Prédica: 1 Coríntios 6.9-14,(15-17),18-20
Autor: Edson Edílio Streck
Data Litúrgica: 7º. Domingo após Trindade
Proclamar Libertação – Volume: I
1.0 – CONSIDERAÇÕES EXEGÉTICAS
1.1- Quanto ao Contexto e à Delimitação
O texto 1 Co 6.9-14.(15-17). 8-20 está contido na primeira parte da primeira carta escrita pelo apóstolo Paulo aos coríntios, que fala a respeito de irregularidades que aconteciam na comunidade cristã de Corinto. Paulo tomou conhecimento de atitudes tomadas por cristãos de Corinto, e não pode deixar de recriminá-las (5.1). Houve um caso de incesto, e Paulo opina que a pessoa que cometeu tal ato deva ser expulsa da comunidade (5.1-5), justificando a sua opinião (5.6-13). Irmãos na mesma fé vão a juízo, procurando justiça em tribunais não cristãos (6.1-6). Paulo não admite que isso possa acontecer entre cristãos, justifica a sua opinião e alerta a comunidade (6.7-11). Condena o indevido uso que cristãos de Corinto fazem de seu corpo, principalmente em relação a prostitutas (6.12-20).
No capítulo 7 tem inicio uma segunda parte de 1 Co, na qual Paulo responde a perguntas que lhe foram feitas pelos coríntios.
O final desse texto, portanto, está claramente delimitado: encerra em 6.20, já que em 7.1 Paulo aborda novos assuntos. O mesmo, entretanto, não ocorre com a delimitação do inicio do texto: Ele abrange uma parte do trecho em que Paulo fala da relação dos cristãos frente a tribunais não cristãos (9-11); inclui a primeira e terceira partes do trecho em que o apóstolo condena o mau uso do corpo (12-14 e 18-20), omitindo a sua segunda parte (15-17).
Nota-se claramente que o texto parece uma colcha de retalhos. Isso impede que fiquemos presos demais a contextos menores (processos, prostituição). Por outro lado permite que o analisemos principalmente dentro do seu contexto maior (repreensões e opiniões de Paulo sobre casos de imoralidade existentes na comunidade).
1.2. – Quanto aos Destinatários e ao Remetente
Teólogos que pesquisaram a fundo as cartas de Paulo aos coríntios chegaram a algumas conclusões, cuja veracidade não é contestada, a respeito dessas cartas, principalmente de 1 Co:
No mínimo Paulo escreveu quatro cartas aos coríntios, uma das quais e anterior a atual 1 Co. Outras duas estão contidas em 2 Co. Salvo mínimos detalhes, essa opinião é a da maioria dos teólogos.
1 Co foi redigida durante a estada de Paulo em Éfeso, durante a sua terceira viagem missionária, a data do início da primavera (para nós, outono) de 54 ou 55 d.C.
Da mesma maneira ninguém contesta a autenticidade de 1 Co: Ela é obra de Paulo de Tarso, fundador da comunidade cristã de Corinto.
É de vital importância para a prédica que seja analisada a situação concreta em que viviam os destinatários dessa carta de Paulo.
Corinto: uma cidade famosa, rica, um dos maiores centros do mundo do NT, capital da província de Acaia, cidade portuária. E como todas as cidades portuárias de grande movimento, Corinto tinha aspectos que inclusive hoje estão presentes em grandes centros: ponto de encontro de várias culturas, filosofias e religiões. Não lhe faltavam o desnível de classes sociais e a imoralidade, também características dos grandes centros, especialmente portuários. E justamente nas camadas mais baixas da população se encontrava o maior número de pessoas convertidas ao cristianismo, às quais Paulo se dedicou com maior intensidade, por ter sido recebido de maneira nada hospitaleira pelos judeus residentes na cidade (cf. 1.26 ss; 7.21 e 12.13; 12.2; 16.12).
Paulo havia permanecido durante um ano e meio entre os coríntios. Depois desse período seguiu viagem , tentando levar o evangelho a outras pessoas, em outras regiões. Após a sua partida de Corinto aconteceram fatos que preocuparam bastante a Paulo, levando-o inclusive a redigir l Co. Apolo, natural de Alexandria, atuou na comunidade. Sua atuação, porém, gerou, sem a sua intenção, a formação de grupos entre os cristãos de Corinto. Paulo abordou esse problema em 1 Co 1.10ss e tentou solucioná-lo.
Através dos próprios cristãos de Corinto Paulo chegou a tomar conhecimento de alguns problemas que afetavam a vida da comunidade. Eles pediam o seu parecer sobre as facções existentes na comunidade, sobre casos de imoralidade (incesto, disputas entre cristãos perante tribunais pagãos, pessoas que mantinham relações sexuais com prostitutas). Nos primeiros seis capítulos de 1 Co Paulo dá o seu parecer sobre esses casos, inadmissíveis em uma comunidade cristã. As palavras desse texto são, portanto, respostas concretas a perguntas concretas, que querem solucionar problemas também concretos.
Essa é a intenção e a atuação de Paulo em 1 Co: Como responsável que se sente pela vida dessa comunidade, ele deseja a oikodomé, como diziam os gregos; a edificação, como diríamos nós. Edificar, construir, corrigindo erros: a meta de Paulo.
l.3 – Quanto ao Conteúdo
A primeira parte, o primeiro dos três retalhos que compõem o texto-base para a prédica, compreende os vs 9-11:
9 – Ou não sabeis que injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem imorais (prostituidores), nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem homossexuais,
10 – nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem difamadores, nem salteadores herdarão o Reino de Deus.
11 – E assim fostes alguns de vós. Mas fostes lavados, (mas fostes) santificados, (mas fostes) justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.
Semelhante a Gl 5.19-21 Paulo faz um catálogo de vícios que, segundo Wendland (p. 45), deve ter sido uma forma fixa, presente nas suas prédicas missionárias. Paulo segue aqui a linha da pregação de João Batista, que chama ao arrependimento, e dos sermões escatológicos de Jesus (Mt 13.41s; Mt 25.41-46). Esses textos não deixam dúvidas de que também aqui se fala de um reino futuro, do juízo final. Essa tese e reforçada pela palavra herdarão o Reino de Deus.
No v. 11 Paulo refresca a memória de seus leitores, comentando que muitos deles tinham tais vícios e defeitos antes de serem batizados e aceitos como membros de uma comunidade cristã. Chama-os a responsabilidade que assumiram por ocasião de seu batismo: Fostes lavados, santificados, justificados em nome de Jesus Cristo (Bultmann, p. 138s). Dois estados se chocam e lutam entre si, arrastando consigo e pondo em perigo a vida de cada cristão: o estado anterior ao batismo, sob o signo do pecado; e o novo estado, após o batismo, caracterizado pela justificação do pecador.
O segundo retalho do texto compreende os vs 12-14:
12 – Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.
13 – Os alimentos são para o estômago, e o estômago para os alimentos. Deus, porém, destruirá tanto este como aqueles. O corpo, porém, não é para a prostituição, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
14 – E Deus tão bem ressuscitou ao Senhor, como também ressuscitará a nós pelo seu poder.
Inicialmente Paulo ataca o problema da liberdade. Segundo Bultmann (p. 343) a fórmula todas as coisas me são lícitas era provavelmente um tópico defendido pelos cristãos gnósticos de Corinto. Também em 10.23 Paulo inicia uma frase com as mesmas palavras, as quais contrapõe a sua opinião: mas nem todas edificam. Paulo leva, portanto, seus leitores a repensarem esse conceito de liberdade, colocando três ressalvas: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm (6.12a; 10.23a); … mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas (6.12b); … mas nem todas edificam (10.23b). Paulo, a princípio, concorda com essa definição de liberdade, mas faz-lhe as devidas restrições. Ele mostra as duas faces de tal definição, não permitindo que ela se torne uma libertação de todos os laços ou a entrega a uma vontade apenas subjetiva. O cristão deve fazer correções a essa definição de liberdade, pois como membro do corpo de Cristo, como batizado, ele sabe que nem tudo é conveniente. Ele saberá também dominar-se, para não ser dominado por outras coisas. E como critério para saber o que lhe é lícito, o que lhe convém, o que não deve dominá-lo, está a palavra-meta de 1 Co: edificação. O que servir, portanto, para edificação, tanto do cristão como da comunidade, isso lhe é lícito.
Vale ressaltar que assim como há uma diferença fundamental entre política e politicagem, assim há também uma diferença fundamental entre liberdade e libertinagem. Afirmar que todas as coisas me são lícitas pode significar o primeiro passo para a libertinagem, isto é, para a conduta que não se sente presa a nenhuma ligação, a nenhum compromisso. Na situação especial dos coríntios essa maneira de pensar e de viver levou a abusos, a vários casos de imoralidade, os quais Paulo combate justamente aqui. Paulo tenta corrigir esse perigoso conceito de liberdade, dizendo que a liberdade de um cristão deve ser vivida na responsabilidade assumida no batismo.
Paulo não permite que se faça uma comparação entre os alimentos e a prostituição. Para tal ele contrapõe barriga e corpo (Wendland, p. 46). Ambos, tanto estômago como alimentos, serão destruídos, ao passo que nós (= nossos corpos) (cf. Bultmann, p. 196) seremos ressuscitados pelo poder de Deus. Por esse motivo o nosso corpo, a nossa pessoa, o nosso Eu, não deve ser entregue a prostitutas (vs. 15-17), mas ao Senhor.
A redação dos vs. 12-14 acompanha um raciocínio lógico surpreendentemente claro, quase matemático. A cada tese dos coríntios ele apresenta uma antítese e finalmente faz uma síntese, orientado por uma convicção sólida e inabalável: Deus tão bem ressuscitou ao Senhor, como também ressuscitará a nós pelo seu poder.
Resta salientar que para Paulo o corpo é o homem como um todo, e não como uma parte separada da alma. O que Deus quer e o homem integral, total. Por isso os alimentos para o estômago não podem ser comparados, muito menos justificar relações sexuais com prostitutas. O corpo (o homem criado e a ser ressuscitado por Deus) não deve ser entregue a prostitutas, mas ao Senhor. Paulo continua fundamentando o seu ponto de vista a esse respeito.
O terceiro bloco abrange os vs. 18-20:
18 – Fugi da prostituição! Qualquer pecado que o homem cometer fica fora do corpo; mas aquele que pratica a prostituição peca contra o seu próprio corpo,
19 – Ou não sabeis que o vosso corpo é um templo do Espírito Santo que esta em vós, o qual tendes por parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 – Pois fostes comprados por um preço. Glorificai, pois, a Deus em vosso corpo!
É um ponto final, um último argumento de Paulo a respeito da conduta do cristão em relação a prostitutas. O ponto ao qual Paulo quer chegar é claro: Fugi da prostituição! Para reforçar essa advertência e seu pedido aos coríntios, Paulo lança mais argumentos. O contato pessoal com prostitutas atinge o próprio homem, em sua integridade, pois no ato sexual ele passa a formar um só corpo com ela (v. 16). É um pecado que o homem comete contra si mesmo. Outros pecados não atingem o corpo, porque não chegam a ser uma comunhão completa como a que se dá numa relação sexual. Pelo fato de o relacionamento sexual significar uma comunhão completa, o contato com prostitutas se diferencia de todos os outros pecados (E. Stange, citado por Wendland, p.47). Uma pessoa que faz parte do corpo de Cristo não pode, portanto, ser ao mesmo tempo um só corpo com uma prostituta (vs. 15 16). Dos dois um.
Com uma pergunta retórica Paulo ataca mais uma vez o pensamento existente entre cristãos de Corinto, principalmente os de tendências gnosticas, que não davam o devido valor ao seu corpo: O vosso corpo é um templo do Espírito Santo que está em vós. Por fim Paulo recorda que o cristão não é dono de si mesmo, já que foi resgatado, comprado por um preço. A importância dessa afirmação não está no alto valor do preço do resgate, mas na indicação de que após o batismo o cristão pertence a Cristo. Esse resgate lembra a compra de escravos (7.23). Os cristãos foram comprados por Cristo da escravidão do pecado, certamente (cf. Rm 7.14; cf. também Gl 3.13 e 4.5).
Resumindo: Liberdade cristã só existe se for compreendida como compromisso com Cristo, e com ninguém mais, pois o cristão foi libertado do pecado e não para o pecado. Consequentemente o cristão deve dar o devido valor ao seu corpo, que é acima de tudo um membro do corpo de Cristo e um templo para o Espírito Santo que habita nele.
2.0 – MEDITAÇÃO
Não pode passar despercebido que as palavras de Paulo contidas nesse texto são dirigidas à comunidade de Corinto, visando solucionar problemas específicos nela existentes. Isso, contudo, não nos impede de pregarmos sobre esse texto; pelo contrário, nos leva a uma comparação entre a comunidade de Corinto e as comunidades em que nós vivemos e atuamos. Existem os mesmos problemas? Senão vejamos: São as nossas cidades centros onde convergem e vivem várias culturas, várias religiões (confissões) e várias filosofias? Existem em nossas comunidades várias facções que às vezes chegam inclusive a se combater? Existem em nossas comunidades pessoas que se enquadrariam no catálogo de vícios dos vs. 9-10? Sem dúvida!, é a nossa resposta. Uma pergunta apenas: São os membros de nossas comunidades predominantemente das classes mais baixas?, não recebe uma resposta afirmativa, exceto em raros casos. Há, portanto, traços em comum entre a comunidade de Corinto e as nossas comunidades. Não esqueçamos que Paulo deu respostas concretas a problemas concretos. Uma prédica sobre esse texto não pode ser uma divagação, mas deve estar carregada de concreticidade. Doa a quem doer, ela deve trazer à tona tais problemas reais e indicar o caminho que leva a uma solução.
Na parte exegética vimos que Paulo, ao falar herdarão o Reino de Deus, nos vs. 9-10, se refere claramente a um Reino de Deus futuro, em conexão ao juízo final. É importante, entretanto, voltar a falar, também nesse texto, do Reino de Deus já presente, inaugurado por Jesus. Em primeiro lugar, porque Paulo está totalmente empenhado na construção, ou melhor, na edificação de uma comunidade cristã terrena, e não apenas celestial. Em segundo lugar, porque alcoólatras, adúlteros, homens que frequentam a zona do meretrício, ladrões, etc. , não só deixarão de herdar o Reino de Deus futuro, como também já deixam de vivê-lo aqui na terra, no momento presente, construindo com as suas ações no seio de suas famílias e de sua comunidade situações que podem ser classificadas como o inferno aqui na terra. Então, se o inferno é possível entre nós, muitas vezes graças a esses vícios enumerados por Paulo, por que o abandono desses vícios não pode levar à construção de uma situação, também possível e real, do Reino de Deus aqui e agora?
O fato de Paulo relembrar que alguns cristãos de Corinto levaram, antes do seu batismo, a conduta dos catalogados nos vs. 9-10, nos leva a repensarmos o sentido do batismo e da confirmação em nossas comunidades. São eles, batismo e confirmação, realmente uma pedra sobre o passado e o passo para uma nova vida? Difícil de responder!
A respeito do perigoso conceito de liberdade, que levava cristãos de Corinto a cometer abusos (todas as coisas me são lícitas), cabe-nos perguntar: Não é a mesma afirmação o ponto de partida da atuação de muitos cristãos de hoje? Se não o fosse, estariam empregadores cristãos explorando empregados cristãos? Ou cabe a culpa desse velho e eterno problema apenas à sociedade em que vivemos? Se não o fosse, haveria famílias arrasadas, destruídas e difíceis de reconciliar, muitas delas levadas a esse ponto pelo abuso ou mau uso da liberdade?
Liberdade, um conceito tão velho como o homem. O tudo me é licito já está presente nas histórias de Adão e Eva, Caim e Abel, e atravessa como um punhal, deixando um rastro de sangue, toda a história da humanidade. Paulo contra-ataca com mas nem tudo edifica, tentando travar essa maneira de agir e de justificar atitudes arbitrárias e irresponsáveis. Infelizmente essa maneira de definir a liberdade continua viva. Talvez deva constar na prédica uma descrição da situação de nosso mundo se todos agissem de acordo com esse princípio. Para tal não é necessário pensar muito: Basta trazer, mais uma vez, as já tão badaladas manchetes de jornais, ou fatos ocorridos na região e na comunidade em que se vive. Para ressaltar, então, o critério que deveria ser usado e seguido por todo o cristão, apresentado e defendido por Paulo em 1 Co: mas nem tudo edifica.
Paulo não pode admitir que um cristão consciente mantenha relações sexuais com prostitutas, por vários motivos:
Trata-se de uma afronta contra Deus, que criou nosso corpo (= nos) e o ressuscitará. Por isso esse corpo, a ser ressuscitado, deve ser entregue e dedicado ao Senhor, e não a prostitutas. Trata-se de uma afronta contra Jesus Cristo. Todo o cristão, após o seu batismo, passa a fazer parte do corpo de Cristo. E sendo membro do corpo de Cristo, pode o cristão ser ao mesmo tempo um só corpo com uma prostituta? Trata-se de uma afronta contra o Espírito Santo, pois o nosso corpo é um templo do Espírito de Deus que habita em nós. Trata-se de uma afronta contra a comunidade, pois se fizermos parte do corpo de Cristo e ao mesmo tempo de uma prostituta, estaremos deixando de cumprir com responsabilidade nossa tarefa na comunidade, impedindo a criação de uma situação semelhante ao Reino de Deus, traindo ao mesmo tempo a nossa fidelidade a Cristo. Trata-se, finalmente, de uma afronta contra si próprio, pois, como vimos na exegese, a relação sexual indevida é o único pecado que afeta o próprio corpo, a própria pessoa, de quem o pratica, por ocorrer no ato sexual a comunhão mais íntima e completa entre duas pessoas.
Naturalmente é impossível abordar em uma só prédica todos esses aspectos importantes comentados por Paulo nesse texto. Após traçar um paralelo entre a comunidade cristã de Corinto e nossas comunidades, cada pregador deveria escolher um desses aspectos (lista dos que não herdarão o Reino de Deus, e que já deixam de construí-lo; liberdade e libertinagem; prostituição), escolhendo aquele que no momento atinge o problema mais concreto de sua própria comunidade.
Bibliografia:
– BALZ, Horst R. Christus in Korinth. J. G. Oncken Verlag, Kassel 1970.
– BRAKEMEIER, Gottfried. Polígrafo sobre Coríntios. São Leopoldo 1973.
– BULTAMANN, Rudolf. Theologie des Neuen Testaments. 69 ed., Tübingen, J, C. B. Mohr (Paul-Siebeck), 1968.
– FEINE, Paul; BEHM, Johannes; KÜMMEL, Werner Georg. Einleitung in das Neue Testament, Quelle & Meyer, 169 ed., Heidelberg 1970.
– WENDLAND, Heinz Dietrich. Die Briefe an die Korinther. NTD vol. 3. 7/9, Vandenhoeck & Ruprecht, Göttingen 1959.
Proclamar Libertação 1
Editora Sinodal e Escola Superior de Teologia