Proclamar Libertação – Volume 33
Prédica: Isaías 35.4-7a
Leituras: Marcos 7.24-37; Tiago 2.1-10 (11-13), 14-17
Autor: Renato Küntzer
Data Litúrgica: 14º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 06/09/2009
1. Introdução
O 14º Domingo após Pentecostes é véspera da comemoração da Independência do Brasil. Além de sua temática própria, dada pelos textos indicados, motiva-nos a pensar sobre cidadania e vida no contexto deste país de contrastes e diferenças sociais gritantes. O imperativo de fortalecer os desanimados, tendo como motivação o fato de que Deus está aqui, é fortalecido pela forma como os textos trazem a temática desse domingo e tem uma relação entre si. Em Isaías, a presença está associada à sua manifestação histórica na condução do povo à libertação do exílio e o retorno a Sião, na cidade de Jerusalém. No texto do evangelho, indicado de Marcos 7.24-37, Jesus achase voltado em misericórdia para a existência de todos os seres humanos, mas em especial aos mais necessitados e sofridos. A unidade temática do culto e da prédica é complementada com a leitura do texto de Tiago 2.1-10(11-13),14-17, que resgata a preferência que Jesus dá aos necessitados, sofridos e excluídos, única preferência que se justifica na sociedade, pois sofrem opressão, perseguição e têm a justiça distorcida. A centralidade do amor ao próximo necessita concretizar-se na prática da misericórdia.
Assim, o tema do culto está centrado na necessidade de denunciar a injustiça e de anunciar o consolo a partir da veracidade da presença de Deus aqui. É a motivação bíblico-teológica para a atuação misericordiosa e diaconal da comunidade cristã.
2. Considerações sobre o contexto
O livro de Isaías é um produto literário de um processo de releituras. Essa característica forma uma concepção da função da atividade do profeta e da palavra de Deus. A mensagem profética, que é a palavra de Deus, é sempre dita para dentro de uma realidade bem própria, específica. Nosso texto faz parte daquilo que os exegetas classificam de livro de Isaías, o profeta histórico, que abrange os capítulos 1 a 39. Essa produção literária de Isaías, o profeta histórico, sofreu releituras dos autores/redatores (Dêutero e TritoIsaías), o que acabou resultando no livro de Isaías assim como o temos na Bíblia. No trajeto desde a atuação do profeta Isaías (iniciada por volta de 740 a.C.) até a redação do atual livro (400 a.C.), o povo de Judá conviveu com as dominações assíria, caldéia e persa. Nesse período, situam-se o exílio babilônico, o fim da monarquia e as tentativas de restauração pós-exílica. Nesses quatro séculos, a mensagem profética foi reelaborada ou reescrita para que mantivesse sua importância atual. A chave para as releituras era a constante pergunta: O que Deus diz agora?
Após colecionar com entusiasmo os textos proféticos, de tempo em tempo ocorriam atualizações e releituras dos textos originais. Isso provocava alterações nos acentos teológicos por causa da realidade específica na qual se vivia e onde o texto era relido. Para Isaías, o profeta histórico, e para a realidade sociopolítica e religiosa do século VIII a.C., a cidade de Jerusalém evocava condenação e castigo por causa da corrupção e da maldade de seus governantes. Essa imagem de Jerusalém se modifica no período persa, quando o anúncio profético de Dêutero-Isaías destaca que Deus é fundador de Sião (lugar do Templo) e protetor dos pobres que vivem na cidade de Jerusalém. A cidade e a tradição de Sião passam a representar o objetivo da libertação do exílio. Passam a ser o lugar dos mandamentos (Is 2.2-5), lugar de abrigo e refúgio para os pobres do povo (Is 14.32). Para o período pós-exílico, era necessário animar a comunidade de exilados a retornar para Jerusalém. A cidade despertava a esperança de um acontecimento salvífico e, em especial, o lugar Sião, que Deus voltara a ocupar como antes. Fazia-se necessária uma nova palavra, que animasse para a esperança. Isso vale especialmente para o texto de Isaías 35, provavelmente uma produção do período pós-exílico, com referências e temas do Dêutero-Isaías, com datação do século V a.C.
3. Considerações exegéticas sobre Isaías 35.4-7a
O texto para a pregação faz parte de uma composição maior dos capítulos 34 e 35, com a influência do Dêutero e Trito-Isaías. Os exegetas consideram o capítulo 35 um trabalho redacional programático, necessário para o capítulo 34 e o restante do livro, incluindo como anúncio da salvação a restauração e renovação de Israel. É o fecho de todo o conjunto do livro de Isaías.
Quanto à delimitação do texto, como proposta de pregação, é coerente. O imperativo “digam aos desanimados” dá início ao tema bem definido e delineado para a pregação.
O imperativo: “Digam aos desanimados: Não tenham medo; animem-se”.
O fundamento: “O nosso Deus está aqui. Ele vem para nos salvar, ele vem para castigar os nossos inimigos”.
As conseqüências: Os cegos verão,
os surdos ouvirão,
os aleijados pularão e dançarão,
os mudos cantarão de alegria.
Fontes brotarão no deserto,
rios correrão pelas terras secas.
A areia quente do deserto virará um lago, haverá muitas fontes nas terras secas.
Nosso texto cultiva uma profecia acentuadamente positiva. Encontrase num frente-a-frente bastante imediato a seus ouvintes. Tem como destinatários pessoas desanimadas, acolhendo-as, exortando-as à firmeza e à confiança. A causa do anúncio é “o nosso Deus está aqui”. Não se trata de uma divindade distante, indiferente. O “nosso Deus” é um Deus próximo, atuante. Esse anúncio se repete em Isaías 40.9, quando o mensageiro de boas notícias fala bem alto: “O seu Deus está chegando”. É o Deus que retorna à sua cidade de Jerusalém e a seu lugar, Sião, de onde provocará um acontecimento salvífico. Isaías anuncia à cidade de Jerusalém e Sião o lugar eleito por Deus como o lugar que acolhe, defende e organiza o povo liberto. Será pelo reinado de Deus em Sião o lugar para o qual afluirão todos os povos da terra e de onde se manifestará o domínio universal de Deus (Is 2.1-5).
“Ele vem para nos salvar, ele vem para castigar os nossos inimigos.” Para os exilados que retornam, a salvação. Para seus opressores, a vingança e o castigo. Os que agiram com violência e opressão contra seus semelhantes serão castigados. Aqueles que sofreram a injustiça da opressão serão salvos. Deus vem para vingar (Is 34), mas também vem para presentear (Is 35). O domínio de Deus manifesta-se na punição e na salvação. Em termos proféticos, ocorrem uma denúncia e um anúncio. Teologicamente, o anúncio tem prioridade, mesmo que o específico da profecia seja a denúncia. Mas aqui a denúncia e o anúncio convivem em tensão. São da autonomia e exclusividade do agir de Deus. Deus não age com se nada tivesse ocorrido. Não acoberta a história. O que se passa na vida das pessoas envolvidas não é acidente. Não é acaso, nem fruto do destino. É resultado do proceder justo ou injusto dos seres humanos, está sujeito ao agir salvador ou punitivo de Deus. O Deus que castiga também consola e anima: “Digam aos corações desanimados: sejam fortes. Não tenham medo”. Quem não é alvo do castigo de Deus deverá experimentar sinais de salvação.
Participar do agir salvador de Deus traz conseqüências expressas numa linguagem de muitas comparações. Tudo acontecerá de uma forma verdadeiramente espetacular. Os v. 5-6a não pretendem anunciar o milagre de curas. A intenção é acentuar a experiência espetacular da libertação, da perspectiva do retorno para casa (Jerusalém e Sião). As deficiências são símbolos da experiência corporal e espiritual que o povo vivenciou no período do exílio. Agora há a perspectiva da superação do sentimento de cegueira, surdez, paralisia e mudez, símbolos e sinais de submissão ao destino e acaso. Por isso o desânimo. Quem não visualiza a presença de Deus cai em desânimo, adere ao fatalismo, acomoda-se às circunstâncias. O anúncio da presença de Deus transforma corpo, mente e espírito. Muda o ânimo e a esperança. Provoca uma nova visão da realidade e traz uma nova perspectiva de vida.
A superação da aridez da seca e do perigo do deserto (v. 6b-7) simboliza uma mudança na condição de vida do povo. Fontes, rios e lagos anunciam um novo lugar, uma nova realidade de vida. O novo lugar, a casa, passará por transformação. E essa transformação priorizará a vida. Vida em abundância e com segurança. Os sinônimos enfatizam essa natureza de sentimentos em mudança.
4. Meditação
4.1 – A necessidade urgente de anunciar e denunciar
Profetas são mensageiros e visionários. São mensageiros da palavra de Deus. Atendem ao imperativo e à urgência de anunciar e denunciar. Deus está aí, tanto para castigar como para salvar. É a tradicional tensão, na linguagem protestante, da lei e do evangelho. São visionários, pois aguçam a atenção para ver a realidade em sua volta com profundidade. Querem ver e falar das coisas com transparência para agir com fidelidade a Deus. Como não falam em seu próprio nome, são mensageiros das propostas de Deus e das realidades vividas pelo povo. Ambas são parte de sua mensagem.
Lá e cá, o imperativo de falar aos corações desanimados é a razão do anúncio e da denúncia. A experiência de lá ajuda a entender as questões de cá quando se trata de ser mensageiro e visionário no Brasil e na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). O desânimo do povo de Deus no pós-exílio e as esperanças às quais foi motivado pelo anúncio são similares ao nosso desânimo e à necessidade de esperança.
Lá e cá se constatam realidades e situações de vida. Dá para sentir na pele o desânimo e a necessidade urgente de falar. É a palavra de Deus fazendo-se presente na realidade. A situação é visível; não há o que esconder e nem dá para tampar o sol com a peneira. Há que se anunciar palavras de esperança. Também não há como permanecer nessa situação por mais tempo. Não é destino, não é uma questão de sorte ou azar, não se trata de competência ou falta dela.
A sombra do desânimo morde o calcanhar das pessoas ainda que elas vejam, ouçam, caminhem. É a ameaça de perder o emprego ou de nunca encontrá-lo, perder as condições financeiras de sobrevivência ou de nunca chegar a conquistá-las. Enfim, não há meio de garantir a súbita maldição da perda. Até um grande ganhador torna-se, da noite para o dia, um fracassado e um perdedor. Quem não teme ficar para trás por causa das novas tecnologias, da globalização, da fuga das indústrias, da concorrência da mão-de-obra cada vez mais barata, do avanço das máquinas que não necessitam de salário, férias, gratificação nem aposentadoria? Vivemos no pleno gozo da liberdade. Temos a liberdade de consumir, ao mesmo tempo em que isso se tornou um desejo distante ou impossível para a maioria.
Em seu livro “De pernas pro ar”, o escritor e historiador uruguaio Eduardo Galeano convida a delirarmos um pouquinho sobre a esperança em relação ao futuro e escreve entre outras:
As pessoas não serão dirigidas pelos automóveis, nem programadas pelo computador, nem compradas pelo mercado e nem olhadas pelo televisor.
O televisor deixará de ser o membro mais importante da família e será tratado como o ferro de passar e a máquina de lavar roupa.
As pessoas trabalharão para viver ao invés de viver para trabalhar.
Os economistas não chamarão de nível de vida o nível de consumo, nem chamarão de qualidade de vida a quantidade de coisas.
Os historiadores não acreditarão que os países gostam de ser invadidos. Os políticos não acreditarão que os pobres gostam de comer promessas.
A morte e o dinheiro perderão seus mágicos poderes, e nem por falecimento nem por fortuna o canalha será transformado em virtuoso cavalheiro.
A comida não será uma mercadoria e nem a comunicação um negócio, porque a comida e a comunicação são direitos humanos.
Ninguém morrerá de fome, porque ninguém morrerá de indigestão.
Os meninos de rua não serão tratados como lixo, porque não haverá meninos de rua. Os meninos ricos não serão tratados como se fossem dinheiro, porque não haverá meninos ricos.
A educação não será um privilégio de quem possa pagá-la. A polícia não será o terror de quem não possa comprá-la.
A justiça e a liberdade, irmãs siamesas condenadas a viver separadas, tornarão a unir-se, bem juntinhas, ombro a ombro.
Serão reflorestados os desertos do mundo e os desertos da alma. Os desesperados serão esperados e os perdidos serão encontrados.
4.2 – A tarefa de falar aos desanimados: nosso Deus está aqui
Temos a tarefa de falar aos desanimados. Essa tarefa vem da constatação de que o nosso Deus está aqui. Temos a tarefa profética de apontar para a presença de Deus em nossa realidade. Deus quer manifestar a si mesmo: é o que é. O Deus do evangelho não é coisa, nem objeto, nem idéia, princípio, verdade ou soma de verdades.
O Deus do evangelho não é nenhum Deus solitário e que fosse recluso em si mesmo. Não tem a seu lado ninguém que lhe seja igual e pelo qual fosse limitado e condicionado. Por isso um Deus junto ao ser humano e, antes de tudo, a favor dele. Deus é capaz de se compadecer, de estar junto e estar a favor do ser humano. E isso se refere não só ao falar, mas também à sua existência dentro do mundo, à sua disposição frente aos problemas políticos, sociais e econômicos, à sua própria ordem interna, como também à sua ação na diaconia.
Essa presença se dá na denúncia e no juízo sobre as pessoas e grupos responsáveis pela injustiça. Não é assim que a injustiça ficará impune ou que o sofrimento de pessoas é resultado do azar, do destino ou de sua própria ineficiência.
A presença de Deus dá-se na revelação da boa-nova do evangelho em Jesus Cristo, quando esse questiona a teologia da retribuição, tão presente no Antigo Testamento e em nosso texto, onde o juízo e o castigo são para uns, a graça e a salvação para outros. Jesus vai mais fundo e levanta a perspectiva de que estar sob o juízo e a graça de Deus é uma condição universal. Juízo e graça caminham juntos, ombro a ombro. Estão presentes na vida de Jesus quando se aproxima de pecadores e entra em conflito com as autoridades religiosas puritanas. Jesus é alguém que provoca uma crise profunda e radical nas pessoas. Jesus desconcerta de forma extremamente aguda quando assume atitudes que só são cabíveis a Deus, perdoa pecados, faz milagres e acolhe pecadores. Em sua pregação e ação, Jesus afirma a presença de Deus: Deus e seu reino vêm. Assim Deus e o ser humano não podem ser aprisionados dentro de estruturas pré-fixadas, sejam sociais ou religiosas. O ser humano não pode viver exclusivamente para si, mas deve estar aí para o outro e para Deus. A experiência religiosa pode libertar as pessoas, assim como pode também escravizar quando usada de forma abusiva. Com Jesus um velho mundo acaba. Revela-se outra realidade, na qual as pessoas têm a oportunidade de ser aceitas pela prática do amor e do serviço em favor do próximo como condição imprescindível para o resgate de sua dignidade.
A presença de Deus dá-se na reação indignada de pessoas e comunidades diante de situações mascaradas como destino, fatalidade e que normalmente ficam impunes. Deus está aqui à medida que o Espírito Santo, a presença real e eficiente de Deus entre nós, transfere esse evangelho para dentro de nossa realidade e a causa do evangelho se torna uma realidade viva e salvadora.
5. Imagem para a prédica
Parábola da laranjeira
Ao voltar de uma caminhada no final da tarde, deparei com uma cena interessante: vi um jovem de aparência humilde colhendo laranjas. Interessante que o jovem não havia invadido o pomar, nem pulado o muro cheio de setas pontiagudas e de cacos de vidro.
No entanto, o jovem colhia laranjas do pé que estava plantado no lado de dentro do muro intransponível. Ele o fazia desde a calçada do lado de fora do muro. Os galhos da generosa laranjeira haviam ultrapassado o muro, sem a permissão de seu proprietário, e ofereciam seus frutos a quem os necessitasse.
Assim é Deus. O Deus do evangelho é o Deus que de sua parte se acha voltado em misericórdia para a existência de todos os seres humanos, mas em especial aos mais necessitados e sofridos. Permanece o Deus que continuamente se dá a conhecer e que continuamente precisa ser descoberto e redescoberto. Não se pode dispor dele. O fato dele ser distinto de outros deuses, sendo o único Deus, só pode ser obra dele, não substituída por nenhuma ciência humana ou teologia que tenha Deus como único. O risco é quando pela familiaridade com Deus determinadas comunidades e igrejas querem tê-lo exclusivamente e acumular glória só para si mesmos.
6. Subsídios litúrgicos
Kyrie:
– Clamamos por aqueles que nada mais sentem: nem vontade de rir, nem de chorar, nem amor, nem dor, nada. Pessoas anestesiadas, indiferentes e vazias.
– Clamamos por aquelas pessoas que, entregues a uma torrente contínua de emoções e imagens, já não são capazes de diferenciar desejos pessoais de necessidades humanas.
– Clamamos por aqueles que, cheios de dívidas, dúvidas e vazios de esperança, suspiram: “tudo está consumido”, perdendo o referencial da vida.
– Como naquele dia em que se fez noite de repente, hoje clamamos a ti, esperando e confiando: ressuscita para o sentido da vida essas tantas pessoas que seguem em agonia.
Oração de coleta:
Misericordioso e bondoso Deus. Tu nos reúnes como reuniste teu povo disperso no exílio, manifestando teu amor e consolo através do falar e do agir de profetas. Tens bons propósitos em vista. Queres a vida de teus filhos e filhas. Tu planejas vida em abundância, extensiva a toda a tua boa criação. Anima-nos e consola-nos neste momento em que nos encontramos de mente e corações abertos para o anúncio e a vivencia da tua Palavra. Por Jesus Cristo, que contigo e com o Espírito Santo reina de eternidade a eternidade. Amém.
Oração de intercessão:
Deus volta-se em misericórdia para a existência de todos os seres humano e de sua criação. Deus encarrega sua comunidade de anunciar consolo e esperança aos desanimados, entristecidos e à boa criação de Deus, menosprezada e explorada. Por isso oramos por pessoas e pelo mundo.
Pela igreja, suas lideranças, seus obreiros e obreiras, que se manifestam com voz profética, sem medo de denunciar as injustiças e anunciar o juízo e o amor de Deus para a edificação de sinais concretos do reino de Deus aqui e agora.
Por nosso país e por seus governantes, para que se convertam à justiça e tenham discernimento em suas decisões, que afetam a dignidade de seres humanos, permitindo o exercício pleno da cidadania.
Pelas famílias e suas limitações na vivência do amor e do serviço em favor do outro, pelas pessoas fragilizadas na enfermidade, no luto, na solidão. Torna a comunidade a grande família que possibilita proximidade, inclusão e cuidado.
Deus de amor e misericórdia, atende nossas súplicas. Amém.
Bibliografia
CROATTO, J. Severino. Isaías 1-39 – O Profeta da justiça e da fidelidade. V. 1. São Paulo: Imprensa Metodista, 1989.
GOTTWALD, Norman K. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. São Paulo: Edições Paulinas, 1988. p. 355-364.
SCHWANTES, Milton. Sofrimento e esperança no exílio. São Leopoldo: Editora Sinodal; São Paulo: Edições Paulinas, 1987. p. 88-102.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).