Proclamar Libertação – Volume 32
Prédica: Mateus 14.13-21
Leituras: Isaías 55.1-5; Romanos 9.15 ou 1 Coríntios 11.17-22
Autor: Hans Alfred Trein
Data Litúrgica: 12º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 03/08/2008
1. Introdução
Nosso mundo está ameaçado de ir para o beleléu por causa da diferença entre um “l” e um “r”: a dominação traz faltura e a partilha revela a fartura. Com esse trocadilho popular quero animar os pregadores e as pregadoras a encarar a dificuldade de pregar sobre um texto tão conhecido.
O desafio de qualquer pregação é transportar aquilo que se celebra para o cotidiano da vida. Textos como o nosso, entretanto, por causa de sua história interpretativa, requerem um trabalho ainda anterior: desconstruir o que já se estabeleceu como única interpretação possível. Somente então vem a tarefa de transportar a mensagem do âmbito religioso e espiritualizado para o cotidiano social, político, econômico e cultural.
A partilha da fartura, narrada por Mateus 14, propõe algumas confrontações: Num mundo individualista, uma ação conjunta! Num mundo do cada um por si e para si, partilha! Num mundo da massificação, organização! Num mundo de miséria e fome, fartura! Qual é o evangelho, a boa-nova que fará a diferença e animará a comunidade a fazer a diferença na sociedade local – em outras palavras, a demonstrar sua eleição no projeto de Deus.
A fartura, anunciada por Isaías 55, cumpre-se por intermédio de Jesus na alimentação das cinco mil pessoas. A comunidade é corpo de Cristo, escolhida (ecclesia), capacitada (ela se alimenta de Cristo na Eucaristia) e enviada a fermentar toda a massa social com a proposta da partilha. É uma proposta para colocar o mundo atual e seu sistema de valores de cabeça para baixo: comprar sem dinheiro. “Isso vai contra nossa lógica, não pode funcionar, é coisa dessa gente de igreja: ficam nessa sonhadeira espiritual, romantizam as coisas, não entendem nada da verdadeira vida, da dura realidade.” Aqui cabe desconstruir.
A experiência comunitária é mais eficiente do que abstrações, racionalizações e teorias. Entretanto, justamente no campo da experiência, é que a partilha é seguidamente frustrada pelas diferenças sociais e econômicas desde as primeiras comunidades, como descrito em 1 Coríntios 112. Apesar disso, há muitas pequenas experiências de partilha que podem animar a comunidade a permanecer fiel e a alargar o espaço para o projeto de Deus.
A fartura de Deus é coletiva. O texto tem um forte apelo eucarístico. A Eucaristia celebra a partilha.
2. Exegese e eisegese
Embora cada texto nos coloque o desafio de extrair seu sumo (escopo, na linguagem exegética), ele também é uma grandeza polissêmica, ou seja, pode ter muitos e diferentes significados, dependendo dos filtros de interpretação de quem olha. Nossos olhos, além de ser espelhos da alma, em sua função de enxergar são educados pelas experiências que vamos fazendo. Nossa história, nossa cultura e nosso lugar socioeconômico condicionam nosso olhar. Ao mesmo tempo em que extraímos sentidos do texto, também lemos sentidos para dentro do texto (exegese e eisegese). Encontra-se essa conhecida história de milagre em todos os evangelhos. Conclui-se daí a sua importância para as primeiras comunidades cristãs. Uma olhadela sinótica revela o seguinte:
Em Marcos e Lucas, os discípulos estão voltando de seu primeiro envio missionário. Estão impressionados com tudo o que conseguiram realizar. Jesus recomenda-lhes descanso e retira-se com eles para um lugar ermo. Entretanto, muitos necessitados e doentes chegam na frente, “um rebanho sem pastor”, um povo sem governo. Estão indo e vindo de todas as cidades. Vieram atrás dos discípulos.
Mateus apresenta sua narrativa num outro contexto. João Batista recém havia sido assassinado por Herodes. Jesus fica sabendo e quer ficar só. Os seguidores de João vêm agora até Jesus. Aumenta a massa de necessitados e doentes. Não é uma comunidadezinha qualquer. São cinco mil!
A cena é trágica: Jesus e seus discípulos estão exaustos. Procuram um pouco de recolhimento e descanso. Mas a miséria é demais. As pessoas têm necessidades imediatas. Elas não podem esperar. A multidão não enxerga o cansaço de Jesus e de seus discípulos. A cena é comovente: Jesus vê essa multidão, não suporta ver sua miséria. Apesar de toda a exaustão, continua pregando e curando.
Tão atarefados que estão, Jesus e seus discípulos nem percebem que se aproxima outro problema: está anoitecendo, a região é inóspita, não tem nada por perto, as pessoas precisam de algo para comer, de um lugar onde passar a noite… Os discípulos têm uma proposta: sugerem que Jesus encerre o expediente da tarde e que cada um se vire para achar o que comer e onde dormir. A resposta de Jesus é espantosa, inesperada: os discípulos devem dar-lhes de comer. Mas como? Se eles têm apenas cinco pães e dois peixes!
Se imagino essa cena, ainda posso ouvir os discípulos dizendo: “Isso não dá nem para enganar o estômago!” Ou: “Trabalhamos o dia inteiro e ainda temos que entregar o nosso lanche!” Ou: “Se não nos alimentarmos direito hoje, amanhã não serviremos para nada! Saco vazio não para em pé!” Ou: “Se não despedirmos esse povo agora, até que horas da noite ou da madrugada deve ir esse banzé todo! Jesus, tu mesmo não disseste que precisávamos de descanso?” Ou aquele discípulo convicto de sua experiência de vida: “Se lhes dermos de comer hoje, então também teremos que providenciar comida amanhã, depois de amanhã… Que reino de Deus, que nada! Esse povo está vindo apenas atrás do grande mago do pão!” Ou ainda aquele discípulo, pedagogo do desenvolvimento: “De modo algum podemos tornar essas pessoas dependentes de nós. Elas têm que assumir responsabilidades por si próprias, tomar sua história em suas próprias mãos!” Qualquer semelhança com o que se ouve hoje em nossas comunidades não é mera coincidência!
Mas em que consiste o milagre?
3. Meditação
Em que consiste o milagre? Deverá confrontar modos de fé ingênua e infantil com modos de fé mais amadurecidos e forjados pela experiência de vida. É preciso evitar que essas diferentes fés apenas se contradigam e se excluam. A pregação na forma tradicional deve convidar a comunidade para um olhar diferente do que o costumeiro3. A tarefa da pregação não é persuadir, convencer, mas “apenas” aquecer o coração.
Considero que o milagre consiste na partilha que é desencadeada por Jesus com os pães e peixes e que vai se tornando realidade à medida que cada um vai desempacotando e comungando o que trouxe. Para ilustrar esses pequenos sinais do reino de Deus, quero lembrar experiências que provavelmente muitas pessoas já fizeram de diferentes formas:
• Um grupo de senhoras da OASE (Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas) levou frutas para garantir a alimentação num dia de visita à área indígena dos Xokleng em Ibirama (SC), pois não sabia se e o que haveria para comer. Pensaram em deixar para comer as frutas depois, para não passar pelo constrangimento de comê-las separadas na frente dos indígenas ou ter que reparti-las, pois seriam insuficientes. A pastora Cledes sugeriu que juntassem suas frutas à cozinhada dos Xokleng. Almoçaram juntas, e todas ficaram satisfeitas e ainda sobrou comida.
• O grupo de reencontro de casais em Erval Seco (RS) realizava mensalmente um encontro festivo. Para não sobrecarregar ninguém, cada casal deveria trazer um prato de comida ou sobremesa. Todas as vezes havia mais do que o suficiente para comer. Os pratos eram diversificados e se complementavam como se tivesse havido alguma coordenação misteriosa e invisível. Não lembro de termos tido a experiência de alguns ou muitos terem trazido apenas algo baratinho, para poder desfrutar das comidas mais sofisticadas que outros haviam trazido.
O texto propõe um desafio de economia:
• Especialmente os empobrecidos fazem a experiência de que cozinhar e comer em conjunto é mais econômico: seja Israel no deserto, ou famílias colonizadoras acampadas em Água Boa (MT) em 1976, ou os acampamentos de sem-terra hoje. Com uma galinha e alguns quilos de arroz num panelão ou tacho pode-se alimentar muita gente. Imagina o que se gasta de energia, tempo e custos para que cada família nuclear cozinhe as suas refeições; refeições comunitárias são bem mais baratas; qualquer grande família experimenta isso nas férias.
• O clube de mães em Canoas (RS) reunia-se para fazer cobertas de restos de tecido, ler o evangelho e terminar a tarde com uma refeição comunitária. Para essa refeição alguém trazia uma xícara de arroz, outra uma cebola, outra um tomate, outra um pedaço de galinha, farinha de milho, tempero verde… Enquanto várias espicaçavam os restos de tecido, preenchiam e costuravam o acolchoado, uma das mães preparava a comida. No fim da tarde, uma refeição gostosa em conjunto – para muitas mães e suas crianças a única refeição quente do dia. Ali exercitavam os três esteios de uma comunidade cristã: trabalhar em comunhão, refletir o evangelho em comunhão, comer em comunhão, comungar, comunidade!
• Fazer algo em conjunto com outras famílias neste mundo ocidental individualizado já é um pequeno milagre: um grupo de pastores pôs-se a construir um prédio em conjunto em Lajeado (RS); experimentaram que é possível chegar à tão sonhada moradia própria, mesmo com uma subsistência relativamente pequena; que é possível organizar-se, confiar nos outros e, em conjunto, construir mais barato do que individualmente. Noutro lugar, uma tentativa semelhante não deu certo por causa da desconfiança.
4. Imagens para prédica
Penso que a pregação deve evocar imagens, cenas, experiências de partilha que os ouvintes já fizeram. Se a pregação for dialogal, abrir para que as pessoas compartilhem na hora da prédica dois ou três casos. Seria ideal falar com as respectivas pessoas uma semana antes. A prédica deveria animar a experimentar a partilha, pois racionalmente há obstáculos econômicos, sociais e culturais. Os próprios discípulos de Jesus já reagiram assim. Experimentar a partilha abriu os olhos dos discípulos de Emaús, enquanto a longa pregação de Jesus “… desde Moisés e os profetas…” apenas aqueceu seu coração.
Acrescento uma experiência pessoal:
Durante o período das chuvas no Mato Grosso, eu estava a caminho de uma comunidade a 280 km entre Barra do Garças e Cuiabá para celebrar culto. Como das outras vezes, passaria quatro dias com os membros da comunidade. Na viagem, a gente tinha que estar preparado para qualquer coisa. Ou as estradas estavam amolecidas e transformadas em grandes atoleiros de centenas de metros, ou os pontilhões de madeira não agüentavam o volume inchado de águas. Pois, tendo viajado mais ou menos um quarto do trajeto, chegamos numa ponte visivelmente torta. O motorista não quis arriscar nem com o ônibus vazio. A única alternativa era esperar que o ônibus da direção contrária chegasse do outro lado, baldear, passando a ponte a pé, e seguir viagem.
Esse imprevisto transformou os viajantes repentinamente num ajuntamento de sina, mas apenas lentamente numa comunidade, como veremos adiante. Depois de algumas horas, meu estômago se manifestou. Lembrei-me dos três sanduíches que tinha empacotado para alguma emergência… Mas como desempacotá-los e comê-los na frente de todo aquele pessoal e das crianças… Ao meu lado e atrás de mim estava sentada uma família com cinco crianças. E se eles não trouxeram nada? Dividir daria uma bocada para cada um. Sim, e aí ainda havia todos os outros… Constrangedor! Sobreveio-me a idéia de sair e devorar meu lanche fora da vista dos outros. Lá fora começava a chuviscar… “Dividir não faz sentido aqui!” Eu ouvia novamente a minha razão argumentando.
De repente, ouço aquele barulho típico de pacote de papel amassado atrás de mim. Alguma coisa está sendo desempacotada. Com a cabeça meio virada e com o canto do olho confirmo o fato. Logo, de trás, oferecem-me um pedaço de pão. Meus pensamentos me envergonharam. Um rastilho de barulhos de pacotes e bolsas sendo abertas toma conta do ônibus. Aqui e ali as pessoas alcançam algo por cima do corredor. Quase não havia pessoa que não tivesse trazido algo. Grande diversidade: pão, galinha na farofa, bananas, mangas, farofa temperada. Envergonhado, aceitei o pedaço de pão e também ofereci os meus sanduíches.
Refletindo sobre essa experiência, eu procurava entender por que eu não compartilhara simplesmente os meus sanduíches com a família vizinha, quando me veio à lembrança essa história da alimentação das cinco mil pessoas. Não poderia ser que um processo semelhante de partilha tenha sido desencadeado por Jesus? Tendo essa experiência como pano de fundo, li novamente o texto. Dessa vez, chamou minha atenção que Jesus não multiplicara previamente pães e peixes para então distribuir as quantidades aumentadas, mas ele enviou seus discípulos com apenas cinco pães e dois peixes para o meio da multidão. O milagre aconteceu durante a partilha, ou melhor, a própria partilha foi e é o milagre! Com a iniciativa de Jesus de dar cinco pães e dois peixes para aquele povo todo, as pessoas começaram a compartilhar o que também elas tinham trazido.
A interpretação escolhida para o milagre certamente dirá muito a respeito de nossa fé e de nossas concepções sobre o agir salvífico de Deus neste mundo.
Se ficarmos com a multiplicação mágica de quantidades, tendencialmente atribuiremos a Deus a responsabilidade por justiça e paz neste mundo e certamente nos perguntaremos muitas vezes: Como pode Deus permitir que tantas pessoas passem fome no mundo? Talvez também acreditemos que o problema da fome vem da falta de alimentos para seis bilhões de pessoas no mundo. Talvez então nos deixemos seduzir mais facilmente pela idéia de que se tenha que lançar mão da tecnologia da revolução verde ou da agroindústria hoje, com sementes geneticamente modificadas para aumentar as quantidades de alimento, ou que se deva esterilizar todas as mulheres pobres.
Se ficarmos com a interpretação da partilha, admitiremos entrar em corresponsabilidade por justiça e paz nesse mundo. Então adotaremos a consciência de que Deus continua abençoando abundantemente a sua criação com bens e que o problema da fome não é a falta de alimentos, mas é a sua injusta distribuição. Então certamente pediremos a Deus que desencadeie em nós o milagre da partilha. Vamos entender-nos mais claramente como cooperadores e cooperadoras no reino de Deus, colocando com atos de partilha claros sinais contra os ditados de concentração, acumulação e domínio do dinheiro.
Com a celebração da Eucaristia, a seguir, Deus quer dar mais uma vez um impulso para a partilha. Os doze cestos com as sobras recolhidas lembram que existem bens em abundância para todos. Deus mesmo se compartilha conosco, para que nós partilhemos com os outros. Vem, Senhor Jesus, sê o nosso convidado, e abençoa a nós e a tudo o que nos tens dado e desencadeia em nós a partilha. Amém.
5. Subsídios litúrgicos
Oração ou canto (texto um pouco alterado)
Senhor, damos graças a ti, pois em volta desta mesa renovas nossas forças para lutar contra a pobreza. Transforma nossa gula e nossa sede de abastança em um novo sentimento de justiça e de esperança. Senhor, que os nossos pratos numa terra dividida dividam-se algum dia numa terra reunida. Abençoa-nos agora nessa santa refeição, para que a terra inteira se alimente do teu pão.
Oração de intercessão
Deus da graça e da misericórdia! Como nos tempos de Jesus, também hoje há multidões que andam para lá e para cá como ovelhas sem pastor. Por elas queremos interceder agora. Há muito o que fazer, e nem sabemos direito onde começar. É tudo tão complicado e difícil de entender. Os meios de comunicação não ajudam a esclarecer as coisas. Deus, rogamos-te, ouve a nossa oração. Tu nos dizes no evangelho: Dai-lhes vós mesmos de comer! Há o suficiente para todos. Aí vocês têm uma tarefa. Metam-se, exerçam influência sobre política e economia, aí mesmo em (nome do lugar), para que os bens sejam mais justamente distribuídos. Para isso existem governo, políticos e outras personalidades da vida publica… Por que nós pequenos temos que carregar também ainda esse fardo? Entretanto, Tu nos dizes: Dai-lhes vós mesmos de comer! Deus, nós rogamos, ouve a nossa oração. Nós confiamos em ti, que és forte em nossa fraqueza. Tu sabes que estamos sobrecarregados com muitos “tem que isso, tem que aquilo…” em nossas vidas. Por outro lado, não queremos empurrar a responsabilidade apenas sobre ti. Mostra-nos onde podemos participar com nossas capacidades e dê-nos a coragem de ir para a ação. Anima-nos a fazer experiências de partilha, para que experimentemos a boa-nova que Tu nos queres dar e nos reforcemos na certeza de que o teu projeto de salvação continua. Deus, nós rogamos, ouve a nossa oração. Amém.
Oração eucarística
No prefácio se pode lembrar que a fartura e a justiça anunciadas por Isaías se cumprem em Jesus com a proposta da partilha celebrada nessa Eucaristia. Na anamnese podem ser lembrados especialmente o coração de Jesus para os miseráveis e seu cuidado especial para que todos tivessem o suficiente para comer.
Oração de agradecimento depois da Eucaristia
Agradecemos-te, Senhor, porque Tu és bom e a tua misericórdia dura para sempre. Tu nos deste forças. Tu entraste em nós. Tu desencadeias em nós o processo da partilha. Agora, pois, permite que possamos sentir durante todo o dia esse acolhimento e essa intimidade contigo e nos despeça para o cotidiano, para com alegria e firmeza vivermos e anunciarmos o teu reino com a nossa vida. Amém.
Notas:
1. Essa ênfase é acentuada pelas leituras bíblicas de Isaías e Romanos.
2. O texto de Romanos é de lectio continua e sua ênfase é outra que a do evangelho para a pregação (ou seja: a eleição continuada de Israel, apesar da existência da ecclesia cristã). Se a leitura contínua estiver sendo feita conscientemente e dominicalmente na comunidade, recomenda-se mantê-lo como texto de leitura. Se isso não for o caso, recomendo sua substituição por outra leitura de epístola: 1 Coríntios 11.17-22.
3. Marcado pela ideia de que Jesus realizou aqui o milagre de multiplicar a quantidade de alimentos.
4. Lembro ainda de: troca de serviços, carneação em rodízio, mutirões de preparo da terra, limpeza da plantação, colheita.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).