Proclamar Libertação – Volume 35
Prédica: João 14.1-14
Leituras: Atos 7.55-60 e 1 Pedro 2.2-10
Autor: Jorge Batista Dietrich de Oliveira
Data Litúrgica: 5º Domingo da Páscoa
Data da Pregação: 22/05/2011
1. Introdução
O texto do evangelho indicado para o 5º Domingo da Páscoa já foi abordado diversas vezes em Proclamar Libertação. Entretanto, os três textos aparecem juntos pela primeira vez e perfazem uma unidade temática em torno do caminho que leva a Deus.
Na primeira leitura (At 7.55-60), encontramos o relato do apedrejamento e da morte de Estevão, um dos sete primeiros diáconos da igreja primitiva e o primeiro mártir do cristianismo. Condenado à morte por supostas blasfêmias, olhou para o céu, viu a glória de Deus e Jesus. Ao contar o que viu, despertou a fúria de seus opositores a tal ponto que o arrastaram para fora da cidade e o apedrejaram até a morte. Tal visão é, para Lucas, um sinal de que Deus recebeu seu mártir. Seguindo o exemplo de Jesus, Estevão morre pedindo a Deus que perdoe seus agressores.
Na segunda leitura (1Pe 2.2-10), o autor emprega várias figuras veterotestamentárias para falar sobre Jesus e sobre a igreja como templo de Deus: um templo não construído com pedras inertes, mas com pedras vivas que somos nós, os batizados. O autor apresenta Jesus como a pedra principal da construção, que foi rejeitada pelos seres humanos, mas que ressuscitado se tornou pedra viva. Do mesmo modo, os cristãos unidos a Jesus tornam-se “pedras vivas” que Deus usa na construção de um templo espiritual, em que eles servirão como sacerdotes (v. 5).
No evangelho, Jesus fala sobre o caminho que leva à casa paterna, seu relacionamento com o Pai e do relacionamento dele e do Pai com os discípulos. Diante da despedida de Jesus, os discípulos fi carão abalados, não apenas por perder o líder e amigo, mas por ver frustradas as esperanças depositadas nele. Jesus diz a seus discípulos que vai partir, mas isso não deve perturbá-los. Jesus vai para preparar-lhes um lugar na casa do Pai. Vai para depois levá-los e tê-los sempre consigo. Quem quiser chegar a Deus precisa crer em Jesus e praticar seus ensinamentos, pois ele próprio é o caminho para o Pai.
O 5º Domingo da Páscoa, em outra tradição litúrgica, é chamado de Cantate, do latim: Cantate Domino canticum novum. Baseia-se no Salmo 98.1: “Cantai ao Senhor um cântico novo”. Nessa data, Jesus pede-nos que tenhamos confiança nele, que edificados sobre a rocha viva pratiquemos seus ensinamentos com alegria e demos testemunho das obras maravilhosas de Deus para que todos possam chegar, com Cristo e conosco, à casa paterna.
2. O texto
A perícope indicada para a pregação é matéria exclusiva do Evangelho de João e faz parte dos chamados “discursos de despedida” de Jesus. Esse bloco inicia no final do capítulo 13 e prolonga-se até o capítulo 17. Sabemos que, atrás da história de Jesus, encontra-se refletida a história de uma comunidade marcada por conflitos e polêmicas. Numa realidade de cismas e perseguições, nasce a necessidade de valorizar a fé cristã. Por isso, o evangelho joanino traz ênfases teológicas que refletem muito mais a situação posterior da comunidade de João. Raymond Brown chama a atenção para o fato de que as obras do Novo Testamento dirigiam-se às comunidades que os apóstolos deixaram atrás de si, com o objetivo de ajudá-las a sobreviver (cf. Raymond Edward BROWN, As igrejas dos apóstolos, p. 05).
A comunidade “joanina” sofre vários confrontos externos: a) com o Império Romano, por não reconhecer o imperador como Senhor; b) com o judaísmo farisaico, que expulsa os cristãos da sinagoga por confessar a Jesus Cristo como o Messias; c) com os seguidores de João Batista, que não reconhecem Jesus como Senhor. Internamente, a comunidade joanina sofre: a) com o fato de que alguns cristãos negam publicamente sua fé, pois temem a expulsão das sinagogas e suas consequências; b) outros sofrem a influência da gnose e trazem, para o seio da comunidade, interpretações erradas quanto à pessoa de Jesus; c) para completar o quadro, existem ainda as diferenças em relação às comunidades apostólicas, que têm uma forma totalmente diferente de viver sua fé. Nesse contexto, o Evangelho de João foi escrito como uma memória coletiva de uma comunidade que enfrentava muitos conflitos externos e internos e lutava para manter a fé em Jesus, o amor e a unidade, bases de sua convivência comunitária.
Há várias sugestões para uma subdivisão dessa perícope. Optamos pela seguinte:
a) v. 1-3 – Jesus promete preparar um lugar para seus discípulos na casa do Pai;
b) v. 4-7 – o caminho para a casa do Pai;
c) v. 8-11 – vendo o Pai no Filho;
d) v. 12-14 – trabalhar e orar.
V. 1 – No final do capítulo 13, Jesus predisse que seria traído, que Pedro o negaria três vezes e que ele iria para um lugar inacessível a seus discípulos. Provavelmente, os discípulos já estavam angustiados pelo que tinham ouvido. Por isso Jesus traz uma palavra de conforto e uma chamada à fé numa hora difícil de despedida. Apesar das circunstâncias, os discípulos deveriam crer firmemente em Deus e em Jesus. Ele nunca os tinha abandonado; também agora não o faria.
V. 2-3 – A casa do Pai é uma metáfora para falar da morada junto de Deus no céu. Jesus está indo na frente para preparar a “hospedagem”, onde seus discípulos também têm um lugar prometido.
No grego, o substantivo monê (morada) deriva do verbo menô (permanecer) e tem o sentido de “um lugar para ficar”. Jesus havia dito em 12.26: “Onde eu estou ali estará também o meu servo”. Agora ele amplia essa promessa, dizendo que levará seus seguidores pessoalmente para que eles estejam junto com ele na casa do Pai.
V. 4-7 – Predominam os verbos saber, conhecer e ver. Como saber o caminho que leva a Deus Pai? A pergunta de Tomé (v. 5) recebe de Jesus a afirmação: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Jesus é o caminho para Deus Pai, porque ele é a verdade de Deus (cf.1.14) e a vida de Deus (cf. 1.4; 3.15; 11.25). Essa afirmação é uma forte reivindicação de exclusividade, pois toda a verdade é de Deus, assim como toda vida é de Deus. E a verdade e a vida de Deus estão encarnadas em Jesus. E somente por ele ser a verdade e a vida, que ele pode ser também o caminho para os discípulos chegarem a Deus. Quem deseja chegar ao Pai precisa seguir a Jesus, pois ele próprio é o caminho até o Pai. Todo o movimento cristão primitivo era designado de “caminho”. Caminho significa o conjunto de valores ensinados e vividos por Jesus.
V. 8-11 – Assim como Tomé queria saber o caminho, Filipe quer ver Deus. Jesus responde que Filipe deseja ver algo que já está diante de seus olhos. Deus está presente na pessoa de Jesus. Os discípulos já começaram a conhecer o Pai, porque chegaram a conhecer o Filho. E o conhecimento do caminho que leva a Deus Pai pressupõe a fé na unidade entre Jesus e seu Pai. Aqui se destaca a importância do “crer” que apareceu no v. 1: “Credes em Deus, crede também em mim”. Não basta apenas saber. Ver ainda não é tudo. Crer é fundamental, pois sem a fé em Jesus é impossível conhecer o verdadeiro Deus.
V. 12-14 – Jesus vai voltar ao Pai e promete a seus seguidores o poder do Espírito Santo. Assim eles poderão fazer maiores obras do que Jesus fez. Tudo o que for pedido em nome de Jesus é como se esse o fizesse. O Pai nada nega ao Filho. Mas isso não garante que Deus fará tudo o que pedirmos só pelo fato de adicionarmos a nossa oração “Em nome de Jesus”. Orar em nome de Jesus significa identificar-se com os propósitos que ele viveu e ensinou. A comunidade que segue Jesus no caminho para o Pai criará novos sinais dentro deste mundo, gerando a esperança e promovendo a vida fraterna.
3. Meditação
A pregação deveria levar em conta os três textos bíblicos indicados para este domingo, priorizando o texto do evangelho. Proponho fazer do tema “caminho” o eixo central para esta meditação.
Você conhece o caminho?
Muitas pessoas gostam de viajar. Outras gostam de aventuras na natureza, fazer caminhadas por trilhas no meio da mata. Quando se viaja, é preciso saber,
em primeiro lugar, aonde se quer chegar. Depois é preciso ter um mapa do caminho, uma bússola ou então um guia. Para se chegar ao alvo, é preciso conhecer o caminho a ser percorrido para não se perder em atalhos e desvios que não levam ao destino final. Você conhece o caminho? Os textos indicados para este 5º domingo da Páscoa falam sobre o único caminho que nos pode levar até Deus – Esse caminho é Jesus.
O evangelho conta-nos que Jesus está na iminência de ser morto. É momento de despedidas, pois Jesus vai para junto do Pai. Um lugar inacessível para os discípulos. Eles ficarão sozinhos, sem o mestre. Havia muitos laços de ternura entre Jesus e seus discípulos, e é de se esperar a tristeza daqueles que ficarão órfãos. Por isso Jesus procura consolá-los dizendo que irá preparar um lugar junto do Pai para eles. Jesus afirma também que sua ausência será breve, e a separação apenas temporária. Ele voltará para ficar em companhia de seus amigos.
Interessante observar que os discípulos não compreendem as palavras de Jesus. “Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho?”, pergunta Tomé no v. 5. Jesus procura mostrar então que Ele é a revelação plena de Deus. Daí porque o caminho que conduz a Deus passa por Jesus. Ninguém pode chegar ao Pai se não passar por ele.
Outro discípulo chamado Filipe, que estava ouvindo a explicação de Jesus, pede para ver Deus. “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (v. 8). E aí Jesus afirma que Filipe solicita ver algo que já se encontra diante de seus olhos. Quem vê o Filho vê também o Pai, pois todo o ministério de Jesus foi revelar o Pai. Suas palavras, sua obra e sua vida revelam a Deus Pai.
Assim como os discípulos, também nós temos dificuldades para compreender que Jesus é o caminho que leva até Deus. Quando olhamos nossa realidade, percebemos que existem muitos caminhos e muitas verdades que afirmam conduzir para a vida, mas, na maioria das vezes, conduzem para a morte. Há uma história que ilustra esse fato:
Dois homens caminhavam por uma estrada. Em determinado momento, chegaram a um ponto onde o caminho se dividia em duas partes, direita e esquerda. Por onde seguir? No caminho da esquerda, havia muitas pegadas, sinal de que muitos já tinham passado por ali. No da direita, perceberam poucas pegadas. “Poucos passaram por aqui”, concluíram eles. Resolveram seguir a maioria, foram pela esquerda… Chegaram a um rio, que parecia calmo e tranquilo. Começaram a atravessá-lo. Porém não chegaram à outra margem. O rio era calmo, sim, mas traiçoeiro. No meio dele havia um redemoinho, só percebido de muito perto. Os dois morreram afogados.
Um detalhe não fora reparado pelos viajantes: o caminho da esquerda realmente estava mais batido, mas só havia pegadas de ida, ninguém voltara; o da direita era pouco batido, mas com pegadas de ida e volta. Rastros não indicam necessariamente a direção correta. Pelo contrário, eles podem representar uma emboscada. Podem indicar uma trilha enganosa, que leva ao nada ou até terminar em um terrível acidente.
Em nossa realidade, percebemos também que há uma multiplicidade de igrejas e confissões de fé. Todas afirmam possuir o caminho correto, que conduz a Deus. Mas há grandes diferenças entre elas. Essa situação gera confusão. Como saber qual das igrejas está no caminho certo? Algumas conduzem ao extremismo e ao fanatismo, que levam ao ódio e à destruição. Outras deixam tudo por conta do acaso e não transmitem esperança. Há também aquelas que exigem boas obras para alcançar a salvação. E não faltam aquelas que deturpam o evangelho e vendem a bênção de Deus. São todas elas pegadas enganadoras, que levam à destruição.
Sabemos que não existe uma igreja perfeita. Mas os textos indicados para este domingo apontam alguns critérios que podem nos ajudar a identificar a igreja que busca estar no caminho que é Jesus. A comunidade joanina soube enfrentar com muita perseverança e fé os conflitos e superar com criatividade e amor as dificuldades que foram aparecendo. Podemos aprender com ela que:
a) A igreja de Jesus é cristocêntrica. Jesus está no centro da pregação, do ensino e do testemunho da igreja. Para saber o caminho, as pessoas precisam conhecer Jesus, sua vida, obra e ensinamentos. Pois sem Jesus ninguém chega até Deus.
b) A igreja de Jesus precisa estar comprometida com a verdade. Ela vive a fé de maneira compromissada com o evangelho, pois Jesus e a verdade andam juntos. Ele veio para dar testemunho da verdade (Jo 18.37). Por isso afirmou: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Também orou: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). Essa verdade nos impulsiona a viver o amor ao próximo, a solidariedade e a justiça ensinadas por Jesus.
c) A igreja de Jesus luta em defesa de toda a vida, pois Jesus veio trazer vida em abundância para todos (Jo 10.10). O compromisso com a vida leva, necessariamente, ao engajamento e à luta pela restauração de toda a criação. Leva também à promoção da dignidade humana, da justiça e da paz na construção de uma sociedade mais equitativa e solidária.
Quem descobre Jesus como o caminho, a verdade e a vida assume o seu papel de povo de propriedade exclusiva de Deus. Tem a tarefa de proclamar os poderosos feitos de Deus e anunciar a boa-nova da salvação por graça, mediante a fé em Jesus Cristo. Quem está no caminho promove a comunhão e concretiza o amor, colocando-se a serviço da vida e do bem-estar de todas as pessoas e denunciando as injustiças e tudo aquilo que se opõe à vida plena. A exemplo de Estevão, testemunha Jesus e assume riscos. Sofre a oposição do mundo e, até mesmo, o martírio. Mas se torna instrumento a serviço do reino de Deus. Vive e reflete os valores do reino aqui e agora. Compartilha com a humanidade as dádivas do reino, que são a justiça, a paz e o amor. Torna-se parte do caminho que
leva até Deus Pai.
Você já encontrou esse caminho? No dia-a-dia da vida, seguimos muitos caminhos, conhecemos muitas verdades e buscamos a vida em muitos lugares. Cuidado! Muitos caminhos são apontados como verdadeiros. Não se deixe confundir. Nem todos levam a Deus. Quem procura o caminho que leva até Deus e anseia pela verdade e pelo sentido da vida precisa orientar-se pelo guia que é o Espírito Santo, estudar o mapa que é a palavra de Deus com muita atenção e dedicação. Então encontrará em Jesus o caminho, a verdade e a vida. Então chegará até a casa do Pai.
4. Imagens para a prédica
O caminho
A vida é feita de caminhos…
caminhos que levam, caminhos que trazem…
sonhos,
alegrias,
tristezas,
amores,
esperanças.
De qualquer forma, nada vem ou vai sem caminho.
O caminho é parte integrante de nossas vidas.
Antes mesmo da concepção… já buscávamos percorrer caminhos.
Nossos primeiros passos foram treinados… para conquistar caminhos.
Alguns fazem bom proveito do caminho… outros se perdem pelo caminho.
Uns tiveram tudo para caminhar…
Outros, muita dificuldade para chegar.
Um dia, deixaremos de ser parte do caminho… e chegaremos ao ponto final.
Certamente fomos feitos para abrir caminhos, romper barreiras, ultrapassar limites e vencer.
Deus, na sua infinita misericórdia, não nos abandonaria num deserto de incertezas.
Não nos deixaria à beira do caminho, condenando-nos a um fi m sem propósitos.
Ele nos preparou um caminho que nos levará de volta para casa…
Eu sou o caminho, a verdade e a vida…
O autor desta frase é o autor da vida…
É o Alfa e o Omega. O Princípio e o Fim.
O único caminho que tem o poder para mudar o rumo da nossa história.
É fonte de vida para os que nele confiam.
Siga os passos daquele que pode te conduzir para um caminho de paz…
Jesus Cristo. O autor da vida.
Autoria atribuída a Lincoln Ferreira
5. Subsídios litúrgicos
Oração do dia:
Querido Deus, tu que nos chamaste para ser teu povo, para proclamar os teus poderosos feitos e para anunciar Jesus Cristo como o único caminho que conduz ao Pai. Nós te pedimos: fortalece em nós a fé e concede-nos o Espírito Santo, o consolador. Para que possamos compreender a tua Palavra, conhecer a verdade que liberta e experimentar a vida abundante que Cristo concede a todos os que nele creem. É o que te pedimos por Jesus Cristo, teu Filho amado, que contigo e com o Espírito Santo vive e reina, de eternidade a eternidade.
Comunidade: Amém.
Oração geral da igreja:
Misericordioso Deus, intercedemos por tua igreja espalhada pelo mundo. Que ela seja um testemunho vivo da verdade, que ela defenda a vida e aponte o caminho que conduz ao Senhor. Clamamos pelo teu povo para que em momentos difíceis creia em Jesus, teu Filho amado, e assim viva como ele viveu, seguindo o seu caminho, proclamando a verdade e alcancemos a plenitude da vida. Oramos:
Comunidade: Ouve nossa oração e atende nossa súplica.
Deus de toda consolação, intercedemos pelas pessoas que estão com sua vida ameaçada, pela enfermidade, pela violência, pela fome e pela falta de esperança, para que através da solidariedade do teu povo vidas sejam restauradas, bocas sejam alimentadas e muitos redescubram a alegria de viver. Oramos:
Comunidade: Ouve nossa oração e atende nossa súplica.
Deus da verdade, intercedemos pelas autoridades do nosso país, estado e municípios, para que governem com justiça, em favor daquilo que favorece a vida de todas as pessoas. Para que prevaleçam a ética, a verdade e a honestidade ensinadas por Jesus. Oramos:
Comunidade: Ouve nossa oração e atende nossa súplica.
Bondoso Deus, ouve nossa oração e atende-nos, segundo a tua vontade. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo.
Comunidade: Amém.
Bênção:
Que a paz de Deus confirme a teu coração que Jesus é o caminho que conduz ao Pai. Que o poder do Espírito Santo te fortaleça na proclamação da verdade. Para que alcances a plenitude da vida que Cristo conquistou para todos. Assim, abençoa-te o Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Envio:
Agora vá e proclame que Jesus é o caminho, a verdade e a vida.
Siga esse caminho, vivendo a cada dia a verdade e encontrarás a verdadeira vida.
Vá em paz e sirva ao Senhor com alegria.
Bibliografia
BLANK, Josef. O evangelho segundo João. 2ª parte. Petrópolis: Vozes, 1991.
BROWN, Raymond Edward. A comunidade do discípulo amado. São Paulo: Paulinas, 1983.
______. As igrejas dos apóstolos. São Paulo: Paulinas, 1986.
BRUCE, F.F. João. Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1990.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).