Prédica – Jeremias 31. 7-14 – 2º Domingo após Natal – 05/01/2025
05/01/2025 – 2º Domingo após Natal
Prédica: Jeremias 31.7-14
Leituras bíblicas: Salmo 147. 12-20* Efésios 1. 3-14*
João 1. (1-9) 10-18
Pastor Deolindo Feltz – Cuiabá – MT
LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
Bom Dia/Boa Tarde/Boa Noite! Feliz Ano Novo!
Este é o primeiro culto deste ano de 2025! Portanto, sejam todos e todas muito bem-vindos e bem-vindas!
Eu quero acolher vocês neste/a dia/tarde/noite marcante com uma poesia escrita pelo poeta Carlos Drumond de Andrade a respeito deste tempo especial de Ano Novo:
“Para você ganhar um belíssimo Ano Novo, cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, um Ano Novo sem comparação com tudo aquilo que você já viveu.
Para você ganhar um Ano Novo não apenas pintado de novo, remendado às pressas, mas como pequenas sementinhas que nascerão em seu tempo!
Você não precisa beber champagne ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens, não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta, não precisa chorar arrependido pelas besteiras que comeu e nem acreditar por decreto que a partir de janeiro as coisas vão mudar.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo.
Eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre…”.
Que bom que vocês vieram! Vir e estar na casa e na presença de Deus, neste início de ano, é começar o pé direito, é se colocar diante de uma grande oportunidade de comunhão, orientação, confissão, conforto, esperança e fé.
Acolher os/as visitantes
CANTO DE ENTRADA
Nº 399- LCI – De bons poderes
SAUDAÇÃO
Saúdo a todos e todas vocês com o lema desta semana que está em Salmo 98.4: Cantem ao Senhor com alegria, povos de toda a terra! Louvem o Senhor com canções e gritos de alegria. E que assim seja! Nos reunimos aqui em nome e na presença do Trino Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
CANTOS DE INVOCAÇÃO
Nº 03 – LCI – Em nome do Pai
CONFISSÃO DE PECADOS
Em provérbios 28. 13 está escrito: “Quem tenta esconder os seus pecados não terá sucesso na vida, mas Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona”. Assim, convido a cada um/a de nós para confessarmos os nossos pecados a Deus, buscando sua misericórdia e seu perdão.
As palavras do Salmo 51. 1-13 foram importantes na vida do Rei Davi. São palavras de uma confissão que ele mesmo fez a muito tempo atrás por causa de um grande erro. Elas causaram efeito na vida de Davi; trouxeram mudanças e houve compromisso com Deus. Com esse mesmo intuito, o de receber perdão, de se arrepender e de se comprometer, queremos nós também proferir (em conjunto) estas palavras do Salmo 51. 1-13 como sendo a nossa confissão de pecados.
ANÚNCIO DO PERDÃO
Para quem confessa os seus pecados, se arrepende deles e está disposto a não mais cometê-los, ouve de Deus uma boa notícia. No livro dos Salmos, capítulo 32, está escrito: “Feliz é aquele cujas maldades Deus perdoa, e cujos pecados ele apaga! Enquanto não confessei o meu pecado, eu me cansava, chorando o dia inteiro. Então eu te confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os meus pecados”.
KYRIE
A nossa mente, o nosso coração, as nossas palavras, os nossos pensamentos e os nossos sentimentos devem estar voltados para além daquilo e daqueles que estão à nossa volta. O mundo distante também geme e sofre pelas suas dores. Estando distantes, muitas dessas dores, nós, com as nossas próprias mãos, não podemos aliviar… mas, Deus pode. A nós cabe clamar a Deus para que Ele mesmo olhe por estas dores e as alivie. Assim, como comunidade cristã, clamamos a Deus cantando:
Nº 56 – LCI – Pelas dores deste mundo, ó Senhor!
GLÓRIA IN EXCELSIS
Mesmo diante de um mundo que passa por muitas dores, ele é um mundo onde momentos, ações e situações boas também acontecem. Acima de tudo Deus é um Deus de amor, de compaixão, de ajuda. Por mais que às vezes O sentimos distante, Deus não se esqueceu deste mundo e continua mandando os seus bons sinais na terra e na nossa vida. É bem por isso que podemos e devemos, além de clamar, dar glórias a Deus. Façamos isso cantando:
Nº 73 – LCI – Ontem, hoje e para sempre!
ORAÇÃO DO DIA
Deus do amor e da compaixão! Tu estás conosco em todos os tempos, momentos e lugares. Esteve conosco ao longo de 2024 e, certamente, estarás conosco em 2025. Gratidão por tudo isso. Reunimos na tua presença aqui porque cremos que tu podes nos cuidar e dar um rumo à nossa vida. Tu és a nossa verdadeira luz que brilha e nos mostra o caminho certo. Tu nos ajudar a distribuir o que somos e temos ao longo do caminho. Estamos diante da tua face porque cremos que tu nos enxerga, nos carrega, nos reúne, nos perdoa, nos ilumina, enxuga as nossas lágrimas, e nos convida a sermos seus discípulos/as. Dá-nos o Espírito Santo, para acolhermos com fé e devoção a tua Palavra neste culto. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Jeremias 31. 7-14
2ª Leitura Bíblica: Efésios 1. 3-14
3ª Leitura Bíblica: João 1 (1-9) 10-18 – (Aleluia)
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Nº 609 – LCI – Palavra não foi feita para dividir ninguém!
PREGAÇÃO
Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos/as nós! Amém!
Estimada comunidade!
Amanhã, dia 06 de janeiro é Dia de Reis. Segundo a narrativa bíblica, depois que Jesus nasceu ele recebeu a visita de alguns pastores de ovelhas e, não muito tempo depois, a visita de reis magos, vindos do oriente, os quais lhe trouxerem presentes.
A história conta que eram três reis magos e eles se chamavam Melchior, Baltazar e Gaspar. Mesmo que em alguns lugares e ocasiões esses magos são chamados de reis, na verdade, eles não eram reis de nenhum lugar. Não se sabe exatamente porque são chamados de reis. Eram apenas magos, provavelmente astrólogos/astrônomos que viviam observando o espaço, as estrelas, o sol, a lua, e assim por diante!
Pois bem! Há não muito tempo, surgiu uma nova história que afirma que o número de magos que queriam visitar Jesus eram quatro e não três. Um quarto mago, ainda bem jovem, percorria um caminho diferente dos outros três. Os três não sabiam da existência deste quarto mago e nem este quarto mago sabia da existência dos outros três.
Os quatro seguiam a Estrela de Belém para poder localizar onde Jesus estava. Todos eles estavam ansiosos para vê-lo e presenteá-lo. Os quatro traziam junto consigo presentes raros e caros. Enquanto três traziam ouro, incenso e mirra, o quarto trazia três pedras de diamante.
Percorrido o caminho indicado pela estrela, apenas três magos conseguiram chegar até Jesus. O quarto mago teve várias intercorrências pelo caminho. A primeira foi encontrar uma criança abandonada, machucada, com fome e sede. Pela aparência, ela estava ali havia um bom tempo e sem nenhum tipo de ajuda.
Sem pensar duas vezes, o jovem mago pegou aquela pequena criança no colo, deu comida e água, e a carregou por vários quilômetros, até chegar a uma pequena vila. Ao perguntar para as pessoas da vila sobre os possíveis pais da criança, ninguém sabia de nada. Provavelmente, alguém a havia abandonado à beira da estrada, na esperança de que alguém a encontrasse e a cuidasse.
O jovem mago pensou e disse a si: eu não posso levar comigo esta criança. Ela precisa de cuidados. Além disso, não consigo carregá-la o tempo todo na minha viagem até Jesus. Foi quando ele viu uma senhora por ali e resolveu lhe fazer uma proposta. Ele disse: se a senhora cuidar bem desta criança, vou lhe dar uma grande recompensa. Ela aceitou cuidar da criança e recebeu das mãos do mago uma das três pedras de diamante que estava levando para Jesus.
Pronto. Hora de seguir. Olhando novamente para a Estrela de Belém, ele segue sua jornada até o local onde Jesus havia nascido. Porém, tem nas mãos agora apenas duas pedras de diamante para lhe dar de presente.
Após caminhar por mais alguns quilômetros, o jovem mago chega à outra pequena vila. Enquanto descansava numa sombra, vai passando à sua frente um cortejo fúnebre. Algumas pessoas carregavam um caixão e, logo atrás, seguia a esposa do falecido e cinco filhos pequenos. O desespero estava estampado no rosto da viúva e das crianças que pediam pela volta do pai.
O jovem mago sabia que aquela família iria viver na miséria dali em diante ou seriam escravos de alguma outra família. Viúvas e órfãos naquele tempo tinham poucas condições de sobreviverem por si só. Muito comovido pela situação daquela família, ele tirou de sua bolsa uma segunda pedra de diamante e deu àquela viúva e filhos dizendo: esta pedra vai ajudar vocês. E assim fez. Ele olha novamente para a Estrela de Belém e começa a seguir de novo o seu caminho em direção a Jesus. Porém, tem agora apenas uma pedra de diamante para entregar como presente.
Depois de caminhar mais alguns quilômetros, o jovem mago chega a uma terceira vila. Um lugar estranho, marcado pela pobreza, pelo sofrimento. Era um lugar em guerra. As lavouras estavam queimadas. Viam se apenas viúvas e crianças chorando. Ele se comoveu novamente com a situação daquelas pessoas. E pensou: sem dúvida um diamante poderia ajudar muito essas famílias. Mas, tenho apenas mais uma pedra. E quanto a Jesus? Como chegar diante do filho de Deus de mãos vazias? Mesmo assim, decidiu dar àquelas famílias a sua terceira e última pedra de diamante.
Os três diamantes que deveriam estar nas mãos de Jesus estavam agora nas mãos de outras pessoas. Entretanto, mesmo de mãos vazias, o jovem mago segue sua viajem seguindo a estrela para encontrar Jesus.
E, novamente, depois de vários quilômetros de caminhada, ele chega a uma última vila. Nesta vila havia um porto onde estavam ancorados vários pequenos barcos. E neste local ele viu uma cena que o deixou de novo muito comovido. Um pai de família estava sendo arrancado de sua esposa e seus filhos para ser levado como escravo para um dos navios, pois não tinha como pagar uma dívida que tinha.
O jovem mago pensou: se eu ainda tivesse um diamante, eu resolveria o problema desta família. Mas não tenho. Foi quando ele se ofereceu a si mesmo como pagamento pelo resgate daquele homem. Ele disse ao dono do navio: leve a mim no lugar dele. Deixe-o com sua família. Além disso, sou bem mais jovem que ele e posso ser útil por muito mais tempo. E assim foi feito.
Do navio, o jovem mago podia ver todas as noites a Estrela de Belém que o levaria ao local onde Jesus havia nascido, mas ele não podia mais segui-la por estar preso no barco. E assim foram se passando dias, semanas, meses e anos. Apenas muitos anos depois, quando aquele mago não mais servia para o trabalho no navio, ele foi libertado. A estrela de Belém que ele seguia continuava lá, brilhando no mesmo lugar de sempre, mas agora Jesus não estava mais lá.
Diz a lenda, que este jovem mago nunca encontrou Jesus pessoalmente como ele queria. Mesmo assim, dizem que não havia mágoa ou tristeza em seu coração por não ter conseguido conhecê-lo, ou por ter dado os diamantes a outras pessoas, ou por ter se entregado no lugar de alguém. Isso por que ele sempre acreditou que de alguma forma fazer o que ele fez era fazer exatamente o que Jesus esperava que ele fizesse.
Estimada Comunidade!
Todos seguimos uma estrela, um caminho, uma estrada que vai nos permitir algum dia chegar a Jesus. Todos somos magos do oriente querendo estar algum dia no lugar onde Jesus está. A pergunta é: Chegando lá, no seu dia, o que você têm nas mãos para dar de presente? Ouro? Diamantes? Tempo que não gastou? Dinheiro que economizou? Palavras bonitas que não disse?
Não é no destino final que presenteamos Jesus. É no caminho. É enquanto seguimos a estrela. Em cada vila que passamos, em cada pessoa que encontramos, em cada momento que vivemos, Jesus já está presente e é por isso que exatamente ali é que devemos deixar um pouco do que somos e um pouco do que temos como presente.
Presentes para Jesus devem ser dados pelo caminho! Portanto, sigam a estrela, busquem sempre chegar ao local onde Jesus está, espalhem presentes por onde passam, e chegue algum dia diante dele de mãos vazias, mas com o coração cheio! Que assim seja. Amém!
HINO
Nº 321- LCI – Fazer tua vontade!
CONFISSÃO DE FÉ
Confessemos nossa fé com as palavras do Credo Apostólico.
Creio em Deus Pai…
CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Enquanto cantamos um hino, serão recolhidas as ofertas. Elas estão destinadas à/ao……. Que Deus abençoe as dádivas e também os doadores e doadoras, e que cada um e cada uma se sinta livre para ofertar.
Nº 477 – LCI – Obrigado Pai Celeste!
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
Obs: Deixar as pessoas falarem de suas necessidades, de seus agradecimentos, enfim, dos motivos que elas querem mencionar na oração de intercessão. É importante isso ser feito em voz alta para que as pessoas saibam do que e de quem se trata. Entende-se que o fato de mencionarem isto em culto já é oração diante de Deus e uma forma de informar os demais membros sobre a situação que experimenta aquela pessoa ou família. Após falarem, disponha de 30 segundos de silêncio na perspectiva de que nesse tempo as pessoas coloquem diante de Deus aquilo que não foi mencionado. Depois deste tempo, segue com a oração:
Senhor nosso Deus! Em voz alta e também em silêncio ouviste de cada um/a de nós aquilo que está em nosso coração. Não temos dúvidas de que ouviste a cada um/a, pois Tu estás em tudo e em todos. Além disso, sabes da nossa vida, do que temos em nossa mente, em nosso coração, antes mesmo de falarmos. É isso que esperamos de ti Deus: olhe por cada situação que foi lembrada, falada, pensada, olhe para cada um de nós em nossa vida, olhe nossas famílias, nossos líderes, nossa Igreja, nosso país. Olhe não com olhar de julgo, mas de amor, de carinho, de atenção, de ajuda. Nos ajude a sempre entregar pelo caminho os melhores presentes. Eles são para ti. Pai amado! Estamos chegando ao final deste encontro contigo. Da mesma forma que nos trouxe até aqui, nos leves de volta para nossa casa. É o que está em nosso coração. Por fim, oremos como teu filho nos ensinou…
PAI NOSSO
Pai nosso…
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
BÊNÇÃO
Que o Senhor esteja à vossa frente para vos guiar;
Que o Senhor esteja atrás de vós para vos proteger;
Que o Senhor esteja ao vosso lado para caminhar convosco;
Que o Senhor esteja embaixo de vós para não vos deixar cair;
Que o Senhor esteja dentro de vós para vos consolar;
Que o Senhor esteja acima de vós para com tua poderosa mão vos abençoar.
Portanto, que o Senhor vos abençoe! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
ENVIO
Que a paz de Deus, que excede todo o nosso conhecimento e entendimento, nos guarde para uma viva esperança. Ide na paz do Senhor.
CANTO FINAL
Nº 399- LCI – De bons poderes