Lições do caminho do discipulado
Proclamar Libertação – Volume 44
Prédica: Mateus 16.21-28
Leituras: Jeremias 15.15-21 e Romanos 12.9-21
Autoria: Marcelo Jung
Data Litúrgica: 13 Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 30/08/2020
1. Introdução
Antes do tempo de Pentecostes (iniciando no Advento), a igreja cristã lembra de modo especial o indicativo de Deus, ou seja, o que Deus, em seu amor, fez em nosso favor: sua vinda ao nosso encontro pela encarnação em Jesus Cristo; sua revelação em Jesus Cristo a todos os povos; a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo para a salvação de todas as pessoas; o envio do Espírito Santo como cumprimento da promessa de Jesus Cristo.
Após o tempo de Pentecostes (até o domingo da Eternidade ou de Cristo Rei) a igreja cristã lembra de modo especial o imperativo de Deus, ou seja, ao que a igreja cristã é chamada, animada e capacitada a realizar como resposta ao amor de Deus: viver a nova vida em Jesus Cristo pelo testemunho, crescimento, amadurecimento, fidelidade à palavra de Deus; imitação de Jesus Cristo; e espera pela sua volta. Por ser um tempo após Pentecostes, a lembrança do imperativo de Deus é acompanhada pela certeza de que é somente no poder e na ação do Espírito Santo que a igreja pode fazer aquilo que é chamada a fazer. Igreja se realiza e realiza sua obra com a participação humana, mas não é projeto e realização humana, é resultado da ação do Espírito Santo na vida das pessoas que creem em Jesus Cristo.
É sob essa perspectiva do tempo após Pentecostes que somos convidados a fazer a leitura e o preparo do texto de Mateus 16.21-28. Numa primeira leitura já é perceptível que o tema principal da perícope pode ser chamado de “caminho do discipulado” (ou “caminho do seguimento a Jesus”). A conexão com os textos previstos para a leitura bíblica se dá: pela vivência do “discipulado” do profeta Jeremias (Jr 15.15-21), o qual necessitou de uma espécie de renovação do chamado e das promessas que o acompanhariam (v. 19), visto que estava questionando se o caminho que estava se colocando à sua frente era realmente o caminho proposto por Deus pelo qual ele deveria seguir (v. 18); e pelas orientações práticas da vida de discipulado para a qual Paulo chama a igreja de Roma a viver pela fé em Jesus Cristo (Rm 12.9-21).
2. Exegese
Como proposta de estrutura, percebe-se que a perícope é composta por três momentos: Jesus expõe com clareza o seu caminho (v. 21); seu discípulo Pedro o questiona a respeito do caminho (v. 22); e Jesus corrige Pedro e expõe com clareza e ênfase, a Pedro e aos demais discípulos, não somente o seu caminho, mas também o caminho dos seus discípulos e o resultado do discipulado (v. 23-28).
Detalhes do texto:
V. 21 – Desde esse tempo, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos… A perícope inicia indicando que a exposição que Jesus fará sobre o seu caminho (v. 21) tem como referência um acontecimento anterior. O sentido da expressão descreve o acontecimento anterior como um ponto ou etapa concluída, a partir da qual se inicia uma nova etapa (RIENECKER; ROGERS, 1995, p. 37; Bíblia de Estudo NHTL, 2012, p. 1.134). A perícope imediatamente anterior (16.13-20) revela que o acontecimento referencial é a confissão de Pedro. Em meio a muitas atividades, Jesus tem um momento a sós com seus discípulos e lhes pergunta: Quem dizeis que eu sou? E Pedro (em nome dos demais discípulos) responde com o reconhecimento e a confissão: Tu és o Cristo (Messias), o Filho do Deus vivo.
Dentro da estrutura do Evangelho de Mateus, pode-se entender que esse reconhecimento e essa confissão encerram o que chamaremos aqui de “lição nº 1 do discipulado: reconhecer quem é Jesus”. Desde o chamado dos primeiros discípulos (4.18-22) Jesus iniciou uma etapa de ensino e manifestação para revelar quem, de fato, ele era. Não simplesmente um profeta (16.14), mas o Messias prometido. Essa etapa de ensino e revelação se encerrou no momento em que os discípulos reconheceram quem é Jesus. Detalhes importantes: esse reconhecimento e essa confissão não decorreram de capacidade humana, mas do poder de Deus (v. 17); esse reconhecimento foi considerado por Jesus como fundamento para a edificação da sua igreja (v. 18).
A partir daí inicia a “lição nº 2 do discipulado: conhecer o caminho de Jesus”: Lhe era necessário… O caminho de Jesus não é uma escolha entre outras, mas é aquilo que necessariamente precisa acontecer. Nesse contexto tem o sentido de fazer parte do plano divino (LOUW; NIDA, 2013, p. 598). Mais adiante, Jesus confirmará esse mesmo caminho em dois outros momentos (17.22-23; 20.17-18).
Seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdote e escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. O anúncio de sua morte já era chocante, pois, segundo a expectativa do povo judeu, o Messias não deveria morrer, mas restaurar o reino de Israel. Mais chocante ainda é que Jesus anuncia que será morto na cidade do reinado do Messias e pela mão dos que deveriam ser os primeiros a recebê-lo como rei.
V. 22 – E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo… A palavra usada para a ação de Pedro descreve não uma opinião ou sugestão contrária, mas uma forte desaprovação (LOUW; NIDA, 2013, p. 390). Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá… Essa expressão pode ser traduzida literalmente por “misericórdia para ti”; na frase tem o sentido de “que Deus tenha misericórdia de ti, não permitindo que passes por essa situação” – “que Deus não permita, Deus te livre disso” (LOUW; NIDA, 2013, p. 668).
V. 23 – Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: arreda Satanás. A ação de Pedro é identificada com a ação do tentador (Mt 4.10); de pedra para edificação (16.18) ele passa a ser pedra de tropeço; antes Pedro estava em sintonia com o Pai (16.17) e agora não cogita das coisas de Deus, e sim das dos homens. É significativo que, apesar de identificar Pedro com Satanás, Jesus reage diferente a ele: ao Satanás Jesus ordenou retira-te (4.10 – hypage – afastar-se da presença, com a implicação de que há uma mudança de relacionamento [LOUW; NIDA, 2013, p. 171]), para Pedro Jesus ordenou arreda – a expressão grega é hypage opisō mou, a mesma expressão utilizada no chamado ao discipulado (Mt 4.19; 10.38; 16.24), por isso a NTLH traduz “Saia da minha frente”, e a NVI “para trás de mim”. Jesus não afasta Pedro, mas o coloca na posição original e correta do discípulo, não na frente do mestre – guiando seus passos –, mas atrás do mestre – seguindo seus passos. O trecho a seguir, v. 24-28, confirma essa possibilidade de interpretação.
V. 24 – Se alguém quer vir após mim (opisō mou), a si mesmo se negue, tome sua cruz e siga-me. O discipulado tem três exigências radicais: a) Negar a si mesmo: literalmente recusar-se a pensar em ou mostrar preocupação por si mesmo (LOUW; NIDA, 2013, p. 319-320). No caso de Pedro, isso significa não se preocupar com a autopreservação e a segurança própria. Essas preocupações ficam atrás na fila da prioridade. Jesus e o compromisso com ele estão em primeiro lugar. b) Tomar a cruz: estar preparado para enfrentar sofrimento e até a morte (LOUW; NIDA, 2013, p. 257). c) Seguir a Jesus: seguir e acompanhá-lo como alguém que toma a frente e determina a direção e rota de deslocamento (LOUW; NIDA, 2013, p. 182).
V. 25 – Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem quiser perder a vida por minha causa achá-la-á. Jesus inverte a cogitação humana (v. 23) e desafia a crer que o seu caminho, mesmo que leve ao sofrimento e morte, é o caminho da vida. No Evangelho de Mateus, o único que pode realizar o ato de salvar é Jesus. Nas duas únicas vezes em que o verbo é usado para descrever a ação humana, ele indica a impossibilidade do ser humano salvar-se (Mt 19.25). Além disso, Jesus, o único que pode salvar, optou por não salvar a si mesmo (Mt 27.40-42), em favor da humanidade.
V. 26 – Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma? O contexto (morte e vida) indica que a expressão alma significa não uma parte constituinte do ser humano (conforme a filosofia grega, o mundo interior), mas é o ser humano como um todo (conforme o pensamento hebraico). A cogitação humana, o ir na frente de Jesus, pode resultar em alcançar muitos benefícios e ganhar muitas vantagens, mas resulta, ao mesmo tempo, em perder a si mesmo.
V. 27 – A proposta de Jesus faz sentido quando se observa que o referencial de investimento da vida que ele propõe é o julgamento do Pai na glória. As promessas reservadas para a glória, tanto da salvação como da perdição, relativizam os resultados que podem ser alcançados neste mundo.
V. 28 – As possibilidades de interpretação deste versículo são: a segunda vinda de Jesus, a qual os primeiros cristãos criam que ocorreria estando eles ainda em vida; a sua morte e ressurreição (Lc 24.26; Jo 12.23; 13.31-31; At 3.13); ou a transfiguração, relatada na passagem seguinte (Bíblia de Estudo Almeida, 1999, p. 39; Bíblia de Estudo NTLH, 2012, p. 1.135).
3. Meditação
Depois de terem sido chamados por Jesus, ingressado no discipulado e recebido revelação por ensinamentos e sinais, os discípulos foram submetidos ao “primeiro exame” no caminho do discipulado. Jesus lhes perguntou: […] vós […] quem dizeis que eu sou? E Pedro, fazendo-se porta-voz do grupo, respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
A “lição nº 1” do discipulado estava aprendida. O “resultado do exame” não podia ser melhor. Os discípulos reconheceram e confessaram que Jesus é o Cristo, o Messias prometido no AT, o Filho do Deus vivo. Jesus confirmou essa verdade revelando que os discípulos não a constataram por recursos humanos, mas a receberam do próprio Pai – estando em sintonia com ele; e Jesus anunciou que essa verdade seria o fundamento para as etapas que viriam adiante na história da igreja (Mt 16.13-20).
Essa lição aprendida, esse reconhecimento e essa confissão sobre Jesus, marcou o fim da primeira etapa do caminho do discipulado. Os discípulos sabiam quem é Jesus: o Cristo, Filho do Deus vivo; aquele que foi prometido no AT; o ungido de Deus que traria a restauração de todas as coisas; aquele que, na expectativa dos judeus daquela época, restauraria o reino de Israel.
Aprovados na “lição nº 1”, os discípulos avançam para a nova etapa do discipulado. Na lição seguinte, Jesus, o Cristo, Filho do Deus vivo, expõe com clareza qual será o seu caminho: é necessário ir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitar.
A nova lição trouxe espanto e decepção geral para os discípulos. Ela parecia não combinar com a “lição nº 1”. Jesus não é o Cristo/Messias, Filho do Deus vivo? Então, o Cristo/Messias não deveria estabelecer o seu reinado? Não deveria livrar o povo de Israel do jugo opressor do Império Romano? Não deveria ir para Jerusalém, ser recebido pelas autoridades religiosas e políticas e começar ali o seu reinado de glória? Não deveria trazer o céu para a terra?
A “lição nº 2” não podia estar nos planos de Deus para o Cristo/Messias! Pedro resolve tomar a dianteira dos demais discípulos e chama Jesus ao lado. Sua proposta parece muito piedosa e humanitária (é cogitação das coisas dos homens), mas é a voz do tentador. Pedro quis tomar a dianteira também daquele que deveria estar na frente. Sua fala sugere: Senhor, não sigamos o teu caminho, mas segue tu o nosso caminho!
Pedro não abre mão de ter o Cristo/Messias, o Filho do Deus vivo, junto de si, mas não quer andar atrás dele; não quer aceitar o caminho no qual ele vai; não quer andar na direção que ele indica; não quer dar os mesmos passos que ele dá. A sintonia com Deus (v. 17) dá lugar à cogitação humana (v. 23): Jesus, é muito bom estar contigo porque tu és Deus, mas não se faça a tua vontade e sim a nossa vontade. Não faz do teu caminho benção sobre nós, mas abençoa o nosso caminho. Abre mão do teu caminho e assume o nosso caminho. A resposta de Jesus é dura: tua sintonia não é mais com o Pai, mas é com o tentador! A resposta de Jesus é amorosa: volta para a posição correta do discípulo; não queira me guiar no teu caminho, mas me deixe te guiar no meu caminho!
E Jesus não ensina apenas qual seria o caminho do Cristo/Messias, mas também ensina que esse mesmo caminho é o caminho do discípulo. Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe (NTLH). O chamado de Jesus não é para tê-lo em nossa companhia e ele abençoar nosso caminho. Mas é para andar no seu caminho, seguir seus passos e contar com sua presença e bênção nesse caminhar com ele na direção em que ele vai e indica.
Por mais contraditório e impossível que possa parecer, o caminho de Jesus – o caminho de sofrimento e morte por segui-lo, o caminho de morrer para os próprios interesses e viver em Jesus e para Jesus o caminho de matar nosso senhorio e deixar viver o senhorio de Jesus – é o caminho da vida!
E por mais atraente que seu resultado seja – a vida –, esse caminho não é uma possibilidade humana, é milagre de Deus. Por isso só é possível seguir esse caminho pela fé, pela confiança total no guiar de Jesus, pela firme confiança nas promessas de Jesus, confiança essa que se torna concreta na obediência.
Esse texto nos visita com o questionamento sobre o tipo de caminhada que temos buscado ter com Jesus. Tanto individualmente como em comunidade. Toda pessoa cristã e toda comunidade cristã querem Jesus junto de si na caminhada da vida. Mas nessa caminhada com Jesus, quem está na frente? Quem segue atrás? A vontade de quem é feita? Quem guia e quem segue?
A pergunta é muito importante e necessária porque nos é sempre mais conveniente e tentador o caminho que Pedro queria tomar: Jesus, tu vens comigo e abençoa a minha vida. Eu reconheço e confesso que tu és Deus e eu te quero comigo, mas eu é quem indico o caminho, eu é que sei a vida que quero ter; eu sei onde quero chegar.
Para fazer uma “medição” se é essa a nossa situação, observemos o conteúdo de nossas orações (individuais e comunitárias): pedimos que Deus nos mostre o seu caminho e nos fortaleça para nele andar ou mostramos o nosso caminho, já decidido pelas nossas preferências e opiniões, e pedimos para Deus o abençoar? Pedimos que Deus nos coloque em sintonia com a sua vontade e nos capacite para realizá-la ou apresentamos nossas vontades e pedimos que ele as atenda e nos satisfaça?
É significativo que ao ensinar os seus discípulos a orar (o Pai-Nosso), Jesus os ensinou a pedir em primeiro lugar: pela confiança da filiação para com o Pai, pela santificação do seu nome, pela vinda do seu reino e pela realização da sua vontade. Depois se pode e se deve pedir: pelo sustento diário, pelo perdão, pelo fortalecimento nas tentações, pelo livramento do mal. Os discípulos podem e devem dirigir seus pedidos ao Pai. Mas antes de pedir o que Deus deve fazer por eles, devem pedir, Senhor, o que queres que eu faça / nós façamos? Antes de pedir que Deus abençoe seus projetos, devem pedir, Senhor, qual é o teu propósito e quais são os teus projetos para nós? Antes de pedir, Senhor, vem comigo/conosco, devem pedir, Senhor, onde queres que eu vá / que nós vamos?
O questionamento que a Palavra nos traz é desafiador. O caminho de Jesus é, na verdade, uma missão impossível para os seres humanos. Caminhar no caminho de Jesus, só por milagre. Por isso é bom lembrar que esse texto vem nos visitar no tempo após Pentecostes. O Espírito Santo nos capacita a crer no chamado de Jesus, nos possibilita suportar a pregação, nos faz perceber onde nos desviamos do caminho dele, nos conduz ao arrependimento, nos leva à confissão, nos consola com o perdão e nos impulsiona a viver nova vida a partir do chamado e no chamado de Jesus ao discipulado.
4. Imagens para a prédica
Uma imagem inspiradora para a prédica pode ser a proposta de tradução de “A Mensagem: Bíblia em linguagem contemporânea”: Quem quiser seguir-me tem que aceitar a minha liderança. Quem está na garupa não pega na rédea. Eu estou no comando. Não fujam do sofrimento. Abracem-no. Sigam-me, e eu mostrarei a vocês como agir. Autoajuda não é ajuda, de jeito nenhum. O autossacrifício é o caminho – o meu caminho – para que vocês descubram sua verdadeira identidade (PETERSON, 2011, p. 1.402).
5. Subsídios litúrgicos
Liturgia de entrada
Hino: HPD 1, 76 (LCI 461). É um hino próprio do tempo de Pentecostes. Lembra que a comunidade pode contar, ainda hoje e todos os dias, com o Consolador divino.
Liturgia da palavra
Hino: HPD 1, 85 (LCI 462). É um hino próprio do tempo de Pentecostes. Pede por ensino e por destruição das ilusões que se podem cultivar como se fossem vida cristã.
Liturgia de saída
Hino: HPD 1, 210 (LCI 604). É um hino para quem quer seguir em fidelidade a Jesus. Como a pregação foi desafiante, o hino serve de oração que busca o auxílio do Único que pode auxiliar, recolocar no caminho e possibilitar a caminhada.
Bibliografia
LOUW, Johannes; NIDA, Eugene. Léxico grego-português do Novo Testamento baseado em domínios semânticos. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2013.
PETERSON, Eugene H. A Mensagem: Bíblia em linguagem contemporânea. 5. reimp. São Paulo: Vida, 2014.
RIENECKER, Fritz; ROGRES, Cleon. Chave linguística do Novo Testamento grego. São Paulo: Vida Nova, 1995.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).