Proclamar Libertação – Volume 35
Prédica: Isaías 44.6-8
Leituras: Mateus 13.24-30, 36-43 e Romanos 8.12-25
Autor: Felipe Gustavo Koch Buttelli
Data Litúrgica: 5º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 17/07/2011
Não temas, ó Jacó, servo meu, ó amado, a quem escolhi.
Derramarei água sobre o sedento e torrentes sobre a terra seca;
derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade
e a minha bênção sobre os teus descendentes;
e brotarão como a erva, como salgueiro junto às correntes das águas.
Segundo Isaías
1. Introdução
O texto de Isaías previsto para este domingo ainda não foi comentado nenhuma vez nos 34 volumes anteriores de Proclamar Libertação. Houve um comentário para a perícope anterior e um para a perícope posterior, esse último tematicamente bastante próximo do nosso texto. Isso significa que ele não costuma ser usado para pregações em nossas comunidades. Esse fato revela que talvez seja um texto difícil de ser usado para pregação, com poucas visualizações de possíveis temáticas para a prédica. Se, por um lado, isso pode ser um sinal de que muitos adotarão os outros textos bíblicos previstos para o domingo como texto para a prédica, por outro lado, percebemos que a palavra de Deus sempre nos interpela com algo novo, desafia e convida-nos a refletir sobre novas temáticas.
Pessoalmente, também me senti bastante desafiado a desvendar uma mensagem para essas palavras que seja significativa para nossa vida, para nosso cotidiano comunitário. Proponho ler e interpretar todos os textos de leitura previstos para o domingo em uma só moldura temática, reconhecendo algo do sentido que originou a escolha dos mesmos em consonância. Portanto minha sugestão de reflexão para a pregação de Isaías 44.6-8 envolve necessariamente uma leitura conjunta de Mateus 13.24-30 e Romanos 8.12-25. Pois, ao lermos os três textos desde a perspectiva da perícope de Isaías, projeta-se um modo de interpretá-los, que revela um significado próprio, que eventualmente poderia não ser lido dos textos individualmente.
2. Exegese
O texto sugerido para a pregação encontra-se no início de um bloco temático um pouco maior. Isaías 44.6-23 é sugerido por muitos exegetas como um bloco razoavelmente identificado por uma mesma temática, embora apresente variações de estilo de linguagem e, provavelmente, seja constituído de partes escritas em épocas diferentes. A temática que perpassa esse bloco maior é o relacionamento entre Javé e outros deuses (CROATTO, p. 106).
Em seu comentário sobre Deutero-Isaías, Westermann compreende que há um bloco homogêneo de textos que tratam da questão da manufatura de ídolos, e um desses acréscimos teria sido interposto nos v. 9-20 posteriormente. Argumento a esse favor seria uma perceptível mudança de linguagem. Os v. 8 e 21 parecem apresentar uma unidade, tanto no modo de escrita, assemelhando-se a um discurso judiciário (WIÉNER), como no sujeito da fala, no caso o próprio profeta apresentando a palavra de Javé. O texto de Isaías 44.9-20 não apresenta sequer a expressão Javé, utilizada diversas vezes em Isaías 44.6-8,21-23.
No entanto, o fato de presumirmos que há um acréscimo posterior no meio do bloco temático (Is 44.9-20) não altera propriamente o tema do mesmo, nem a possibilidade de o interpretarmos conjuntamente.
Croatto, portanto, sugere a seguinte divisão interna do bloco temático:
44.6-8: Javé, o único capaz de anunciar novos acontecimentos;
44.9-20: Burla sobre os símbolos religiosos;
44.21-23: Lembra-te que foste redimido.
Todo o bloco aborda o conflito entre Javé e outros deuses.
O texto de Isaías 44.6-8 é identificado por Wiéner como um discurso judiciário, o qual “parece ligado às próprias origens da aliança” (WIÉNER, p. 35).
Esse tipo de discurso costuma conter, entre outras características, o testemunho dos compromissos assumidos, a recordação de benefícios passados, ameaças ou advertências sobre o descumprimento da aliança ou, como parece ser o caso, a reafirmação da validade da aliança e das promessas que a constituem.
Algumas informações podem ser reafirmadas a respeito do contexto em que surgiu a perícope. Ela está contida no assim chamado livro de Deutero-Isaías
ou Segundo Isaías (Is 40-55). Esse profeta, do qual não constam muitas informações, viveu no final do período do exílio na Babilônia, portanto provavelmente perto do ano de 540 a. C. O exílio foi uma experiência de diáspora, de distância da elite do povo de Israel, longe de Jerusalém, do Templo, de Judá. Esse fato mudou consideravelmente a cultura e a teologia do povo judeu. Durante o exílio, houve considerável produção teológica. O chamado Escrito Sacerdotal refez toda a leitura da criação baseado na importância existencial dessa experiência. Aspectos teológicos foram enfatizados nessa época, como a importância de guardar o sábado como modo de afirmar a identidade em terra estrangeira. A ausência do Templo de Jerusalém fez com que emergisse a necessidade de um local alternativo de culto, as sinagogas, onde ao menos se poderia ler a Torá, entoar salmos de lamentação etc.
O Segundo Isaías sabe da eminência do Império Persa sob o domínio de Ciro e apresenta sua profecia como um ressurgir de esperança para o povo que
até ali tanto sofrera. O texto de Isaías (1-39) ou as lamentações do profeta Jeremias são uma demonstração do tipo de interpretação teológica da experiência do exílio. A dívida foi paga, é tempo de libertação, proclama o Segundo Isaías. Esse acontecimento salutar é visualizado pelo profeta como um segundo êxodo, cheio de glória (VON RAD, p. 230). Se Javé teve poder de entrar na história e condenar seu povo ao exílio em virtude do descumprimento da aliança, somente Javé terá poder para libertar o povo. Trata-se, portanto, de uma libertação em termos socio-históricos, com decorrências necessariamente políticas e culturais. O estilo de oráculo de salvação constante nesse escopo geral da obra do profeta encontra correspondência no texto previsto para a pregação.
Essa teologia que aponta para a presença ou a irrupção de Javé na história, para o benefício de seu povo, costuma apegar-se à importância da palavra de Javé, do conteúdo e da efetividade de suas promessas. Javé já predisse outrora a experiência do exílio. Predisse também a libertação, e esse fato é constantemente explorado pelo profeta para recordar um povo humilhado, escravizado, deprimi- do e quase descrente de que Javé tem mais poder sobre os deuses da cultura local. “No conflito entre Javé e os falsos deuses, a prova pela predição é que constitui a differentia specifica” (VON RAD, p. 233).
Esse talvez seja o aspecto teologicamente mais latente no texto de Isaías 44.6-8. Ao menos quando lido a partir da realidade que a pesquisa histórica consegue conjeturar. Von Rad transcreve-o com precisão:
O Segundo Isaías insiste muito sobre o fato de que os acontecimentos dessa história foram todos preditos e se produziram conforme as predições; isso nos mostra que Javé toma a sé- rio sua palavra e que, por conseguinte, podemos confiar nas predições que dizem respeito às coisas novas. Essa argumentação nos mostra, além do mais, que o Segundo Isaías partilhava a ideia muito espalhada em sua época – cf. o Deuteronomista –, segundo a qual a história da salvação era uma história predita por Javé (VON RAD, p. 237).
Se Javé cumprir com sua palavra, isso significaria, portanto, um crepúsculo generalizado dos deuses pagãos, os quais seduziam o povo de Israel em seu momento de fraqueza e incerteza em relação ao futuro.
Por fim, em termos exegéticos, o texto aparentemente não apresenta nenhum problema mais grave de tradução, principalmente na versão de Almeida Revista e Atualizada. A única expressão que apresenta uma tradução ambígua é a palavra Sur, que Almeida traduz corretamente por rocha, mas que também tem a conotação de montanha. O v. 8d poderia também ser traduzido da seguinte maneira: “Não há montanha! Não conheço (nenhuma)!”. O interessante é que ambas as traduções são possíveis, mas cada uma apresenta uma referência própria de significado. Rocha poderia fazer menção a uma linguagem muito comum dos Salmos, em que Javé é a rocha. Não haveria assim outra rocha que pudesse dar firmeza e salvação. No entanto, é possível traduzirmos por montanha, linguagem recorrente em Deuteronômio, quando se fala de outras divindades. Possivelmente o profeta quis atribuir as duas conotações.
Abaixo consta, portanto, a versão de Almeida para a perícope:
V. 6 – Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e além de mim não há Deus.
V. 7 – Quem há, como eu, feito predições desde que estabeleci o mais antigo povo? Que o declare e o exponha perante mim! Que esse anuncie as coisas futuras, as coisas que hão de vir!
V. 8 – Não vos assombreis, nem temais; acaso, desde aquele tempo não vo- lo fiz ouvir, não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.
3. Meditação
Muito se falou na exegese sobre a afirmação de que esse texto se encontra como uma autoafirmação de Javé como aquele que é capaz de libertar efetiva- mente o povo do exílio. Essa libertação se dará em termos históricos através do servo de Javé: Ciro. Essa autoapresentação de Javé (Eu sou o primeiro e eu sou o último), encontrada em diversas outras passagens, faz referência à presença de Deus na história do povo, desde a experiência de Abraão. Deus esteve presente desde a criação, relacionando-se com o ser humano através de sua fala, suas predições. Por essa razão, Javé evoca seu povo como testemunha histórica. “Porventura não teria Javé predito tudo o que aconteceria?”
Javé quer, e assim ressalta o profeta, que o povo permaneça confiante até o fim. O exílio pode ser compreendido como uma das experiências mais duras em termos existenciais pela qual o ser humano pode passar. Javé clama alto que já afirmara desde o início da história da salvação que, ainda que seu povo passasse por dificuldades, sua promessa de salvação permanecia válida. Ele rechaça forte- mente o culto aos ídolos do povo babilônico, como se seus deuses o tivessem sobrepujado. Deus manifesta-se em tempo para evitar a idolatria e para isso invoca os termos da aliança. Pede o testemunho de seu próprio povo. “Não foi sempre assim, que vocês confiavam em minhas palavras?” – exclama Javé. Mais do que isso, ele desafia os deuses pagãos, chama-os à baila para que digam algo sobre o que há de acontecer. Pois sua promessa é de plena salvação. Para isso, Ciro está a caminho.
A problemática que parece interpelar a partir desse texto pode ser descrita no binômio idolatria-confiança em Javé. Javé requer a confiança em suas palavras num contexto de sofrimento e desesperança. O povo insiste em confiar nos deuses pagãos, fazendo imagens para cultuar (Is 44.9-20).
Essa temática parece reincidir sobre os outros textos previstos para o do- mingo. No Evangelho de Mateus, Jesus conta a parábola do joio. Joio e trigo coexistirão até o tempo da colheita. Não cortar o joio é o modo confiante de crer na promessa de Deus, de que, no final, o bom agricultor fará criteriosa seleção, jogando o joio ao fogo. Confiar em tempos de circunstâncias adversas parece ser de novo o desafio que Deus nos coloca. Não julgar joio por trigo, nem trigo por joio, mas aguardar paciente e confiantemente no juízo de Deus parece descrever bastante a distinção que se pode fazer entre idolatria versus confiança em Deus. A idolatria parece ser sempre o caminho mais fácil. O deus que responde mais rapidamente a meus anseios, no caso da parábola, à minha sede por justiça é o ídolo que nos seduz. Confiar em Deus é abdicar de apressar o tempo. Deus já deu sobejos testemunhos de que invadiu a história em nosso favor e sobejas promessas de que tomará a história em suas mãos no tempo que lhe convier.
O texto de Romanos também nos parece oferecer uma mensagem semelhante, a saber, de que os herdeiros, os filhos adotados por Deus, hão de conviver com o sofrimento e com a dúvida até que Deus venha para libertar. A idolatria, nesse contexto, parece ser a falta de confiança na irrupção de Deus na história para libertar toda a criação do sofrimento, em virtude do qual geme (Rm 8.22). Confiar no período de adversidade nas palavras de salvação, anunciadas desde sempre por Deus, é o reiterado desafio deste mundo. Ceder a outras crenças mais imediatistas sempre foi refúgio para aqueles que não conseguem esperar. E Paulo ensina, contra essa tendência idólatra do ser humano: “Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos”.
O termo idolatria parece necessitar, em favor da interpretação que aqui sugerimos, uma pequena elucidação. No texto de Isaías 44.9-20, o profeta satiriza o povo que faz deuses da mesma madeira como usa lenha para se aquecer e cozinhar. Nós podemos, contudo, afirmar que a concepção do termo idolatria já teve diversas outras orientações. Lutero mesmo expandiu essa concepção na explicação do primeiro mandamento: “Deus é aquele de quem esperamos todos os bens e em quem procuramos amparo em todas as angústias. Assim, ‘ter um Deus’ significaria: confiar-se a ele e crer nele de todo o coração. Já o disse repetidas vezes: a confiança e a fé podem ser tanto em um ídolo como em Deus”. Se no texto de Isaías o povo não permanece confiante em meio ao sofrimento e recorre a ídolos de madeira, na parábola do joio, aquele que quer com suas próprias mãos arrancá-lo, não confiando no juízo que Deus fará a seu tempo, também incorre em idolatria. Assim, confiar em Deus, no texto de Romanos, é o desafio a que Deus chama seus filhos e filhas, para que não cedam à desconfiança e ao medo. Esses são os caminhos ao ídolo. “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21).
Mas a idolatria não pode ser considerada apenas nos termos etéreos da relação de confiança com Deus, mas também em termos bastante práticos, historicamente verificáveis, como bem lembra a Teologia da Libertação. Oneide Bobsin já sugere(rira) essa interpretação para a continuação de nossa perícope, ao afirmar que, no mundo capitalista, a idolatria manifesta-se através do fetiche da mercado- ria, do dinheiro e do capital. Em sua interpretação, confiar em Deus representaria uma crítica em termos sociopolíticos contra o deus “mamon”, capital idolatrado.
Assim, percebemos que a temática da idolatria não deixa de ser atual e acompanha o ser humano na história, representando sempre o caminho mais curto para uma satisfação fugaz. (Sempre) É uma explicação mais rápida, mais fácil. É (sempre) uma relação que apresenta seus benefícios de modo mais imediato. Quanto a esse risco nos alertam os textos, sobretudo o previsto para pregação, onde Deus se autoapresenta como aquele que sempre proferiu sua palavra e promessa em favor do ser humano.
4. Imagens para a prédica
Pregar o evangelho hoje significa olhar para as questões mais candentes em nosso mundo. A mensagem que contrapõe idolatria a um modo de vida confiante na palavra de Deus tem espaço para ser pregada no mundo atual? É de se confessar que o mundo “muda tão rapidamente” que o que parece atual agora, quando escrevo estas linhas, pode já não ser algo significativo amanhã.
O que parece ser uma realidade que nos tem atravessado, do campo à cidade, do sul ao norte, do oriente ao ocidente, é o fato de que há um processo de globalização, de mundialização, como alguns preferem. Independente do juízo que façamos desse fato, ou até mesmo da capacidade de incidência que a globalização tenha sobre determinadas realidades, o que parece ser possível constatar é que ela faz emergir algumas questões, para as quais a mensagem poderia ter uma boa ressonância.
Sugiro uma imagem que talvez possa inspirar uma pregação. Trata-se da chamada sociedade de consumo. Mais abrangente do que o fetiche pelo capital, mencionado por Bobsin, a caracterização de nossa sociedade como baseada numa cultura de consumo parece ser mais arraigada à “humanidade” que nos compõe hoje. Nosso modo de ser é descrito pelo modo de consumir. Somos o que consumimos. Somos qualificados e julgados em termos sociais por nosso potencial e modo de consumo. O consumo, mais do que aquilo que é consumido, parece ser um invariável ídolo de nossa sociedade. Confiar em Deus poderia ser descrito como um contrajuízo social, segundo o qual não olhamos para o mundo com as lentes da cultura do consumo. Deus não nos aceita pelo que consumimos. Também não podemos consumir Deus. Confiar em Deus é contracultura, quando pensamos que as pessoas adquirem segurança em termos sociais pelo consumo.
O ídolo chamado “consumo” gera sofrimento, pobreza em termos econômicos, pois que se estabelece em relações de trabalho que priorizam o produto e não o produtor. Gera também frustração em termos de autorrealização do ser humano, vazio, incompletude, insaciabilidade. Distinção social, exclusão e depressão. É o que resta para quem não consome, e mesmo quem consome bastante é constantemente assolado por essas maledicências. O ídolo “consumo” apresenta- se como promessa de vida boa. Seus efeitos são, no entanto, fugazes. O valor do consumo esvai-se à medida que surge algo novo para consumir.
Que alternativas poderia gerar a fé em Deus num mundo ditado pela lógica do consumo? É a pergunta que lanço a você, pregador ou pregadora!
5. Subsídios litúrgicos
Confissão de pecados:
Bondoso Deus: Nós pecamos constantemente. Nós não vemos mais os ídolos em que tropeçamos diariamente. Desconfiamos de tuas promessas, esquecemos de tuas proezas. Aceitamos aquilo que não é bom no lugar do teu amor. Não sabemos mais esperar em ti e queremos fazer com nossas mãos aquilo que só cabe a ti. Pedimos-te que nos perdoes. Mostra os nossos pecados, abre os nossos olhos, esquenta nossos corações, para que reconheçamos tua presença no mundo desde que o fizeste. Dá-nos teu Espírito, para que possamos aceitar as tuas promessas em fé paciente. Que o resultado de nossa idolatria pare de ferir outras pessoas e o belo mundo que nos deste. Que possamos confiar em ti para sempre. Amém.
Oração do dia:
Querido Deus, obrigado porque tu nos trouxeste de novo à tua casa. Que bom que tu não desistes de viver com a gente! Nós queremos te louvar, cantar
para ti, agradecer o que nos dás e receber de ti a tua bênção. Dá-nos tua palavra saborosa e que dela possa renascer a nossa confiança em tuas promessas.
Desarma nossos espíritos e dá que vivamos verdadeira comunhão. Que tua paz seja nossa alternativa ao mundo cheio de ídolos. Em teu nome oramos, em Jesus Cristo e na unidade do teu Espírito consolador. Amém.
Bibliografia
CROATTO, José Severino. Isaías: a palavra profética e sua releitura hermenêutica. Petrópolis: Vozes, 1989.
RAD, Gerhard von. Teologia do Antigo Testamento. 2.ed. totalmente revisada. São Paulo: ASTE, Targumim, 2006.
WESTERMANN, Claus. Isaiah 40-66: a commentary. Philadelphia: Westminster, 1971.
WIÉNER, Claude. O Dêutero-Isaías: o profeta do Novo Êxodo. São Paulo: Paulinas, 1980.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).