Prédica – Lucas 6.27-38 – 7º Domingo após Epifania – 23/02/2025
23/02/2025 – 7º Domingo após Epifania
Prédica: Lucas 6.27-38
Leituras bíblicas: Gênesis 45.3-11, 15* Salmo 37.1-11, 39-40*
Pastor: Daniel Schorn – Chapadão do Céu – GO
LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
Cada pessoa entre nós, seja bem-vinda! Nos reunimos como família da fé, como filhos à mesa do Pai. Isto se tornou possível porque o Filho Unigênito, Jesus Cristo, nos resgatou e nos trouxe de volta para casa. Ele foi enviado pelo Pai, que nunca desistiu de nós, apesar de todos os nossos descaminhos e da nossa rebelião contra ele. O Filho de Deus veio ao mundo como Unigênito do Pai, nos chamou ao arrependimento, nos trouxe redenção no seu sangue derramado na cruz, ressuscitou e voltou ao Pai. Contudo, já não mais como o Filho Unigênito (ou único), mas como o Primogênito de muitos irmãos. Ele nos trouxe de volta para casa, para a presença do Pai. E agora, como família de Deus, nos reunimos na comunhão do Espírito Santo. Celebramos o Evangelho que nos salvou, cantamos com gratidão pelo seu amor, confessamos nosso pecado com temor, ouvimos a Palavra de Deus em busca de direção, animamos uns aos outros para perseverarmos na caminhada.
Que o seu coração esteja aberto ao mover do Espírito Santo neste tempo precioso de reunião da igreja, a comunhão dos santos.
CANTO DE ENTRADA
8 – Livro de Canto – Canção da chegada
Ou: Nº
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SAUDAÇÃO
A comunidade cristã se reúne em nome e na presença do Trino Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
CANTOS DE INVOCAÇÃO
14 – Livro de Canto – Deus está presente
Ou: Nº
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CONFISSÃO DE PECADOS
Bondoso e amoroso Deus, nós reconhecemos a dureza do nosso coração em fazer tua vontade. Insistimos em viver nossas vidas à nossa maneira. E colhemos consequências amargas por causa disso. Tantas vezes tomamos decisões que são contrárias à tua vontade expressa nas Escrituras, optamos pelo caminho mais fácil, pelo caminho largo e espaçoso. E quando somos surpreendidos pelos resultados ruins, não entendemos o que está acontecendo. Nos negamos a perdoar e, quando colhemos o fruto da solidão, nos surpreendemos, como se isso não fosse natural. Brigamos, discutimos, alimentamos raiva, deixamos conversas mal resolvidas, nos afastamos das pessoas e nos justificamos dizendo que “não dá mais para confiar em ninguém!” Senhor, nós queremos reconhecer as nossas culpas e não ficar o tempo todo culpando os outros por tudo que não dá certo em nossas vidas. Que o teu amor transforme nosso coração duro. Que a tua graça seja vivida em nossos relacionamentos. Que o teu perdão seja dividido com aqueles que também nos machucaram. Oramos em nome de Jesus Cristo, nosso intercessor e advogado. Amém!
ANÚNCIO DO PERDÃO
Em Provérbios 28.13 lemos: “Quem esconde seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia”. O perdão nos é alcançado gratuitamente em Jesus Cristo, mas custou um alto preço: a morte do Filho de Deus, o Cordeiro sem defeito oferecido como sacrifício em nosso lugar. Com reverência e gratidão recebemos este perdão imerecido, mas efetivo na fé em Cristo. A este amor sem limites do Pai, que se tornou tão concreto na cruz de Cristo, nos rendemos. Que nossas vidas sejam diariamente transformadas à imagem de Jesus Cristo pela obra regeneradora do Espírito Santo. Amém!
KYRIE
Em oração, vamos erguer um clamor pelo mundo no qual vivemos. A obra salvadora de Deus não quer nos alcançar apenas num nível pessoal e individual. Toda a criação foi afetada pelo pecado, conforme as Escrituras. Também toda a criação é alvo da restauração que será estabelecida pela manifestação do Reino de Deus. E a partir da morte e ressurreição de Cristo e do derramamento do Espírito Santo, este Reino está presente e nós somos seus agentes neste mundo que sofre e geme.
Nosso Deus e Pai, tu revelaste teu grande amor por meio do nosso Senhor Jesus Cristo. Nele vimos quem tu és. Tu és amor. Nós temos recebido deste amor através da Palavra e do Espírito Santo. Temos buscado te conhecer. E queremos ser teus instrumentos de amor neste mundo caído e tão profundamente dominado pelo pecado. Tua palavra diz que o amor esfriaria de quase todos. Parece ser o que vemos por todos os lados. Famílias destruídas, relacionamentos superficiais, a solidão tomando conta e a depressão tornando-se no mal do século. O Senhor não nos fez para vivermos de forma individualista e hedonista, mas nós temos chamado esse estilo de vida de felicidade. Que este mundo te conheça, Senhor. Que o teu amor devolva a família às multidões de solitários! Que este mundo abandone seus ídolos de consumo, de prazer a qualquer custo e de egoísmo. Que o Senhor desperte um avivamento na tua igreja e ela se levante como uma resposta à calamidade que nos cerca. Amém!
GLÓRIA IN EXCELSIS
Em nossa jornada, nunca somos abandonados. O Senhor é nosso pastor. Ele nos conduz em segurança para o cumprimento do propósito que tem para conosco. Nada que seja necessário para o cumprimento deste propósito nos faltará, ainda que tenhamos que passar por vales de sombra e morte (cf. Sl 23). Assim, rendemos toda glória a Deus por sua imensa bondade:
Bendito é o Senhor, nosso Deus e Pai, que nunca nos abandona em nossa caminhada. Por isso somos gratos. Por tua grande fidelidade nós glorificamos o teu nome. Tu és digno de toda honra e glória, de todo louvor e adoração. Bendito tu és para sempre. Amém!
73 – Livro de Canto – Ontem, hoje e para sempre
Ou: Nº
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ORAÇÃO DO DIA
Convido a comunidade para buscarmos ao Senhor em oração novamente:
Amoroso Pai, estamos reunidos como igreja porque precisamos de orientação da tua Palavra. Nos reunimos sob tua Palavra justamente porque não somos seguidores do nosso próprio coração. Isso seria o mesmo que andar tateando em densa escuridão. Ou o mesmo que nos orientarmos por nossos instintos cobiçosos ou intuição racional. Nós queremos ser orientados pela revelação da tua Palavra, como também Jesus o foi. Nem só de pão vivemos, mas de toda palavra de Deus. Envia teu Espírito de forma especial nesse momento. Abre o nosso entendimento para a verdade da tua Palavra. Oramos em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, a Palavra Encarnada. Amém!
Sigamos para as leituras bíblicas previstas para este culto:
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Gênesis 45.3-11, 15
2ª Leitura Bíblica: Salmo 37.1-11, 39-40
3ª Leitura Bíblica: 1 Coríntios 15.35-38, 42-50
Convido a Comunidade reunida para que todos se coloquem em pé para a leitura do Evangelho. Vamos ouvir a leitura do texto de Lucas 6.27-38, que também será a base para a mensagem que vamos ouvir na sequência.
Leitura do Evangelho: Lucas 6.27-38
Aclamemos ao Evangelho cantando “Aleluia”.
186 – Livro de Canto – Aleluia
Antes da mensagem de hoje, vamos cantar o hino:
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
462 – Livro de Canto – Vem, Espírito divino
PREGAÇÃO
Amor radical
Lucas 6.27-38
Introdução
Nós vivemos em mundo em conflito. Estamos divididos e, não poucas vezes, entrincheirados. É claro que em cada lado das trincheiras existe a profunda convicção de estar lutando do lado certo e contra os responsáveis por tudo que é mal no mundo. Nessa guerra não estamos usando armas de fogo – pelo menos ainda não. É uma guerra sobre diferentes visões de mundo. Os combates não se dão em campo aberto, mas especialmente nas redes sociais. Embora não esteja lotando hospitais, essa guerra está criando uma multidão de pessoas adoecidas emocionalmente. Elas se ofendem rapidamente, bem como agridem na mesma velocidade. Elas excluem do seu convívio quem não concorde com elas. Em alguns casos são beligerantes, ou seja, parecem gostar de brigar e discutir. Obviamente não entendem o significado de dialogar. O outro não é alguém para ser respeitado em sua forma diferente de compreender a vida, mas alguém a ser vencido a qualquer custo em nome daquilo que acreditam ser certo.
Sim, nosso mundo está polarizado. Há trincheiras ideológicas estabelecidas entre nós. Se porventura você não estiver batalhando dentro de uma delas, provavelmente será taxado de “alienado” pelo pessoal de um lado e de “isentão” pelo pessoal do outro. Eles só conseguem ver o mundo em duas cores.
A palavra de Jesus que lemos hoje tem algo a nos dizer diante de tudo isso que estamos vivendo. Se você ainda consegue ouvir alguma coisa que não seja a confirmação daquilo que você pensa, então ouça.
1 – Jesus e sua mensagem escandalosa
O mundo em que Jesus viveu era diferente, mas não era menos conflituoso que o nosso. As regiões habitadas pelos israelitas (Judéia e Galiléia) estavam sob o domínio do Império Romano. Grande parte dos recursos produzidos eram retidos pelos dominadores em forma de imposto. O rei judeu, Herodes, era apenas um “fantoche” romano. Os soldados romanos, de forma legal, podiam forçar uma pessoa a lhes prestar serviços. Foi o caso de Simão, obrigado a carregar a cruz de Jesus (Mc 15.21). Embora os romanos tivessem uma política de respeito aos costumes e religiões dos povos conquistados, havia muitos conflitos. Os gregos, que dominaram antes a região, tinham a política de impor sua cultura, havia um projeto de helenização. Isso os levou a profanarem o templo de Jerusalém e à revolta dos judeus na chamada guerra dos Macabeus. Mas também no tempo de Jesus havia grupos revoltosos, como os zelotes, que compreendiam que a libertação dos judeus precisava passar pelo conflito armado.
A ordem era mantida através da política da “pax romana”. Qualquer insurreição era imediatamente suprimida pela força e violência. Quem não fosse morto em luta, era condenado à morte por crucificação. Ela impunha uma morte lenta e, portanto, extremamente dolorosa e deprimente. Há registros de homens saudáveis que permaneceram na cruz por mais de uma semana até finalmente morrerem. A pessoa não morria por hemorragia, como se poderia pensar, mas por asfixia, quando não conseguia mais sustentar seu peso. O apoio onde os pés eram pregados adiava a morte. Portanto, era uma crueldade. Por isso, para acelerar a morte dos ladrões crucificados ao lado de Jesus, lhes quebraram as pernas, removendo o sustento do corpo (Jo 19.32). A cruz era um aviso a todos que pensassem em se levantar contra Roma. E Jesus foi crucificado porque os judeus acusaram-no diante do governador romano Pilatos de ser um insurgente. Por isso, na acusação sobre a cabeça de Jesus ele é descrito como o rei dos judeus.
Quando Jesus disse “ame seus inimigos”, em quem você acha que as pessoas pensaram em primeiro lugar? Naquele momento, quem eram os inimigos mais nítidos na mente e coração das pessoas? Sim, os romanos! Aqueles que os oprimiam e os dominavam com mão de ferro.
Esse chamado de Jesus para amar os inimigos, fazer o bem aos que o odeiam, abençoar os que amaldiçoam e orar por quem maltrata certamente soava escandaloso. Não é assim que o mundo funciona. Não é essa a lógica que rege as relações humanas. E isso tinha implicações muito práticas nas relações em geral, mas especialmente difíceis quando se tratava dos romanos pagãos, incircuncisos, pecadores e inimigos. Mesmo assim, esse foi o ensino de Jesus aos seus discípulos. Quem quisesse segui-lo deveria compreender qual a natureza do caminho que iria trilhar.
Mas como é possível voltar a outra face ao invés de retalhar na mesma moeda? Como é possível não reagir e lutar diante de quem está lhe tirando algo? Isso não seria uma passividade perigosa? Não seria o mesmo que ceder à injustiça? Como não exigir que alguém devolva o que pegou emprestado? Como lidamos com tais afirmações de Jesus? Elas soam absurdas, mesmo para a maioria dos cristãos. Temos que interpretar tais coisas para conseguir acomodá-las à nossa lógica? Ou será que temos que deixar que tais palavras escandalosas tenham a liberdade de questionar o nosso jeito de pensar?
Acredito que a chave para compreendermos essa fala de Jesus está nos versos 35b e 36: …e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus. Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso. Jesus, enquanto Filho de Deus, amou seus inimigos. Foi traído por alguém do seu círculo mais íntimo e negado por quem jurou morrer por ele. Foi preso sem ter cometido crime. Condenado injustamente. Foi humilhado, cuspido e escarnecido. Na cruz, porém, orou: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que estão fazendo (Lc 23.34a).
A grande pergunta que Jesus está fazendo é quem somos: filhos de Deus ou filhos de Adão? A boa notícia do Evangelho é que Cristo nos resgatou da morte e do pecado, enviando seu Espírito a todo que crê para nos regenerar (gerar de novo). Em Cristo, somos nova criação (2Co 5.17). O fruto do Espírito é amor (Gl 5.22-23). Por nós mesmos, somos absolutamente incapazes de andar nesse caminho de amor radical sobre o qual Jesus falou. A velha natureza humana só é capaz de produzir simulacros disso, ou seja, mostrar-se abnegada e generosa na medida que isso serve a algum interesse e produz algum reconhecimento. É o que Jesus afirma: Até os pecadores amam aos que os amam (v. 32b). É somente pelo poder do Espírito Santo que podemos trilhar esse caminho do discipulado do amor radical. Jesus não está descrevendo um ser humano ético, honesto, cheio de justiça própria fruto do seu esforço religioso ou intelectual. Ele está descrevendo uma pessoa transformada pelo poder do Evangelho que salva a todo aquele que crê e que anda na novidade do Espírito.
Jesus também expõe dois princípios básicos para nortear nossa caminhada como discípulos do amor radical. O primeiro princípio se aplica à relação com as pessoas; o segundo, à relação com Deus.
Princípio 1: Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles (v. 31). Como você gostaria de ser tratado? De que forma gostaria de ter sido ajudado em tempos de dificuldade? Vá e faça o mesmo!
Princípio 2: Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês (v. 38b). O texto não deixa claro que tal princípio se aplica à relação com Deus. Essa conclusão vem do contexto mais amplo dos Evangelhos (Pai-nosso – Mt 5.12,14-15; Parábola do credor sem compaixão – Mt 18.35). O princípio é simples: se você for misericordioso, Deus também o tratará com misericórdia. Se você se sente no direito de julgar e condenar as pessoas, prepare-se para enfrentar o mesmo tratamento da parte de Deus. Perdoa as pessoas e Deus também lhe perdoará. Não condene, e você não será condenado. Dê com generosidade, e Deus lhe tratará generosamente também. Esse princípio deixa claro que nossa relação com Deus tem implicação direta no modo como tratamos as pessoas. Se de fato conhecemos a Deus, não nos tornaremos os juízes do próximo, que acusam, julgam e condenam.
2 – Algumas aplicações
Jesus disse que nossa boca fala do que o coração está cheio. Então é fácil saber o que ocupa o nosso coração. O que sua boca extravasa quando fala, por exemplo, das pessoas que pensam diferente de você. Que tipo de desejo você tem em relação a elas?
Há um sem-número de pessoas exalando ódio pelos poros, fechando os punhos enquanto erguem a voz para falar contra aqueles que estão na trincheira oposta do nosso mundo polarizado. Muitos deles acreditam que seu discurso é apologético, ou seja, uma defesa da fé cristã contra a perigosa ameaça de uma nova cultura não cristã. Mas será que nos damos conta que tais batalhas, travadas de uma forma que Jesus nunca lutou, podem levar-nos a perder nossa alma? Como um coração cheio de ódio pelo inimigo, tomado de julgamento e condenação, pode ser uma expressão genuinamente cristã? Será que não nos damos conta o quanto tudo isso nos afastou do Evangelho? Ou será que esses conflitos políticos apenas revelaram o farisaísmo maquiado de tantos entre nós?
Em todo o conflito de ideias do seu tempo, Jesus não escolheu um lado. Ele permaneceu firme na mensagem do Reino que chamava ao arrependimento a todas as pessoas. Com isso, Jesus desagradou a quase todos. Nem fariseus, nem saduceus, nem zelotes o viam como uma esperança. O rejeitaram como Messias. Ele não atendia às expectativas políticas de ninguém do seu tempo. Também nunca, em momento algum, associou o avanço do Reino de Deus, com algum projeto político. Suas palavras não incitavam qualquer tipo de revolução social pela via política. Jesus foi um “alienado” e “isentão” nessa área, simplesmente porque nunca ensinou que o mundo seria transformado através disso.
Sendo assim, acredito que a trincheira não é nosso lugar. Essas não são nossas armas e essa não é nossa luta. Nunca foi a luta de Jesus, como poderia ser a nossa? Nossa luta não é contra pessoas (ef 6.12). Isso não significa que não temos uma opinião, a partir das Escrituras, sobre temas que estão sendo debatidos na sociedade. Não significa também que não possamos dar nossa opinião. Nem ainda que não possa haver articulação política a respeito de temas que nos são caros. O que não podemos pensar é que o Reino de Deus depende da política. O que não podemos admitir é que o Evangelho seja interpretado a partir de visões políticas, sejam quais forem. O que não podemos é abraçar uma visão ideológica transformando quem pensa diferente em inimigos. Aliás, até podemos, desde que compreendamos que Jesus nos chamou para amar os inimigos. O que não podemos é dizer que estamos lutando por Cristo enquanto o ódio exala do nosso coração. O que é inadmissível é agir como se nosso futuro não estivesse sob a soberania de Deus, mas dependesse dos rumos dos governos. Isso não é viver pela fé. O nome disso é materialismo humanista, que é a crença no poder do ser humano e de que tudo depende do que nós mesmos fazemos.
Conclusão
Jesus nos chamou para um amor radical. Ele parece absurdo! Ele se choca frontalmente com a nossa lógica corrente. As palavras de Jesus soam escandalosas, impraticáveis, fora da realidade.
Se aquilo que Jesus nos diz soa tão estranho, será que ainda somos cristãos? Se o que Jesus diz não faz sentido, então qual é a lógica que está regendo nossa vida? Ora, se nossa vida não é orientada pelo Evangelho, por aquilo que Jesus disse e fez, então não somos discípulos dele. Estamos seguindo a quem, afinal?
As palavras de Jesus nos chamam ao arrependimento. Precisamos reconhecer nossos ídolos – os deuses da cultura atual que determinam a lógica como pensamos – e renunciá-los. Precisamos voltar ao discipulado, buscando caminhar nos passos do Nazareno. Que o Senhor nos ajude! Amém!
HINO
588 – Livro de Canto – Quem quer cantar do amor
CONFISSÃO DE FÉ
Confessemos a nossa fé através do Credo Apostólico, que nos une a todos os outros cristãos ao redor do mundo que creem no Trino Deus:
Creio em Deus Pai…
CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
578 – Livro de Canto – Um só rebanho
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Ó Pai, te buscamos em oração em favor de pessoas que estão passando por situações difíceis, fazendo tratamento para a saúde e lidando com perdas. Que o Senhor, em sua grande misericórdia, esteja intervindo na vida delas. Também agradecemos pelas bênçãos recebidas, pela família, pela comunidade, pelo trabalho. Também oramos pela vida dos aniversariantes. Que tua mão siga conduzindo suas vidas de acordo com teu bom propósito.
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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PAI NOSSO
Pai nosso…
LITURGIA DE DESPEDIDA
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ – destinada para …
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BÊNÇÃO
Hoje vamos cantar a bênção final:
2 – Livro de Canto – Bânção
ENVIO
Que o Espírito Santo nos capacite a amar de forma radical, também o inimigo e o que nos trata mal.
CANTO FINAL
288 – Livro de Canto – Vem, derrama a paz