Todas as coisas pertencem a Deus
Proclamar Libertação – Volume 41
Prédica: Mateus 22.15-22
Leituras: Isaías 45.1-7 e 1 Tessalonicenses 1.1-10
Autoria: Claudete Beise Ulrich
Data Litúrgica: 20º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 22/10/2017
1. Introdução
O tempo litúrgico para a prédica é o Tempo Comum após Pentecostes e praticamente uma semana antes da comemoração do culto da Reforma: 500 anos.
O texto da prédica é difícil, mas é fundamental que se reflita sobre o conteúdo do mesmo. O tema do texto de Mateus 22.15-22 aponta para questões econômicas, sociais e políticas, o pagamento de impostos. (É lícito pagar tributo a César ou não? Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é Deus.) Essa perícope foi abordada duas vezes pelo professor Dr. Uwe Wegner nos volumes XVIII e XXXVIII do Proclamar Libertação e pela Pa. Silvia Genz no volume XXXV. Recomento a leitura dos mesmos para o aprofundamento desta contribuição.
O texto do profeta Isaías (45.1-7) trata também de questões políticas, do chamado de Deus ao rei Ciro para que edifique a cidade de Deus, libertando os exilados na Babilônia (45.13). O texto aponta para o fato de que Deus promete grandes conquistas a Ciro. A vocação de Ciro como rei de Israel por Deus é devido ao “amor do meu servo Jacó e de Israel, meu escolhido” (45.4).
Já o texto de 1 Tessalonicenses (1.1-10) apresenta uma extensa ação de graças de Paulo a Deus pela repercussão positiva da fé, do amor e da esperança que moviam a comunidade dos tessalonicenses. No v. 11, lemos: “Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé, a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo”.
Mesmo que o texto não trate diretamente de política, também podemos orar para que a política brasileira se torne digna de sua vocação para cumprir todo o propósito em favor dos pobres na busca por um país mais justo e igualitário, menos corrupto.
2. Exegese
Os fariseus armam uma cilada, uma armadilha para pegar Jesus (v. 15): “Então, retirando-se os fariseus, consultaram em si como o surpreenderiam em alguma palavra”. A ação é de simulação e oposição, e como eles farão isso só é explicado no v. 17.
“E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos…” (v. 16). Importante destacar que os fariseus enviam discípulos e não vão sozinhos até Jesus. Levam junto os herodianos. Os herodianos eram os partidários de Herodes Antipas, que, como amigos dos romanos fiéis à monarquia, exerciam na Galileia o mesmo papel dos saduceus na Judeia. Eles nutriam uma admiração messiânica pelo imperador por causa de seus sucessos e da Paz Romana. Buscavam persuadir o povo da legitimidade do império (GALLAZZI, 2012, p. 445). Os fariseus, mesmo sendo adversários políticos, levam junto os herodianos, pois esses eram subservientes declarados dos romanos. Esse fato é usado como estratégia pelos fariseus, pois, dependendo da resposta de Jesus, os herodianos tão logo o denunciariam às autoridades imperiais, caso ele se manifestasse contra o pagamento do censo (kensos). Eles puxam conversa com Jesus, elogiando-o com um certo sarcasmo: “Mestre, sabemos que é verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus de acordo com a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens” (v. 16).
Então fazem a pergunta, pedindo sua opinião, que, na verdade, é uma pegadinha safada desses dois grupos (fariseus e herodianos): Dize-nos, pois, que te parece? É licito pagar tributo (em grego kensos, que vem do latim censos e no português censo) a César ou não? (v. 17).
Aqui não se está falando do tributo normal que se pagava. Segundo Gallaz- zi (2012, p. 446), “o tributo era um percentual sobre a produção que era destinada aos armazéns dos reis. Pagar tributo era um costume antigo; era cobrado desde os tempos de Salomão. Persas e gregos também cobraram tributo com o apoio dos sumos sacerdotes e dos encarregados oficiais pelo recolhimento” (Ne 5.4). Portanto o texto se refere a um outro tipo de tributo. Não haveria razão para armar uma cilada a Jesus com algo normal e corriqueiro. O pagamento do censo (kensos) era outra coisa. Esse era um imposto a mais, um imposto próprio cobrado pelos romanos. Esse imposto era resultado do recenseamento feito pelo Império Romano.
Ele tinha dois objetivos, de acordo com Gallazzi (2012, p. 447): 1) “era a prova oficial da servidão à qual a população se submetia, declarando sua fidelida- de ao imperador reconhecido como Senhor (kyrios em grego e caesar em latim)”; 2) o objetivo também “era organizar o recolhimento do imposto da terra e do imposto das pessoas. Toda propriedade e toda pessoa era recenseada e devia pagar o censo”. A cobrança desse imposto era a declaração de servidão e de escravidão ao Império Romano. Era o controle do império sobre o povo.
Como afirma Wegner, há consenso nas pesquisas de que o censo “era o imposto cobrado pelos romanos das províncias conquistadas e mantidas ocupadas militarmente. Ora, Judeia era governada diretamente por um procurador romano, e nossa história acontece em Jerusalém. Portanto aqui não se trata de um Estado qualquer, mas de uma potência imperialista estrangeira que, via cobrança de tributos, oprimia o povo palestino para poder viver em regalias, privilégios, luxo e para poder dar continuidade à sua política hegemônica de dominação” (1992, p. 260).
Conforme Gallazzi (2012, p. 447), houve resistência contra a cobrança desse tipo de imposto. A mais famosa rebelião foi liderada por Judas, o Galileu (At 5.37). Ele é considerado o iniciador do movimento zelote. No entanto, muitos seguidores desse movimento eram fariseus, que seguiam as orientações do sumo sacerdote Joazar, que, nomeado por Quirino, convenceu-os a aceitar o recenseamento. Mesmo sendo um grupo de oposição, tornou-se muito fraco e sem muita expressão. “A oposição desse grupo era tão confiável, que vários rabinos fariseus, em plena guerra zelote, foram autorizados a se reunir na cidade de Jâmnia e lá constituíram a escola responsável pela implantação do judaísmo formativo, que veio a substituir o judaísmo do segundo templo após a destruição do mesmo no ano 70” (GALLAZZI, 2012, p. 447).
A comunidade de Mateus é contemporânea desses acontecimentos. Portanto a pergunta dos fariseus e dos herodianos a Jesus não é somente um debate político econômico sobre o pagamento de impostos. Trata-se também de uma questão de fé. Na verdade, eles queriam somente um sim ou não de Jesus. O contexto do texto deixa-nos entrever que eles esperavam um não de Jesus; esperavam que, mais uma vez, Jesus quisesse agradar o povo.
No entanto, Jesus entendeu perfeitamente a cilada que esses dois grupos estavam preparando para ele. “Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que me experimentais, hipócritas?” (v. 18). Sem esperar por uma resposta, ordena: “Mostrai-me a moeda do tributo. Trouxeram-lhe um denário” (v. 19). O denário era uma moeda romana que, por ser considerada impura, não deveria estar no templo; deveria ter sido trocada pelos cambistas antes de entrar no templo. A pergunta que Jesus faz é certeira e toca fundo a fé de qualquer judeu fiel. E Jesus lhes perguntou: De quem são essa efígie e inscrição? (v. 20).
A moeda é uma ajuda visual. Mais do que isso, as moedas imperiais eram cartazes, instrumentos de propaganda que lembravam aos usuários o poder polí- tico do imperador e o status de Roma como favorito dos deuses. Os fariseus e os herodianos não tinham como fugir da resposta: “De César”. César não era o nome de uma pessoa. Era um título imperial. Portanto dizer de César é o mesmo que dizer do Senhor, do Kyrios. Assim, os recenseados deveriam obrigatoriamente chamar o imperador, jurando-lhe submissão e fidelidade. Era contra isso que milhares de fariseus se tinham rebelado e por causa disso tinham sido martirizados pelas autoridades romanas.
Retomo aqui palavras de Wegner (1992, p. 262): “Jesus está mandando devolver a César uma coisa que pertence a ele. E o que lhe pertence é aquilo que mandou cunhar, ou seja, sua moeda. Importante que se perceba: Jesus não está afirmando que César mereça o pagamento do imposto e que, portanto, o imposto cobrado pelos romanos seja legítimo. Devolução da moeda que pertence a César é coisa bem diferente do que pagamento de um imposto pelo denário estatal. Portanto o que pertence a César Jesus deixou bem claro nos v. 19-21a: são as moedas que ele cunhou e que, por isso, levam sua imagem e inscrição. Essas devem ser devolvidas a ele?”. Continuando com a linha de pensamento de Wegner (1992, p. 262-263), a “resposta de Jesus foi muito inteligente. Sem os denários de César na Palestina ficaria difícil pagar impostos com denários imperiais. Jesus não nega a César o que lhe pertence: as suas moedas. Mas, por outro lado, deixa de afirmar que lhe pertencem também os impostos exigidos pelos romanos. Em termos políticos, a resposta de Jesus implica perda para os romanos, perda do símbolo de seu poder, que representam os denários”.
A segunda parte da resposta de Jesus é: “e a Deus o que é de Deus” (v. 22.21). O que vêm a ser as coisas de Deus? Devolver a Deus significa devolver a ele a sua terra e o seu povo, dos quais os imperadores romanos se apossaram desde 63 a.C. com a entrada/invasão de Pompeu na Palestina.
“Para melhor compreender o texto, tenhamos presente o contexto social e religioso daquela época. Israel, ao longo de vários anos, alimentou o sonho de ser uma nação livre, uma nação formada por tribos confederadas, tendo Javé como seu único Senhor. Mas, nesse momento, sofria sob a opressão do jugo romano” (WEGNER, 1986, p. 263).
Para manter sua gigantesca estrutura, Roma explorava as nações dominadas por meio de uma política fiscal que pesava, sobretudo, sobre os mais pobres, pois os impostos recaíam sobre os camponeses e os lavradores.
Mas Jesus “percebe a maldade deles” e o que estava no fundo de seu coração. Com sua resposta ele os deixa “admirados”, “perplexos”, e eles não conseguem rebater sua sabedoria: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (22.21). Ouvindo isso, admiraram-se e, deixando-o, foram (22.22). Eles retornam admirados e nada podem fazer contra Jesus.
3. Meditação
Todos os dias, ouvimos denúncias de corrupção no Brasil, bem como também em outros países. Então nos perguntamos: será que ainda devemos pagar impostos com tantos políticos desviando dinheiro de impostos destinados para as obras que envolvem o cuidado da cidade, do meio rural, da educação, da saúde, da cultura, do esporte, enfim das pessoas, entre tantas outras coisas que envolvem o bem comum? Essa, sem dúvida, é uma pergunta que muitas pessoas se fazem. É uma pergunta importante, mas também pode ser uma pegadinha. Pois necessitamos combater a corrupção, e essa também muitas vezes mora em nosso coração. Como afirma Boff, “a corrupção é um crime contra a humanidade”. Portanto não pagar impostos seria concordar com a corrupção. Seria deixar-nos levar por um coração corrupto. Segundo Boff: “Comecemos com a palavra corrupção. Ela tem origem na teologia. Antes de falar em pecado original, expressão que não consta na Bíblia, mas foi criada por Santo Agostinho no ano 416 numa troca de cartas com São Jerônimo, a tradição cristã dizia que o ser humano vive numa situação de corrupção. Santo Agostinho explica a etimologia: corrupção é ter um coração (cor) rompido (ruptus) e pervertido. Cita Gênesis: A tendência do coração é desviante desde a mais tenra idade (8.21)”. O filósofo Kant fazia a mesma constatação ao dizer: “Somos um lenho torto do qual não se podem tirar tábuas retas”. Em outras palavras: há uma força em nós que nos incita ao desvio, que é a corrupção. Ela não é fatal. Pode ser controlada e superada, mas segue sua tendência. O que se soma à corrupção é a impunidade. Portanto é nossa função lutar pela transparência seja em qualquer âmbito da vida.
Como comunidades cristãs luteranas, necessitamos agir com ética, prestar conta das contribuições, prestar conta das ofertas e enviá-las corretamente a seu destino.
A partir da minha experiência como pastora em atuação nas comunidades, tenho percebido que a corrupção está presente também em nosso cotidiano comunitário. Enviamos corretamente as ofertas a seu destino? Enviamos corretamente os 10% ao Sínodo? A tentação de algumas comunidades é querer ficar com a oferta, não levando em conta o destino da mesma.
Portanto entender que necessitamos vencer a corrupção cotidiana no processo de tornar-nos pessoas e comunidades éticas é um processo de conversão diária. É lutar contra o pecado.
Pagar impostos é um dever que temos como cidadãos e cristãos, pois sem o pagamento dos mesmos não haverá serviços necessários ao bem comum, por exemplo a coleta do lixo, o cuidado das ruas, escolas públicas, farmácia popular, atendimento médico.
O que nós também precisamos fazer como bons cidadãos e cristãos é veri- ficar se os impostos cobrados estão sendo aplicados corretamente em nossa cidade. Para isso necessitamos organizar-nos melhor como sociedade civil, também nos informar, dialogar e ir além do que simplesmente assistir à televisão ou entrar no facebook. Necessitamos deixar de ser dominados. Hoje não somos mais dominados pelo Império Romano, mas outros impérios desejam nos dominar. Como comunidades cristãs também não podemos aceitar dinheiro ou outros benefícios de políticos corruptos.
Portanto Jesus respondeu a pergunta, que era uma armadilha, de forma muito inteligente e sábia: Dai a Cesar o que é de Cesar, dai a Deus o que é Deus. Nesse processo, necessitamos ser vigilantes e agir coletivamente. Perguntar-nos o que é de Cesar, o que é de Deus. Tudo pertence a Deus, confessamos no Salmo 24. Portanto também aquilo que o império tenta tirar do povo pertence a Deus. Aqui está a tarefa das comunidades cristãs: pregar o cuidado com todos os bens para que sejam empregados de forma ética e correta.
4. Imagens para a prédica
Iniciar retratando a realidade brasileira. Vivemos sob o domínio de políticos corruptos, que roubam do povo e, onde podem, privatizam os bens comuns, entregando-os ao domínio de estrangeiros. Como somos dominados pelos impérios do nosso tempo?
4.1 – Recontar o texto de Mateus 22.15-22
Deixar claro que o pagamento de tributos, taxas e dízimos necessita sempre ter como propósito a dignidade humana e o cuidado para com toda a criação. César é um ídolo (representa o império, dominação) e como tal deve ser tratado. Tudo pertence a Deus. Portanto isso também significa que necessitamos tornar-nos proativos, não somente pagando os impostos, mas cobrando o cumprimento de ações que visam ao bem comum, tendo em vista especialmente os pobres e necessitados. Se cremos e confessamos que tudo é de Deus e pertence a Ele, como pessoas que creem, necessitamos zelar por isso, afirmando que a salvação, a natureza e as pessoas não estão à venda. A vida é graça e por isso necessita ser respeitada em sua totalidade.
Portanto é necessário entender que o cristianismo é uma práxis de vida. Não é uma teoria; é prática que se realiza no cotidiano da existência humana. Uma fé sem ética social não é cristã. O amor cristão implica responsabilidade para com a pessoa próxima e toda a criação. Necessitamos ser proativos e denunciar toda a injustiça, tudo aquilo que os impérios de nosso tempo fazem e que redunda em servidão, escravidão, que leva à morte, contrariando o bem comum. Necessitamos perguntar-nos se, de fato, estamos comprometidos/as com o tempo que nos toca viver. Buscamos o bem comum, lutamos para que haja mais justiça e igualdade social, racial, étnica, ambiental e de gênero?
5. Subsídios litúrgicos
Kyrie – Pelas dores deste mundo
Pelas dores deste mundo, ó Senhor! Imploramos piedade.
A um só tempo geme a criação.
Teus ouvidos se inclinem ao clamor Desta gente oprimida.
Apressa-te com a tua salvação!
A tua paz, bendita irmanada Com a justiça,
Abrace o mundo inteiro. Tem compaixão!
O teu poder sustente
O testemunho do teu povo. Teu Reino venha a nós!
Kyrie eleison! (Rodolfo Gaede Neto)
Para a prédica sugiro trazer várias reportagens de jornais que apontam para os impérios e os abusos de nosso tempo, que prejudicam a vida em sua integralidade. Que roubam de Deus aquilo que é de Deus.
Hinos do Povo de Deus
246, 195, 455 (pós-prédica), 197, 377 (para bênção e envio)
Oração
Querido Deus,
Através do teu filho Jesus Cristo,
Pela graça do Espírito Santo,
Tu venceste a escravidão, o pecado e a morte.
Ajuda-nos a fazer política,
Liberta-nos da corrupção,
Ajuda-nos a ser proativos no bem comum.
A lutar pela cidadania, um serviço à vida plena,
A busca por libertação de todas as escravidões que os impérios de nosso tempo
Impõem sobre as nossas vidas.
Que os valores do teu Reino possam orientar as nossas atitudes e de todas as
Decisões políticas em nosso país e no mundo.
Esteja conosco na construção de um mundo sem exclusões,
Sem privilégios, no respeito às diferenças, na convivência fraterna e amorosa.
Ajuda-nos a ser cristãos em nossa prática diária,
Na construção de um mundo novo, onde a justiça e a paz se beijem. Amém.
Encerrar o culto com um abraço coletivo de compromisso cristão, objetivando a devolução a Deus daquilo que pertence a Deus, buscar um mundo livre das muitas escravidões que pesam sobre a vida das pessoas e da natureza.
Bibliografia
BOFF, Leonardo. Corrupção: crime contra a sociedade. Coluna Jornal no Brasil. Disponível: http://www.jb.com.br/leonardo-boff/noticias/2012/04/15/corrupcao-crime-contra-a-sociedade/
GALLAZZI, Sandro. O Evangelho de Mateus – uma leitura a partir dos pequeninos. Comentário Bíblico Latinoamericano Novo Testamento. São Paulo: Fonte, 2012.
WEGNER, Uwe. 22º Domingo após Pentecostes: Mateus 22.15-21. Proclamar Libertação, v. XVIII. São Leopoldo: Sinodal, 1992. p. 259-266.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).