Prédica: Mateus 15.21-28
Autor: Louraini Christmann
Data Litúrgica: 17º Domingo após Trindade
Data da Pregação: 29/09/1985
Proclamar Libertação – Volume: X
l — Uma chuva de ideias
1. Um Jesus essencialmente conosco
O Javé que pisa nas pegadas do povo judeu, que se empoira nas poeiras do Egito, do deserto, da terra prometida, é o mesmo Deus tão essencialmente conosco em Jesus Cristo, ao ponto de ter fome, sede, de ser forasteiro, nu, doente e preso (Mt 25.35-45). Em Jesus, Javé é presença real na história das pessoas. É o que promete bonito em Mt 28.20: estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. E está conosco nas pessoas, com as quais nós menos estamos.
Falando da sua atuação ao lado da nossa gente na Palestina, Segundo Galilea diz que Este profeta, esse Mestre e taumaturgo, esse homem de Deus era absolutamente acessível (Galilea, p. 30). E como era! Ele não cai de pára-quedas, mas caminha com o povo (Silva Júnior, p. 57). Caminhar com é o seu método educativo (Lc 24. 13-35). Sua atuação não é dirigida impessoalmente às multidões, mas cada pessoa é única (Lc 4.40). Como nós, pastores(as), temos o que aprender desse mestre!
Sempre de novo fez questão de mostrar sua humanidade. No nosso texto ele se surpreende: O, mulher! (v. 28). Jesus se compadece: Não chores! (Lc 7.13), se exalta (Mc 11.15-18). Para dizer com L. Boff: Em Jesus tudo o que é autenticamente humano aparece: ira e alegria, bondade e dureza, amizade e indignação. Há um vigor nascivo nele, vitalidade e espontaneidade de todas as dimensões humanas (L. Boff, p. 102).
2. Um Jesus essencialmente lutador contra a discriminação
Conforme as leis, conforme a ideologia do templo, empurrada para dentro da cabeça das pessoas, havia uma bruta diferença entro ns pessoas e, coincidentemente, as pessoas tinham tanto mais valor para Deus, quanto mais ligadas ao templo estavam. O conceito de justiça só tinha a ver com injustiça.
Mas Jesus vem libertar desta velha concepção de justiça (Mt 5.20) e se apresentar como mediador da verdadeira justiça (Mt 3.15).
O que vem a mim, eu não mandarei embora (Jo 6.37) diz e realmente não manda embora as crianças (Mc 10.14), mulher quando impura (Mc 5.21-32), pecadores conforme a lei (Mt 9.10-11). Na jurisprudência judaica, a mulher não conta na determinação genealógica. Mas no início do evangelho de Mateus aparecem quatro mulheres, todas impuras conforme a lei, o que derruba a desvalorização da mulher dentro da lei judaica. A presença de discípulas também prova que Jesus liberta da lei que não permite que a mulher tome a posição de aluna de um mestre (Lc 1.38-42; 8.1-3; Mc 15.40-41).
Jesus manda dizer a João Batista qual é a sua missão (Mt 11. 5-6), deixando claro que quer para todas as pessoas condições iguais e conclui bonito que são bem-aventuradas as pessoas que não acharem nele motivo de tropeço.
Mas os motivos de tropeço são encontrados em Jesus também por ele deixar claro que os judeus não têm o monopólio da salvação. Ao concluir o seu evangelho, Mateus apresenta Jesus enviando os discípulos para todas as nações. Aliás, Mateus tem uma grande preocupação em mostrar a universalidade da missão de Jesus Cristo, de não ser mérito ser judeu. Na cura do servo do centurião, Mateus acrescenta (material exclusivo) que muitos virão do ocidente e oriente e tomarão lugar na mesa dos patriarcas (Mt 8.11-12). Já João Batista acusa a ideologia do poder dominante, dizendo que não é segurança a herança da promessa de Abraão.
No início e no fim de seu evangelho (Mt 2 e 28-19), Mateus se refere à universalidade missão de Jesus Cristo. O Reino de Deus será de um povo que ande no caminho da justiça (Mt 21.31-32).
Antes do episódio da mulher cananéia, Mateus apresenta uma denúncia de Jesus contra a tradição dos anciãos e fariseus (Mt 15.19), derrubando a tradição da perfeição judaica, deixando claro que o texto a seguir, o texto em questão, não fala em prioridade dos filhos de Israel. Os episódios logo após (muitas curas e a segunda multiplicação dos pães) acentuam ainda mais a igualdade, o direito a condições iguais, a partilha, a preocupação com a pessoa toda.
E o povo entende esta sua mensagem. De todos os lugares, de toda a Síria (Mt 4.24) as pessoas vêm para procurar este Deus que está com elas, este Deus lutador contra a discriminação de pessoas.
3. O Êxodo do Novo Testamento
Mateus tem uma preocupação: mostrar que a caminhada de Jesus tem muito a ver com a caminhada do povo judeu, com o Êxodo. Jesus faz um novo Êxodo. O menino Jesus é levado ao Egito (2. 13-15), retorna à terra prometida (2.19-23). Herodes manda assassinar os meninos recém-nascidos como fez o Faraó (2.16-18). São episódios acrescentados por Mateus, resultantes de uma profunda reflexão teológica (L. Boff, p. 189). A missão de Jesus Cristo é dirigida para as ovelhas perdidas de Israel, no sentido de pessoas sem proteção, sem rumo, sem segurança, como o é o povo hebreu, escravo no Egito. O Filho de Davi, que sempre de novo é mencionado, é uma maneira de relembrar a memória histórica da libertação, de relembrar as leis que querem evitar a desigualdade e a exploração (ÊX 16; Lv 25; Dt 17.14ss). Isto fica bem claro quando vemos Mateus citando 21 vezes Isaías, 45 vezes as Escrituras (Stanley D. M., p. 10 e 22), identificando Jesus Cristo como o Servo Sofredor de Javé (Mt 8.17; 12.18-21). Na sua genealogia (Mt 1), as 14 gerações de Abraão até Davi — o ponto alto da história judaica — as 14 gerações de Davi ao exílio — o ponto mais baixo — e as 14 gerações do exílio até Cristo — o ponto mais alto da história da salvação — também nos deixam clara a mensagem de Mateus (L. Boff, p. 189): que Jesus Cristo realiza a passagem da justiça dos escribas e fariseus para a nova justiça do Reino de Deus.
II -O texto bíblico
1. A tática deste Jesus essencialmente conosco
Jesus usa de muita sabedoria para ser este Deus conosco, para poder estar conosco, de verdade. Na caminhada a Emaús ele faz de conta como se não soubesse do que aconteceu para estar com, ainda mais. Ele não diz de cima para baixo, mas dialoga, leva um papo, fazendo com que as pessoas entendam a sua mensagem Ele não quer submissão à sua mensagem. Ele quer decisão consciente.
O silêncio de Jesus quando da súplica da mulher cananéia (v. 23) não é, de maneira alguma, frieza, rejeição. Jesus não manda embora (Jo 6.37). Ele não ajuda simplesmente. Ele não distribui coisas sem mais nem menos, como fazem certos setores de nossa sociedade. Ele quer conversar e consegue. Traz à tona a história de libertação de Israel, para abrir um espaço de diálogo e saber se esta mulher busca apenas a cura da filha ou se está aberta para algo mais, se ela entendeu a mensagem do Deus conosco no Antigo Testamento o naquele momento. Suas palavras são tiradas do dia-a-dia. Fala de ovelhas, de mesa, de filhos, de cachorrinhos. Sua proximidade faz a mulher argumentar, mostrar que tem fibra, que tem ação. Este Jesus conosco educa para a ação: educ/ação. E agir é ter fé.
Que coisa mais linda! A mulher não acaba de fazer uma confissão, de dizer que crê no Filho de Deus. Ela também não acaba de citar um trecho da Escritura. Ela acaba de argumentar, de agir. E aí Jesus constata, com admiração, com alegria: Ô, mulher, grande é a tua fé (v. 28). Precisamos nós de um texto mais claro?
2. A tática desta pessoa mulher e estrangeira
Tiro e Sidom é a popular Fenícia, um território limítrofe da Galiléia. O povo cananeu é o povo que já antes da tomada da terra pelos judeus ocupara a Palestina.
Em toda a Síria ressoa o grito de libertação de Jesus Cristo (Mt 4.24). Chega também aos ouvidos desta mulher cananéia que não tem dúvidas — vai buscar neste grito o seu socorro. Ela sabe da mensagem de Jesus Cristo, se não, não mostraria tanta fibra. Ela sabe do direito que tem à libertação deste Filho de Davi, não por ser herdeira da promessa de Abraão, mas por estar entre as pessoas marginalizadas, para as quais Jesus Cristo veio — ela é estrangeira e mulher. Esta mulher e estrangeira sabe que está entre as ovelhas perdidas de Israel não por ser israelita, mas por ser uma ovelha perdida assim como foi o povo hebreu escravo no Egito e assim como está sendo este mesmo povo, escravo do poder romano e da ideologia do templo de Jerusalém. Por estar consciente disso, ela argumenta, ela se debate, ela age. Estar consciente de sua situação e assumir uma luta que busca sair dela, .isto é fé. Esta é a fé que Jesus constata nesta mulher forte, de fibra, nesta mulher de verdade.
Ter fé é também ter coragem para a ação. Quando uma outra mulher toca Jesus, quer dizer, age, Jesus diz: Coragem, filha, a tua fé te salvou (Mt 9.20-22).
A nossa mulher cananéia não é uma fanática que espera apenas pelo milagre da cura de sua filha. Não é esta a esperança que faz Jesus constatar sua fé. Jesus constata falta de fé nos seus discípulos quando estes não ajudam uma pessoa doente (Mc 9.19). Quer dizer, faltou ação — faltou fé. E o bonito desta história toda é que para Jesus fé tem algo a ver, aliás, tem muito a ver, com ação em favor de outra pessoa. A nossa mulher cananéia age em favor da filha, os amigos do paralítico agem (introduzam o paralítico pelo telhado da casa onde está Jesus — Mt 9.1-8) em favor do amigo, os discípulos não agem em favor do doente (Mc 9.18-19). Logo, são geração incrédula.
Agir em favor de si somente, agir no sentido capitalista, para acumular para si, é um agir que merece de Jesus um bonito homens de pequena fé (Mt 6.24-34). Quanta pequena fé nós constatamos na nossa sociedade!
3. A falta da fé dos discípulos
Por vezes, os discípulos mostram bem claramente que sua fé não é tão fé assim. Como já vimos antes, Jesus os chama de geração incrédula por não fazerem nada por uma pessoa. Jesus os chama de homens de pequena fé, quando eles têm medo (Mt 8.23-27); repreende-os, quando mandam embora as crianças trazidas a Jesus, o que mostra que os discípulos ainda não entenderam a mensagem de Jesus, para a qual é preciso ser criança para entrar no Reino de Deus (Mc 10.14-15). A Pedro, que acabava de confessar o Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo, Jesus dirige aquele duro Arreda, Satanás!, porque Pedro temia a caminhada de Jesus que sucumbiria na cruz (Mt 16.21-23). Jesus ignora o pedido dos discípulos, neste nosso texto, onde estes se surpreendem com o silêncio de Jesus Cristo, mostrando que ainda não conhecem este Jesus que não manda embora (Jo 6.37). Vemos que nos discípulos está presente aquela concepção fechada dos judeus, que vê a promessa de Javé dirigida apenas a eles.
Os judeus se fecharam para o verdadeiro Evangelho, em nome de uma lei caduca.
III — O texto do dia-a-dia
1. A urgente necessidade da ação cristã hoje
As ovelhas perdidas hoje perdem-se mais a cada novo dia. E a cada novo dia há mais ovelhas perdidas. O INPS e o Fundo Rural avacalham com as pessoas que já nascem doentes, subnutridas, destinadas a morrer antes do tempo. Um grande número de famílias não tem acesso nem mesmo a estas mini-previdências.
A vontade de Deus não é esta realidade de morte. Deus conosco, em Jesus Cristo, quer vida plena. Quando envia os discípulos para as ovelhas perdidas, manda libertá-las da doença, da vida mor ta para dar a vida viva (Mc 10.6-10).
Urge expulsar o demônio de entre nós, que não está nas pessoas epilépticas (Mt 9.20-22), mas no sistema que tira a vida. E Jesus nos quer libertar do império das trevas (Cl 1.13). Jesus, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando sobre eles na cruz (Cl 2.15). Hoje os principados e as potestades aumentam as trevas a cada instante. As pessoas cristãs, que buscam vida em abundância, têm a difícil e urgente missão de expulsar este demônio. Urgente, porque o mundo como vai, não vai longe; difícil, porque o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho da glória de Cristo (2 Co 4.4).
2. A tática da pessoa cristã hoje
A nossa mulher cananeia conhece a mensagem de libertação de Jesus Cristo, caso contrário não teria tanta coragem. Deve conhecer também a realidade das ovelhas perdidas de Israel para se certificar de que ela também é ovelha perdida e que, portanto, tem direito à libertação que Jesus Cristo traz.
Ter consciência de sua situação, conhecer a mensagem de Jesus Cristo, apoiar-se nela para buscar a libertação e ansiar por libertação não só para si, mas para todas as ovelhas perdidas — eis a tática da pessoa cristã. A pessoa cristã não se satisfaz com o mundo como está, por haver morte demais, sujeira demais. A pessoa cristã busca vida em abundância para todas as pessoas, sem distinção. A pessoa cristã não se submete à ideologia vigente, que diz que tudo está bem do jeito que está, porque conhece Jesus Cristo e o seu modelo de sociedade onde, de maneira alguma, acontecem as barbaridades que acontecem entre nós. A pessoa cristã tem que saber discernir esta época e julgar por si mesmo o que é justo (Lc 12.56-67). Para dizer com L. Boff: isto é um apelo claro à espontaneidade, à liberdade e ao uso de nossa fantasia criadora. Obediência é ter os olhos abertos para a situação, consiste em decidir-se e arriscar-se na aventura de responder a Deus que fala hoje e agora (p. 106).
3. A falta de ação da pessoa cristã hoje
Há pessoas hoje que, apesar das dicas claras que nos dão as Escrituras, se dizem cristãs sem assumir nada do que a mensagem cristã manda assumir. É muito mais fácil falar numa fé que está virada pura e simplesmente para um deus lá nas nuvens (que não é, de maneira alguma, o nosso Deus tão conosco em Jesus Cristo), desligando toda a mensagem cristã de sua verdadeira mensagem. Em nome de mera tradição, de meras palavras religiosas, de meros pagamentos anuais, de meras vindas a cultos meramente tradicionais, afirma-se que há fé. E a fé, a verdadeira fé cristã, é barateada para manter uma situação que estrangula muita fé autêntica.
Quantas vezes nós, pastores(as), de tão covardes que somos, ignoramos ou mal interpretamos palavras claras de Jesus Cristo, em nome de uma fé que há muito deixou de ser fé! Quantas vezes Jesus Cristo tem que dizer para nós o Arreda, Satanás!, sem que deixemos que Satanás arrede de nós!
E a tática cristã, que é ter consciência da situação, conhecer a mensagem de Jesus Cristo e apoiar-se nela para buscar libertação para todas as ovelhas perdidas, fica dormindo em berço esplêndido, enquanto quase todo o nosso Brasil também dorme seu sono de submissão, de amém ao que é imposto.
O que deve animar-nos são os sinais que surgem nas entranhas do povo, sinais claros de busca consciente do direito, da justiça. E nós, como agentes da Igreja que quer ser de Jesus Cristo, temos a missão de apoiar, incentivar, esclarecer, conscientizar. Caso contrário não somos agentes de coisa alguma, nem somos Igreja coisa alguma.
IV — O texto do domingo
Se queremos aprender da atitude de Jesus Cristo neste nosso texto, então esta preparação não deveria visar uma simples prédica, onde a pessoa senta na escrivaninha e derrama seus conhecimento sobre um papel branco. Se queremos aprender de Jesus Cristo, devemos deixar que as pessoas das nossas comunidades entrem com a sua contribuição, precisamos estar abertos(as) ao diálogo, precisamos também estar com.
Encontraremos, então, este Jesus essencialmente conosco. Descobriremos que ele não está discriminando a mulher do nosso texto, pelo contrário, está se aproximando dela. Podemos falar, a partir daí, da memória histórica do Êxodo que é trazida à tona pelo texto.
A conversa poderá seguir os passos desta preparação. Temos três personagens com atitudes distintas: o Jesus tão conosco que dá abertura, que põe à prova, que exige consciência da situação, conhecimento da sua mensagem, uma posição clara e fibra na busca da libertação de todas as ovelhas perdidas. Temos a mulher cananéia que corresponde à expectativa de Jesus, ao ponto de Jesus constatar: O mulher, grande é a tua fé!. E temos os discípulos que mostram falta de fé. Exemplos para esta falta de f é não nos faltarão. A comunidade certamente terá os seus exemplos, porque ela entende do seu dia-a-dia. A situação atual do nosso país, as sujeiras cometidas pelas pessoas do poder entrarão necessariamente ao buscarmos saber porque há tanta falta de fé.
V— Subsídios litúrgicos
1. Confissão de pecados: Senhor, nosso único Senhor! Te confessamos neste momento que nós, muitas vezes, tão distraídos, tão atentos a tantas coisas menos a tua vontade, deixamos de perceber a tua presença entre nós. Esquecemos que és um Deus tão conosco, tão presente, para te imaginar distante, longe dos problemas, longe do nosso dia-a-dia. Te confessamos que a nossa fé, aquela fé da qual, às vezes, nos vangloriamos, deixa tantas vezes de ser fé, para ser só um palavreado da boca para fora, o que não condiz, de maneira alguma, com a fé que tu pedes de nós. Nós somos pessoas fracas. Ajuda-nos na nossa falta de fé! Tem piedade de nós. Senhor!
2. Oração de coleta: Deus, nosso Pai, sabendo que estás do nosso lado, que em Jesus Cristo, teu Filho, te colocas lá onde nós estamos para entrar em diálogo conosco, nós te pedimos: Concede-nos a sabedoria de saber ouvir a tua palavra dirigida para cada um de nós e responder conforme a tua vontade. Que a nossa resposta. Senhor, não seja apenas em palavras, mas se traduza em serviço em favor do teu Reino; que nós saibamos, com a ajuda do teu Espírito, seguir o exemplo do teu Filho Jesus Cristo, que não manda ninguém embora, mas que acolhe, entra em diálogo, compreende e perdoa. Amém.
3. Assuntos para a oração final: Interceder pelo fim da educação para a submissão; pelo direito de posicionamento, pela abertura ao diálogo; por espaço para viver uma fé autêntica na nossa sociedade; por espaço para a conscientização de toda a comunidade para que entre na busca da construção do Reino de Deus.
VI – Bibliografia
– BOFF, L. Jesus Cristo Libertador. 8. ed. Petrópolis, 1979.
– GALILEA, S. Seguira Cristo. 2. ed. São Paulo, 1979.
– GERSTENBERGER, E. e SCHRAGE, W. Mulher e homem. São Leopoldo, 1981.
– GORGULHO, G. e ANDERSON, A. F. A justiça dos pobres: Mateus. São Paulo, 1981.
– LORENA, I. A mulher no Evangelho. S. Paulo, 1983.
– SILVA JÚNIOR, E. Sal da terra, análise de atuação sócio-religiosa. Petrópolis, 1983.
– STANLEY, D. M. Evangelho de Mateus. São Paulo, 1975.