Tornar-se cristão é “anormal”
Proclamar Libertação – Volume 39
Prédica: João 3.1-17
Leituras: Isaías 6.1-8 e Romanos 8.12-17
Autor: Werner Wiese
Data Litúrgica: 1º Domingo após Pentecostes (Trindade)
Data da Pregação: 31/05/2015
1. Introdução
O Domingo de Pentecostes encerrou o ciclo das grandes festas que constituem o marco central da igreja cristã: Natal como comemoração do nascimento de Jesus Cristo, que é a encarnação de Deus com o objetivo de redimir a humanidade; Páscoa como comemoração da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, após ter morrido pela humanidade; Pentecostes como comemoração do envio do Espírito Santo como cumprimento de promessas de um novo agir de Deus, já contidas no Antigo Testamento e repetidas no Novo Testamento, especialmente no Evangelho de João.
Com Pentecostes começa o que podemos chamar de tempo da igreja, ou seja, do povo de Deus, composto de pessoas que creem em Jesus Cristo dentre todos os povos. Faremos bem em dar toda atenção ao que se segue após Pentecostes, pois a manifestação do Espírito Santo no primeiro Pentecostes depois da morte e ressurreição de Jesus é sinal do novo agir concreto de Deus entre as pessoas. É por meio do Espírito Santo que o Deus santo não só não aniquila o ser humano pecador, mas o ilumina e perdoa o seu pecado, livra-o da escravidão, concede-lhe confiança filial em Deus e envolve-o em sua obra para testemunhá-la no mundo. É aqui que os textos de Isaías 6.1-8 e Romanos 8.12-17 encaixam-se e podem ser vinculados ao texto da pregação de hoje e explorados. Sugerimos ler também Proclamar Libertação 36 para o 1º Domingo após Pentecostes.
A partir desse pano de fundo e dessa realidade, somos conclamados a anunciar o que Deus fez, faz e quer fazer também em nossos dias, em nosso meio, justamente por meio do anúncio da palavra de Deus, que é o testemunho dos grandes feitos de Deus. É de suma importância conscientizar-se sempre de que o povo de Deus vive daquilo que somente o Deus trino concede e realiza.
2. Exegese
2.1 – Notas preliminares
No Evangelho de João, Jesus é caracterizado como exegeta de Deus (Jo 1.18) e como aquele que enxerga além das aparências e perscruta a natureza humana (Jo 1.47-48; 4.17-48; 6.64; 13.11), coisa que normalmente só Deus tem condições de fazer (Jr 17.10; Ap 2.23). Apesar disso ou justamente por isso, muitas de suas atitudes e palavras estão cercadas de enigmas que evocam a pergunta “velada”: Quem é esse e quem lhe dá autoridade para dizer e fazer o que ele diz e faz (Jo 2.18-20; 5.16-18; 6.52; 7.46)?
Ademais, no Evangelho de João, deparamo-nos com discursos de Jesus inseridos em narrativas. Vários discursos decorrem de sinais (sēmeia) que ele havia realizado. Desses discursos fazem parte debates polêmicos com representantes do judaísmo, da erudição rabínica e do sinédrio judaico. Por outro lado, o evangelista preza encontros e diálogos de Jesus com pessoas individualmente. Nos capítulos 3 e 4, merecem destaque os diálogos entre Jesus e Nicodemos e entre Jesus e uma mulher na Samaria. Os dois interlocutores de Jesus são, por assim dizer, representantes de dois grupos distintos: Nicodemos representa a classe dos escribas; a mulher da Samaria é, por assim dizer, representante da heterodoxia semipagã. Para a surpresa talvez de muitos, essa heterodoxia semipagã tem menos dificuldade para reconhecer Jesus como o Cristo de Deus do que os eruditos. Vale destacar que os versículos do texto da pregação (Jo 3.1-17) não são apontamentos completos do diálogo entre Jesus e Nicodemos, mas registram apenas o cerne da conversa. E a partir do v. 11, palavras de Jesus e ponderações do evangelista parecem mesclar-se.
2.2 – Notas exegético-teológicas
V. 1-2 – Nicodemos procura Jesus. Nicodemos pertencia aos fariseus – o grupo religioso mais influente do judaísmo no tempo de Jesus. O evangelista identifica-o como “um dos principais dos judeus” – archōn tōn Ioudaiōn. Archōn é também traduzido por autoridade (veja Jo 7.26, 48; 12.42). Isso o caracteriza como membro do sinédrio – o tribunal judaico. No v. 10, Nicodemos é chamado de “o mestre em Israel”, o que o destaca como alguém publicamente reconhecido. No Evangelho de João, ele aparece mais duas vezes (Jo 7.50-51; 19.39).
O fato de Nicodemos procurar Jesus de noite não se deve ao medo de ser visto por alguém. A maioria dos rabinos ou eruditos judaicos não era rica. Para se manter precisavam exercer outras atividades durante o dia. Por essa razão debatiam assuntos teológicos complexos à noite.
Ao reportar-se a Jesus como “mestre” (Rabbi), ele o reconhece como autoridade revestida de poder, procedente da presença de Deus em sua vida. Isso torna-se visível nos sinais (sēmeia) que Jesus realiza. As palavras “Sabemos… porque ninguém pode… se Deus não estiver com ele” (v. 2) lembram da presença de Deus com Moisés (Êx 3.12) e com Jeremias (Jr 1.19). Nicodemos fala não só por si; no mínimo, um círculo de pessoas influentes em Jerusalém deve ter tido impressões positivas de Jesus e não o rejeitado de antemão.
V. 3-5 – Estes versículos constituem o cerne do diálogo propriamente dito. À primeira vista, entre o v. 2 e o v. 3 não existe nenhuma conexão direta. De maneira abrupta, o v. 3 coloca o reino de Deus no centro da conversa. Tratava–se de um assunto que palpitava nos mais diversos grupos religiosos judaicos da época. A expressão reino de Deus ou reino dos céus é frequente nos evangelhos sinóticos: ocorre em torno de 60 vezes. No Evangelho de João, ela ocorre apenas aqui, mas a causa como tal está muito presente, porém sob outra terminologia, por exemplo: vida eterna, a vida etc. Jesus introduz a temática e a reforça com a fórmula “Em verdade, em verdade te digo” – amēn amēn legō soi (v. 3, 5). Essa fórmula deixa claro o caráter absoluto e inegociável daquilo que segue. Tudo se resume na questão do “nascer de novo” – gennēthēnai anōthen (v. 3, 7), que no v. 5 é explicado como “nascer da água e do Espírito”. Muitos intérpretes veem aqui uma alusão ao Batismo, mas isso não é explícito nem certo, pois os v. 6 até 8, que dão continuidade ao assunto central, omitem o termo água. O que Jesus diz excede qualquer possibilidade humana e choca toda a lógica humana. Daí a reação de Nicodemos: “Como pode um homem nascer, sendo velho?…” (v. 4). Ele pensa a partir do nascimento biológico, ao passo que Jesus se refere a um nas- cimento de outra natureza, i.e, a partir do Espírito Santo. A reação de Nicodemos ultrapassa o espanto, é “contestação e desafio”. Quando no Novo Testamento se fala dessa realidade, Deus e/ou o Espírito Santo é o sujeito ativo da renovação do ser humano (veja Jo 1.13; 3.3, 5, 6, 8; Tt 3.5; Tg 1.18; 1Pe 1.3, 23).
V. 6-8 – Nestes versículos vem à tona o porquê da necessidade e a natureza do novo nascimento para poder entrar no reino de Deus: existem duas realidades opostas entre si – a natureza do ser humano, caracterizada como “carne” (sarx), e a natureza do reino de Deus, respectivamente a pessoa regenerada por Deus, caracterizada como procedente do “espírito” (pneuma). Essas duas realidades são incompatíveis entre si e por conta disso militam uma contra a outra (veja Gl 5.13ss, especialmente v. 17; 6.8; Rm 8.4-9, 12-17). O novo nascimento não só é racionalmente inexplicável, mas também não é domesticável ou manobrável, porém é uma realidade “vivenciável”. É isso que a analogia do vento (v. 8) destaca (Para vento e espírito emprega-se na língua grega a mesma palavra – pneuma).
V. 9-10 – Parece que Nicodemos percebeu que Jesus não se referia ao nascimento biológico, mas o assunto ainda lhe é uma incógnita. Evidencia-se que ele tem perguntas sinceras e pessoais. Por outro lado, como representante erudito do povo de Deus, Nicodemos deveria entender o que Jesus está dizendo, pois tem amparo nas Sagradas Escrituras, que o próprio Nicodemos conhece (veja Is 44.3; Ez 11.19-20; 36.26-27; Jl 2.28). Em tese: nas questões fundamentais da realidade de Deus, a razão humana fracassa, inclusive a razão teológica racional (1Co 2.14-16).
V. 11-17 – O cenário muda. Nicodemos não mais é mencionado. No v. 11, ele ainda está subentendido, mas a partir do v. 12 desaparece do cenário. O texto amplia o horizonte dos destinatários e o objetivo da mensagem: Deus enviou seu Filho ao mundo para salvá-lo. Palavras de Jesus, ponderações do evangelista e o testemunho coletivo de fé parecem mesclar-se. Existe uma troca ou mescla de sujeitos e destinatários. Inicia-se com o sujeito no singular, que se dirige a um destinatário no singular (v. 11a) – aqui Nicodemos pode estar subentendido como destinatário. E sem “aviso prévio”, continua-se com o sujeito no plural (v. 11b), que se dirige a um destinatário também no plural (v. 11c). Já no v. 12 volta o sujeito no singular, cujo destinatário está no plural. Isso não são necessariamente contradições ou falta de coesão no texto. No sujeito falante nós (v. 11bc) podem estar incluídos Jesus, o evangelista e ainda outros representantes do testemunho apostólico (veja 1Jo 1. 1-4). O destinatário plural “vós” (v. 11c-12) deve subentender o grupo representado por Nicodemos (v. 2) e possivelmente outros destinatários. Do v. 13 em diante, o texto claramente encaminha-se para o clímax (v. 16).
O que num primeiro momento chama a atenção é que, enquanto o v. 13 parece referir-se à ascensão de Jesus como um fato já consumado, o v. 14 volta atrás e fala da necessidade (dei) de o Filho do homem (Jesus) ser levantado, o que aqui deve ser uma referência à morte de Jesus na cruz como sinal de salvação, a exemplo do que aconteceu na trajetória do povo de Deus pelo deserto no Antigo Testamento (veja Nm 21.9). O que sobressai nesses versículos são breves locuções ou “fragmentos” linguísticos inseridos num plano teológico inconfundível em torno do “Filho do homem” ou simplesmente do “Filho” – uma referência ao próprio Jesus. Verdade é que o próprio Jesus, de quem Nicodemos disse que fazia sinais porque Deus estava com ele, é o sinal (sēmeion) de salvação da parte de Deus, em quem se decide o destino de cada pessoa e da humanidade como um todo. Isso é destacado nos v. 15ss. O v. 16 define e resume tanto a mola propulsora como o objetivo do agir de Deus. Aqui se chega ao centro e objetivo do evangelho: a causa primária e última de o Verbo (logos) ter se tornado gente (veja Jo 1.14). Na pessoa de Jesus de Nazaré, o próprio Deus dirige-se a Nicodemos e à classe que ele representa – a sinagoga – e ao mundo “incrédulo” para nele despertar a fé no Filho de Deus, a fim de que ninguém se perca (veja Jo 1.10-13). É no encontro com Jesus que surge e vem à tona a fé e/ou a incredulidade. Isso é um traço que perpassa o Quarto Evangelho.
3. Meditação e imagens para a prédica
O 1º Domingo após Pentecostes (Trindade) é como um divisor de águas entre dois períodos distintos no calendário eclesiástico: findou o período das grandes festas da cristandade – Natal, Páscoa e Pentecostes – e inicia o “tempo comum” da igreja cristã. Enquanto o primeiro período é marcado por momentos extraordinários que destacam os grandes feitos do Deus trino e deixa marcas duradouras que sustentam a comunidade cristã, o segundo período é o mais longo no calendário litúrgico e é feito pelo ordinário do dia a dia da comunidade cristã. É provável que em vários lugares menos pessoas venham à casa de Deus. E quem tem a tarefa de pregar semanalmente ao longo desse tempo nos mesmos lugares e em boa medida para as mesmas pessoas depara-se com o desafio de como e com que motivação preparar a prédica e proclamar a palavra de Deus.
3.1 – Lembretes para imagens
1) Pregamos àquelas pessoas que estão presentes – sejam elas muitas ou poucas; por isso não nos deixamos impressionar por quem não está presente nem nos queixamos delas. Contudo quem está presente veio por algum motivo, talvez tenha no seu íntimo expectativas ou perguntas existenciais, a exemplo de Nicodemos. Foquemo-nos nisso.
2) Na vida existem momentos especiais (extraordinários), que a “coroam” e podem deixar marcas duradouras. Isso pode ser a conclusão de um curso, o término dos estudos na faculdade, o primeiro emprego, o casamento, o nascimento de filhos/filhas etc. Porém a vida não consiste só desses momentos. Ela é feita muito mais pelos momentos ordinários ao longo dos anos em que se vive. Mas o extraordinário precisa sedimentar-se no ordinário para que a vida não se torne tediosa, com efeito letal, talvez sem que seja percebido.
Aqui novamente dá para fazer o link entre a conversa de Jesus com Nicodemos e a pregação. A conversa inicia de maneira solene: “Rabi, sabemos que és mestre vindo da parte de Deus…” (v. 2). Jesus não se sente lisonjeado pelas palavras humanas nem está preocupado em fazer média com “o mestre em Israel” (v. 10). Ele “quebra o protocolo” e toca no cerne da existência humana: ter acesso a Deus. Em jogo estão vida ou morte: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo… da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus…” (v. 3, 5). Essas palavras ultrapassam todo o imaginário e toda possibilidade humana. Jesus não propõe um workshop de espiritualidade – uma oficina de treinamento religioso de autoajuda para uma melhoria do ser humano, uma reforma aqui e outra ali, um remendo agora, outro depois. Isso Nicodemos teria entendido e estaria prontamente disposto a fazer. Talvez teria dito: Gostei, posso fazer mais alguma coisa? Existe ainda outra técnica para superar os limites e chegar lá?
3.2 – Lembretes para imagens
O mundo vive uma revolução científico-tecnológica que supera um limite atrás do outro. Por exemplo, para quem sabe manejar bem computadores, notebooks, celulares, smartphones, tablets, etc., em questão de alguns segundos um universo inimaginável lhe é acessível e está à sua disposição. O ser humano pode render-se à impressão de que o mundo está a seus pés e em suas mãos. Tudo é programável e realizável. Isso é extraordinário.
Fazendo o link com o cerne da pregação: o avanço científico-tecnológico não pode disponibilizar para o ser humano o sentido último da vida, que nosso texto define como “entrar no reino de Deus” ou “ter vida eterna”. O que Jesus diz é simplesmente impossível para o ser humano. Só lhe pode ser concedido mediante uma intervenção de Deus. Essa não é programável nem manipulável ou desenvolvível. Por ela pode-se apenas rogar, tanto no preparo da prédica como no ato da proclamação. “Nascer de novo…” significa vir ao mundo novamente e bem diferente da primeira vez. Isso realmente é o extraordinário, que vai sedimentar a vida – o ordinário: “…assim é todo que nasce do Espírito” (v. 8). Essa realidade não pode nem precisa ser explicada, só pode ser vivenciada e confessada. Em outras palavras: “Creio que, por minha própria inteligência ou capacidade, não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem chegar a ele. Mas o Espírito Santo me chamou pelo evangelho, iluminou com seus dons, santificou e conservou na verdadeira fé” (M. Lutero). O impossível para os seres humanos torna-se possível na pessoa do Filho do homem – o Filho de Deus que é Jesus Cristo, com quem Nicodemos está dialogando. A prédica de João 3.1-17 no 1º Domingo após Pentecostes coloca o ser humano diante desse fato e dessa realidade. Pregadores/pregadoras hão de tomar cuidado para não quebrar a ponta do texto da prédica. Aqui nada é lógico nem explicável, pois só pode ser proclamado como convite de Deus que se estende a nós e nos chama a crer pelo Espírito Santo. As palavras de Lutero não devem ser entendidas como uma doutrina correta ou abstrata que funciona automaticamente, mas que no fundo não faz diferença nenhuma. Crer no Filho de Deus, sob as promessas e o objetivo contidos nos v. 14-17, não é um simples concordar com certas verdades – um conhecer cognitivo de fatos objetivos. É um evento que torna o ser humano refém do amor de Deus, que não o larga mais, mas transforma sua maneira de pensar, agir e viver: Em suma: os objetivos e o alvo da vida são transformados e renovados. Isso se decide no encontro com a pessoa de Jesus Cristo. Por isso tornar-se e ser de fato cristão (seguidor/seguidora de Jesus Cristo) é “anormal” dentro da “normalidade” da sociedade da qual fazemos parte.
Concluindo, à vista daquilo que a palavra para hoje diz, é possível que pessoas saiam do culto com um ponto de interrogação no fundo do seu ser: “Como pode suceder isso?” O objetivo do texto e logo da pregação é confrontar ouvintes com dois fatos: a impossibilidade humana natural de entrar no reino de Deus e o amor indescritível do próprio Deus pelo ser humano a ponto de ter enviado seu próprio Filho com o objetivo de despertar o ser humano para a fé em Jesus Cristo e assim resgatá-lo da sua perdição. A vontade de Deus é salvar e não julgar para condenação. Por isso ele conclama o ser humano a crer em Jesus Cristo – a confiar filialmente nele. Os feitos extraordinários de Deus querem encontrar acento e marcar o dia a dia da comunidade cristã.
4. Subsídios litúrgicos
Aqui recomendamos assessorar-se do material específico para a ordem do culto, disponibilizado pela IECLB.
Bibliografia
DREHMER, Erni. 1º Domingo após Pentecostes (Trindade). Romanos 8.12-17. In: Proclamar Libertação 36. São Leopoldo: Editora Sinodal & Faculdades EST, 2011. p. 203-208.
SCHNELLE, Udo. Das Evangelium nach Johannes. 3. edição reelaborada. In: Theologischer Handkommentar zum Neuen Testament. Leipzig: Evangelische Verlagsanstalt, 2004.
WIESE, Werner. Ética Fundamental. Critérios para crer e agir. São Bento do Sul: União Cristã & Faculdade Luterana de Teologia. 2008. p. 167-178.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).