Proclamar Libertação – Volume 38
Prédica: Mateus 11.2-11
Leituras: Isaias 35.2-11 e Tiago 5.7-10
Autora: Cristina Scherer
Data Litúrgica: 3º Domingo de Advento
Data da Pregação: 15/12/2013
La prisión termina, la prisión malvada, pero continúa la prisión del alma, del alma.
La prisión se deja, la prisión del hombre, pero continúa la prisión insomne, insomne.
La prisión se aleja, la prisión amarga, pero continúa la prisión del alba, del alba.
La prisión acaba, la prisión del hierro, pero continúa la prisión del sueño, del sueño.
La prisión
(Silvio Rodriguez)
1. Introdução
Essa linda canção do cantor cubano Silvio Rodriguez destaca os sentimentos daquelas pessoas que já sofreram encarceradas numa prisão. Toda prisão é cruel, amarga, malvada, é a prisão de ferro que interrompe sonhos, utopias e ideias. Pelo menos é assim que acontece com pessoas que são presas, não para pagar por um delito cometido, mas para ser caladas, sufocadas, menosprezadas e diminuídas em sua ação e luta por liberdade, justiça e paz.
Esse foi o sentimento que também experimentou João Batista, precursor de Jesus Cristo. Podemos afirmar que ele também sofreu a prisão tida como injusta por denunciar a crueldade do sistema político da época em que vivia e por defender o projeto de Deus de vida digna e em abundância para seu povo.
Escrevo este auxílio homilético na primeira quinzena de junho de 2013, quando irrompem várias manifestações do povo em todo o mundo. De forma especial, recebem destaque os protestos na Turquia e no Brasil, onde milhares de pessoas questionam o sistema que explora, que domina, que oprime nas grandes e pequenas cidades. Jovens e adultos foram para as ruas para clamar por inversão de prioridades por parte dos governos. Não mais os grandes projetos, mas o povo com suas necessidades básicas como transporte, educação e saúde deve ser prioridade. Neste tempo em que deve ser um direito de cada cidadão clamar e manifestar-se publicamente, de forma pacífica, governos reagem com violência e prisões injustas. Muitas são as pessoas que não desejam a violência, mas somente querem manifestar a opinião de forma pública contra governos e instituições que, por sua vez, não estão dispostos a ouvir o clamor do povo, não querem que ocorra metanoia (transformação) em suas posturas e atitudes. Tal qual vivenciou João Batista em seu tempo por ser profeta e colocar o “dedo na ferida” do sistema, assim também em todos os momentos da história pessoas sofrem retaliação por ser contra o sistema de opressão e morte, sofrendo assim a prisão da alma, dos sonhos, do projeto de vida e dignidade plena, vislumbrado por Deus para todas as pessoas.
2. Exegese
2.1 – Contexto de João Batista
A época de João Batista é a mesma em que viveu Jesus, o Cristo. Israel tornara-se uma procuradoria do Império Romano no ano 6. Roma impunha as suas leis, explorando e subjugando o povo de todas as formas. Era um sistema de opressão, de domínio, de males e de perseguição aos que não se adequavam ao cumprimento das leis advindas de Roma. O Império Romano, sempre que possível, tentava pacificar os territórios conquistados com a Pax Romana, uma paz aparente, mantendo os privilégios da classe dominante.
O Templo de Jerusalém, ao invés de denunciar as injustiças e colocar-se ao lado do povo de Israel, era completamente controlado pelos interesses econômicos. Entre os que se beneficiavam do sistema político por intermédio de favores e pactos e do sistema econômico por meio de enriquecimento indevido não havia nenhuma expectativa da vinda do Messias. Quem almejava sua vinda era o povo simples, explorado, subjugado, desprezado pelas leis injustas, pelo sistema de morte. O povo alimentava a esperança de que o Messias agiria com força, juízo e poder contra a ação e os desmandos dos poderosos.
Se a religião oficial não está a favor do povo explorado, eis que surgem profetas. Foi assim no Antigo Testamento, e é assim nos dias de hoje. Quando a sociedade está imersa no sistema, quando o sistema engole e sufoca a esperança de renovação, algo precisa mudar, multidões se organizam, protestam, clamam por mudanças. No tempo de Jesus, também aconteceu assim. Eis que surge uma voz que clama no deserto. Essa voz diz: Não! Basta de maldade, de exploração, de hipocrisia; é preciso ser diferente, é preciso haver metanoia, mudança de comportamento! E a voz do profeta junta-se às milhares de vozes que não se ouvem, que não falam, que não ecoam, porque o sistema as sufoca e cala. E por falar, denunciar o sistema e anunciar o projeto de Deus, o profeta é perseguido, preso e morto. Mas sua voz e sua luta não foram em vão. O nosso Deus está presente. Não tenham medo, animem-se (Is 35.4).
2.2 – Quem era João Batista?
João Batista era um homem simples, de vestimenta rude, com alimentação distinta, era um profeta de seu tempo. João, filho de Zacarias e Isabel, primo segundo de Jesus, veio para preparar o caminho daquele que seria o Salvador. Foi ele quem batizou Jesus no rio Jordão (Mt 3.13-17). E Jesus diz a seu respeito que é mais do que um profeta.
Em sua pregação, João anunciava: Metanoeite, êggiken gar he basileia tôn uranôn, ou seja: “Mudem de mente (ou de ideias, ou de comportamento) porque chegou o reino dos céus”. Ou numa tradução mais livre: “Arrependam–se, porque já chegou o reino de Deus”. Foi esse o incômodo e inoportuno grito de João Batista. Ele afirmava que “o Messias já chegou para julgar o mundo… O tempo terminou… Já não há mais oportunidade para o arrependimento”. João faz precisamente o contrário do que faziam os religiosos de seu tempo. Ele é considerado o último dos profetas e, segundo o próprio Jesus, “mais que um profeta”, “o maior entre os que nasceram de mulher”, o mensageiro que veio diante dele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (Lc 7.26-28), pregando aos povos a conversão pelo conhecimento da salvação e do perdão dos pecados (Lc 1.76s). João denuncia, com coragem, a vaidade, o orgulho, a exploração, a hipocrisia, a soberba e o acúmulo presentes no sistema do Império Romano nas províncias dominadas. Ele mexe com os poderosos e suas tradições que não promovem vida. Por sua austeridade e fidelidade ele é confundido com o próprio Cristo, mas, imediatamente, retruca: “Eu não sou o Cristo” (Jo 3.28). Quando seus discípulos hesitavam, sem saber a quem seguir, ele apontava em direção ao único caminho: Jesus de Nazaré, um judeu simples de seu tempo, nascido de mulher, que foi a encarnação do próprio Deus.
2.3 – Preso por quê?
Emílio Voigt afirma o seguinte: “Mateus 11.2-11 fala de um regime rico, autoritário e violento. João Batista é um crítico, está do outro lado do muro. Está na periferia, no deserto. Por causa do Reino do Messias, do qual é uma espécie de precursor direto, João ataca o sistema. Seus ataques culminam com sua prisão. No cap. 14, Mateus relata que o motivo da prisão seriam as aventuras amorosas de Herodes, criticadas por João. Seria apenas uma questão familiar ou sexual? É difícil acreditar que sua prisão seja consequência apenas da acusação de adultério feita ao tetrarca. Conforme Milton Schwantes, no auxílio elaborado para Proclamar Libertação X (a respeito da morte de João Batista), a cabeça de João Batista rola por causa do sistema político (PL X, p. 79). Esse sistema de dominação, de cima para baixo, é denunciado e desprezado pelo próprio Jesus em nosso texto: os que usam roupas finas estão nas casas dos reis (Mt 11.8). Os adeptos dos palácios estão longe de João Batista, em oposição a ele. Mais especificamente, estão contra o projeto do Messias, que é o motivo de toda a atuação de João Batista” (PL XXI, p. 32s).
De fato, Herodes havia mandado prender João, acorrentá-lo e colocá-lo na prisão por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe (Herodes Boeto, segundo outras fontes). Pois João vivia dizendo a Herodes: “Não te é permitido tê-la”.
Herodes é apresentado como um indivíduo imoral, que não teve escrúpulo em tomar como esposa a mulher de seu irmão Filipe. Herodes ficou cheio de ódio por ter sido censurado por João. Não o matou logo por temer o povo, que tinha o Batista na conta de profeta. Mas o encarcerou na fortaleza de Maquerus, próxima ao mar Morto (ROPS, p. 48). Foi um homem cruel, violento, frio e sem discernimento. Seu juramento imponderado obrigou-o a agir contra a sua própria consciência. Apesar de se ter entristecido quando a filha de sua concubina lhe pediu a cabeça de João numa bandeja, atendeu o pedido dela, mandando-o decapitar.
João Batista é um homem livre e temente a Deus. Não suporta o abuso dos grandes, denuncia suas maldades. Homem corajoso! Nem a prisão tampouco a ameaça de morte fazem-no voltar atrás. Porém, num último instante, surge uma dúvida.
2.4 – Uma dúvida na prisão
João queria saber se Jesus era de fato o Messias. Durante seu tempo na prisão, João começou a refletir sobre o ministério de Jesus, e a dúvida tomou conta de seu coração. E por que João duvida daquele sobre quem dizia que não era digno de desatar suas sandálias? Podemos imaginar o que passa na cabeça de João durante a sua prisão: sentimento de impotência, raiva, sentimento de que tudo o que anunciou e fez foi em vão, pois não via resultados palpáveis. Pois nada de mal tinha feito para estar ali naquela prisão amarga e fria. Talvez naquele momento, João age como o discípulo Tomé: quer ver para crer. Ele espera resultados mais rápidos. Quanto tempo ainda terá de esperar para saber se sua missão não foi em vão? Onde está o tal Messias? O que anda fazendo que não irrompe com força e violência sobre o sistema imposto por Roma? Onde estão suas ações? Lembremos que João tinha anunciado um Messias cujo batismo tinha caráter de juízo. O machado já está posto à raiz (Jo 3.10), afirmava ele. Ele, de fato, espera que o Messias irá agir com força e derrubará os que exercem poder. Talvez esperasse de Jesus até uma invasão na prisão para libertá-lo, cf. Is 61.1 (MATEOS, p. 126).
João deseja saber, quer ver; porém preso, isso não é possível. Ele conta com a ajuda de pessoas que o foram visitar. Seus amigos, discípulos, seguidores, pessoas em quem de fato poderia confiar. De sua cela na prisão João ouvia falar dos ensinamentos e milagres de Cristo (Mt 11.2). Em resposta, ele enviou dois de seus discípulos para perguntar a Jesus se ele era de fato aquele que deveria vir (Mt 11.3; Lucas 7.19-20). João estava confuso, porque o ministério de Jesus não se encaixava em seu anúncio tão enfático do cumprimento do juízo, da ação imediata, da ação de Deus e seu reino contra o sistema e o império do mal. João queria a rápida irrupção do reino de Deus. Porém esse, conforme anunciado por Jesus, começa pequenino, de forma tímida, até tornar-se grande em obras e ações, tal qual o grão de mostarda e o fermento usado no pão.
Jesus, ao saber da dúvida, da ansiedade que corroía o coração de João, não respondeu de forma áspera ou rude. Pede a João para que olhe ao seu redor e observe os sinais do reino de Deus presentes na vida do povo: doentes são curados, valorizados, reintegrados na sociedade, demônios são expulsos e o poder de Deus passa a reinar ali onde há trevas e escuridão, cegos, coxos, leprosos podem ter uma vida digna, porque são curados, mortos são ressuscitados. Tudo isso é sinal de que a vida, ainda que sem violência e de forma sutil, vai vencendo os poderes da morte e de seu sistema. Jesus não quer que João permaneça na dúvida a seu respeito e com ela surja a resignação diante da luta e da prisão. Antes de tudo, deseja animá-lo, ajudá-lo, visitá-lo com essas palavras de força e esperança. Todos os traços com que Jesus descreve suas ações são de libertação e cura. Nenhuma ação fala de juízo ou julgamento, como João esperava. Jesus afirma em Mateus 11.6 que bem-aventurada e feliz é a pessoa que não se escandaliza com ele, quer dizer, com sua proposta de ação, que valoriza a vida acima da lei, que acolhe pequeninos e violentados da sociedade, que ouve a voz do povo que clama por justiça e melhores condições sociais e organiza-se nas ruas, que se importa com os valores do reino e com valores econômicos ou políticos acima da vida do ser humano. Quem aceitar o seu modo de agir e, assim, a sua vida e a sua missão é bem-vindo no reino de Deus e poderá participar da grande festa (cf. Mt 22.1-14).
Jesus dirige-se então às multidões, referindo-se a João. E pergunta à multidão o que pensa a respeito daquele que pregou no deserto, batizou no rio Jordão e que agora, por sua coragem e fidelidade ao projeto de Deus, encontra-se, de forma injusta, na prisão. Jesus pergunta se as pessoas haviam ido ver uma cana agitada pelo vento (Mt 11.7; Lc 7.24). Jesus deixa claro que João não é um homem inconstante levado de um lado para outro (Tg 1.6). João era um homem de fé, que em um período de profundo desânimo, resultado de seu aprisionamento e de uma má compreensão do ministério de Jesus, teve um período de dúvida. Ele também pergunta sobre a aparência física de João, já que ele não era um homem vestido com roupas reais (Mt 11.8; Lc 7.25). Jesus fez essas duas perguntas para chamar a atenção das pessoas sobre quem João realmente era. Assim, Jesus confirma que João era um profeta e, de fato, mais do que um simples profeta (Mt 11.9; Lc 7.26). Jesus esclarece que João era, na verdade, o precursor que foi profetizado em Malaquias 3.1 (cf. Mt 11.10). Todos os profetas haviam falado do Messias que viria, mas apenas João teve o privilégio especial de anunciar e presenciar sua chegada. Isso fez dele o maior dos profetas. Jesus confirma que João era, de fato, a resposta de Malaquias 4.5-6 (Mt 11.13-14). João era o último dos profetas do Antigo Testamento. Ele veio na plenitude dos tempos para fazer o papel de Elias e preparar o caminho para o Senhor Jesus. Contudo, assim como ele mesmo havia dito, era chegada a hora de Jesus crescer e João, necessariamente, diminuir.
Mesmo sendo elogiado por Jesus como grande profeta, que se manteve fiel ao plano de Deus, João teve seu período de dúvida. João esperava que Jesus trouxesse juízo imediato sobre os pecadores. E quando foi preso injustamente por Herodes, ele começou a questionar se Jesus era realmente o Messias. Jesus não trabalhava como João esperava. Então sua fé foi abalada. Entretanto Jesus não ficou irado ou decepcionado com ele. Ao contrário, Jesus usou a oportunidade para uma vez mais mostrar que era o Messias ao reiterar a mensagem que ele havia proclamado anteriormente em seu ministério (Lc 4.17-19). É sempre em nossos períodos de provação e luta que nossa fé acaba por ser fortalecida e animada.
3. Imagem para a pregação: E as prisões de hoje?
Somos realmente livres? Essa é uma pergunta que nos faz refletir sobre nossa condição de cidadãos e cidadãs no mundo. Podemos manifestar-nos livremente contra os sistemas que hoje dominam, excluem, matam, abrem feridas, exploram e subjugam? Por vezes, somos “presas” que estão presas dentro de um sistema de poder e força, de interesses políticos e econômicos, tal qual foi no tempo de João Batista. E nós ainda temos o direito de clamar e de nos organizar? Nosso grito por inversão de prioridade é ouvido? Diante de inúmeras manifestações pelas ruas no mês de junho de 2013 no Brasil e no exterior, reproduzo um comentário de Antônio Celso Ferreira: “Saí para comer um lanche e ver as manifestações. O que presenciei é alucinante. Grupos de jovens que se dispersam e se reagrupam, desarmados, com a polícia no seu encalço. Polícia? Tropa de choque, cavalaria, agentes da repressão por todos os lados. Bombas de gás estouram em todas as esquinas. (…) E todos, quase todos, comentam pelas ruas que a repressão é absolutamente desproporcional ao movimento. Nada justifica. São Paulo é uma praça de guerra. E o movimento não vai parar, longe disso. (…) Nada mais podemos esperar desses governos, tanto o estadual como o federal. Vi diversas cenas de populares não envolvidos com a manifestação, indignados e gritando contra a violência policial. Os governos estão sendo desmascarados. Essa forma de poder – que já não mais existe porque os governantes são apenas técnicos e capachos do capitalismo alucinado em crise – não mais se sustenta. (…) Os jovens estão aprendendo a protestar e não temem mais a polícia nem os governos. Sabem que não são confiáveis. O mundo mudou e continuará mudando. Salve os movimentos sociais!” (O que aconteceu ontem em São Paulo não pode ser aceito.
Disponível em: <http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content& task=view&id=18499&Itemid=2>).
Isso nos faz refletir sobre a ação de João Batista, de Jesus Cristo e da igreja de nossos dias. Que relação ainda existe entre essas três formas de agir na atualidade? Somos igreja profética? Apoiamos gestos proféticos presentes na sociedade? A igreja ainda luta pela inversão de valores, pela luta digna dos pequenos e simples por dignidade em detrimento dos grandes projetos de poder? Ainda deixamos que a mensagem do menino nascido no cocho de animais em Belém transforme nosso agir? Essas situações e questionamentos me remetem à canção do Povo Canta, n. 142 – Tempo Presente, que poderá ser entoada no culto ou lembrada na pregação (Como calar a voz se a hora é de denunciar?). O que ainda temos que denunciar publicamente neste Advento em nossa cidade e comunidade?
4. Subsídios litúrgicos
Enquanto preparo este auxílio homilético, um carro de som passa na rua, convocando os servidores públicos para uma reunião com a pauta da greve geral. E a música que toca é aquela tão cantada em anos anteriores, por vezes esquecida em nossos acervos musicais, mas que traz uma mensagem de luta, sonho, libertação. Sugiro como canto de entrada ou após a pregação a música Pra não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré. A letra dessa canção está gravada em nossas memórias e poderá ser usada como bênção final ou cantada com a comunidade: Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer (…)!
5 .Testemunho e ação
Proponho envolver os grupos da comunidade, OASE, jovens, casais, LELUT e outros para uma ação concreta neste tempo de Advento. Advento é tempo de solidariedade, de romper barreiras, de ir ao encontro de outras pessoas. Jesus disse: “Estive preso e me visitastes” (cf. Mt 25.36). Uma atividade de visitação com cantos e mensagens poderia ser levada aos presos da cidade, anunciando a palavra de paz, amor e justiça contida no evangelho e vivenciada no tempo de Advento, tempo de espera, de preparação.
A missão da Pastoral Carcerária no Brasil tem agido para minimizar a dor e o sofrimento daqueles e daquelas que vivem enclausurados no sistema carcerário do Brasil, que é o quarto maior do mundo. Vale a pena conferir os sites abaixo mencionados que lembram a realidade carcerária do nosso país e a proposta que a igreja apresenta no sentido de inverter prioridades e de ser fi el à atuação de João Batista e Jesus Cristo na atualidade:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120529_presos_onu_lk.shtml
http://carceraria.org.br/
Bibliografia
MATEOS, Juan; CAMACHO, Fernando. O Evangelho de Mateus – Leitura comentada. São Paulo: Edições Paulinas, 1993.
ROPS, Henri Daniel. A vida diária nos tempos de Jesus. São Paulo: Edições Vida Nova, 1991.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).