Prédica: João 12.12-19
Autor: Dario Schaeffer
Data Litúrgica: Domingo de Ramos
Data da Pregação: 31/03/1985
Proclamar Libertação – Volume: X
l — Expectativa
A transcrição bíblica da entrada de Jesus em Jerusalém ainda hoje espelha a expectativa criada na época: O povo judeu era um povo com uma tradição escrita e por isso vivida, de ocupações, deportações, opressões e escravidões, mas também de liberdades. Era um povo que sempre vivia da esperança: o Deus de Abraão, Jacó e Moisés traz salvação. Era um povo que carregava em si a promessa de libertação. Na época do acontecimento que é narrado neste texto, os judeus eram mais uma vez um povo sob comando de uma potência estrangeira: os romanos. Como das outras vezes em que foi ocupada, a Palestina estava sob a tutela de uma potência que adorava poderes estranhos ou adversos ao povo judeu. Para os ocupantes, o Deus dos antepassados do povo de Israel, não tinha valor nem sentido. Podemos nos imaginar o que significava essa situação para o povo que confiava num Deus que lhe garantia a autonomia como povo e o fazia ser livre. Podemos nos imaginar também o que significava viver comandado, oprimido e explorado por uma nação estranha, que nada entendia ou não queria entender dos costumes judaicos e de sua cultura, mas que vinha impor uma cultura diferente, fazendo com que os bens do povo fossem destruídos ou fossem parar nas mãos estranhas dos romanos. Além disso, os líderes judeus, que deveriam colocar-se ao lado do povo judeu, eram apenas braços estendidos do poder romano. Os fariseus e chefes dos sacerdotes, juntamente com o Conselho Superior estavam no comando político e judiciário do povo, mas eram subalternos dos romanos a quem temiam muito mais do que respeitavam seu próprio povo.
É lógica a expectativa de mudança que suscitou um líder carismático surgido do povo, que conviveu com o povo, que pregou a religião de um novo Reino, do Reino daquele Deus que tem suas raízes na vivência milenar do povo, e que se encarnou em Jesus de Nazaré. Jesus era um líder que reatou a esperança do povo pequeno com suas tradições religiosas, que recolocou de modo novo a lei do amor e da justiça, que denunciou os desmandos, como os profetas, que curou e olhou aqueles que estavam esquecidos pelas autoridades religiosas/políticas, enfim, que buscou no passado a atitude do presente e construiu um futuro que passa além da lei estéril, de uma sociedade oprimida e além de tudo que já foi escrito e vivido.
Jesus de Nazaré tornou-se líder não apenas político, mas encarnou a autoridade do próprio Deus. Jesus, com sua humildade e seu esvaziamento em favor dos que estavam por baixo, estourou os limites da lei e da opressão de baixo para cima (de Nazaré até Jerusalém) e com isso levou as lideranças corruptas de Israel a temer uma represália romana e a tomar medidas de segurança nacional (Jo 11.29). As autoridades existentes, como autoridades impostas não pela vontade do povo, estavam com medo dessa nova colocação, dessa nova ordem das coisas que Jesus colocava para o povo, como o perdão dos pecados, o desrespeito à lei, quando ela desumaniza, a cura dos marginalizados e sua resistência às tentações do poder e das riquezas. Estavam com medo da rebelião que vinha de baixo. Por isso era preciso combater esse foco de rebelião. Resolveram matar um homem pelo povo (Jo 11.49).
A expectativa criada no povo por Jesus criou uma expectativa oposta nos dirigentes do povo.
No povo foi criada a expectativa de esperança, da rebelião libertadora. Jesus era um líder que não apenas temia a Deus, não ape¬nas o obedecia, mas fazia isso de modo perfeito. Com isso o povo o igualou a Deus e fez dele o filho de Deus. Residia nele a autoridade de enfrentar o poder dos que ocupavam indevidamente o governo e que usavam os próprios líderes como seus testas-de-ferro. Apenas um poderia ocupar com toda autoridade o trono de Davi, usurpado e arrastado na lama da escravidão: Deus. E em Jesus esse Deus se encarna para o povo. Ele é o Cristo.
Essa expectativa, excetuando-se a tradição da cruz e da ressurreição na comunidade primitiva, foi criada de modo mais claro e incisivo no domingo de Ramos, quando Jesus, segundo o relato de João, compareceu à festa da Páscoa em Jerusalém, montado num jumento, como o Rei que há séculos estava sendo esperado.
O domingo de Ramos é o dia da glória e do triunfo de um líder carismático entrando na capital de seu país, sob a ovação de uma tal multidão, que fez com que os líderes judeus tivessem que recuar de seus intentos patrióticos de eliminar o líder dessa multidão, potencialmente revolucionária.
Foi o auge da expectativa por libertação criada no povo pela presença de Jesus. E ele nada fez para contradizer essa expectativa.
II — Pensamentos em torno do texto
A multidão que aclamou Jesus na entrada de Jerusalém não era apenas a multidão que o acompanhava. A maioria já se encontrava em Jerusalém, para a festa da Páscoa, quando chegou a notícia de que Jesus havia ressuscitado Lázaro (v. 17). A informação a respeito de Jesus foi à sua frente e é por isso que a multidão foi ao encontro de Jesus.
A motivação, no entanto, é superada pela expectativa do povo, que aclamou não apenas um milagreiro, mas o Rei de Israel. O milagre da ressurreição de Lázaro poderia ser apenas um sinal da veracidade desse rei que aí vinha.
Como a diferenciação entre política e religião não era conhecida, a não ser nos cultos domésticos, não há como estranhar que o Rei de Israel venha em nome do Senhor, em nome de Deus. Mas mesmo assim cabe aqui alguma reflexão mais aprofundada sobre essa afirmação.
Sabemos que Jesus não aceitou nenhum reinado sobre o povo, para substituir os romanos, ou mesmo para combatê-los com uma revolução. Ele abdicou dessa procura por poder, quando resistiu à tentação do diabo que lhe oferecia todos os reinos do mundo.
Sabemos também que, apesar de ter entre seus discípulos um ou outro zelote (Simão, o zelote, (Lc 6.15) com certeza, talvez também Pedro Barjonas e Judas Iscariotes) e apesar de ter sido crucificado como zelote ou pelo menos como revolucionário (a cruz era suplício de morte destinado aos rebeldes políticos!), Jesus também não concordou com a proposta legalista dos zelotes. Eles queriam uma radicalização direitista das leis judaicas, isto é, não concordavam com o peleguismo dos fariseus e escribas. Não pretendiam, pois, uma nova sociedade, mas pretendiam a libertação do jugo estrangeiro para recompor a velha ordem social e religiosa. Era nesse sentido que eram nacionalistas.
Mas sabemos, que Jesus quebrou a lei desumana e a renovou pela lei do amor e da igualdade, da justiça de Deus. Ele trouxe um novo Reino, onde reinam a justiça e a igualdade de todos. Sua proposta é a mudança completa do modo de vida, uma recolocação da preocupação do ser humano e um sentido novo para a humanidade.
Com isso ele não podia tomar partido ao lado dos romanos que diziam que o mundo era regido pelos demónios e era melhor obedecer a eles, a todos eles, do que se colocar fora da religião deles e se jogar nas mãos de um único Deus que não conseguia dar nem terra e nem fogão aos seus seguidores. Jesus também não podia apoiar os fariseus e escribas, com sua lei desvirtuada e colocada contra o povo. E finalmente não podia apoiar os zelotes, que queriam uma radicalização dessa lei.
Sua colocação tinha que ser totalmente outra: era a daquele que trazia a quebra do jogo político de situação e oposição, era aquele que desmascarava os pretendentes ao poder, colocando diante deles outro poder, da humildade do amor e da justiça. Não propunha a troca de poder entre partidos limitados de fariseus e zelotes.
Sua proposta era e é uma revolução muito mais ampla, muito mais profunda: é a mudança total das coisas, do sistema de vida social, económico, político, pessoal. Sua pregação, sua vivência, sua religião e sua política quebraram as regras do jogo político que faziam as partes contendoras e que queriam o poder. Jesus nem entrou na discussão sobre qual deveria assumir o poder. Se ele tivesse feito isso estaria alijado da história e seria absorvido momentaneamente por uma revolução zelote ou por uma fortificação do poder existente. Sua proposta também não foi de transição, de mandato tampão, de partido que talvez possa levar à transformação. Não. Sua colocação era completamente outra, radicalmente diferente: Ele foi à raiz do problema e desencobriu o pecado da desumanização, da falta de preocupação da sociedade com o ser humano e sua miséria, sua saúde, sua vida. Ele desencobriu o fato de que toda distorção existente na sociedade provém de um legalismo estático e sem vida e de uma confiança no poder das coisas em detrimento do homem e de Deus. Esse legalismo formava o sistema que cabia destruir e substituir por outro totaliter aliter: O novo homem, a nova sociedade cuja lei maior é o amor a Deus e o amor ao próximo. O pecado social deve ser substituído pela igualdade de direitos, pela distribuição justa das riquezas. Ele libertou o jogo político dos interesses de grupos, que lutavam pelo poder apenas para consegui-lo para si. Libertou o poder das mãos dos que o usurparam ao povo, e o colocou nas mãos do povo que confia em Deus.
A entrada em Jerusalém é o sinal claro de que esta revolução está em andamento. A cruz de sexta-feira não foi derrota. Mas foi á marca iniciai, foi o selo de sofrimento e sangue que possibilitou a ressurreição de Jesus para dentro da comunidade, da sociedade universal. Desde aí está nas mãos do homem, do pequeno homem sofredor, o poder da humildade, do amor e da justiça de Deus, para transformar o mundo num lugar onde Deus quer morar.
Torna-se claro porque Jesus foi aplaudido pelo povo. Viam nele mais do que as constantes rixas entre grupos que lutavam pelo poder. Viam nele aquele que iria atingir mortalmente os sistemas que originam as rixas e as lutas. Viram nele aquele que vê o poder de Deus na fraqueza do povo simples e desorganizado, que o deixou sozinho na cruz. O povo pequeno é o lugar de sua morada, de sua esperança, de seu novo mundo. É nesse sentido que o povo que estava na festa de Jerusalém o chama de Rei de Israel, montado num jumento.
II — Pensamentos em torno de hoje
O que foi feito da revolução de Jesus, na história do cristianismo? Uma Igreja que se dividiu, nem sempre por causa da opção clara pela revolução, pela mudança do sistema mundial, proposta por Jesus e iniciada por ele. Mas na maioria das vezes por causa de compreensões religiosas e dogmáticas a respeito do como e do porquê da fé. Mesmo que em certos momentos setores da Igreja tenham chegado a tomadas claríssimas de posição, como Jesus a tomou (lembro-me de Francisco de Assis, de Bonhoeffer e Niemoeller e a Igreja ligada a eles, de Oscar Romero e setores importantes da Igreja católica na América Latina e principalmente da comunidade primitiva, jogada aos leões e crucificada por motivos de opção religioso-política contra os sistemas vigentes na época), na maior parte do tempo procurou apenas viver a máxima política de se movimentar dentro do possível para sobreviver. Nisso transparece a preocupação, que hoje rege fundamentalmente a Igreja Luterana, de sobreviver, de manter a estrutura eclesiástica, muitas vezes, em detrimento de um envolvimento maior no processo de transformação necessário para o Brasil.
Parece-me, pois, que, apesar de que a Igreja ainda se proclama e é vista como detentora da verdade cristã e seus mistérios religiosos, o Jesus do domingo de Ramos e da cruz se encontra muito mais nas opções populares, nas lutas por independência, na luta do povo pela sua sobrevivência, na fuga da fome, no grito dos desesperados, na morte de milhões de crianças de fome e de doenças, na loucura e no desafio que é a vida dos índios numa sociedade capitalista.
Tudo isso não é novidade. Já foi dito muitas vezes. Mas o que foi feito, principalmente na Igreja? Fez-se e continua-se fazendo um jogo político: é bom que a gente que pensa assim esteja junto na Igreja; com isso pode-se mostrar uma Igreja pluralista, mas unida. Pois convivem pacificamente os esquerdistas, da ala social e os direitistas, da ala conservadora, ou convivem os fundamentalistas juntamente com os liberais.
Esse jogo político já há muito deixou de lado uma opção. Não existe e nem se quer essa opção. Não existe mais luta. O importante é manter a instituição.
O domingo de Ramos e a escolha do povo de Jerusalém coloca esse tipo de Igreja em cheque: Ela não está servindo aos propósitos de Jesus. Serviria, se Jesus tivesse englobado na sua caminhada de libertação os fariseus, os zelotes e os romanos. Mas ele não o fez. Ele optou pelo povo pequeno e suas dificuldades. Viu e desencobriu a raiz do sofrimento do povo e a raiz chega aos poderosos, aos grandes e aos que almejam o poder. Por isso não pode compactuar com eles.
Se hoje uma Igreja, que se diz cristã, não toma tal posição claramente, como um todo, ela própria se coloca fora da história de Jesus. E com isso fora da história do povo. Serve ingenuamente de enfeite de poderosos, que a usam como tanga religiosa.
Como outros países da América Latina, também o Brasil se prepara mais e mais para a transformação de um país capitalista num país com um sistema político e económico humano e justo. Milhões de pessoas estão nas ruas e avenidas das grandes metrópoles enquanto esta meditação está sendo escrita, em manifestações inéditas na história política do país. Vão para reclamar eleições diretas para presidente da república. Vão, sabendo da frustração de não serem ouvidas pelos representantes deles no Congresso. Vão, não apenas para conseguir uma mui incerta vitória de suas reivindicações, mas também para mostrar que estão insatisfeitos com o que está aí. Vão mostrar que o povo não se deixa mais enrolar por lutas políticas de grupos. O povo quer mais.
Entretanto deverá ser dito o seguinte: A revolução de Jesus, que se identifica com as necessidades fundamentais do povo, é mais do que vai acontecer. A mudança do sistema, que oprime o povo e não o deixa participar da vida económica e política é o alvo também de Jesus, no domingo de Ramos.
Coloca-se uma pergunta: Quem facilita a organização do povo, para que os pequenos e oprimidos sejam os que proclamarão o seu rei? Não um rei qualquer, de uma oposição qualquer, mas um rei que faça a revolução de Jesus?
A resposta a esse pergunta ainda falta. Será um passo, a eleição direta para presidente? Só participando vamos descobrir e também impedir que elas novamente sejam levadas por quem não tem direito. Mas a participação não pode significar que as eleições diretas sejam o alvo. O alvo é a mudança completa do que ora se apresenta.
Encerrando é preciso lembrar, para não esquecer: o caminho para este alvo é a cruz, de Cristo, de Sandino, de Romero, dos meeiros e posseiros assassinados no Espírito Santo e na Bahia e dos quais ninguém fala, do povo humilde da roça e da cidade. Essa cruz só é possível aguentar por causa da ressurreição, por causa da Páscoa. É a cruz como consequência, não da indiferença e do fatalismo, mas a cruz da luta, da caminhada por direitos, pelo direito simples de comer. Essa cruz leva à ressurreição. Ressurreição entre o povo, no movimento de libertação, no qual mais e mais também as massas brasileiras estão se enfileirando. O domingo de Ramos aponta para esse fato social e político, sem titubeies e meias verdades.
IV — Pensamentos em torno da prédica
1 – Acho que em primeiro lugar é preciso fazer uma análise do contexto e da conjuntura político-social em que aconteceu a entrada de Jesus em Jerusalém. Importante nessa análise é: o fato da ocupação e a luta partidária de fariseus (romanos) e zelotes. Não é o fato de usar armas ou não que é importante para Jesus. Para ele a motivação e o alvo da luta são importantes. O povo escolhe o caminho de Jesus e o aclama rei.
2 — Qual é esse caminho e qual a opção de Jesus? Isso fica claro, acho eu, em sua caminhada de vida. Nasceu numa estrebaria, de pais do povo simples. Pregou e viveu um mundo sem males e sem corrupção, onde o pecado dos que têm esperança é perdoado e onde a vida existe para todos, sem desigualdades. Mostrou isso curando doentes marginalizados, importando-se com mulheres discriminadas, dando de comer ao povo, condenando os ricos e dando voz e vez aos pobres. A lei do amor ao próximo e da justiça de Deus torna clara não só a opção, mas também a motivação.
3 – O domingo de Ramos aponta para as manifestações populares de hoje, que procuram uma nova ordem social, política e econômica. O cristão se integra, porém não é absorvido. A comunidade se organiza para uma luta maior: a mudança do sistema capitalista que desumaniza a sociedade brasileira.
A proposta é uma nova sociedade, baseada nas leis da igualdade e na capacidade de governo do próprio povo oprimido. A concreção deve acontecer em cima da libertação dos laços da injustiça que unem o Brasil a países exploradores e neo-colonialistas. Do lado de dentro do Brasil o povo organizado não mais permitirá que testas-de-ferro de potências ricas ocupem posições de mando tanto no governo como em qualquer atividade nacional.
A expectativa criada no povo palestino por Jesus é a mesma expectativa que coloca o cristão nas ruas, exigindo um novo país, um novo sistema. O cristão é o melhor preparado para isso, pois não teme a cruz, mas carrega-a como símbolo de sua caminhada. E confia na ressurreição.
V — Subsídios litúrgicos
1. Confissão de pecados: Perdoa-nos, Jesus, o nosso pecado. Perdoa-nos por sermos acomodados mesmo sabendo que a injustiça tira a vida de gente ao nosso lado. Perdoa-nos que procuramos desculpas para não fazer nada. Dá que teu perdão nos empurre para a fé. E fé em ti. Fé que faz com que coloquemos nossa vida à disposição de ti e de teu povo. Senhor, tem piedade de nós!
2. Coleta: Senhor Jesus, o Domingo de Ramos é dia de esperança e de expectativa por coisa nova, por vida nova, por sociedade nova. Pedimos que estejas conosco neste momento para que esta expectativa e esta esperança não nos abandone quando sairmos daqui. Pelo contrário nos dá. forças para sermos testemunhas da sua luta no mundo de hoje. Amém.
3. Assuntos para a oração final: Intercessão pelo povo: Que possa organizar-se; que possa tornar-se independente de potências que o exploram. (A saca de café que custa 130 mil cruzeiros no Espírito Santo, custa 600 mil cruzeiros na Alemanha! Os computadores usados pelas grandes potências passam informações de todo mundo à sede — informações de todo tipo — numa velocidade de 600 milhões de impulsos eletrônicos por segundo, concentrando informações. Enquanto isso os grupos de comunidade do interior do Espírito Santo recebem de dois em dois meses uma folha de ofício mimeografada com notícias locais, do Brasil e do mundo – o que já é alguma coisa.). Que nossa Igreja tome posição e assuma compromisso com a classe oprimida da roça e da cidade; que nossa comunidade se torne cada vez mais um lugar de informação e de organização para luta; que nós tenhamos coragem, na comunhão, de expressar nossa fé, em Jesus, com atos concretos e não apenas com palavras.
VI — Sugestões para leitura
– ALMEIDA. A. de et GOBBI, H. Lugar de toda pobreza. Vitória, 1983.
– Cadernos do Terceiro Mundo. Rio de Janeiro. — Jornal da Barricada, Nicarágua.
VII –Bibliografia
– BULTAMNN, R. Das Evangelium des Johannes. 10 ed. Göttingen, 1968.
– GALEANO, E. Veias abertas da América Latina. 17. ed. São Paulo, 1980.
– MOLTMANN, J. Der gekreuzigte Gott. München. 1972.