Proclamar Libertação – Volume 36
Prédica: Lucas 2.22-40
Leituras: Isaías 61.10-62.3 e Gálatas 4.4-7
Autora: Ana Isa dos Reis
Data Litúrgica: 1º Domingo após Natal
Data da Pregação: 01/01/2012
1. Introdução
Com o Advento, inicia-se o tempo do Natal. Durante essa época, acompanhamos textos que nos falam da promessa do Messias, de seu nascimento, da infância de Jesus e de sua vocação messiânica, descrita desde o Antigo Testamento. Neste ano, o 1º Domingo após Natal coincide com o Ano Novo, data da chamada Confraternização Universal.
2. Exegese
2.1 – Autor e estrutura do evangelho
As autorias do Evangelho de Lucas e do livro de Atos dos Apóstolos são atribuídas pela tradição da igreja ao médico chamado Lucas, companheiro de Paulo em suas viagens missionárias (Fm 24; Cl 4.14; 2Tm 4.11). Lucas não é uma testemunha ocular dos acontecimentos que narra, mas um cristão grego culto que dá o seu testemunho de fé a uma comunidade cristã não judaica. Seu evangelho está baseado em Marcos e na fonte Q, porém apresenta material próprio, sendo que quase a metade do evangelho é material exclusivo dele.
Na estrutura do evangelho, destacam-se os seguintes blocos: narrativas iniciais e preparação (1.1-4.13), atuação de Jesus na Galileia (4.14-9.50), relato de viagem a Jerusalém (9.51-19.27), atuação de Jesus em Jerusalém (19.28-21.38), paixão, morte, ressurreição e ascensão de Jesus (22.1-24.53).
2.2 – Observações exegéticas acerca dos versículos da perícope
Antes de auscultarmos os versículos da perícope, julgo importante partilhar uma observação feita pelo autor José Antonio Pagola, que, apoiado em especialistas e pesquisadores sobre Jesus, lembra que, quanto aos relatos do nascimento e da infância de Jesus, “a análise dos procedimentos literários utilizados mostra que, mais do que relatos de caráter biográfico, são composições cristãs elaboradas à luz da fé em Cristo ressuscitado. Aproximam-se muito de um gênero literário chamado midrash hagádico, que descreve o nascimento de Jesus à luz de fatos, personagens ou textos do Antigo Testamento. Não foram redigidos para informar sobre os fatos ocorridos (provavelmente pouco se sabia), e sim para proclamar a Boa Notícia de que Jesus é o Messias davídico esperado em Israel e o Filho de Deus nascido para salvar a humanidade” (p. 61). Os relatos contidos na perícope em questão têm a intenção de lembrar que Jesus, assim como todo judeu, cumpriu a lei e, mais tarde, ressignificou-a a partir do amor.
V. 22a – A purificação dizia respeito à mãe, apesar do versículo trazer o pronome plural deles. Após o parto, a mulher ficava cerimonialmente impura durante 40 dias, se fosse um filho, ou 80 dias, se fosse uma filha. O texto de Levítico 12.1-5 servia de orientação para a prática de purificação após o parto.
V. 22b e 23 – Descrevem a apresentação de Jesus no templo em conformidade com Êxodo 13.2, que fala da consagração dos primogênitos (masculinos).
V. 24 – Após o tempo de purificação, a mãe deveria oferecer um sacrifício para o perdão dos pecados, para que ficasse cerimonialmente pura. Levítico 12.6-8 traz a orientação para essas ofertas. A situação financeira da família de Jesus transparece neste versículo. As famílias ricas deveriam oferecer um cordeiro. Contudo, se a condição financeira não o permitisse, poderia ser oferecido um par de rolas ou dois pombinhos. Era a oferta dos pobres, oferta feita por Maria. Existia ainda uma outra categoria: a dos miseráveis, se é que poderíamos chamá-la assim. Para esses pobres dos pobres, Levítico 5.11 previa a oferta de uma porção de farinha de trigo.
V. 25 – Simeão era um nome bem comum naquele tempo. Não temos muitas informações sobre ele. Algumas lendas surgiram em torno de Simeão; no entanto, não há informações sólidas que esclareçam sua identidade. Lucas apenas se preocupou em descrevê-lo como sendo um homem justo e piedoso e que esperava pela consolação, pela salvação de Israel. Os v. 27b e 28a, segundo alguns, poderiam indicar que Simeão fosse um sacerdote ou que tivesse agido como substituto do sacerdote. Contudo, são apenas especulações.
V. 26 e 27 – Apesar de não termos informações detalhadas de quem era Simeão, Lucas faz questão de dizer que o Espírito Santo estava com ele e que ele teria a felicidade de ver o Messias antes de morrer. Isso não significa que Simeão tivera revelações quanto ao nascimento de Jesus, e sim que se deixava orientar pela ação de Deus em sua vida por meio do Espírito Santo. Certamente a ação de Deus também o ajudou a perceber que aquela criança era o Messias esperado. Lange diz que Simeão, no sentido mais nobre do termo, é o eterno judeu do Antigo Pacto, que não pode morrer antes de ter visto o Messias prometido. O termo usado aqui é Cristo do Senhor, um título judaico, anterior ao cristianismo, que significa Messias de Deus, isto é, o ungido de Deus.
V. 28 a 32 – Simeão toma Jesus nos braços e, movido por uma alegria efusiva, louva a Deus. O que e como Simeão fez para tomar Jesus nos braços não nos é dito no evangelho. Se Simeão fosse sacerdote, como algumas lendas dizem, isso seria explicado por meio do rito de apresentação de Jesus no templo. Contudo, sem informações precisas sobre sua profissão, poderíamos pensar que Simeão, ao cruzar com Maria e José, guiado pelo Espírito Santo, fora levado a reconhecer o Cristo do Senhor e, assim, envolvido por aquele momento tão esperado, toma o bebê no colo. O cântico de Simeão, na expressão latina, inicia com Nunc dimittis, isto é, agora despede. Esse cântico era usado na liturgia cristã no princípio do séc. V d.C. O objetivo desse cântico é expressar a universalidade da mensagem do evangelho. Interessante é que Simeão, ao falar despede – dimittis – não usa a palavra kyrios para Senhor, e sim despota, como um senhor de escravos que dá a liberdade a um escravo. A expressão os olhos viram a salvação não indica uma salvação abstrata, mas se refere ao menino como sendo a salvação. Isso fica evidente a partir do vocábulo soterion, um substantivo neutro, que provavelmente indica aquilo que traz a salvação, o agente ou instrumento da salvação, em referência, certamente, à criança. Em seu cântico, Simeão mostra o que o Messias significaria: aos gentios, a luz, e aos judeus, a glória. Apesar dessa divisão, a salvação que o Messias trará é para todos os povos.
V. 33 – Alguns autores mencionam discrepâncias em alguns manuscritos, visto que falam em José ao invés de pai. No entanto, é certo que o original menciona pai, referindo-se a José.
V. 34 e 35 – Simeão, citando certamente fontes conhecidas do Antigo Testamento que falavam sobre o Messias e seu destino, lembra que, para alguns, essa criança será realidade de salvação e, para outros, de perdição e ódio. Afinal, para os que creem será a revelação de Deus e a salvação do povo, mas para os que não creem será apenas um embaraço, um impostor que deve morrer. No v. 35, Simeão fala diretamente a Maria, dizendo que ela sofrerá muito ao ver o que acontecerá com esta criança: o Messias Jesus. Alguns exegetas dizem que a referência apenas a Maria dá-se pelo fato de que somente ela seria testemunha ocular dos sofrimentos de seu filho. Muitos suspeitam de que José tivesse falecido antes do início do ministério público de Jesus.
V. 36 e 37 – Além de Simeão, o bebê Jesus também fora reconhecido por Ana como o Messias. Se sobre Simeão se sabe pouco, sobre Ana temos mais informações. Lucas registra dados biográficos sobre ela: a) filha de Fanuel: esse é o mesmo nome do fundador da Escola dos Profetas; o que não quer dizer que esse Fanuel, pai de Ana, seja a mesma pessoa, mas existem suspeitas; b) da tribo de Aser: uma das doze tribos de Israel e que tinha a Galileia como território-sede; c) era viúva: o nome de seu esposo não é mencionado, apenas o nome de seu pai; ela estivera casada apenas sete anos quando seu marido morreu; Ana não voltou a casar-se mais; d) dedicava-se inteiramente à oração e às atividades no templo em adoração ao Senhor; e) tinha 84 anos: alguns intérpretes dizem que essa seria sua idade na época em que conhecera Jesus e outros dizem que seria o tempo de viuvez e não sua idade cronológica; f) era profetisa: não se trazem mais informações sobre sua atuação, mas fica um tanto evidente que ela fazia declarações eloquentes ou possuía o dom profético. Existem especulações de que essa mulher teria criado Maria, que ela teria vivido até 105 anos e poderia ser uma funcionária que residia no templo de Jerusalém.
V. 38 – O texto diz que Ana chegou no momento em que Jesus fora apresentado ou em que estava nos braços de Simeão. Certamente Ana conhecia Simeão e, pela expressão de seu rosto, reconheceu que algo muito especial estava acontecendo. Ao perceber que se tratava do Messias, imediatamente Ana louva a Deus e testemunha, falando aos outros sobre aquele menino, o Cristo, que tantos aguardavam.
V. 39 e 40 – Lucas registra a piedade dos pais de Jesus, relatando que José e Maria cumpriram tudo o que a lei prescrevia no tocante ao nascimento de uma criança, especialmente do primogênito. Depois de cumprida a lei, os pais e o bebê Jesus retornam para casa em Nazaré. Lucas traz uma espécie de sumário do nascimento e da infância de Jesus. Menciona a humanidade de Jesus ao dizer que ele crescia, tornava-se forte e sábio e era abençoado por Deus. O Jesus divino e o Jesus humano mesclam-se na descrição de Lucas, lembrando-nos que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro ser humano.
3. Meditação
Depois de recontarmos o nascimento de Jesus e nos emocionarmos na noite da véspera do Natal e no dia do Natal, temos a oportunidade de recontar um pouco a infância de Jesus. Quem de nós não se lembra de sua infância e da infância dos filhos?
Ao seguir a lei, José e Maria também expressaram sua fé. Rigorosamente trouxeram Jesus, mesmo bebê, ao templo e cumpriram os rituais prescritos. Quantas vezes não deixamos de trazer nossos filhos à casa de Deus, justificando que são bebês, que incomodam, que o culto é muito cedo ou muito tarde?
Mesmo simples, humildes e pobres, os pais de Jesus não deixaram de ofertar, claro que em cumprimento à lei. Sabemos, no entanto, que Jesus questionou muitas vezes os abusos cometidos pelo templo. Mas gostaria de olhar em um outro sentido: a oferta não como obrigação ou cumprimento de leis, mas como gratidão. Somos convidados a exercitar nossa gratidão e essa se transformar do sentimento à ação de ofertar. Maria e José certamente também agradeciam pelo filho que, apesar do nascimento inusitado e em condições tão diferentes e carentes, está bem, e eles desejam que esse menino cresça também na fé. Na sociedade em que vivemos, somos desafiados a nos recordar de que “tudo o que temos vem do Senhor” (1Cr 14) e, justamente por isso, ser agradecidos, doando um pouco do muito que temos recebido em prol da vida.
A infância de Jesus lembra-nos de sua condição: verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Na história da cristandade, alguns, especialmente os docetistas, procuraram arrancar a humanidade de Jesus, afirmando que Jesus era homem somente na aparência. Retirar a humanidade de Jesus significa trair o evange¬lho. Justamente Lucas aponta a humanidade e a divindade de Jesus lado a lado, inspirando-nos a crescer não só em força, mas também em sabedoria, deixando-nos orientar por Deus.
Essa orientação Lucas transcreve também por intermédio de Simeão e Ana. Pessoas simples, com seus problemas e dificuldades, mas que se sabiam criaturas, vasos nas mãos do oleiro, deixando que esse os conduzisse. Pensando em nossa vida: quantas vezes não quero eu mesma dirigir a minha vida? Quantas vezes não afogo a voz que ecoa dentro de mim justamente por ela me levar para lá onde eu não espero? Quantas vezes minha incredulidade abafa a voz do Espírito Santo por achar que Deus não fala mais hoje, muito menos comigo? Ou espero apenas uma revelação cheia de show, de cor e imagem? A revelação do Espírito de Deus acontece de forma simples. Foi assim com Simeão e Ana. E veio da forma como eles, quem sabe, nem esperavam. Quem esperaria um Messias bebê? Poderia existir um Messias tão frágil quanto esse revelado na criança Jesus? E, mesmo assim, contra todas as aparências, Simeão e Ana, que se deixavam orientar pelo Espírito de Deus, reconhecem no inesperado o Messias, o Salvador. Somos capa¬zes de perceber a revelação de Deus em nossa vida ainda hoje? E reconhecemos o Messias?
O templo foi lugar de revelação da graça e salvação de Deus a Simeão e Ana. A igreja ainda hoje continua a ser esse lugar de revelação de Cristo. Desse Jesus que se revela na pregação da palavra, na administração dos sacramentos, nos empobrecidos e necessitados de hoje (continua valendo a palavra de Jesus relatada em Mateus 25.31ss). Às vezes, meus olhos parecem fechados. Não enxergam mais a graça de Deus, que vem embrulhada de forma tão inesperada como foi com Jesus de Nazaré. Diante dos olhos, temos uma agenda cheia, um jornal cheio de notícias, um mundo carregado de possibilidades, família, comunidade e nós mesmos. E um ano cheio, com 366 dias pela frente. Quantos enchem o primeiro dia do ano com promessas e mais promessas e esperam o milagre sem nenhum esforço próprio? Quantos não conseguem mais enxergar a graça de Deus a cada novo dia? E pensando em projetos e promessas: quem sabe poderíamos nos inspirar em Simeão? Desejou ver o Messias antes de morrer. O que nós sonhamos? O sonho de Simeão ainda pode ser o nosso sonho, se entendemos que Cristo permanece entre nós da mesma forma inesperada e inusitada como foi no tempo de Simeão e Ana. E ainda hoje poderemos ter a graça de ter nossos olhos abertos e de reconhecê-lo na vivência da fé comunitária. E também hoje somos desafiados a confiar que Ele voltará, alertas em vigília e cheios de trabalho, servindo na seara do Senhor.
E o que temos feito ao reconhecer Jesus? Nós o tomamos no colo e louvamos a Deus? Testemunhamos seu evangelho? Deixamo-nos transformar pela mensagem do Natal? Ou já apagamos tudo, abrimos todos os presentes, viramos a página e entramos no mesmo mundo duro que, por momentos, estava cheio da luz do menino Jesus?
4. Imagem para a prédica
Uma caixa de presente poderia ser usada como recurso para a pregação. Ainda estamos envoltos com os presentes dados e recebidos no Natal. O maior presente, no entanto, recebemos de Deus: Jesus. Esse presente muda nossa vida. Diariamente, Deus nos presenteia. E sempre de novo nos quer guiar, por meio de seu Espírito Santo, conduzindo-nos à vivência comunitária, a encontrar Jesus e levar-nos ao testemunho do evangelho. Simeão e Ana ganharam esse presente num dia em que, talvez, nem esperavam que algo tão diferente acontecesse. E o presente mudou suas vidas.
Que neste novo ano o Espírito de Deus também guie a nossa vida, leve-nos ao convívio em nossas comunidades de fé e ao testemunho do evangelho de Cristo!
5. Subsídios litúrgicos
Recepção: uma equipe pode estar à porta recebendo as pessoas que chegam para a celebração.
Confissão de pecados (que se tenha um momento de silêncio para a confissão individual, e depois o/a liturgo/a dirige a confissão comunitária):
L: Bondoso Deus, confessamos que somos pessoas pecadoras e que carecemos de teu perdão. Confessamos que nem sempre participamos ativamente da vida comunitária. Tantas vezes colocamos outras coisas como prioridade em nossas vidas e acabamos até por nos afastar de ti, Senhor. Perdoa-nos quando não nos deixamos guiar pelo Espírito Santo, querendo traçar nossos próprios caminhos. Confessamos, Senhor, que nem sempre acolhemos Jesus como o presente que nos tens dado. Tantas vezes ele está entre nós e não o reconhecemos ou não o queremos reconhecer. Perdoa-nos quando não aceitamos tua forma inusitada e inesperada de nos revelar teu amor. Perdoa-nos quando somos tão tímidos no testemunho do evangelho de Jesus. Perdoa-nos quando somos tão pouco agradecidos, esquecendo de te agradecer por tudo o que temos e somos. Perdoa quando nossa gratidão não se torna concreta e visível e nem nos dispomos a doar com gratidão e alegria um pouco do mundo que temos recebido de tuas graciosas mãos. Tu nos conheces, Senhor, e sabes tudo o que pesa em nós. Livra-nos de nossos pecados e guia nossa vida. Por Jesus Cristo, o Messias, nosso Salvador. Amém.
Anúncio da graça:
L: Antes de tudo e de todos está o amor de Deus. Em sua misericórdia, Deus ouve nossa confissão sincera, perdoa nossos pecados e chama-nos a andar em novidade de vida. Por Jesus Cristo. Amém.
Oração do dia:
Misericordioso Deus, agradecemos-te pelo presente que partilhas conosco: Jesus. Rogamos que teu Espírito Santo guie nossos passos, levando-nos à vivência comunitária da fé e a reconhecer Jesus. Dá que a alegria pelo encontro com o Messias nos desperte ao testemunho, ao louvor a ti, Senhor, e a ofertemos com gratidão e alegria. Abre nossos ouvidos, mente e coração, a fim de compreendermos tua Palavra e nos deixarmos transformar por tua ação misericordiosa. Por Jesus Cristo, o Deus Menino, o Messias esperado, nosso Salvador. Amém.
Cântico de Simeão:
Esse cântico está previsto para a celebração da noite. Contudo, como o Cântico de Simeão faz parte da pregação, sugiro que o mesmo não seja omitido. Caso não se saiba cantá-lo, é possível recitá-lo. Se a celebração for à noite, o Cântico de Simeão poderia abrir a oração geral da igreja. Se a celebração for de manhã, o Cântico de Simeão poderia ser cantado ou recitado na proclamação do evangelho. Ao invés da leitura do trecho do Cântico de Simeão, o mesmo poderia contar com a participação da comunidade, cantando-o ou recitando-o. Depois, o/a liturgo/a segue a leitura do evangelho.
O Cântico de Simeão pode ser encontrado com partitura no CPD – Celebrações do Povo de Deus, p. 48-49. A sugestão é que seja cantado ou recitado, dividindo a comunidade em dois grupos.
Antífona:
Salva-nos, Senhor, quando velamos, e guarda-nos quando dormimos, para estar vigilantes com Cristo e descansar em paz. Aleluia.
1. Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo,
2. porque meus olhos viram a salvação que ofereceste a todos os povos,
1. luz para se revelar às nações e glória de Israel, teu povo.
2. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo; como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Bibliografia
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Milenium, 1986.
COMISSÃO de Liturgia da IECLB. Celebrações do Povo de Deus (CPD). São Leopoldo: Sinodal, 1991.
EST/Depto. Bíblico. Roteiro para a Leitura da Bíblia. 2. ed. São Leopoldo: Sinodal, 1996. p. 92-93.
PAGOLA, José Antonio. Jesus – aproximação histórica. Petrópolis: Vozes, 2010.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).