Pois teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
Rolf Dübbers
I — Preliminares necessários
Devemos lembrar que Lutero não incluiu nem no texto nem nas explicações do Catecismo Menor o que chamamos a Doxologia (do grego DOXA = ”glória”). Lutero restringiu-se ao uso e à interpretação da palavra Amém (Livro de Concórdia, p. 375). Somente após a morte de Lutero apareceram edições do Catecismo Menor com a Doxologia, a primeira vez provavelmente numa edição em Nürnberg, no ano de 1558. Nela encontra-se, antes do Amém, a Doxologia (Bekenntnisschriften, p. 515). Foi o início do texto oficial de hoje? Não sei!
Por que motivos as edições posteriores acrescentaram esta frase ao Catecismo Menor? Foi uma influência de Calvino? Este havia incluído no Catecismo de Genebra (1545) a Doxologia. A passagem correspondente reza: ”Que significa a conclusão: Pois teu é o reino e o poder e a glória para sempre? — Dessa forma, em nossas orações somos mais uma vez exortados a confiar antes no poder e na bondade de Deus do que confiar em qualquer espécie de confiança própria. Além disto, assim somos ensinados a finalizar todas as nossas orações com a glorificação de Deus” (Simon, pp.148s).
Mas, que motivo impediu Lutero de incluir a Doxologia? É óbvio que não foi a falta de sua convicção. Foi a omissão da Doxologia no texto da Vulgata (versão latina da Bíblia que se tornara Bíblia oficial do Ocidente)? O Catecismo Romano de 1566, redigido por decreto do Concílio Tridentino e publicado por ordem do Papa Pio Quinto, considera a palavra ”Amém” como última cláusula da Oração Dominical, chamando-a de ”sinete” do Pai Nosso, acrescentando ainda que Jerônimo (falecido 419/20) declara nos Comentários de São Mateus que esta partícula é o ”sinete da Oração Dominical” e que isto corresponde à realidade (Pires, p. 514).
Então, qual é a origem deste maravilhoso remate doxológico do Pai Nosso: ”Pois teu é o reino, e o poder e a glória, para sempre”? Na Bíblia na Linguagem de Hoje (1. reedição, Rio de Janeiro, 1979) aparecê em Mt 6 o Pai Nosso sem a Doxologia no texto, com a seguinte observação ao pé da página: ”As palavras — Pois teu é o Reino, o Poder, e a glória, para sempre. Amém — do v. 13, não fazem parte do texto original grego”. Mas esta observação deve ser corrigida, porque não possuímos nenhum texto original grego de primeira mão. Possuímos manuscritos de mãos posteriores, uns mais antigos, outros mais recentes. São cópias de inestimável valor, indispensáveis para chegarmos ao conhecimento do Evangelho de Deus em Jesus Cristo, mas são cópias e não originais apostólicos. E consta que encontramos o Pai Nosso com a Doxologia em códices menos antigos. Nos mais antigos falta esta glorificação de Deus.
Chegou ainda às nossas mãos um documento bem antigo, a Didaqué (”instrução”), um catecismo grego de cristãos primitivos, mas desconhecidos, compilado entre os anos 90 e 100 d.C.. Soubera-se da existência deste catecismo sem, no entanto, conhecer-lhe bem o conteúdo, pois a Didaqué é mencionada por antigos cristãos de destaque como Justino, o Mártir, morto em 165, Eusébio, falecido em 340, Atanasiano, falecido em 373, e outros. Há cem anos foi encontrado um manuscrito da Didaqué num mosteiro em Constantinopla. Neste manuscrito aparece o Pai Nosso com uma Doxologia: Também não rezeis como os hipócritas, mas como o Senhor mandou no seu Evangelho: Nosso Pai no céu, ..(seguem as Sete Petições).., pois teu é o poder e a glória pelo séculos (Zilles, p.31). Zilles, o editor, escreve no seu comentário: ”Nosso texto fala da oração do Senhor, do Pai Nosso, na versão de S. Mateus. Nosso texto acrescenta uma doxologia, como ainda hoje é conhecida entre ortodoxos e luteranos, e, há pouco tempo, reintroduzida para os católicos de língua alemã, quando rezam o Pai Nosso fora da missa” (Zilles, p.62). Aliás, o atual Papa João Paulo II no fim de sua alocução dirigida a representantes de Igrejas cristãs na Alemanha, disse: ”Oremos em conjunto assim como o Senhor nos ensinou a orar: Pai nosso que estás nos céus, ..(seguem as Sete Petições).., pois teu é o Reino e o Poder e a Glória, para sempre. Amém!” A autoridade superior da Igreja Católica Romana incluiu, pois, a Doxologia no final de sua oração do Pai Nosso.
Algumas traduções modernas do Novo Testamento põem a Doxologia entre colchetes, outras ao pé da página. Na Bíblia de Jerusalém encontramos a Doxologia ao pé da página com a respectiva observação: ”influência litúrgica!” Mas quando começou esta ”influência litúrgica” se o texto do Pai Nosso na Didaqué já tem este remate doxológico e, além disso, ainda declara: ”Orai como o Senhor mandou no seu Evangelho!”?
Doxologias já pertenciam à liturgia do antigo povo de Deus. Israel testemunhava e confessava assim a realidade divina, pois era a grandeza ilimitada e duradoura do Deus de Israel que tornara autênticas a fé e a esperança, a adoração e a oração do povo. Israel chamou estas glorificações de Deus de ”sinete”. Tal sinete aparece, parcialmente, em manuscritos de Mt e também, embora reduzido a duas partes, na Didaqué. A praxe oracional judaica continuava, pois, na liturgia da nova Comunidade cristã. O novo na Oração Dominical foram as preces que Jesus deu ao novo povo de Deus. Sinetes doxológicos não eram novidade (Schlatter, p. 217). É um estudo edificante meditarmos sobre a riqueza de doxologias nos documentos do Antigo e do Novo Testamento (Is 40.12ss; Jr 10.6ss; Rm 16.27; Jd 24s). Certamente não devem estar diminuindo as orações, súplicas e intercessões na nossa liturgia eclesial e individual. Mas qual é o lugar e o tempo das doxologias? A cristandade não pode participar em glorificações vãs e nocivas, rendidas a criaturas (Rm 1.23; At 12.20ss), ”pois toda a carne é como erva e toda a sua glória (DOXA) como a flor da erva” — esta foi a confissão do Israel antigo (Is 40.6). Ela é repetida por Simão Pedro, o pescador convertido em pescador de homens (Lc 5.10), com quem começa o novo Israel (1 Pe 1.24; Mt 16.18). Para evitar e resistir a glorificações que ofendam ao Deus vivo em seu próprio ambiente e para fundamentar e justificar a liturgia da sua adoração e de suas orações, a cristandade deve vivificar e tornar doxologias certas e promissoras compreensíveis e conscientes em seu meio. Cremos que a situação dentro e fora da Igreja as exija. A antiga Doxologia ”Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre” — chamemo-la de tradicional — se reconhecida com fé, pode ser fonte de novo ânimo e de critérios certos. Estamos convencidos de que ela corresponde à realidade divina.
II — Da origem da Doxologia tradicional na liturgia de Israel
A edição de A Bíblia Sagrada (Trad. de J.F. de Almeida. Ed. revista e atualizada. Rio de Janeiro, 1969.) põe a Doxologia entre colchetes e a indica como procedente de um texto do Antigo Testamento: 1 Cr 29.11. Neste constam preparações para a construção de um santuário. As contribuições voluntárias são abundantes. A alegria é geral. Foi então que o idoso Davi orou perante toda a congregação, iniciando com uma glorificação do Senhor, ”Deus de nosso pai Israel”, dizendo: ”Bendito és tu, Senhor, de tempo indefinido a tempo indefinido. Tua, Senhor, é a grandeza, o poder, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, Senhor, é o reino” (vv.10ss). Pertence ainda a esta doxologia a convicção de que Deus prova os corações e se regozija com a sinceridade (v.17). Confessando a permanência divina, Davi relembra que nós, os homens, ”não temos permanência .. somos peregrinos como todos os nossos pais; como a sombra são os nossos dias sobre a terra”(v.15).
Esta passagem do Antigo Testamento testemunha, pela voz de Davi, ”o poder e o remo e a glória do Deus de Israel”. Este testemunho não é uma passagem isolada. Pertence ao cerne da teologia de Israel. Antes e depois de Davi Israel esteve sempre convencido da glória única e incorruptível de Javé, apesar de não compreender muitas vezes os pensamentos e caminhos divinos. ”Não há entre os deuses algo semelhante a ti, Senhor; todas as nações que fizeste virão, prostrar-se-ão diante de ti, Senhor, e glorificarão o teu nome; só tu és Deus! O teu reino é de todos os séculos, o teu domínio subsiste por todas as gerações’.’ (SI 86.8ss; 145.13). O Novo Testamento confirma esta convicção: Deus é um só; mas ele é Deus tanto do povo de Israel como também dos gentios (Mc 12.29: Tg 2.19; Rm 3.29: 10.12; Jd 25).
Os documentos bíblicos são um catecismo admirável para quem quer aprender a distinguir entre glórias duvidosas que murcham e perecem e o Reino, o domínio e a majestade daquele que permanece para sempre e jamais passa. O Antigo Testamento não é cego nem indiferente diante da verdadeira glória humana. ”Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura”, reza um testemunho do próprio Senhor sobre o rei de Tiro (Ez 28.12). Mas o mesmo profeta declara ao rei tão louvado: ”Em multiplicando teu comércio, teu interior se encheu de violência, e pecaste; por isso te farei perecer” (28.16).
Uma bela doxología é também aquela passagem na qual Jesus afirma que a glória (DOXA) de um só lírio ultrapassa toda a glória de Salomão! Tamanha glorificação de um lírio na boca de Jesus significa naturalmente uma doxologia rendida ao Criador desta flor (Mt 6.29). Esta sentença de Jesus revela quanto louvor devemos a Deus Criador pelo milagre da nossa existência, da nossa formação psicossomática e por outras dádivas, como nossa mente e nossas rnãos.
III — Da aceitação e da interpretação da Doxologia tradicional pela cristandade
Independentemente de quando se iniciou a usar a Doxologia no final do Pai Nosso na liturgia da cristandade primitiva, o certo é que bem cedo houve doxologias na vida eciesral e particular da nova Comunidade cristã. Seguiram, assim, o exemplo do próprio Jesus Cristo. Pois na última noite de sua vida terrestre ao seguir para o Monte das Oliveiras, o Senhor não deixou — nesta aflição! — ae entoar, juntamente com os apóstolos, a Igreja-mãe de toda cristandade, a liturgia tradicional da celebração da Páscoa israelita: os Salmos 113-118(Mt 26.30; Mc 14.26). Estes Salmos narram as obras do Senhor, glorificando Deus pela sua atuação na natureza e na história, na vida individual e na vida coletiva: a glória do Senhor está ”acima dos céus” (113.4). ”Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória” (115.1). Estes Salmos, com suas doxologias, convidam as nações (117) a louvar, temer e confiar no Senhor.
Também a cristandade não precisa restringir-se a uma só forma doxológica. A Didaqué já revela que a adoração usada no final do Pai Nosso não foi uma fórmula rígida. Seria desejável se tivéssemos e usássemos várias formas doxoiógicas. Mas a cristandade fez, faj: e continuará a fazer muito bem se incluir na sua liturgia esta preciosa Doxologia: ”Pois teu é o reino, e o poder e a glória”. Chamamos esta Doxologia de tradicional, pois vem do antigo povo de Deus. Israel não entoou doxologias aos seus profetas e reis. Também a cristandade não pode render glorificações a si mesma ou a seus ”grandes”. Honra, sim, a quem merece honra. Mas, cuidado para que não seja dado a criatura o que compete unicamente ao Criador divino: adoração (Mt 4.10)! Faremos bem em não deixarmos a Doxologia tradicional entre colchetes ou relegada a liturgias passadas.Necessitamos de uma aceitação e interpretação evangélica e consciente da mesma.
O mais importante na interpretação da Doxologia tradicional me parece ser o nome que o Deus de Israel recebe na Oração Dominical: ”Pai Nosso que estás nos céus”. O nome de Pai, dado por Jesus a Deus, não é um fato novo, pois já aparece nos documentos sagrados de Israel (Dt 32.6; SI 89.26; Is 63.16; Jr 3.4; Ml 1.6). Mas o novo é o fato que Jesus autoriza a nós, os pecadores, a usarmos este nome tão pessoal. Esta relação Deus Pai — ser humano filho é uma dádiva preciosa de Jesus. Sem dúvida, esta dádiva compromete, porque nos une aos outros filhos, nossos irmãos, mas nos dá também, a cada um pessoalmente, uma relação individual e filial com o Deus vivo. Realmente uma grande dádiva que convida a uma grande confiança e obriga a uma grande responsabilidade!
Adquiri, há uns anos, uma edição do Alcorão, o livro sagrado do Islã. Na introdução detalhada a esta obra tão atual são enumerados, entre outros assuntos, 103 sinais característicos de Deus apontados no Alcorão (Ahmad, pp. 144ss). O nome de ”Pai nosso que estás nos céus”, porém, não aparece nesta ampla relação! Mas é precisamente este nome que foi consagrado pela pregação e pelo procedimento de Jesus: O Deus de Israel a quem pertencem, de tempo indefinido a tempo indefinido, o Reino, o poder e a glória, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus do Decálogo e dos profetas — ele se manifesta no homem Jesus de Nazaré como nosso Deus e nosso Pai: santo e imparcial, poderoso e misericordioso, mais humano do que os pais humanos, mas sem os defeitos dos pais humanos. Justamente por Deus se ter revelado na pessoa do Filho querido, seu grande enviado (Jo 17.3), como Pai tão nobre, prudente, paciente, podemos e devemos entoar de boa vontade, com gratidão e reverência, esta Doxologia dos nossos antepassados. É uma realidade agradável essa que a Doxologia tradicional, interpretada á luz do Evangelho de Deus em Jesus Cristo, testemunha e proclama. Pois a interpretação da. Doxologia pela cristandade inclui toda a graça e toda a verdade do Evangelho, toda a riqueza das parábolas de Jesus sobre o Reino de Deus, toda a doutrina e toda a obra de Jesus e sobretudo o próprio Jesus como ”o reflexo da glória divina e a representação exata do próprio ser divino” (Hb 1.3). Através do remate doxológico da Oração Dominical confessamos quai é a base e a fonte das nossas convicções religiosas, a saber: O passado, o presente e o futuro pertencem inegavelmente à justa, boa e santa autoridade divina, autoridade única e imparcial, generosa e paterna.
IV — Da pregação da Doxologia
Seria um resultado excelente se a nossa pregação levasse os ouvintes a acolher conscientemente as convicções deste maravilhoso texto litúrgico da cristandade antiga. Talvez devamos despertar nos ouvintes a sã pergunta a quem pertencem, afinal de contas, a dominação, a autoridade e a reverência supremas e duradouras. Queiramos ou não, creiamos ou não, uma mente sóbria jamais ousa negar a transitoriedade e o caráíer provisório dos reinos, dos poderes e das glórias deste mundo. A partir das autoridades familiares até aos grandes das nações — a figura deste mundo não deixa de passar (1 Co 7.31), abrangendo o nosso próprio eu inquieto. Que as autoridades deste mundo não se esqueçam deste fato e se tornem modestas! A Doxologia do Pai Nosso proclama um Reino, um poder e uma glória que não passam. Faz parte da missão da cristandade testemunhar e viver, no meio e por dentro das estruturas temporais, a confiança e a obediência para com aquele cujo domínio não terá fim (Dn 6.26; Lc 1.33). Esta missão não é um passeio mas uma nobre tarefa, útil para as próprias estruturas orgulhosas deste mundo: a de irmos vivendo a graça e a verdade desta adoração verdadeira do Pai que está nos céus, a quem pertencem o Reino, o poder e a glória, para sempre.
Quanto à pregação pode-se propor:
O assunto da nossa pregação de hoje será um antigo texto litúrgico da cristandade, usado geralmente ao final do Pai Nosso e chamado de Doxologia que significa: glorificação.
Pretendemos expor quatro aspectos, não podendo nem querendo separá-los em seus detalhes:
1. da origem da Doxologia
2. da convicção da Doxologia
3. da consolação da Doxologia
4. da admoestação da Doxologia
V — Subsídios litúrgicos
1. Intróito: Jesus, o Nazareno, levantou os olhos ao céu, e disse: Pai, a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (Jo 17.1,3).
2. Confissão de pecados: A ti, Senhor, elevo a minha alma. Em ti confio Lembra-te das tuas misericórdias e das tuas bondades. Não te lembres dos meus pecados da mocidade, nem das minhas transgressões. Por causa do leu nome, Senhor, perdoa a minha iniquidade, que è grande. Voita-te para mirn e lívra-me; não seja eu envergonhado, pois em ti me refugio (SI 25).
3. Absolvição: Assim declara o profeta Isaías: Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo og seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque ele é rico em perdoar (Is 55 7)
4. Oração de coleta: Pode-se usar o hino 122. estrofes 2 e 4, a segunda para louvar e adorar, a quarta para suplicar. É recomendável orar em conjunto com a Comunidade.
5. Leitura: 1 Crônicas 29 (passagens escolhidas). Ou: Apocalipse 4.
6. Assuntos para intercessão na oração final:
Agradecer: que o Criador divino se manifesta mediante nosso Senhor Jesus Cristo como Salvador e Pai (Jd 25); que temos liberdade para proclamar e viver o Evangelho;
Louvar a filantropia divina (Tt 3.4);
Suplicar que a cristandade desunida busque, antes de tudo, o Reino de Deus e a sua justiça para poder cumprir a sua missão; que as autoridades terrenas (pais, patrões, governadores, etc.) se compreendam somente como servidores de alguém maior não exigindo para si glorificações e obediência cega; que o testemunho e a pregação da realidade de Deus Pai, do seu Reino, poder e de sua glória não sofram descrédito por causa de uma conduta hipócrita nossa (Rm 2.17ss); que não falte ao nosso povo a pregação plena do Evangelho integral; que nasçam e cresçam em todos nós: fome e sede de ouvir as palavras do Senhor (Am 8.11 s), amor e aptidão ao trabalho honesto e um espirito pronto ao repouso santificante: que os idosos consigam saúde na fé, no amor e na esperança (Tt 2.2) e os jovens compreendam o valor precioso do Evangelho; que o nosso procedimento humilde, prudente e bom sirva para a glorificação do Pai que está nos céus; que nos seja concedido poder estar irrepreensíveis e jubilosos naquele dia (2 Tm 1.12) perante a glória divina (Jd 24).
VI — Bibliografia
AHMAD, H.M.B.M. DerHeilige Qur-ân. Zürich/Hamburg, 1954
COMISSÃO INTERLUTERANA DE LITERATURA, ed. Livro de Concórdia. As Confissões da Igreja Evangélica Luterana. São Leopoldo/Porto Alegre, 1980.
DER DEUTSCHE EVANGELISCHE KIRCHENAUSSCHUSS. ed. Die Bekenntnisschiften der evangelisch-lutherischen Kirche. Göttingen, 1930.
Didaqué. Tradução e comentários de U. Zilles. 2.ed, Petrópolis. 1971.
PIRES, M. V. Catecismo Romano, Petrópolis, 1962.
SCHLATTER, A. Der Evangelist Matthäus. 2. ed., Stuttgart, 1954.
SIMON, M. Um Gottes Ehre. München, 1924.
Proclamar Libertação – Suplemento 1
Editora Sinodal e Escola Superior de Teologia