Prédica: Mateus 12.33-35 (36-37)
Autor: Ulrico Meyer
Data Litúrgica: Domingo de Penitência
Data da Pregação: 24/11/1987
Proclamar Libertação – Volume: XII
l – Preâmbulo: penitência
O texto de Mt. 12.33-37 foi escolhido para servir de base para a prédica de Domingo de Penitência. Trata-se, aliás, de uma escolha feliz. O texto incita à penitência. Ele sugere que as pessoas olhem para dentro de si mesmas; que analisem suas palavras e ações e, a partir disso, se convertam e vivam uma vida nova. O texto sugere que as pessoas se arrependam e que substituam o tesouro mau pelo bom. O tesouro bom é o evangelho do amor, que erradica todo o mal. Deste tesouro, que Cristo implanta nas pessoas, podemos tirar frutos de amor. O amor traz à tona o bem e nossas palavras e ações serão novas, correspondendo àquilo que está no coração. Creio que está aí também a graça de Deus. A partir da fé em Jesus Cristo podemos nos tornar pessoas boas. A nossa bondade não depende de nosso próprio esforço, mas depende, única e exclusivamente, da graça de Deus, concedida através de Jesus Cristo, que elimina em nós o tesouro mau, substituindo-o pelo bom. E deste tesouro bom podemos tirar coisas boas.
Penitência é um termo pouco conhecido entre os membros da IECLB. O Domingo de Penitência é pouco lembrado e não muda a vida de ninguém. Os cultos de santa ceia são muito mais importantes para a maioria dos membros. Têm muito mais peso para suas vidas pecaminosas. Pois é nestes cultos que, de fato, acontece a penitencia, quando muitos realmente se abrem para Deus e recebem o consolo do perdão. A santa ceia é, para muitos, um ato essencialmente penitente. É um sacramento importante para remissão dos pecados. O perdão de Deus recebe, neste sacramento, uma acentuação muito forte e, em consequência, omite-se outro elemento importante: a comunhão com o próximo. E, por isso, a santa ceia deixou de ser uma celebração com os irmãos, mas tornou-se um ato sério e individualista. Trata-se, na prática, de uma relação entre o indivíduo e Deus, entre mim e Deus. O próximo não entra em jogo. Ele que se vire com seus pecados e problemas de fé.
No entanto, nem a santa ceia nem o Domingo da Penitência querem lembrar somente a minha relação pessoal com Deus. Ambos perguntam pela relação vertical e horizontal. Logicamente a primeira pergunta deve ser: Como está a minha relação com Deus? Mas também não se pode omitir a outra, igualmente importante: Como está a minha relação com o próximo? A reconciliação com Deus tem, por consequência lógica a reconciliação com o irmão. Se a reconciliação com o irmão não acontece, é porque a reconciliação com Deus ainda não aconteceu. A minha vida não mudou. O tesouro mau não foi remido, pois não aconteceu a fé que gera o arrependimento. Aconteceu, isso sim, a hipocrisia, a malícia, a mentira. A penitência aconteceu só de mentirinha e não passou de uma tentativa de enga-nar a Deus e a si mesmo.
Martim Lutero afirma que a fé na promessa e na ameaça divinas é o mais importante no ato da penitência: Sublime coisa é um coração contrito, que somente provém de uma fé ardente na promessa e na ameaça divinas, que, percebendo a verdade irredutível de Deus, espanta, assusta e, assim, torna contrita a consciência; levanta-a, novamente, consola-a e conserva-a contrita. Assim a verdade da ameaça é a causa da contrição e a verdade da promessa, causa do consolo, caso se crê, e o homem merece, com essa fé, o perdão dos pecados. Em consequência, antes de tudo, deve-se ensinar a fé e provocá-la. Obtida a fé, a contrição e o consolo seguem espontaneamente como consequência inevitável (Do Cativeiro Babilônico da Igreja, p. 91 s).
A penitência, portanto, é um processo espontâneo, que começa com a fé e culmina com a graça do perdão. A pessoa, ouvindo a palavra da promessa e da ameaça, adquire a fé. A fé gera a contrição, a dor de coração. A pessoa se volta a Deus, se arrepende, pede perdão e o recebe de graça. A partir daí ela passa a viver uma vida nova e produzirá frutos doces e agradáveis.
II – Considerações sobre a tradução
A tradução de João Ferreira de Almeida está, literalmente, correta. No entanto, para o leitor leigo pode ocorrer certa confusão com o v. 33a da versão portuguesa. A confusão está no verbo fazer. Como fazer uma árvore e seu fruto? No texto grego de Nestlé encontramos a forma verbal POIESATE(POIÉÕ) que, realmente, em primeira linha, significa fazer. Mas, dependendo do contexto, o verbo pode receber inúmeras traduções, tais como: criar, cometer, produzir, ganhar, usar de, declarar, praticar, separar, etc. Temos aí dois verbos que poderíamos usar na tradução: criar e produzir. No entanto, devido à grande elasticidade do verbo original, podemos até melhorar a compreensão do texto, usando dois outros verbos na tradução: plantar e colher. A versão portuguesa ficaria, então, assim: Ou plantai a árvore boa e colhei o seu fruto bom, ou plantai a árvore má e colhei o seu fruto mau (…) Outra opção seria uma tradução mais livre, conforme Wolfgang Trilling: Se plantardes uma árvore boa, bom será o seu fruto; mas, se plantardes uma árvore má, mau será o seu fruto (…) (p. 291). No mais, a tradução de Almeida é bem compreensível e podemos optar por ela.
Ill – Contexto
O capítulo 12 de Mateus tem por tema central a inimizade dos fariseus contra Jesus (Westermann, p. 179). Os fariseus tencionavam eliminar Jesus (v. 14). Por isso eles aparecem aí como uma espécie de fiscais da lei e tentam pegar Jesus nalguma transgressão. Eles estão sempre em cima do lance para acusar. Jesus se defende, substituindo a lei rígida pelo evangelho do amor. Vejamos a insistência dos fariseus: vv. 1-8 – Jesus é acusado porque os seus discípulos transgrediram a lei do sábado, colhendo espigas para se alimentar; vv. 9-14 – Novamente Jesus é acusado por transgressão da lei do sábado, quando realiza uma cura; vv. 22-37 – Aqui os fariseus arriscam uma acusação mais grave. Após Jesus ter curado um endemoninhado, eles chegam ao cúmulo de afirmar que Jesus recebia poder do próprio Belzebu (chefe dos demônios) para expulsar os demônios. Jesus mostra o ridículo dessa acusação e desmascara a falsa piedade e a hipocrisia dos fariseus. Jesus não está defendendo a si mesmo, mas o poder de Deus. O poder de Deus, que está nele, precisa ser testemunhado e defendido com vigor. Por isso, nos vv. 33-35, Jesus parece jogar a bola de volta, acusando os fariseus de raça de víboras.
Portanto, o nosso texto faz parte da defesa de Jesus contra seus inimigos, os fariseus. Ele convida os fariseus a olharem para dentro de si mesmos, pois é no coração que se encontra a maldade do homem. Esta maldade se expressa, exteriormente, pelas palavras. Toda a árvore se conhece pelo seu fruto (Mt 7.20). Em última análise, Jesus chama os fariseus ao arrependimento, para que os seus corações sejam purificados do tesouro mau.
IV – Analisando o texto
V. 33 – Através da figura da árvore e seus frutos, Jesus quer chamar a atenção dos fariseus para que olhem para dentro de si mesmos e tentem descobrir o que ali realmente existe. Trata-se de uma figura do cotidiano e é de uma lógica indiscutível. Todo mundo sabe que a árvore boa se reconhece pelos seus frutos bons e a má pelos seus frutos maus. A mesma comparação Jesus já usara anteriormente, quando adverte seus discípulos sobre os falsos profetas (7.15-21). Pelo que as pessoas expressam exteriormente, se reconhece a sinceridade ou a falsidade de suas intenções. O exterior espelha as qualidades interiores. Cedo ou tarde, as verdadeiras intenções do coração se manifestam visivelmente. A árvore pode ser frondosa e bonita, mas, se sua essência é má, logicamente seus frutos serão maus. Daquilo que não presta só pode sair o que não presta.
Os frutos se manifestam de dentro para fora. No entanto, para podermos reconhecer se a árvore é boa ou má temos que fazer o caminho inverso. O reconhecimento só pode acontecer de fora para dentro. Temos que analisar e experimentar os frutos. Se os frutos são bons, é sinal que a árvore é boa, mas, se os frutos são maus, é sinal que a árvore é de má qualidade. Portanto, a análise é feita a partir do resultado.
V. 34 – Jesus já havia descoberto os verdadeiros propósitos dos fariseus. A podridão de suas palavras já era patente. Por isso ele os acusa ousadamente com a dura expressão de João Batista: raça de víboras (3.7). Víbora simboliza traição, malícia, maldade, hipocrisia e morte (veja, por exemplo: Gn 49.17; Dt. 32.33; Jó 20.16 e SI. 58.4). As palavras dos fariseus são veneno de cobra, que mata e priva as pessoas da liberdade. Os fariseus preferem a lei ao Evangelho do amor. A lei é obrigatória. Não tem como escapar dela. Ela precisa ser cumprida, mesmo que o seu cumprimento signifique omitir-se de ajudar alguém (12.9ss). A raiz do problema dos fariseus está na lei rígida e cruel. Os seus princípios é que os levam a agir e falar dessa forma. Eles são coerentes com aquilo que têm no coração. A maldade, a mentira, a falsidade é o que eles têm dentro de si e essas coisas aparecem, exteriormente, com a aparência de direito. Os fariseus têm certeza que suas ações estão correias, pois de seus íntimos não pode sair outra coisa. As suas bocas falam do que está cheio o coração.
V. 35 – Jesus não pára na acusação. Ele se preocupa com a situação dos fariseus e lhes apresenta uma outra possibilidade. O homem tem dentro de si um tesouro, que pode ser bom e precioso ou mau e sem valor. O que as pessoas manifestam através das palavras revela o seu interior. O importante é que o homem mude o seu interior, substituindo o tesouro mau pelo bom. O homem só dirá palavras boas, se a sua essência é boa. O tesouro dos fariseus era mau e, por isso, a maldade fluía por suas bocas. Eles tinham dentro de si a malícia, a lei dura e escravizante. Agora, porém, eles têm a possibilidade de substituir esse tesouro por um bom: o Evangelho do amor. O amor não precisa da lei. O amor é espontâneo. As pessoas que têm dentro de si o tesouro do amor cumprirão automática, livre e espontaneamente a vontade de Deus. De suas bocas fluirão palavras de amor. De suas mãos surgirão gestos de amor. A malícia, a maldade, a mentira e a hipocrisia não têm lugar.
Vv. 36-37 – Como Jesus se preocupa com os fariseus! Ele não quer perdê-los. Ele continua falando. Ele quer o arrependimento, a conversão. A ameaça do juízo tem essa intenção. Tem a intenção de ajudá-los a mudar a sua essência. Já que as palavras revelam o interior da pessoa, então é por elas que os homens darão conta no dia do juízo. E é também pelas palavras que o homem será justificado. As palavras são importantes porque elas têm poder e porque revelam o que a pessoa é na sua essência. Pois, é pelos frutos que se conhece uma árvore. E é pelos frutos que a árvore é julgada boa ou má.
V – Os frutos amargos de nossa sociedade
A sociedade brasileira está repleta de frutos podres e amargos, que o povo tem que consumir. São frutos de árvores cultivadas com malícia, mentira, hipocrisia e egoísmo. São árvores frondosas,e bonitas nas novelas de televisão, nos campos de futebol e nos sambódromos. É uma sociedade que brilha nas novelas, se gloria num ídolo de futebol e se extravasa luxuosamente no carnaval. É a mentira, a hipocrisia e a má fé que se transmite por um poderoso meio de comunicação: a televisão. A televisão, principalmente a Rede Globo, integra os brasileiros, semeando a semente da desinformação e da alienação. Ela recebe prêmios pelo que faz, porque visa, única e exclusivamente, os interesses dos poderosos (aliás, são justamente os poderosos que lhe concedem os prémios). A Rede Globo recebe elogios do exterior por suas novelas maliciosas e tolas. Elas são até produto de exportação! Que bonito isso! O Brasil exporta a mentira! Mostra, lá no exterior, o que não existe. Mostra uma sociedade majestosa, rica, inteligente, alfabetizada, que não tem grandes problemas para sobreviver. Apresenta a pobreza, sim, mas de uma forma amenizada. Os pobres que aparecem em novelas são ricos, comparados aos miseráveis de nosso país. E os brasileiros são alimentados pela esperança, como se bastasse a esperança para não morrer de fome ou de frio.
No momento em que estou escrevendo esta meditação, veio-me aos ouvidos uma notícia triste, que faz doer o coração. Num dos muitos acampamentos dos sem-terra uma criança de 11 meses amanheceu morta. Morreu de quê? A resposta é chocante: de frio! O frio era terrível naquela noite. As barracas amanheceram brancas de geada. E a pobre criança não resistiu à falta de cobertores. Não resistiu à falta de justiça em nosso país. Trata-se de um fruto amargo de uma árvore má, cultivada pela sociedade brasileira. Pelos seus frutos se conhece essa sociedade injusta. São milhares de famílias acampadas à beira das estradas, comendo o fruto amargo da má distribuição da terra. Os acampamentos dos sem-terra têm sua origem última no egoísmo e na vaidade dos seres humanos. É o resultado desastroso de um tesouro mau e sem valor arraigado nos corações das pessoas. É o grito de socorro de um povo sofrido, injustiçado pela lei perversa de nosso sistema. É uma amostra grátis de uma sociedade doente, sem amor. É o fruto podre de uma política agrária que, aos poucos, vai ajuntando as pequenas propriedades em grandes empresas rurais. É o resultado do latifúndio, defendido pelos gananciosos e garantido pelo nosso sistema capitalista desenfreado e sem escrú-pulo. Só agora, muito tarde, estamos vendo e sentindo o resultado amargo desse nosso bendito capitalismo. Capitalismo que tem sua fonte mais profunda no egoísmo que as pessoas têm no coração.
Enquanto o governo transmite belas promessas de reforma agrária, o povo vai se ajuntando para sofrer junto as agruras do acampamento. Esperançoso, fica aguardando a terra prometida. Enquanto os governantes se vangloriam do plano cruzado, os pobres da terra lutam para consegui-lo futuramente. Enquanto fazendeiros se armam para defender suas propriedades, aquele povo sofrido espera silencioso e pacífico por uma vida mais digna. O seu grito de socorro não se ouve, mas se vê. Eles conseguiram reunir, nos acampamentos, a miséria do país. Miséria que antes não era tão visível. Ela estava camuflada e escondida nas grandes fazendas e granjas. Este povo saiu do Egito, da escravidão, passou pelo mar Vermelho e está, agora, no deserto, procurando Canaã.
Oxalá, este povo não leve quarenta anos para encontrar sua terra. Oxalá, esta meditação já esteja desatualizada no momento de seu uso no púlpito, no domingo de Penitência, em 1987. Temos, porém, outros acampamentos da miséria, que têm a mesma origem daqueles: na maldade, no egoísmo e na vaidade dos seres humanos. Têm sua origem na má distribuição da riqueza de nosso país. Temos, por exemplo, as favelas, o terror das grandes cidades. Temos crianças abandonadas e velhos desamparados. Temos o problema dos índios, da violência, da discriminação racial e sexual, do desemprego, etc. Portanto, podemos ter certeza que, em 1987, ainda não teremos paz e justiça plenas. A árvore má continuará distribuindo os seus frutos maus. O tesouro mau, arraigado nas pessoas, continuará a se manifestar exteriormente. A rede Globo não vai parar de mostrar coisas bonitas para encobrir a verdade. Os políticos não vão parar de prometer.
Creio que a prédica sobre este texto não deve só visar o pecado pessoal de cada um, mas deve se preocupar também com o grande pecado coletivo, que gera a injustiça. É preciso fazer uma análise da sociedade a partir de seus frutos. Se os frutos são podres, é sinal que a sociedade está podre. Se os frutos são a fome e a miséria, então é preciso parar um pouco e pensar. É preciso descobrir onde está o furo do balão, onde estão as raízes destes problemas. E, se a gente vai bem a fundo na questão, a gente tem que constatar que o problema está mesmo no coração dos seres humanos. Cristo quer implantar ali o tesouro do amor. Este tesouro vai se mostrar visivelmente na sociedade, visando frutos desejáveis.
VI — Subsídios litúrgicos
1. Confissão de pecados: Senhor, Deus e Pai amado. Tu enviaste Jesus Cristo, teu Filho, ao mundo para erradicar o mal de nós e dentre nós. Mas o mundo continua cheio de malícia, mentira e hipocrisia. O tesouro mau continua dentro de nós e continuamos a plantar árvores más, que dão frutos maus. O que vemos e sentimos em nosso país nos prova isso. Não compreendemos direito o teu amor, que queres implantar em nós. Não o aceitamos simplesmente, porque temos uma outra visão da vida e somos muito egoístas. Não gostamos de partilhar com os outros as riquezas que tu nos tens dado. Queremos abraçar o mundo e construímos cercas e muros para que os. outros não possam usufruir de nossos bens. Colocamos placas, proibindo a entrada de estranhos. Mas, Senhor, tu criaste tudo para todos. Perdoa-nos, se não queremos aceitar isso e ajuda-nos para que, doravante, possamos ser mais amorosos para com nossos semelhantes. Erradica de nossos corações o tesouro mau e ajuda-nos a cultivarmos árvores boas. Tem piedade de nós, Senhor.
2. Oração de coleta: Senhor, queremos hoje ouvir e sentir a tua verdade, que nos libertará para fazer o bem. A tua palavra é importante para as nossas vidas aqui no mundo. Ela nos transforma em pessoas caridosas. Ela nos orienta e capacita para a prática do bem. Senhor, coloca o teu tesouro bom em nós. Em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo de eternidade a eternidade. Amém.
3. Oração final: Senhor Deus, Pai de toda a misericórdia. Tu bem o sabes, nós vivemos num mundo perverso, cheio de frutos maus, que diminuem a vida de muitos irmãos. Com certeza, tu olhas para nós com a tua grande misericórdia e desejas que transformemos essa nossa realidade. Tu já deste o passo decisivo, quando enviaste o teu Filho Jesus Cristo ao mundo para nos mostrar o caminho a seguir. O caminho é o amor que tu colocas em nós quando cremos em Jesus Cristo. Por isso te pedimos: Ajuda-nos a aceitar essa verdade. Desperta em nós o tesouro do amor, para que as nossas palavras e ações venham sempre em benefício do irmão que sofre. Dá-nos a força necessária para sermos agentes de transformação de nossa sociedade injusta. Dá-nos a coragem de anunciar a tua verdade e de denunciar a maldade do mundo. Coloca dentro de nós o tesouro bom para podermos produzir frutos bons. Pedimos-te pela paz e justiça no mundo todo. Que todos tenham acesso a uma vida boa. Amém.
VII – Bibliografia
– LUTERO, M. Do cativeiro babilônico da Igreja. São Leopoldo, 1982.
– TRILLING, W. O Evangelho segundo Mateus. In: Novo Testamento, comentário e mensagem, v. 1. Petrópolis, 1968.
– WESTERMANN, C. Abriss der Bibelkunde -Altes und Neues Testament. Frankfurt, 1968.