Prédica – Hebreus 9.24-28
25º Domingo após Pentecostes – 10.11.2024
10.11.2024 – 25º Domingo após Pentecostes
Prédica: Hebreus 9.24-28
Leituras bíblicas: 1 Reis 17.8-16 * Salmo 146 * Marcos 12.38-44
Cor litúrgica: verde
Elaborado por Pastor Armin Hollas
ACOLHIDA
Bom dia/boa noite a todos vocês.
Que privilégio estarmos aqui, reunidos na casa do Senhor, para louvarmos seu Santo Nome! A palavra de Deus nos acolhe dizendo: “Fiquem vigiando, pois vocês não sabem em que dia vai chegar o seu Senhor” – (Mateus 24.42).
E as Senhas para o dia nos dizem:
Isaías 61.10 – “A minha alma se alegra no meu Deus, porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça“.
Efésios 5.9 – “O fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade“.
E é por isso que aqui viemos e estamos: para sermos recebidos e receber o Senhor nosso Deus, Para louvar e nos alegrarmos em Deus e uns para com os outros. Que Deus nos abençoe neste propósito.
Queremos de uma forma muito especial saudar as pessoas que hoje nos visitam. Que possamos ser uma família para vocês. Sintam-se bem em nosso meio e voltem sempre!
CANTO DE ENTRADA
Nº 326 – HPD2 – “O povo de Deus”
Ou: Nº ______________________
LITURGIA DE ABERTURA
SAUDAÇÃO
Reunimo-nos em nome e na presença do trino Deus: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Assim diz o salmista: “Cantem ao Senhor com alegria, povos de toda terra”!
“Louvem o Senhor com canções e gritos de alegria”. (Sl. 98.4). E é isso que queremos fazer neste culto: Celebrar e louvar ao nosso Deus. Amém.
CANTO DE INOVAÇÃO
Nº 123 – HPD 1 – “O Nosso Encontro”
Ou: Nº ______________________
CONFISSÃO DOS PECADOS
Eu convido a comunidade para confessarmos nossas culpas cantando o Hino nº 150 HPD 1.
ANÚNCIO DO PERDÃO
Para todos aqueles que se arrependeram de seus pecados e tem o sincero desejo de abandoná-los, eu declaro que os seus pecados estão perdoados, com fundamento no que diz em (Provérbios 28.13) – “Quem esconder os seus pecados não terá sucesso na vida, mas Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona”!
KYRIE
Clamamos Senhor pelas dores do mundo. Por todas as nações que sofrem por meio da miséria, doenças e por falta de qualquer perspectiva. Clamamos Senhor, por nosso país, olha para o sofrimento de muitos brasileiros desempregados, por crianças sem escola e sem comida.
Pelos desabrigados e marginalizados. Traz nova Esperança Senhor. Clamamos por nossa comunidade que em meio às trevas deste mundo brilhe a luz da tua igreja. Que nossa igreja seja um testemunho vivo do teu amor pela humanidade. Amém.
GLÓRIA IN EXCELSIS
A alegria de estarmos aqui e nos sentirmos perdoados e amados por Deus nos impulsiona a cantarmos com muita vontade, glorificando o nosso Deus através do:
346 – HPD2 – “Glória”.
ORAÇÃO DO DIA
Deus amado, te agradecemos por este novo dia que o Senhor nos permite viver. Viver para Ti e não para nós mesmos e é por isso que estamos aqui, para buscar a tua presença, ouvir a tua voz e nos fortalecer para viver e servir em mais uma semana que se inicia.
Venha nos abençoar para que possamos ouvir a Tua palavra com os ouvidos, mas também com o coração. Em tuas mãos entregamos este culto. Que se faça em nossas vidas conforme a Tua palavra, em nome de Cristo Jesus. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: 1 Reis 17.8-16
Evangelho do dia. Saudemos o Evangelho cantando “Aleluia” (convidar para por-se em pé) Marcos 12.38-44
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
381 – HPD – “Pela Palavra de Deus”
Prédica: 2ª leitura – Hebreus 9.24-28
Que a graça do Senhor Jesus, o amor de Deus, nosso pai, e a comunhão do Espírito esteja com todos nós. Amém
Prezada comunidade
Oremos:
Bondoso Deus, estamos reunidos em culto para buscar a tua companhia e a tua orientação. Dá-nos inteligência para reconhecer a tua vontade e viver de acordo com ela. Por Jesus Cristo Oramos. Amém.
A imagem de uma pessoa morrendo na cruz – em muitas igrejas vemos isso constantemente em crucifixos. Juntamente com as velas e as flores, ao lado da pia baptismal, do púlpito e do púlpito, faz parte do serviço e só é notado por aqueles para quem o interior de uma igreja é algo desconhecido.
Somos sempre de novo confrontados com o fato de que no centro da fé cristã está uma pessoa torturada até à morte. Nosso Senhor Jesus Cristo – condenado à morte por Pilatos e o sinédrio, crucificado pelos soldados romanos e roubado de seus últimos bens.
Um homem que não se rebela contra isso, mas deixa tudo acontecer com ele como um cordeiro. E mais: suas últimas palavras, “Está feito!”, deixam claro que ele superou ativamente esse sofrimento e experimentou o vergonhoso fim como uma conquista bem-sucedida.
Aquele que curou os enfermos, colocou os paralíticos de pé, abriu os olhos dos cegos, libertou leprosos e endemoninhados de suas máculas e ressuscitou os mortos – ele morre como um criminoso grave e vê nisso a conclusão de sua jovem vida. E fazemos deste final maluco o símbolo central da nossa fé – por quê?
Porque ele teve que sofrer pelos nossos pecados? Mas será que somos tão ruins a ponto de alguém ter que morrer dessa forma? E que tipo de Deus é esse que quer tal sacrifício? No nono capítulo de Hebreus diz:
“Mas agora, no fim do mundo, ele apareceu de uma vez por todas para abolir o pecado através do seu próprio sacrifício.
E assim como aos homens está destinado morrer uma vez e depois o julgamento, assim também Cristo foi sacrificado uma vez para tirar os pecados de muitos.
Ele aparecerá pela segunda vez, não por causa do pecado, mas para salvação daqueles que esperam por ele” – (Hebreus 9:26b-28).
Três frases curtas e tudo gira em torno da palavra “uma vez”. O momento da morte de Jesus na cruz está ligado ao momento da nossa própria morte. E porque ele fez algo único por nós, temos uma perspectiva surpreendente. Mas um após o outro.
Quando você olha sobriamente, o que aconteceu lá no Gólgota não é de forma alguma único. Não passa de um elo na interminável cadeia de violência de que as pessoas foram vítimas. Uma cadeia que também atravessa a história bíblica e o cristianismo subsequente.
O fato de Abel ter sido vítima de Caim se repete também na humanidade, que foi salva com Noé. Abraão está até disposto a sacrificar seu único filho. Um condutor de escravos egípcio é vítima da irascibilidade de Moisés.
Como Davi gostou de Bate-Seba, o marido dela teve que morrer. Centenas de sacerdotes de Baal foram vítimas da ira santa de Elias. Ao longo da sua história, o povo de Israel foi repetidamente dizimado e subjugado pelas grandes potências da antiguidade. João Batista é vítima do capricho da filha de Herodes.
Paulo morre como mártir, e Pedro e André morrem de uma forma ainda mais cruel do que seu mestre. E à medida que o Cristianismo se fortalecia e ganhava poder secular, comprou os seus sucessos missionários, nomeadamente com uma série inequívoca de vítimas de violência.
O período de horror das Cruzadas, das guerras religiosas e da queima de bruxas não terminou com a Reforma. A Guerra dos Camponeses e a perseguição aos judeus foram alimentadas pelos reformadores.
Mais de metade da população da Alemanha foi vítima da terrível Guerra dos Trinta Anos devido à fé. E então, no meio do chamado Ocidente cristão, houve o Holocausto. E hoje as guerras, na Ucrânia, em Gaza e, a esquecida de todos, no Sudão.
E ainda assim algo único acontece nesta cruz. O que acontece aqui é irrepetível e insuperável: pelo amor de Deus, ele enfrenta os poderosos ao seu redor que estão matando cadáveres na luta para manter seu poder.
Ele assume sobre si o pecado que toma o lugar de Deus e exige sacrifício sem piedade. Ele morre pelo “Pai Nosso”, que está ao lado das vítimas. E ele enfrenta o fracasso de seus seguidores. Quando se tratava de sua própria pele, não havia mais fé ou lealdade para ela, apenas fuga.
Ele enfrentou isso, assumiu o pecado no qual Deus não confiava e permitiu que o desastre seguisse seu curso. Morre nele porque nesta pessoa sofredora e moribunda, o próprio Deus aparece em cena. Com a sua morte morre o pecado, morre o que separa o ser humano de Deus.
Você não pode se livrar de Deus agora. As batalhas pelo poder no mundo e pelo domínio nos mercados podem continuar a intensificar-se: Deus aparece entre as vítimas destas batalhas. E onde o medo afasta as pessoas da fé, onde o amor e a lealdade já não se aplicam, Deus partilha o destino daqueles que são deixados sozinhos e enganados.
Desde o sacrifício que Jesus fez por Deus na cruz, ficou claro de uma vez por todas: Deus não quer sacrifícios. Ele está do lado deles e suporta as trevas, o sofrimento e a morte com eles.
E esta morte definitiva de Jesus confronta todos com a vida, que nem sempre é assim. É único e definitivo porque existe este dia, esta hora, que não temos no calendário, mas que temos ainda mais indelevelmente nos nossos corações e na nossa consciência.
Esta vida que muitas vezes parece escapar-nos pelos dedos, que só acontece aos pedaços e depende de tantas coincidências – com a morte torna-se subitamente um todo.
Experimentamos isso quando alguém próximo a nós morre, como o tempo para de repente e não conseguimos parar de pintar um quadro geral da vida que acabamos de completar. Estranho: nunca fizemos isso com tanta seriedade em nossas vidas.
Agora que nada pode ser mudado e nenhuma outra resposta pode ser dada, o coração está procurando o que mantém tudo unido e o torna uma unidade.
Para mim, esta é uma indicação impressionante de que nem tudo acabou com a morte, mas que o decisivo ainda está por vir: o julgamento. O que acontece depois da morte no coração dos nossos semelhantes – quanto mais acontecerá na pessoa de cujas mãos provém a nossa vida e que com ela persegue uma intenção!
E é exatamente assim que vivemos – com a preocupação de que tenhamos algo para mostrar, de que nossas vidas tenham valor e significado. No final ficará claro o que durou, o que teve substância, o que nos manteve unidos e o que perdemos e devíamos.
Qual é a aparência do equilíbrio de vida que as pessoas traçam após a nossa morte permanece um mistério para nós. Mas a morte não pode esconder-nos o equilíbrio de vida que Deus atrai. Trata-se do direito daquele que nos deu a vida de moldá-la segundo a sua vontade.
Ele não ficará impressionado com o que fizemos de nós mesmos. Porque o seu coração bate com as pessoas que negligenciamos, cujas necessidades nos deixaram frios, de quem nos tornamos culpados e às custas de quem vivemos.
Precisamente porque não quer sacrifícios, ele apontará os sacrifícios que fizemos a outros senhores: ambição ao Senhor e autoafirmação ao Senhor, e covardia, mentira, compulsão e auto-engano ao Senhor. Tudo isso virá à tona. Porque o próprio nosso juiz sofreu com aquilo com que tentamos nos afirmar.
Mas estes senhores, a quem muitas vezes sacrificámos a nossa fé, o nosso amor e a nossa lealdade, a quem demos espaço para empurrar o nosso Criador para o lado e silenciá-lo: já não têm qualquer palavra a dizer no julgamento de Deus.
Porque o julgamento é pronunciado por quem assumiu tudo isso e levou consigo para a morte. O que eles fizeram conosco e nós com eles é evidente. Mas o juiz acabou com eles. De uma vez por todas e também naquele momento em que a nossa vida como um todo está em jogo.
E então as coisas não continuarão como de costume de acordo com a melodia: “O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Então algo novo começa. Porque, como diz Hebreus, Cristo aparecerá uma segunda vez.
Dizem que você sempre se encontra duas vezes na vida. Isto certamente se aplica a Cristo e àqueles que querem pertencer a ele. E este segundo encontro será completamente diferente do primeiro.
Na primeira vez ele tirou o que nos separava de Deus e levou consigo para a morte. E o que resta é a realidade do Deus que mudou de lado, passando do mundo celestial para as profundezas da vida humana. De uma vez por todas.
Mas o fato de que é realmente Deus quem as vítimas, os condenados, os perdedores têm ao seu lado, ainda está oculto. Isto torna a nossa fé questionável para os outros e sempre suscita novas dúvidas dentro de nós.
É ainda mais importante que possamos esperar uma segunda aparição de Cristo. Então surgirá sua divindade, seu esplendor e seu poder criativo. Então ele restaurará o que foi destruído pelas consequências do pecado que Deus aboliu.
Ele trará consigo uma vida, um mundo inteiramente ordenado segundo a vontade de Deus e no qual aqueles que foram absolvidos possam agora desenvolver-se em liberdade e justiça diante do seu Criador.
Esta é a perspectiva que se sugere ao olhar para a cruz, porque o crucificado está lidando com o próprio Deus. É por isso que temos em mente a sua imagem e é por isso que a Sexta-feira Santa é um feriado muito importante para nós.
Porque a nossa salvação repousa no facto de Deus estar neste homem crucificado e de não se limitar a sofrer e morrer com as vítimas. Amém.
CONFISSÃO DE FÉ
Em Romanos 10.10 diz: “Porque nós cremos com o coração e somos aceito por Deus; falamos com a boca e assim somos salvos”.
Por isso convido a comunidade para numa só voz, confessar a nossa fé com as palavras do Credo Apostólico.
Creio em Deus Pai.
CANTO PÓS CONFISSÃO
284 – HPD 1 – “ Vamos nós Trabalhar”
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração
1……………………………………………………………………….
2……………………………………………………………………….
3……………………………………………………………………….
4……………………………………………………………………….
5……………………………………………………………………….
Senhor nosso Deus e Pai! Queremos te agradecer pelo encontro que nos deste hoje aqui contigo e com os irmãos. Obrigado Senhor pelo momento de acolhida, conforto e exortação que nos destes.
Ajuda-nos a viver de forma digna do teu amor, ajuda-nos a perdoarmos mutuamente. Ajuda-nos a reconciliarmos com quem nos tenha ofendido. Pedimos Pai, por todos os governantes que tu estabeleceste no mundo.
Faça com que eles governem com justiça e sejam instrumentos de paz e justiça entre os povos.
Abençoa a tua igreja espalhada no mundo. Fortalece os teus fiéis para que suporte todo tipo de pressão e não deixem de proclamar o teu amor.
Abençoa a nossa comunidade. Ajuda-nos a crescermos unidos a ti e à tua palavra e faz com que lembremos sempre do teu chamado e que estejamos dispostos a te servir, com amor, dedicação e gratidão.
Lembremos também
Pedidos da comunidade
Ouve Senhor, a nossa oração e atende a nossas súplicas, mas que a Tua vontade prevaleça.
E tudo que não lembrarmos e não conseguimos expressar com as nossas palavras queremos incluir na oração que o teu filho nos ensinou.
PAI NOSSO
Pai nosso
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
Próximo Culto:______/______/_________ às ____:____ hs
Oferta do último culto: R$ _______________ destinado para__________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
BENÇÃO
Que Deus
Toque nossos olhos para que possamos enxergar
Toque nossos ouvidos, para que possamos ouvir;
Toque nossa boca, para que possamos levar adiante a sua mensagem.
Toque nossas mãos, para que possamos ofertar com disposição;
Toque nossa vida, para que o Espírito Santo possa nos envolver;
Toque nosso coração e nos permita sentir o teu amor.
ENVIO
Vamos todos na paz e no amor de Deus, servindo a Ele com alegria.
CANTO FINAL
286 – HPD 1 – “Obrigado, Pai Celeste”