Proclamar Libertação – Volume 33
Prédica: João 10.14-16,27-29
Leituras: Êxodo 13.20-22 e Apocalipse 3.7b-8, 10-13
Autor: Claudete Beise Ulrich
Data Litúrgica: Véspera de Ano Novo
Data da Pregação: 31 de dezembro de 2008
1. Introdução
O período do final de ano é cercado por avaliações e expectativas. A celebração do culto de véspera de Ano Novo é um momento de passagem, de um ano que está findando para um novo que ninguém sabe como será. O momento também é cercado de perguntas: O que aconteceu de importante em nossa vida no ano que está findando? O que guardamos em nossa memória? Alegrias, vitórias, luto, tristezas…?
Certamente para algumas pessoas foi motivo de gratidão, para outras houve decepções. Talvez haja entre nós quem foi atingido por duros golpes, perda de familiares, de amigos ou até do emprego. Ninguém passou exatamente pelas mesmas experiências nos últimos 365 dias. Seja como for, aqui estamos nós, todos um pouco mais velhos do que no início de 2008. Ninguém consegue segurar o tempo. Essa me parece ser uma das maiores emoções num culto de véspera de Ano Novo. Somos lembra- dos de nossa transitoriedade, por isso também somos convidados a agradecer pelo tempo vivido e colocar o que virá pela frente nas mãos cuidadosas e protetoras do Deus da história e da vida.
Os três textos indicados para a véspera de Ano Novo apontam para a presença amorosa de Deus. O texto de leitura de Êxodo 13.20-22 mostra como Deus guia o povo pelo caminho em direção à terra prometida, manifestando-se através de uma nuvem de fumaça. Já o texto do Novo Testamento, Apocalipse 3.7b-8,10-13, fala da perseverança cristã em meio às provações e da certeza de que Cristo vem sem demora. Os textos de leitura mostram a presença de Deus em meio às dificuldades da caminhada da vida.
O texto indicado para a pregação de João 10.14-16,27-29 é, sem dúvida, um texto significativo para terminar um ano e iniciar um novo. A imagem do bom pastor aponta para o cuidado, a proteção, o carinho, a solidariedade, a aceitação, o amparo. Desde criança, essa figura me acompanha: Jesus com um cajado, cercado de ovelhas. Mas o que mais me impressionava no quadro era Jesus carregando em seus braços uma das ovelhas. Eu me sentia, então, sendo carregada, abraçada por Jesus. Essa imagem fazia parte de meu quarto de criança. Essa imagem de um Jesus humano, que segura nos braços, que carrega, que cuida, tem sido muito importante na trajetória da minha vida.
Remeto a essa memória de fé, pois percebo que, na prática pastoral comunitária, os textos bíblicos que apontam para as imagens do “pastor – rebanho” são as mais conhecidas e preferidas. O Salmo 23 é orado nas mais diferentes situações da vida. É interessante observar que, num mundo cada vez mais urbanizado, a imagem de Jesus como o bom pastor continua tendo grande importância na vivência de fé das pessoas. A pergunta que se coloca é: Por quê?
2. Reflexão exegética
Quando Jesus afirma: “Eu sou o bom pastor” (Jo 10.14a), ele se coloca em pé de igualdade com o Deus libertador do Êxodo, que se deu a conhecer a Moisés: “Eu sou o que sou” (Êx 3.23) e assim quer ser lembrado de geração em geração. Poderíamos afirmar que Jesus, o bom pastor, é a memória e a presença viva do Deus que conduz o povo para fora de tudo o que oprime e diminui a vida. Remete também às promessas do Antigo Testamente. Ela se encontra na memória coletiva do povo, apontando para o cuidado de Deus (Is 40.11, Sl 23, Sl 95.7). O título de “pastor” era dado igualmente aos reis de Israel (Jr 23.1-3; Ez 34.23; 37.24) e aos reis pagãos, como revela a literatura antiga. As duas linhas encontram-se no “Messias” anunciado pelos profetas do Antigo Testamento: Deus enviará um novo rei e pastor para a nova época por ele prevista. “O meu servo Davi reinará sobre eles; todos eles terão um só pastor, andarão nos meus juízos, guardarão os meus estatutos e os observarão” (Ez 37.24). Quando Jesus se apresenta como o bom pastor, ele se revela como o Messias proclamado pelos profetas, iniciando um novo tempo. A apresentação de Jesus como “bom pastor”, no entanto, questiona a esperança judaica. Ele não apresenta nenhum poder real, não é nenhum grande líder político, mas se mostra humilde; o seu poder se mostra na intimidade que demonstra ter com as ovelhas.
Depois que Jesus se apresenta como o bom pastor, na continuidade o texto de João 10.14b fala da intimidade de Jesus com suas ovelhas: “Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim”. O verbo conhecer significa ter experiência concreta de uma coisa ou uma relação profunda entre as pessoas. Quando Jesus afirma que conhece suas ovelhas e elas o conhecem, ele aponta para uma relação profunda entre pastor e ovelhas. Ele faz um paralelo do conhecimento mútuo que mantém com as ovelhas, com a relação próxima, íntima, familiar que mantém com Deus, chamando-o carinhosamente de “Pai”: “Assim como o Pai me conhece a mim, eu conheço o Pai” (Jo 10.15a). O verbo conhecer aparece quatro vezes nesses dois versículos (Jo 10.14-15) e mais uma vez em João 10.27. Ele não denota um conhecer intelectual, mas um relacionamento intenso, íntimo, pessoal entre pastor e ovelhas, determinado pelo amor profundo entre Jesus e Deus como Pai, apontando para a intimidade da relação familiar. Os pronomes pessoais presentes no texto (minhas, me, a mim) afirmam o mútuo conhecimento.
A relação é tão próxima, tão profunda, que Jesus se entrega por suas ovelhas: “Dou a minha vida pelas ovelhas” (Jo 10.15b). Essa prontidão para o sacrifício, de dar a própria vida pelas ovelhas, nasce da comunhão de Jesus com o Pai. Aqui se encontra a raiz do relacionamento profundo com o rebanho: Deus ama as pessoas. Esse amor não termina quando os seres humanos se afastam de Deus. Ele sai em busca da ovelha que se perde (Lc 15.3-7).
O versículo seguinte, João 10.16, aponta para a relação pastor-ovelhas, alargando os horizontes. A relação de Jesus como bom pastor e as ovelhas têm relações universais: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor”. Esse versículo aponta para as relações ecumênicas, que caminham na unidade, respeitando as diferenças, na busca por um mundo de justiça e de paz. Ninguém precisa sentir-se excluído. O rebanho do bom pastor é composto de ovelhas de todos os povos, é um rebanho universal. Há um só rebanho e um só pastor. A boa-nova do evangelho é para todos os povos. Ela é universal. É Jesus que reúne o rebanho. Ele fez tudo o que era necessário; isso livra os seres humanos de usar suas próprias forças ou obras para reunir o rebanho. O que nos salva é a fé no bom pastor. A missão é de Cristo. Nós somos testemunhas de seu grande amor. Por isso precisamos levar adiante sua mensagem de vida.
Jesus apresenta-se como o bom pastor. O bom pastor conduz para a liberdade, não aprisiona dentro de um novo curral, pois a relação pastor- ovelhas é sintetizada pelo mútuo conhecimento. Conhecer Jesus e ser conhecido por ele não se reduz a simples teorias. Conhecer o bom pastor implica ouvir sua voz (Jo 10.27a) e segui-lo (Jo 10.27b). O verbo conhecer aponta para a profundidade das relações e para o compromisso com a proposta do bom pastor. Para o povo da Bíblia, conhecer traduz-se em experiência e presença. Conhecer Jesus é experimentá-lo como presença que liberta e dá a vida. Jesus, o senhor crucificado e ressurreto, é o salvador, enviado por Deus. Jesus afirma: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.28). Portanto aquelas pessoas que procuram conhecer o bom pastor, ouvir sua voz e seguir sua proposta de vida tem como promessa a vida eterna. Jesus entrega-se graciosamente, amorosamente. Em Jesus se manifesta o Deus da vida, da misericórdia – resumida na imagem do bom pastor –, na certeza de que: “Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém poderá arrebatar” (Jo 10.29). Quem se encontra guardado, protegido pelas mãos de Deus, não precisa ter medo; nada o poderá tirar dos braços do bom pastor.
3. Meditação
João 10.14-16,27-29 fala de relações profundas, íntimas, sinceras entre o bom pastor e as ovelhas, entre Jesus e Deus, chamado de forma carinhosa como Pai. O bom pastor conhece suas ovelhas, e elas conhecem o bom pastor. Há um conhecimento mútuo entre ambos, fundamentado pelo conhecimento profundo entre Jesus como o bom pastor e Deus como Pai. Perguntamo-nos o que significa “conhecer as ovelhas” em nossas realidades comunitárias, cada vez mais urbanizadas, onde a individualidade está acima da comunitariedade? O termo que o texto em apreço utiliza sempre se encontra no coletivo: “ovelhas”. Eis aqui um grande desafio: o mútuo conhecer, o interessar-se um pelo outro. Dar-se conta de que as soluções para as grandes problemáticas encontram-se na vivência coletiva, na comunidade. Precisamos aprender a respeitar os diferentes contextos, conhecer as diferentes realidades que nos cercam.
O bom pastor conhece suas ovelhas, e elas conhecem o bom pastor, fundamentado pelo conhecimento entre Jesus como bom pastor e Deus como Pai. As imagens apontam para relações de familiaridade e de serviço. Em João 15.13, Jesus afirma que não existe maior amor do que dar a vida pelos amigos. O rebanho/as ovelhas transformam-se no círculo íntimo de amigos, numa nova família, que ultrapassa os laços de sangue, isto é, a comunidade comprometida com a proposta de vida dada a conhecer pelo bom pastor. A igreja cristã necessita vivenciar essa nova realidade? A Pastoral Popular Luterana (PPL) tem chamado a atenção para ação e reflexão em torno de uma igreja do cuidado. Sugiro dar uma olhada nas ideias da igreja do cuidado, disponível clicando aqui.
Jesus, o bom pastor, dá sua vida pelas ovelhas. Logo após essa afirmação, o texto aponta para a inclusividade, isto é, a universalidade da proposta do bom pastor. Encontra-se no texto uma visão aberta, não exclusiva, mas inclusiva da relação bom pastor-ovelhas: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco”, apontando para a unidade na diversidade: “Então haverá um rebanho e um só pastor” (Jo 10.16).
Conhecer e ouvir a voz do bom pastor implica discipulado, seguimento, compromisso. O mútuo conhecimento fundamenta-se na entrega do bom pastor pelas ovelhas: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão” (Jo 10.28), pois estão protegidas pela mãos carinhosas e cuidadosas de Deus. O texto aponta para relações de proximidade entre Jesus e a comunidade, não fechada em si mesma, mas aberta, inclusiva. Essas relações se fundamentam nas relações de mútuo conhecimento entre Jesus e Deus. O conhecer, apontado pelo texto, mostra-se na disposição de amar as outras pessoas, assim como elas são, tendo como exemplo o bom pastor que dá sua vida por suas ovelhas.
4. Imagem para a prédica
– Sugiro usar uma imagem do bom pastor. Deixar tempo às pessoas para expressar sentimentos, histórias em relação ao quadro/imagem. Apontar para o significado bíblico do bom pastor.
– Aprofundar o significado do verbo conhecer, tão presente no texto. Apontar para as relações de conhecimento entre Jesus como bom pastor e as ovelhas, fundamentadas no mútuo conhecimento entre Jesus e Deus. Se nós conhecermos melhor, isto é, tivermos mais intimidade com a proposta de vida do bom pastor, teremos mais disposição para conhecer as pessoas da comunidade na qual participamos. Como podemos cuidar melhor de nossas relações pessoais, comunitárias, familiares, profissionais? Que ações de cuidado queremos assumir para o próximo ano?
– O bom pastor aponta para a inclusão e o respeito em relação aos outros e outras: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco” (Jo 10.16). O texto aponta para a universalidade da proposta do bom pastor. É necessário respeito pelas diferenças, isto é, a construção da unidade na diversidade:
“Então haverá um rebanho e um só pastor” – (Jo 10.16).
– Conhecer implica ouvir a voz do bom pastor. Quanto tempo tiramos em nossa vida para ouvir a voz do bom pastor? A proposta de vida do bom pastor foi importante no ano que estamos encerrando? O que desejamos levar e fazer no novo ano? Conhecer e ouvir a voz aponta para o seguimento. Estamos dispostos a seguir o bom pastor no novo ano? O que queremos deixar para trás e o que desejamos fazer de bom no novo ano? Que ações de cuidado queremos assumir no próximo ano? Aprofundar a importância de sermos uma igreja do cuidado.
– Para o próximo ano levamos juntos a certeza da fé: “O bom pastor dá a sua vida por suas ovelhas” (Jo 10.28). Assim como fomos guiados no último ano, seremos cuidados e protegidos por suas mãos carinhosas nos próximos 365 dias. Assim como Deus acompanhou e guiou o povo em seu caminho em direção à terra prometida (Êx 13.20-22) e está presente em meio às dificuldades (Ap 3.7b-8,10-13) do cotidiano.
Para encerrar a prédica, sugiro a poesia de Carlos Drummond de Andrade:
Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo, cor do arco-íris ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido), para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo; eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade. Disponível em: http:// www.jornaldepoesia.jor.br/drumm.html, acesso no dia 18.06.08.
Tenha tempo para conhecer, ouvir e seguir o bom pastor – a sua vida será mais feliz!
5. Subsídios litúrgicos
Confissão de pecados:
Liturga/o (L) – O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.
Comunidade (C) – A vida de nossos irmãos e irmãs nem sempre tem sido alvo de nossa atenção.
L – As ovelhas conhecem o pastor. O pastor conhece suas ovelhas.
C – Nem sempre ouvimos a voz de nossos irmãos e irmãs e tampouco seguimos a voz do bom pastor.
L – As ovelhas não seguem um estranho.
C – Nem sempre seguimos o caminho do bom pastor e ainda dispersamos o rebanho com ideias e atitudes que não pertencem ao projeto de Deus.
L – O bom pastor caminha à frente e indica a direção para as ovelhas.
C – Muitas vezes, nós queremos caminhar à frente do bom pastor.
L – Perdoa-nos, ó bom pastor, Deus da misericórdia – dá-nos um novo coração e renova-nos o conhecimento para com a tua Palavra.
C – Perdoa-nos, ó bom pastor, precisamos da tua misericórdia para viver. Perdão, Deus de misericórdia, perdão. Renova-nos com a graça de teu perdão neste fim e início de ano.
(Adaptado de Inês de França Bento – p. 42 – CultoArte: Tempo comum)
Oração do cuidado:
Senhor, dá-me a tua mão e conduze a minha vida. Guia os meus passos para que eu caminhe seguro(a). Sob as asas de tua misericórdia sinto-me protegido(a). No colo de tua bondade encontro descanso verdadeiro. Em dias de medo e angústia, abriga-me em teu poder.
Em momentos de ansiedade, faze cair sobre mim a tua paz. Ao sentir-me fragilizado(a), ajuda-me a ter esperança.
Cuida de mim e dos meus amados. Cuida do meu destino. Quando a culpa me acusar, acolhe-me em tua graça. Absolve-me do pecado e faze-me renascer do teu perdão. Se eu cair, permita que eu caia em tuas mãos.
Se eu permanecer caído(a), dá-me a tua companhia. Seja como for, cobre-me com o manto do teu amor. Graças por teu cuidado, graças pela salvação.
Agora dá-me a bênção que tanto anseio. Amém.
Rodolfo Gaede Neto.
Bênção para um novo ano:
Senhor, abençoa o primeiro e o último dia. Abençoa as horas que me são concedidas.
Que minhas mãos abençoem o que elas tocam. Que meus ouvidos abençoem o que eles ouvem. Que meus olhos abençoem o que vêem.
Bênção venha dos meus lábios. Que meu vizinho seja abençoado e ele também possa me abençoar.
Senhor, não permita que me afaste dos teus olhos, de tuas mãos, dos teus ouvidos, do teu coração neste dia e em todos os outros dias deste ano. Amém.
Disponível em: http://www.luteranos.com.br/articles/8112/1/Bencao- para-Ano-Novo/1.html, acesso 18.06.08.
Envio:
L – As ovelhas conhecem a voz do bom pastor.
C – As ovelhas seguem a voz do bom pastor. Porque sabem que Ele dá a sua vida por suas ovelhas.
L – Elas ouvirão a sua voz e haverá um só rebanho e um só pastor.
C – Por isso encerramos agradecidos este ano e esperamos com alegria o novo que está por vir.
L – Que o cuidado do bom pastor nos acompanhe em todos os momentos. Amém.
(Adaptado de Inês de França Bento – p. 43 – CultoArte: Tempo comum)
Bibliografia
ALVES, Rubem (Org.) CultoArte celebrando a vida: tempo comum. Petrópolis: Vozes; Campinas: Cebep, 2000. p. 42-43.
BÖSEMANN, Wilhelm. Domingo Misericordias Domini: João 10.11-16. In: KAICK, Baldur van. (Coord.). Proclamar Libertação, v. IV. São Leopoldo: Sinodal, 1979. p. 53-56.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).