Proclamar Libertação – Volume 34
Prédica: Lucas 21.25-36
Leituras: Jeremias 33.14-16 e 1 Tessalonicenses 3.9-13
Autor: Hans Alfred Trein
Data Litúrgica: 1º Domingo do Advento
Data da Pregação: 29/11/2009
1. Introdução
Desde a minha infância, o Advento sempre indicava para o Natal. Era o tempo em que em família nos preparávamos para a festa do nascimento do menino Jesus. O texto de pregação dá uma dimensão completamente diferente do Advento que só apareceu bem mais tarde no horizonte adulto de minha fé. Duas leituras são possíveis: uma seguindo a história interpretativa que remete à segunda vinda de Cristo no fim dos tempos; outra que entende esse sermão profético como alusivo à própria paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Ambas podem ser relacionadas de modos diferentes ao Advento: a primeira é Jesus Cristo que vem uma segunda vez no final dos tempos; a outra é uma nova realidade, um novo éon que se inaugura com a redenção através da morte e ressurreição de Cristo. Um éon chega ao fim, e uma outra realidade, um outro éon, advém: Advento! A perícope encerra recomendando, desde já, viver a partir desse futuro, na perspectiva do que advém, para não ser flagrado vivendo ainda no antigo.
2. Exegese
O texto apresenta claramente uma estrutura de três unidades. A primeira vai dos versículos 25 a 28 e trata dos sinais que indicam para a vinda do Filho do Homem a redimir as criaturas cabisbaixas e prostradas; o termo redenção, literalmente resgate, aparece unicamente aqui nos evangelhos e outras sete vezes em Paulo. A segunda vai dos versículos 29 a 33, trazendo uma imagem rural como analogia sinalizadora – como que dizendo: vocês sabem ler os sinais da natureza, também saberão ler esses outros sinais – e reafirmando a palavra de Jesus Cristo como imperecível. A terceira vai dos versículos 34 a 36 e admoesta a uma postura de sobriedade e vigilância em relação ao que há de vir.
A história interpretativa marcou esse texto como sendo alusivo à segunda vinda de Jesus no fim dos tempos.
Olhemos um pouco para os sinóticos. Marcos (13.24-37) especifica os sinais no sol, na lua e nas estrelas e acrescenta que os anjos reunirão os escolhidos dos quatro ventos de uma à outra extremidade dos céus. Admoesta à vigilância e à oração. Enfatiza que ninguém sabe a hora, nem os anjos e nem o próprio Filho, senão apenas o Pai. Traz a imagem do patrão que se ausenta e volta de repente, admoestando os empregados a não ser surpreendidos dormindo. Mateus (24.29-44) segue Marcos. Fala do sinal do Filho do Homem, sem especificar exatamente o que é, lembra o tempo de Noé, das orgias e festas, indica para o caráter seletivo do arrebatamento, além de enfatizar que ninguém sabe a hora, pois tudo acontece- rá como quando vem um ladrão, para então finalizar também com a admoestação à vigilância. Penso que Marcos e Mateus trazem muito mais elementos e detalhes que corroboram – também com seus respectivos contextos – a perspectiva sobre o fim dos tempos e a segunda vinda de Cristo. Nessas alturas, João traz a missão do consolador, palavras de despedida e a oração sacerdotal de Cristo.
Um problema difícil de resolver nessa interpretação é a expectativa criada de que tudo isso ainda aconteceria sem passar essa geração que os evangelhos sinóticos trazem. Estabeleceu-se a ideia de que a expectativa escatológica imediata das primeiras comunidades cristãs foi um equívoco. Mas talvez haja também uma outra interpretação para o termo geração. Poderia ter um significado sinônimo a era ou a éon. Seria essa geração efêmera de alguns milhares de anos chamada de humanidade, que, com sua duvidosa inteligência, construiu uma realidade de vida no planeta Terra, que está fadada a ser superada por um novo éon. Em lugar de competição, concorrência, ambição, dominação, guerra, uma passagem para o novo éon estará marcada por cooperação, complementação, satisfação, humildade, reconciliação, amor… A redenção é a superação do velho éon. Podem alegrar-se todos aqueles que nele sofrem e esperam pelo novo.
Não posso deixar de compartilhar uma alternativa de leitura desse texto que me assaltou durante o processo de reflexão.
No Evangelho de Lucas, a perícope está inserida no sermão profético de Jesus. Nesse contexto são mencionados a destruição do templo, sofrimentos e perseguições e a destruição de Jerusalém. Se não fosse pelo versículo 27, poder- se-ia dizer que Jesus está se referindo ao próprio processo de paixão e sofrimento, que finalmente o conduziu à crucificação e não a um tempo escatológico. Há indicadores que permitem a hipótese de que havia diferenças de avaliação entre Jesus e o seu grupo quanto ao desfecho de seu movimento. No dia da crucificação, os sinais previstos se realizaram: o céu escureceu, houve eclipse solar, a terra tremeu, pessoas desmaiaram, a cortina que encobria o santo dos santos rasgou e tudo aconteceu “antes de morrerem os que agora estão vivos” (v. 32 BLH).
Teologicamente, também seria possível sustentar que, com crucificação e ressurreição, se cumpre plenamente a obra redentora de Deus através de Jesus Cristo, inaugura-se o reino de Deus – mesmo que ainda numa categoria do já agora – ainda não; aliás, uma categoria teológica muito semelhante àquela da fé judaica em relação ao Messias esperado. Nessa argumentação teológica, então, não haveria necessidade de completar a obra redentora de Jesus Cristo com seu retorno in personam à terra. Além disso, em Pentecostes, Jesus enviou o Espírito Santo; através dele Jesus já está com o seus, não precisa voltar. O foco está no reino de Deus que se aproxima (v. 31). Portanto há que se refletir se esse texto de fato tem o cunho escatológico que a história interpretativa lhe atribuiu ou se nele prepondera a profecia da paixão, morte e ressurreição do próprio Jesus Cristo como Filho do Homem.
Há que se prestar atenção à palavra sinais. Sinais são indicadores, lembretes. São apresentados como absolutamente autônomos, independentes, cósmicos. Não se pode associá-los a qualquer atividade humana que compromete a sobrevivência da terra. Os sinais não apontam para a destruição do mundo, mas para a vinda do Filho do Homem, do reino de Deus. Volta a ideia de que não é possível nem apressar, nem barrar o curso da história. O reino de Deus vem!
3. Meditação
Tive que resistir à primeira tentação de “rasgar” o texto, escolher aquele enfoque mais fácil de atualizar. Precisamente a realidade velha que acaba e a realidade nova que começa – em qualquer das leituras alternativas referidas acima – lhe garantem uma dinâmica peculiar. Resisti também ainda a uma outra tentação: dar uma versão atual para os sinais do fim. Impressiona que em muitos séculos sempre houve atualizações que fizessem sentido, para um fim do mundo que acabou não vindo, nem na mesma geração de criação desse texto (v. 32) nem em muitas outras que se seguiram. Uma atualização nesses termos hoje seria apenas mais uma interpretação simplória que mais revela sobre o medo de perdas do que o anelo pelo novo. Convenhamos que também é uma presunção apostar sempre no estágio escatológico, final e absoluto do reino de Deus ao invés de contentar-se com mais um salto de qualidade em sua direção: pode ser que estejamos saindo de uma era (cartesiana) do homo sapiens para uma era do homo consciens e que até a plenitude ainda seja um longo caminho.
Para qual público-alvo vamos pregar? Prevalece um público sofrido e angustiado com o atual estado de coisas ou é mais um público que se arranjou com as regras vigentes, achou o seu lugar ao sol e não gostaria muito de mudanças que possam ameaçar seu padrão de vida? Provavelmente, a maioria tem mais medo de uma violência, da disseminação do crack ou de epidemias do que de um fim coletivo do mundo, pois nesse caso não sobraria ninguém para sentir dor. Há que se cuidar para não fazer coro a uma lamúria recorrente de que está tudo piorando. Por vezes, tive a sensação de que esse texto não se presta para pregação dominical nas comunidades eclesiais de hoje. Ele deve ser guardado para aquelas ocasiões em que o grupo-alvo da pregação – que não precisa ser uma comunidade de igreja – esteja passando exatamente pela situação dramática de desesperança, sofrimento e perseguições do contexto fundante.
A ideia de fim do mundo pode conduzir a uma atitude absolutamente cínica: o mundo vai acabar mesmo! Então, por que ainda se esforçar para consertar as coisas? Por que lutar pela preservação do meio ambiente? Por que ainda se empenhar por reparação de injustiças históricas cometidas contra indígenas e descendentes de escravos africanos? Podemos encontrar tanto a atitude do “comamos e bebamos que amanhã morreremos” como aquela outra perversa de dedicar-se apenas às coisas espirituais e transcendentes e deixar que esse mundo se lasque de uma vez – qualquer empenho por melhoras só faz postergar o fim. “O mundo está condenado! Vai terminar mesmo! Está na Bíblia!” E aí vão se enquadrando as notícias de aquecimento global, aumento do nível do mar engolindo cidades litorâneas, enchentes, secas, insegurança de causar desmaios, guerras e epidemias…, resultando numa postura de “nada a fazer!”.
Mas, então, o que seria a boa notícia para os e as ouvintes de uma pregação sobre esse texto? Se o nosso objetivo não é apenas conseguir que as pessoas voltem a ser mais piedosas ou igrejeiras e nem alcançar os resultados dos mercadores da teologia da prosperidade, vamos simplesmente insistir na afirmação de que o reino de Deus vem! Com certeza! Assim como vem o verão depois da brotação na primavera?! Pode-se anunciar melhor boa notícia para esse Advento? Para alguns ouvidos, ela vai soar como profecia, para outros como evangelho, redenção. Isso não está mais no controle do/a pregador/a.
Na tradição da Reforma, a teologia da cruz tem um lugar de honra. Mas será que a teologia da cruz é uma postura de princípio das comunidades de hoje? Admitir que é necessário que o justo passe por sofrimento e paixão para alcançar uma nova qualidade de vida para outros… pode-se partir disso como um traço característico da fé vivida nas comunidades? Não é assim que, nesses casos, se ouve muito mais “como pode Deus permitir?” ou “quem mexe com fogo pode se queimar!” Em 1 Tessalonicenses 3.9-13, Paulo ajuda a “reparar as deficiências de vossa fé” com uma atitude amorosa.
Cabe indicar para o novo e sua superior qualidade. Esse novo traz valores como a justiça social reparadora para os oprimidos, que produzirá mais paz e menos violência, uma predisposição fundamental para a reconciliação como modo de superar conflitos históricos e com isso subtrair-lhes o seu potencial destrutivo. Aqui está a relação com a leitura de Jeremias. A justiça que ele anuncia se realizará na história. Jesus está precisamente nessa tradição e ainda supera sua limitação davídica. As relações econômicas, sociais e políticas – seguramente a organização em Estados-Nação – no mundo têm que ser superadas; caso contrário, o planeta não consegue mais se regenerar. Em lugar de competição, concorrência, ciência, o novo trará cooperação, satisfação, consciência. Apertados por sinais, esses sim, em sua maioria, resultantes de atividade humana, a humanidade pode, desde logo, frear seu consumismo orgiástico, livrar-se do que faz pesar o coração: tanto o colesterol acumulado como também as muitas concessões que se vai fazendo a esse sistema econômico, social e político idolátrico. É hora de organizar sua vida dentro do novo que advém. É hora de alegrar-se com os pequenos passos que se consegue dar, de pedir que o Senhor faça crescer e aumentar o nosso amor para com todos, de confirmar os corações em santidade, como diz o apóstolo Paulo aos Tessalonicenses no trecho da outra leitura.
4. Imagens para a prédica
Proponho uma prédica mais no estilo de convite à reflexão do que propriamente de anúncio (Verkündigung). O objetivo da reflexão é que cada um/a possa derivar para si e para a vida da comunidade consequências dos diferentes enfoques comentados do texto. Três passos seguindo a estrutura do texto:
1. Os sinais. São apenas sinais e não o próprio objeto a que apontam. Se não temos os sinais cósmicos, quais são os sinais que hoje indicam para o esgotamento do atual modelo de organização da vida no planeta e apontam para um novo paradigma? Buscar aqui os elementos referidos nos blocos anteriores.
2. O que vem? O que esperamos no Advento? Seja o retorno de Cristo no fim dos tempos, seja o salto de qualidade e de éon, a vinda do reino de Deus, através de sua obra redentora com cruz e ressurreição, o novo reafirma os valores de cooperação, satisfação, consciência, justiça, reconciliação, paz e a tarefa de implementá-los em nossas estruturas planetárias.
3. Como esperar? A espera é ativa. Não é uma espera sem fazer nada. Viver já agora no horizonte do novo que virá. Vigiar e manter-se sóbrio é postura ativa (resista a moralizações!). Livrar o coração de pesos é atitude de iniciativa. O novo que vem vindo é certo! E não é produzido por nossas ações. De outro lado, se com nossas ações melhorarmos o mundo, estaremos sinalizando o reino de Deus que com certeza vem! Os pequenos passos que vamos dando podemos celebrar no Advento!
Ofereço uma imagem. O pregador deve decidir se ela cabe em sua prédica. Ela traz um exemplo de outra cultura, de como os Yanomami creem que se dá a preservação da criação de Deus1.
O sinal é a xawara (lê-se csauára). Omamë, o Criador, mantinha a xawara escondida. Não queria que os Yanomami mexessem com isso. A xawara vem do ouro que os brancos tiram da terra e queimam como se fosse farinha. Isso faz sair fumaça dela. Assim se cria a xawara, que é essa fumaça do ouro. Ela vai se alastrando pela floresta e ameaça acabar com os Yanomami.
Quando essa fumaça chega perto do céu, ele começa a ficar muito doente também. A terra também fica doente. E mesmo os espíritos auxiliares dos pajés ficam muito doentes. Até mesmo Omamë está atingido. Deosimë, o Deus dos cristãos, também. É por isso que estamos agora muito preocupados.
Tem também a fumaça das fábricas. Vocês pensam que Deosimë pode afugentar essa xawara, mas ele não pode repelir essa fumaça. Ele também vai mor- rendo disso. Mesmo sendo um ser sobrenatural, ele vai ficar muito doente. Nós sabemos que as coisas andam assim, por isso estamos passando essas palavras para vocês. Mas os brancos não dão atenção. A xawara cresceu muito, está muito alta no céu, alastrou-se muito longe. Os brancos não percebem que a xawara está nos devorando; ela está comendo também um monte das suas crianças, devora-as sem parar, mata e moqueia como se fossem macacos. É assim, xawara tem muita fome de carne humana. Quando os pajés tentam afugentar a fumaça da xawara que está no céu com chuva, também não dá, porque ela está muito alta, fica fora do alcance. O céu vai acabar rachando.
Nós pajés também trabalhamos por vocês brancos. Por isso, quando os pajés todos estiverem mortos, vocês não conseguirão livrar-se dos perigos que eles sabem repelir. Vocês ficarão sozinhos na terra e acabarão morrendo também. Quando o céu ficar realmente muito doente, não se terá mais pajés para segurá-lo com seus espíritos auxiliares. Os brancos não sabem segurar o céu no seu lugar. Eles ouvem a voz dos pajés, mas pensam que eles estão falando à toa, que é só mentira. Quando os pajés ainda estão vivos, o céu pode estar muito doente, mas eles vão conseguir impedir que ele caia. Sim, ainda que ele queira cair, que ele comece a querer desabar em direção à terra, os pajés o seguram no lugar. Isso porque nós, os Yanomami, ainda estamos existindo. Quando não houver mais Yanomami, aí o céu vai cair de vez. São os espíritos auxiliares dos pajés que seguram o céu.
5. Subsídios litúrgicos
Oração inicial:
Deus Todo-Amoroso! Inicias conosco mais um ano da igreja. Advento nos enche de esperança por dias melhores. Alivia os nossos corações de tudo o que os torna pesados. Orienta as nossas mentes e toda a nossa consciência sobre o que é essencial. Ensina-nos a observar atentamente os sinais, anima-nos a orar e a ser vigilantes. Permite que com alegria levantemos as nossas cabeças, confiantes na redenção que tens preparado. Amém.
Kyrie:
Criador do Céu e da Terra! Trazemos-te a nossa tristeza e angústia por causa das injustiças e da falta de paz em nosso mundo. Mesmo sabendo que de grande parte delas nós somos co-autores, pedimos que tenhas piedade! Vê, Senhor, o sofrimento e a miséria dos mais fracos em nossa sociedade. Eles não recebem justiça e experimentam a sua vida como uma noite eterna. Imploramos que venhas com a tua justiça socorrê-los e resgatá-los. Vem com a tua luz amanhecer-lhes um novo dia. Tem piedade de nós, Senhor!
Oração de coleta:
Deus Todo-Poderoso! Que através da vida, paixão e ressurreição de Jesus Cristo inauguraste o teu reino entre nós, nós te pedimos: faze-nos sentir aquela alegria de escravos prestes a ser libertados, para que sejamos teus fiéis servidores e te louvemos sem cessar pela redenção e a vida em teu reino de justiça e paz. É o que te pedimos por Jesus Cristo, teu Filho que contigo e com o Espírito Santo vive e reina, de eternidade a eternidade. Amém.
Oração geral da igreja:
– Que a pregação do evangelho seja vigorosa e disponha pessoas de boa vontade à prática da justiça, à reconciliação, a substituir a competição, concorrência e a acumulação por cooperação, satisfação e consciência.
– Que Deus assista as autoridades e responsáveis públicos com discernimento, para que resistam a qualquer corrupção e se tornem servidores fiéis ao povo que os escolheu.
– Que Deus esteja especialmente ao lado das pessoas que estão entristecidas por luto ou que por doença se sentem abandonadas.
– Confirma em todos/as nós a fé em teu reino de justiça e anima-nos a viver, desde já, nessa nova realidade.
1 Extrato de texto referido por Davi Yanomami, extraído do texto da palestra “Deus, Criação e Povos Indígenas”, realizada por Roberto Zwetsch no John Knox Centre, Genebra/Suíça, entre 17-21 de setembro de 2006.
Bibliografia
BACHMANN, Mercedes Garcia. A nova justiça. In: Proclamar Libertação, vol. XVII. São Leopoldo: Sinodal, 1991. p. 9-13.
GRUNDMANN, Walter. Das Evangelium nach Lukas. Theologischer Handkommentar zum Neuen Testament 3. Sechste Auflage. Berlin: Evangelische Verlagsanstalt, 1971. p. 384-7.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).