Tua palavra, Senhor, anunciamos, comprometidas e comprometidos!
Proclamar Libertação – Volume 42
Prédica: Marcos 6.14-29
Leituras: Amós 7.7-15 e Efésios 1.3-14
Autoria: Ana Isa dos Reis
Data Litúrgica: 8º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 15/07/2018
1. Introdução
Mesmo no mês de julho, podemos ainda encontrar “festas juninas”. O que muitas vezes é desconhecido é a origem das mesmas. Ao falarmos sobre o martírio de João Batista, é importante nos apropriarmos de sua história.
João era de uma família sacerdotal rural. O Evangelho de Lucas (Lc 1) traz informações sobre seus pais e sua infância. Segundo pesquisadores (Meier, Theissen e Merz, Ernst e Webb), essas informações de Lucas não são aceitas como históricas, a não ser o fato de João pertencer ao ambiente camponês de uma aldeia dada sua linguagem rude e as imagens que emprega.
A tradição, a partir do Evangelho de Lucas, coloca João como filho do casal já idoso Zacarias e Isabel. Essa criança vem ao mundo com o objetivo traçado por Deus de preparar o caminho para o Messias. A data de nascimento de João foi atribuída após o cristianismo definir o dia 25 de dezembro como nascimento de Jesus. De acordo com Lucas 1.26,36, o nascimento de João se dá seis meses antes do nascimento de Jesus, sendo ambos festejados na noite anterior.
A festa de São João tem sua origem fora do cristianismo, no hemisfério Norte, especialmente entre os povos germânicos, que ritualizavam o solstício de verão, comemorado, em especial, através de fogueiras e tochas, representando a vitória do sol, o auge da luz. É também a época de maturação de cereais e seria um tempo de bênção, especialmente depois de um longo e rigoroso inverno. A partir do séc. V, a festa passa a ser integrada ao calendário eclesiástico. Lutero valida e recomenda o Dia de São João: “Não comemoramos esta festa de São João Batista por causa dele, mas por causa de seu ministério […] Este dia de festa se refere a Cristo. Por isto a festa de João Batista deve ser enaltecida como a de Cristo” (prédica proferida por Lutero em 1525). No Brasil, a Festa de São João chega em sua versão lusitana, passando do solstício de verão para o do inverno, sendo acolhidos usos e costumes regionais que dão um colorido todo peculiar à festa. A festa junina é parte do calendário do folclore brasileiro.
Na igreja ocidental, atribuiu-se a data de 29 de agosto como recordação da decapitação de João Batista, ainda que Lutero pregasse sobre a morte de João na data em que se comemorava seu nascimento.
Os textos previstos falam sobre os riscos e a alegria em anunciar a mensagem de Deus. A alegria se dá por causa da possibilidade de testemunhar e levar às outras pessoas a mensagem do evangelho. Contrastam com essa alegria os riscos em anunciar a palavra de Deus, que pode levar, inclusive, a sofrimentos e morte.
2. Exegese
v. 14-16: A perícope não fala da morte de João Batista em termos cronológicos. A morte de João é mencionada porque Herodes Antipas, tetrarca da Galileia, pensa que Jesus poderia ser João ressuscitado, após ouvir sobre relatos de milagres praticados por Jesus e sobre os resultados impressionantes da missão dos discípulos.
v. 17-20: Entre o outono do ano 27 e a primavera de 28, surge na Palestina um profeta original e independente que causa forte impacto nas pessoas, diz José Antonio Pagola. Ele deixou sua pequena aldeia e dirigiu-se para uma região desabitada da bacia oriental do Jordão, na região da Pereia, às portas da terra prometida, mas fora dela. Um lugar intencional, onde havia água abundante para o rito do “batismo” e por onde passava uma importante via comercial, que ia de Jerusalém em direção às regiões situadas a leste do Jordão, e por onde transitava muita gente, a quem João podia proclamar sua mensagem.
Foi chamado de “Batista” ou de o “Batizador”, porque praticava um rito inusitado e surpreendente nas águas do rio Jordão. Apesar dos vários ritos de purificação amplamente difundidos naquele tempo, o rito de João não era praticado de qualquer maneira. João queria purificar o povo da impureza radical causada pela maldade. Seu novo batismo aponta para uma purificação total. Logo, as pessoas passam a falar sobre o batismo de João. Ser submergidos pelo Batista nas águas vivas do Jordão significa acolher seu chamado e incorporar-se à renovação de um Israel corrompido pelo mal. João reconhece que é Deus mesmo quem concede a purificação. Ele é apenas seu mediador. Ao experimentar o batismo de João, a pessoa, que assume sua própria responsabilidade em confessar seus pecados e reconhecer o pecado do povo, expressa solenemente o abandono do pecado e o retorno à aliança com Deus, procurando dar “frutos dignos de conversão”.
“O Batismo de João é muito mais do que um sinal de conversão. Inclui o perdão de Deus”, diz Pagola. João proclama um batismo de conversão para o perdão dos pecados, perdão esse concedido por Deus na última hora àquele povo completamente perdido, o que comove muitas pessoas, escandalizando os sacerdotes. As pessoas batizadas retornam às suas casas para viver de maneira nova, como membros de um povo renovado, preparadas para acolher a chegada já iminente de Deus.
João nunca se considerou o Messias, ele mesmo se diz como aquele que inicia a preparação. Sua tarefa é chamar as pessoas a olharem para si mesmas, chamando o povo a reconhecer que está perdido, que está longe de Deus. João desafia as pessoas a reconhecerem seus pecados e a pedirem perdão, experimentando as águas restauradoras e vivendo um novo relacionamento com Deus, agindo de acordo com a sua palavra. João Batista denunciava, sem medo, o pecado do povo e não se detinha nem sequer diante das autoridades. João acaba se tornando um profeta perigoso, especialmente quando Herodes repudia sua esposa para casar-se com Herodias (ou Herodíades), mulher de seu meio-irmão Filipe. Não se sabe qual o motivo que leva Herodes a casar-se com Herodias. Sabe-se que Herodes Antipas era casado com a filha de Aretas IV, rei da Nabateia. João denuncia publicamente a atuação do rei, que era contrária à lei judaica. O Evangelho de Marcos diz que Herodes gostava de ouvi-lo, mesmo sabendo que João apontava seus erros. O texto de Marcos aponta apenas Herodias como quem nutria um ódio mortal por João.
Já segundo o historiador Flávio Josefo, “Herodes temeu que a enorme influência de João sobre as pessoas provocasse uma espécie de revolta […] e considerou muito melhor eliminá-lo antes que enfrentar depois uma situação difícil com a revolta e lamentar a indecisão”.
v. 21-28: Esses versículos, de acordo com pesquisas, retratariam uma lenda popular que corria entre as pessoas sobre a execução do Batista. Fato é que, preocupado com a popularidade de João e suas denúncias, apontando os erros também do seu governo e de sua vida, Herodes Antipas manda encarcerar João Batista na fortaleza de Maqueronte. Não se sabe bem ao certo o momento ou as circunstâncias, fato é que, mais tarde, João é executado e, assim, silenciado. Milton Schwantes destaca que a forma como se dá o relato da decapitação de João deve fazer parte da tradição criada pelos sucessores do Batista, que criaram um movimento significativo no primeiro século.
v. 29: A morte de João Batista deve ter causado grande impacto. Entre os discípulos e colaboradores de João, tudo é inquietude e confusão, ainda que esses tenham continuado a atividade de João após sua morte. Com a morte de João, já temos um prenúncio da morte de Jesus. Denunciar o pecado, apontar o mal é perigoso.
3. Meditação
Preparar o caminho para o Senhor – essa foi a missão de João. Segundo historiadores, inclusive Josefo, João era muito conhecido. Sua pregação se espalhou entre os judeus e muitas pessoas vieram até ele para ouvi-lo e para experimentar “seu batismo”. Também Jesus foi ao encontro de João, acolheu seu projeto e, segundo Pagola, aderiu ao grupo de discípulos e colaboradores de João.
Muitas são as formas de preparar o caminho para o Senhor. A principal forma de João se dá através da pregação da palavra de Deus. Essa pregação se dava através da denúncia do pecado e do anúncio da vontade de Deus. Pregar a Palavra é denunciar os pecados, ainda que com amor, mas denunciá-los e provocar ações de mudança. À denúncia juntam-se o anúncio e o ânimo para que aconteça arrependimento, rasgar o coração, mudar o caminho (a direção), andar no caminho certo, na palavra de Deus. Essa era a tarefa dos profetas. Essa é a nossa tarefa também hoje.
Pregar a Palavra faz parte da tarefa pastoral. Não é qualquer palavra que é pregada, mas a palavra de Deus. Sobre as pessoas que pregam há um peso sobre os ombros, afinal, conhecemos histórias de muitas pessoas que perderam a vida por causa dessa pregação. Quando pregadoras e pregadores atualizam a Palavra e falam forte contra os poderes deste mundo, não raro se ouve quem diga que a igreja não deve se meter em questões de política, economia e cultura, porque a ela cabe apenas o espiritual. Quando a igreja faz uma denúncia, já temos quem atire pedras, querendo cercear a ação da igreja, colocando-a dentro de “sua cerca”. Ainda mais, existem ameaças à igreja quando ela se posiciona a partir da palavra de Deus. Ainda que pareça que vivemos em liberdade, onde cada pessoa pode falar o que pensa, sabemos que não é bem assim. As redes sociais mostram que muita gente se manifesta no virtual (será que ao olhar nos olhos eu já não tenho mais tanta convicção assim do que escrevi?), não aceita opiniões diferentes. Essas, até mesmo da própria igreja, são banidas, ridicularizadas e até mesmo excluídas. Não só no mundo virtual, sabemos disso! Quando ministras e ministros da igreja (ou mesmo lideranças e pessoas das comunidades) precisam falar diferente daqueles que se acham no poder, sabemos dos conflitos que surgem. Em geral, somos mandados embora ou somos rotulados de “comunista”, “PT”, “sem terra”, e sabe-se lá o que mais. E quando a gente não entra logo em atrito, procura falar de uma forma não tão direta quanto João Batista, também levamos “ferro”, sendo taxados de “água com açúcar”, “ovelhinha mansa”, “sem opinião própria”, “infiel ao Evangelho”, “reacionário” etc. Pregar a Palavra não é tarefa tão fácil quanto pode parecer. Anunciar a palavra de Deus é tarefa de toda pessoa batizada, especialmente confiada às pessoas ordenadas. Pregar a palavra de Deus é uma oportunidade, uma alegria e, ao mesmo tempo, um perigo.
Pregar a Palavra é ser fiel ao evangelho, levando em conta que cada texto bíblico tem seu contexto, sua história. Não considerar isso é tirar parte da beleza e da profundidade dos textos bíblicos ou eclesiológicos. Pregar a Palavra é considerar a lei e o evangelho. É deixar que, em primeiro lugar, a Palavra fale para mim. O que esse texto diz para minha vida? A seguir, o texto precisa encontrar chão no lugar onde estou. João Batista conhecia a terra onde estava pisando. Sabia que Israel tinha se perdido de Deus em seus pecados, querendo guiar a si próprios, como se fosse possível se salvar sozinho da lama puxando-se pelos próprios cabelos.
Ao reconhecer que o povo estava perdido, João se vale de uma interessante estratégia. Às portas da terra prometida, mas fora dela, João Batista chama as pessoas a se situarem simbolicamente no ponto de partida. Assim como aconteceu com a “primeira geração do deserto”, também agora o povo deve escutar a Deus, purificar-se nas águas do Jordão e entrar renovado no país da paz e da salvação.
Enquanto escrevo este texto, ouço os mandos e desmandos com relação à aposentadoria, seguridade e corrupção que assolam nosso país. Percebo gente perdida. Outras agindo como se fossem um deus. Não escuto mais os famosos panelaços, parece que silenciaram porque agora está “tudo bem”. Talvez seja hora de voltar para o início. Quando nos perdemos em uma estrada, sabemos que o melhor é voltar para o início e começar de novo; além de mais fácil e seguro, é mais rápido e eficaz.
O preço que João Batista pagou por anunciar a palavra de Deus foi a vida. Sua cabeça rolou porque não ficou quieto enquanto percebia o povo perdido, longe de Deus, alguns sendo explorados e outros se julgando deuses. João chama a atenção de todas as pessoas. O pecado é maior do que o meu umbigo. Também precisamos pedir perdão pela omissão, pela apatia e comodismo e por não sermos agentes de transformação. Ao chamar à confissão de pecados, João dava a oportunidade às pessoas de reconhecer seus erros, reconhecer que não são perfeitas, perceber que estavam longe de Deus, ainda que vivessem às portas do templo. Ao ouvirem a palavra de Deus, confessarem sua culpa e experimentarem o perdão do próprio Deus nas águas vivas do Jordão, as pessoas tinham a chance de voltar para o início e começar de novo. Muitas voltavam para suas casas e procuravam viver de forma nova, e outras passavam a seguir João e ajudá-lo na tarefa de chamar as pessoas. As palavras de João, anunciando a palavra de Deus, comoveram profundamente as pessoas e as transformaram. A palavra de Deus nunca volta vazia. Mas para outras pessoas, essas mesmas palavras foram ataque e significaram que poderiam perder seu status, seu prestígio, seu poder, sua riqueza. Para essas, que se colocavam no topo do poder, sobre a vida e a morte, João tinha que morrer. Ele atrapalhava e também representava perigo. Ele abria os olhos das pessoas para que voltassem a Deus e não aceitassem os poderes deste mundo como vitalícios. Assim também foi com Jesus.
Ao anunciar o reino de Deus, ao resgatar as pessoas colocadas à margem, ao questionar o que era apresentado como “o certo”, Jesus também perde a sua vida. Suas palavras, que era a palavra de Deus, incomodaram o poder estabelecido, significaram perigo e problemas.
Poderíamos dizer que a questão é como a palavra de Deus é anunciada. João Batista se vale do deserto, de palavras duras e vida austera; é chamado de “batizador”. Jesus deixa de lado a maneira de vestir do Batista e substitui seu estilo e atitude austera por um estilo de vida festivo; é chamado de “comilão” e “amigo de pecadores”, porque costumava celebrar a acolhida de Deus fazendo refeições com indesejáveis. Mesmo com estilos diferentes, ambos pregam a palavra de Deus. Ambos experimentam a morte. Ou seja, a fidelidade à Palavra pode levar à morte, indiferente do recipiente que usamos para anunciar essa Palavra. Certamente porque a palavra de Deus é lâmpada para todas as pessoas e não apenas para algumas que se autointitulam de “escolhidas”, é luz que não deixa injustiças debaixo do tapete nem fecha os olhos para mentiras, corrupção, barganhas e segregações.
É preciso coragem para anunciar a Palavra. Podemos usar estratégias, como João Batista fez. Mas não podemos calar. A pergunta que nós fazemos na igreja muitas vezes é: “quem nos dá costas quentes nesta hora?”. Bem lá no fundo sabemos que apenas Deus é capaz de nos apoiar até o fim. A Palavra precisa ser pregada. O amor talvez seja a melhor forma de anunciar a Palavra. Isso não significa que estaremos imunes a sofrimentos ou morte. A palavra de Deus visa à transformação, construção do reino de Deus e não do reino deste mundo. Essa Palavra irá comover muitas pessoas. Muita gente irá se apaixonar por essa Palavra, irá investir seu tempo, seus dons e até bens para ajudar na construção do reino de Deus. Há muitas pessoas assim em nossas comunidades e em muitos lugares. Mas não dá para se tornar indiferente à palavra de Deus. Haverá pessoas que odiarão quem anuncia a Palavra, que tentarão distorcer a palavra de Deus, dizendo que hoje Deus não pensa mais assim (por incrível que pareça, isso existe, também dentro das igrejas). Haverá pessoas que não deixarão a Palavra transformá-las, que não romperão o incurvatus in se, que tentarão boicotar a Palavra, que infernizarão ou tirarão a vida de quem prega. A partir de Jesus, a morte não tem mais a última palavra. Cremos na ressureição. Por isso, bem no fim das contas, nada pode contra a palavra de Deus nem contra quem a anuncia.
A palavra de Deus precisa ser pregada. Ela é dirigida a todas as pessoas, também a quem a detesta; ela é oportunidade para confissão de pecados, para perdão e para nova vida, para construção e edificação de novos céus e nova terra, já aqui e agora.
Assim como João Batista, que não se considerava digno de se abaixar e desatar as correias das sandálias do Messias, assim somos chamados a ser preparadoras e preparadores do caminho. Jesus já está entre nós. Mas o reino de Deus ainda está por vir plenamente. Enquanto aguardamos o Rei vir em glória, anunciamos a Palavra, chamamos ao arrependimento, à transformação de vida e nos engajamos em lançar sementes do Reino, ajudando na construção de uma nova sociedade.
4. Imagens para a prédica
Caso seja possível, um boneco ou manequim poderia ser vestido como João Batista. Ou mesmo alguém poderia interpretar João. É importante resgatar a memória e a história de João também em nossas igrejas.
Outra possibilidade seria tornar plásticos os perigos e as oportunidades que o anúncio da palavra de Deus trazem.
5. Recursos homiléticos
Confissão de pecados: O hino “Se sofrimento te causei, Senhor” (HPD 1, 150) poderia ser usado como confissão comunitária, logo após um momento de silêncio para confissão individual dos pecados.
Kyrie: Ao Senhor confiamos nosso clamor. Há pessoas pelas ruas que já não têm mais esperança, que experimentam injustiça, que são esquecidas e que não são alvos de um olhar de misericórdia. Clamamos ao Senhor denunciando que sofremos com corrupção, com leis que privilegiam os mais fortes, com descaso em relação às pessoas idosas ou pouco investimento para garantir vida digna a todas as pessoas. Ao Senhor elevamos nossas vozes junto com pessoas que são ameaçadas porque anunciam o evangelho, porque são cristãs. Juntamos nossas vozes às de tantos mártires, clamando a Deus: “Compadece-te de teu povo, ó Senhor”. Clamemos juntos, cantando: “Pelas dores deste mundo, ó Senhor…”.
Oração do dia: Bondoso Deus, chamaste João Batista para preparar o caminho do Messias esperado. Hoje, como pessoas batizadas, somos chamadas a preparar o teu caminho, enquanto aguardamos tua volta, ajudando a construir teu Reino já aqui e agora. Encoraja-nos, Senhor, a anunciar a tua Palavra. Dá-nos a certeza de que estás ao nosso lado enquanto testemunhamos teu evangelho, especialmente em momentos de perigo. Prepara nossos ouvidos, mente e coração para ouvirmos tua Palavra e nos deixarmos transformar por ela. Em nome de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.
Bibliografia
PAGOLA, José Antonio. Jesus: aproximação histórica. Petrópolis: Vozes, 2010.
SCHWANTES, Milton. In: Proclamar Libertação. Quer seja oportuno quer não. v. X, p. 74ss.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).