Prédica – Lucas 19.28.40 – Domingo de Ramos – 13/04/2025
13/04/2025 – Domingo de Ramos
Prédica – Lucas 19.28.40
Leituras: Isaías 49.1-7 * Salmo 71.1-14 * Lucas 19.28-40
Jefferson Schroeder – Matupá – MT
LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
Sejam todos bem vindos a mais um culto em nossa querida comunidade, que a paz de nosso Deus poça ser para com todos aqui presentes.
Como é bom podermos estar aqui reunidos como comunidade de fé, comunidade que confessa Deus como Senhor.
Deus nosso que é trino, Pai, Filho e Espírito Santo, Amém.
SAUDAÇÃO
Nosso Deus nos recebe aqui hoje com as palavras que se encontram no Salmo de número 121.1-2:
“Levanto os meus olhos para os montes e pergunto:
‘De onde me vem o socorro?’. O meu socorro vem do Senhor,
que fez os céus e a terra”.
De onde vem nosso socorro? De nossas próprias forças? De nossa estabilidade financeira? De nossas casas muradas e nossas câmeras de vigilância?
Não, nosso socorro não pode vir de coisas mundanas. O mundo é instável, traiçoeiro. Em um instante temos tudo, em outro mais nada.
Nosso socorro vem de Deus, nosso criador, nosso mantenedor, nosso Senhor, nosso Salvador.
Este é o clamor do salmista em meio a angústia, em meio as dores do mundo, o salmista clama ao único que pode auxiliá-lo. O único que é Senhor sobre todas as coisas, o único que é eterno de eternidade a eternidade.
Em nome desse Deus que nos reunimos aqui, um Deus que ouve o clamor de seus filhos, um Deus de amor e compaixão.
CANTO DE ENTRADA
Cantemos agora o hino reunidos aqui, pois é muito bom estarmos reunidos aqui, juntos como comunidade de fé. Juntos reunidos como irmãos e juntos em comunhão com nosso Deus.
Reunidos aqui (337 HPD)
CONFISSÃO DE PECADOS
Querida comunidade, queira, quem puder se colocar de pé para um momento de oração, oração essa que não é uma oração comum, mais também uma oração onde queremos colocar nossos pecados perante Deus:
Querido e amado Pai, estamos aqui Deus em sua presença, tu és Deus de amor, tu és Pai de misericórdia. Nos achegamos a ti Pai, com o coração carregado e angustiado, pois sabemos que pecamos contra ti, contra o nosso próximo, pecamos em falas, gestos, ações e até mesmo em pensamentos. Pecamos e as vezes nem damos conta que estamos pecando.
Muitas vezes estamos vagando por aí sem rumo, em caminhos distantes dos seus, por isso Pai tem misericórdia de nós. Ouve nosso clamor, nossa súplica e se faz presente aqui conosco. Livra-nos do peso de nossos pecados, tu que é Deus de amor, piedade e misericórdia.
Tem compaixão de nós Senhor, Amém.
ANUNCÍO DO PERDÃO:
Deus nos ouve, Deus nos perdoa. Assim como anunciado por João em 1 João 1:9: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça“.
Se confessamos nossos pecados de coração, realmente arrependidos deles, os entregamos perante Deus o Senhor. Ele que é fiel e justo, e sempre cumpre suas promessas, nos dá o perdão dos pecados.
Por isso se você confessou seus pecados de todo coração, e arrependeu-se verdadeiramente deles, Deus lhe anuncia seus pecados estão perdoados, vá e não peque mais.
KYRIE
Querido e amado Deus, tem compaixão do seu povo. Ouve nosso clamor, e tem misericórdia de nós o Pai.
GLÓRIA IN EXCELSIS
Toda honra e glória a ti Deus, tu é Senhor e Salvador sobre tudo.
HINO APÓS CONFISSÃO
Como resposta ao amor e perdão que recebemos de Deus, cantemos o hino Glória: Glória. Glória. Glória a Deus nas alturas. Glória. Glória. Paz entre nós. Paz entre nós.
ORAÇÃO DO DIA
Oremos: Querido e amado Pai, tu nos ouve, tu é Senhor, obrigado por mais um dia de vida, obrigado por podermos estar reunidos contigo, obrigado por nos amar, perdoar e restaurar nossas vidas. Reunidos aqui estamos apenas para engrandecer o seu nome. Se tu conosco aqui agora, Amém. (Comunidade pode tomar lugar).
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS A
1ª Leitura Bíblica se encontra em Isaías 49.1-7
A 2ª Leitura Bíblica vemos no Salmo 71.1-14 A 3ª Leitura Bíblica lemos no Evangelho de Lucas 19.28-40.
ACLAMAÇÃO DO EVANGELHO
(Quem puder se colocar em pé). Para aclamarmos o Evangelho de Deus, nós cantamos Aleluia. Aleluia. Aleluia. Aleluia. Aleluia. 2x. Leitura do Evangelho: Lucas 19.28-40 (Comunidade pode tomar assento).
Antes ainda da prédica cantemos o Hino: Fala Senhor (HPD 379).
PREGAÇÃO
Assim como estamos queremos ainda ter um momento de oração:
Querido e amado Pai, fala conosco aqui e agora, fala da tua boa palavra a nossas vidas, tu é Senhor. Abre nossos olhos, abre nossos ouvidos, da paz a nossa alma, faz com que agora foquemos apenas em ti e no teu falar a nossas vidas, Amém.
Com que prioridade nós temos tratado Deus?
Alguns minutos no dia?
Apenas falamos que somos cristãos e não vivemos como Cristo viveu?
Quem é o nosso Senhor o nosso Rei?
Sobre isso que queremos ver hoje na nossa predica, quem é o nosso Rei, quem é ou quem deveria ser o Senhor sobre nossas vidas.
Jesus inicia sua caminhada ao calvário, vai em direção a Jerusalém pela última vez, começa a trilhar um caminho de dor e sofrimento. Mas também um caminho de amor e obediência. Está chegando a hora de todos verem Jesus como Cristo, está chegando a hora do Reino de Deus ser revelado aos homens.
Jesus como vimos em Lucas 19.28-31, envia discípulos a buscar um jumentinho para sua entrada triunfal em Jerusalém. Jesus estaria prestes a entrar na cidade santa como um rei, aclamado por seus súditos. Recebido com cantos de alegria, recebido com cantos que somente reis recebiam. Na visão de seus discípulos, tudo estava indo bem, Jesus estaria prestes a assumir o reinado de Jerusalém e iria instaurar seu reino.
O quão cego e perdidos eles estavam, assim como nós muitas vezes, achamos que estar em Cristo, fazer parte do seu corpo só traz glórias e coisas boas. As vezes parece até, ou até mesmo é uma relação de interesse, entre nós e Deus. Buscamos um evangelho que diga o que queremos ouvir, queremos ser servidos apenas, queremos só benção, queremos assim como alguns discípulos o lugar mais importante, se assentar a direita de Jesus. Queremos as coisas boas, queremos fazer parte da corte do rei, mais não queremos as dores, as lutas, a angústia.
Jesus sabe o que está por vir, toda vez que leio o texto sobre a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, me vem a mente a dor que Jesus sentia. Sabendo que eram clamores falsos, vazios. Cantos de alegria que dias depois seriam gritos de morte. Pessoas cegas, cegas por sua religião e seu fanatismo assim como os fariseus. Cegas como o povo que viu milagres, viu o Filho de Deus, mas por medo e por efeito mandada, cedem a pressão de seus líderes.
Jesus entra humilde em Jerusalém, montado em um jumentinho, ouve gritos de “Bendito o Rei que vem em nome de Deus, paz no céu, e glória nas alturas”. Quantas vezes em nossa vida nós não somos esse povo? Com nossa boca confessamos a Jesus como Cristo, a gritos clamamos a Deus como Senhor e Salvador, mas em nossas ações, falas e modo de agir, não anunciamos a Cristo.
Cristão de IBGE, existem muitos, centenas de milhões. Povo comprometido com Evangelho de Cristo, poucos. A logica é simples, se houvesse tantos cristãos no mundo como dito, o mundo seria melhor. Menos inveja, ódio, rancor, cobiça, traição, vícios, prostituição, depravação.
Vivemos em um século perdido, perdido em identidade, que se diz seguidor de Cristo, mas não é imitador de Cristo. Sim, não é fácil ser imitador de Cristo, vai contra nossos desejos e vontades humanas, vontades essas que o pecado corrompeu, estamos infectados pelo pecado. Vivemos sim em um mundo mau, as ruas e vielas clamam por um Deus, por amor, por compaixão, por empatia, por cuidado, por zelo.
O mundo precisa de mais imitadores de Cristo, pessoas que usem Cristo como modelo de pessoa a ser seguido, e menos cristãos nominais. Ser cristão apenas em fala é fácil. Difícil é ser cristão quando as crises vem, quando precisamos dobrar o joelho e renunciar a nossas vontades e desejos.
Jesus entra na cidade como um Rei, e sai dela como um criminoso, como alguém que não é mais parte do povo de Deus. Jesus sofreu muito, em todos sentidos possíveis dessa palavra sofrimento. O Rei exaltado, vira criminoso, recebe a pior sentença de morte, é humilhado, morto crucificado, tudo isso por amor.
A humilhação de Jesus deveria ser motivo de inspiração para nós, se Ele que é nosso Senhor sofreu assim, por que nós como servos dele não sofreríamos também? Jesus sempre nos deixou claro, que este mundo era mal e não teria nada a nos proporcionar.
Jesus entra em Jerusalém como Rei, seu reinado é eterno, Ele vence a morte, o humilhado pelos homens é exaltado por Deus.
Em meio a festa do povo, vemos diferentes reações:
Os discípulos animados pelo possível início do reinado de Jesus, afinal ninguém ainda havia entendido a magnitude do que Jesus era e de que seu reinado haveria de ser. Muitas vezes vemos os discípulos perdidos, sem entender tudo que Jesus falava, até confessavam Ele como Messias, assim como Pedro fez, mas era notável que as vezes era uma fé vacilante, que tinha mais dúvidas que certezas. Muitas vezes nós somos assim, acreditamos em Deus, e confiamos nele, até as tempestades virem. Quando elas vem, perdemos o foco, deixamos o medo tomar conta e caímos no desespero. Mas Deus é conosco, é nosso refúgio, nosso porto-seguro, nossa rocha firme, precisamos aprender a confiar mais. Afinal se Deus é o Deus que acreditamos que Ele é, ele jamais seria inferior a qualquer dificuldade. Nada pode ser maior que o criador de tudo que é Deus, se é para conosco quem poderá ser contra nós?
O povo cego pelo calor do momento, cegos pela euforia momentânea, sendo conduzidos pelas emoções. Confessam Jesus como Cristo e Rei, dias depois movidos de novo pelas emoções gritam: “crucifica-o”. O povo não sabe o que quer, querem seus milagres, suas curas, querem o seu poder, mas não querem a Jesus. Muitas vezes nós mesmos somos assim, movidos por emoções, movidos pelos desejos do coração. Mas o coração do homem é enganoso, é cego e sofre do pior tipo de cegueira, cego porque tapa os olhos para não ver. O povo nos ensina que devemos não só falar que somos cristãos, mas devemos viver e agir como tais, sendo sal e luz do mundo. Fazendo a diferença no lugar que vivemos, fazendo diferença em nosso dia a dia com as pessoas. Sendo fonte de animo esperança e amor, assim como Cristo Jesus é para conosco.
Os fariseus, os que conhecem a lei, os sábios homens que seguem à risca toda a tradição judaica, toda a lei do seu senhor moisés. Outros que estão cegos, mais além de cegos, estão com o coração de pedra. A verdade que eles acreditam ser real é tão convicta de maneira ruim, que os cegam. Pedem a Jesus para reprender o povo, como se Ele não pudesse ser o verdadeiro Messias. O canto do povo incomoda a eles, causa raiva a eles. Tao endurecidos em seus ritos que não enxergam a verdade.
Pessoas egoístas que pensam que podem alcançar a salvação por mérito, por esforço seu. Não sabem viver em graça de Deus, isso é uma ofensa a eles. Assim como é muitas vezes para nós, queremos ser dignos por nós, ser salvo por méritos, afinal seria mais simples, cumprir a lei somente e não precisar amar o próximo. Só não precisar cometer pecados em atos. Jesus para os fariseus, para os sábios da lei é um escândalo, ele não é o esperado Messias, ele não cumpre a lei como eles acreditam que deveria ser. E assim somos nós, queremos colocar a Deus e aos outros em uma caixinha, botar limites, regras e tradições mortas. Engessar um evangelho de amor, esfriar a empatia entre nós. Nos fechamos em nossos mundinhos e esperamos que todos se encaixem nele. Mas Cristo nos chama ao amor, ao serviço, ao estar ao lado de todos. Se fazer ouvinte, se fazer compassivo, agir em amor. Amor esse que nos alcançou primeiro, e por isso podemos amar.
Jesus, o personagem principal do relato, aquele que sabe da verdade, sabe quem está confessando de coração e quem está movido pela emoção. Jesus se põem a caminho da cruz, inicia sua trajetória como Rei, trajetória eterna. Se deixa ser humilhado, morto e crucificado. Tudo por amor, amor a nós, Ele é quem abre o caminho, Ele é a fonte de vida eterna, Ele é o pão que alimenta nosso espírito, através Dele podemos ser luz. Seguindo seu caminho, tomando nossa própria cruz, em reposta de amor ao amor Dele por nós. Nosso Rei é um servo, se colocou a nossa favor perante o Pai, cumpriu aquilo que jamais cumpriríamos. Jesus é o caminho a verdade e a vida, só chegamos ao Pai se seguirmos a Ele. Não são as obras que salvam como os fariseus pensavam, não é ser conhecido de Jesus como os discípulos eram que nos faz ser parte da glória de Jesus, o que nos salva é o amor de Jesus, seu caminho de cruz e sacrifício em nosso lugar. Ele se fez pecado por nós, a ele toda honra e glória eternamente.
Nossa missão agora é anunciar o evangelho ao mundo, assim como Cristo diz: “digo-vos pois, se estes calarem as próprias pedras clamarão”. A obra está feita, Cristo tomou o caminho, cabe a cada um de nós tomá-lo também, seguir firme adiante, sem desanimar, sem medo confiando apenas em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador. Amém.
CONFISSÃO DE FÉ
Em resposta à Pregação da Palavra de Deus, nós confessamos a nossa fé nas Palavras do Credo Apostólico. (Quem puder se colocar em pé).
CANTO PÓS CONFISSÃO
Cegos estávamos, vagando por aí sem rumo, cegos por leis e doutrinas humanas, cegos pelo desejo, cegos pela ignorância, mais Cristo nos amou primeiro, por isso cantemos o hino: Oh Bem Cego eu Andei (198 HPD 1).
AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ hs. Destino da oferta: _________________________________________ Oferta do último Culto: R$ __________________________________
Destinada para ____________________________________________
ANIVERSARIANTES _______________________________________________________
ORAÇÃO GERAL DA IGREJA E DE INTERCESSÃO
(Quem puder se colocar em pé).
Oremos:
Querido e amado Pai, somos gratos a ti por tudo, tudo que fizestes e está para fazer, em nossas vidas, em nossos lares, em nossos trabalhos, em nossas casas.
Tu é Pai de amor, nos ouve, ama e entende melhor que ninguém. A ti rendemos toda nossa vida, nos usa como mensageiros teu nosso Senhor. Esteja anuncia tuas maravilhas através de nossas vidas.
Seja tu Pai de cura, de alento e amor a todos que sofrem Deus (motivos de oração). Tu é Senhor sobre tudo, todas doenças, enfermidades, sobre a vida e a morte. Nada foge do seu controle, do nosso muitas vezes sim, por isso cuida de nós Pai, com paciência e amor Deus.
Conduz nossos caminhos, para que sejam caminhos de luz e benção aonde formos, seja tu o nosso Deus, o Senhor e nosso Salvador. Tudo mais nos pedimos e colocamos em suas mãos ao orarmos como Jesus Cristo, teu Filho amado, nos ensinou:
PAI NOSSO:
LITURGIA DE DESPEDIDA
BÊNÇÃO
O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. †. Amém.
ENVIO
Vamos todos nós, a servir ao nosso Senhor com amor e alegria um para com os outros. Amém.
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