aos circunstantes! Portanto, ao invés de participar desse jogo de Deus, nós fazemos o nosso próprio joguinho egocêntrico, tal como aquelas crianças perversas que Jesus viu no mercado e que não queriam unir-se à brincadeira de seus companheiros. Cada um de nós quer ser o centro, reinando enorme confusão. Não temos assim nenhum conhecimento de Deus nem do próximo. Isso é o que está errado na humanidade. O homem, naturalmente, não se acha muito satisfeito com a situação, uma vez que foi criado para viver em comunhão com Deus e com o próximo. Além disso, a luz de Deus ainda está brilhando no verdadeiro centro, atrás de si, embora não brilhe sobre a sua face. Joga na sua frente a própria sombra mediante cada movimento que faz, até que todo o mundo pareça estranho e hostil (é, de fato, um mundo decaído, arruinado). O homem sabe, obscura ou claramente, que as coisas não estão muito bem. Talvez tente fazer-se mais feliz, insistindo mais furiosamente em sua dança, e tudo será pior. Pois, como os moralistas tantas vezes já disseram, a busca da felicidade traz em si as sementes da sua própria incapacidade. É provável que procure emendar as coisas fazendo-se de bom. Mas não consegue. Embora isso não seja tão óbvio para os moralistas, a busca da bondade também tem em si os sinais da frustração. Toda essa tentativa de melhora conserva-nos dentro de nós mesmos. É egocêntrica, e é exatamente do egocentrismo que precisamos salvar-nos, porque é a essência do pecado. Esse método fracassa, e assim somos levados ao desalento e à paralisação moral. E se alguma vez começamos a ter êxito em nossos intentos de melhora, ou se pensamos que estamos tendo êxito, então começamos a nos elogiar secretamente e caímos assim no pior exemplo de egocentrismo – autorretidão e orgulho. Em lugar de santos tornamo-nos “fariseus” (p. 233-4).
5. Subsídios litúrgicos
Saudação:
Nas palavras iniciais, o/a celebrante deve falar do Pentecostes, da disposição de deixar-se mover pelo Espírito Santo e da coragem para ousar novos passos, confiados na promessa e na experiência da caminhada com Deus. Tempo de deixar-se mover pelo Espírito e de envolver-se nos movimentos que ele mesmo suscita à volta de nós.
O/a celebrante afirma: É o Espírito que nos move ao encontro do outro e nos faz comunidade, como diz o terceiro artigo do Credo Apostólico. Saudemo-nos nesse dia. Amém.
Confissão de pecados:
Estamos aqui, Senhor, para admitir as vezes em que não nos deixamos guiar pelo Espírito Santo. Perdoa nossas faltas, impaciências e desamor! Desarma-nos e envolve-nos na tua comunhão, suscita uma experiência de culto verdadeira e aproxima-nos uns dos outros para nutrir verdadeira fé e disposição de serviço neste tempo de Pentecostes. Ajuda-nos a, confiados em teu amor e graça, viver na esperança, em tua presença e sob os teus cuidados. Tem piedade de nós, Senhor!
Oração do dia:
Deus, que na força do Espírito nos faz ser comunidade do teu povo, ajuda-nos a ampliar as possibilidades de participação na comunidade. Ajuda-nos a perceber o significado da inculturação da fé cristã na realidade brasileira, dispõe-nos a dialogar mais e de maneira mais profunda com as situações do nosso cotidiano e a buscar as respostas que melhor correspondam às questões que nosso povo traz. Amém!
Oração final:
Neste momento, a comunidade é convidada a esta oração de despedida, de Thomas Merton, seguida do Pai-nosso e da bênção:
Senhor, meu Deus, não tenho ideia aonde estou indo. Não vejo o caminho diante de mim. Não posso saber com certeza onde terminará. Nem sequer, em verdade, me conheço. E o fato de pensar que estou seguindo a tua vontade não significa que realmente esteja. Mas acredito que o desejo de te agradar te agrada de fato. E espero ter esse desejo em tudo o que estiver fazendo. Espero jamais vir a fazer uma coisa distante desse desejo. E sei que, se agir assim, tu hás de me levar pelo bom caminho, embora eu possa nada saber sobre o mesmo. Portanto hei de confiar sempre em ti, ainda que eu possa parecer estar perdido e sob a sombra da morte. Não hei de temer, pois tu sempre estás comigo e nunca hás de deixar que eu enfrente meus perigos sozinho.
Em seguida, as crianças entram e distribuem balões vermelhos inflados de ar, lembrando que o Espírito é huah e pneuma, ambos vento que a tudo areja.
Bibliografia
BALLIE, Donald M. Deus estava em Cristo. Ensaio sobre a encarnação e a expia- ção. Trad. J. C. Maraschin. São Paulo: ASTE, 1964.
GUTHRIE, D. Hebreus. Introdução e comentário. Trad. Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, Mundo Cristão, 1984.
KONINGS, Johann. Hebreus. São Paulo: Loyola, 1995.
LOHSE, Eduard. Introdução ao Novo Testamento. 4. ed. São Leopoldo: Sinodal, 1985.
UTECH, Ilo. 14º Domingo da Quaresma – Hebreus 12.18-24. STRECK, E.; SCHNEIDER, N. Ed. Proclamar Libertação 20. São Leopoldo: Sinodal, EST, 1994.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).