Prédica: Gênesis 4.1-16
Autor: Werno Stiegemeier
Data Litúrgica:14º. Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 28/08/1988
Proclamar Libertação – Volume XIII
I – Introdução
Quanto sangue derramado, quantos corpos, mortos, espalhados pelo chão! Briga, violência e assassinatos fazem parte da história da humanidade. Normalmente os crimes são atribuídos àqueles que há muito tempo se afastaram do bom caminho, àqueles que foram criados e educados num meio hostil, agressivo e violento. Acreditamos que os bons não sejam capazes de tirar a vida de alguém. Alguns acontecimentos do final de 1986 provaram o contrário. Estou pensando principalmente na onda de linchamentos que se alastrou pelo País, de norte a sul. Pessoas honestas, trabalhadoras, com emprego fixo e com um bom nível social, gente que vive em paz com sua família, todos eles se uniram para fazer justiça com as suas próprias mãos. Resolveram combater a violência com a violência e responder ao crime com outro crime. Como é possível que pessoas, que aparentemente só querem o bem, de repente se tornem agressivas e violentas, ao ponto de matar alguém a pauladas? Tendo esta pergunta em mente, queremos partir para o estudo da perícope que nos está prescrita. Ela fala para dentro da realidade da violência e do crime.
II – Considerações exegéticas
Em traços gerais a estrutura do presente texto apresenta uma grande semelhança com o capítulo anterior. Em ambos os casos o relato da transgressão é seguido de um interrogatório e do castigo.
Considerando os detalhes de nossa perícope, teremos a seguinte estrutura:
A. O delito (vv. 1-8)
1) Apresentação dos personagens (vv. 1 e 2)
2) O motivo do crime (vv. 3-5)
3) A advertência de Deus (vv. 6 e 7)
4) O assassinato (v. 8)
B. O castigo (vv. 9-16)
1) Interrogatório (vv. 9 e 10)
2) O anúncio do castigo (vv. 11 e 12)
3) A lamentação de Caim (vv. 13 e 14)
4) A resposta de Deus (v. 15)
5) O paradeiro de Caim (v. 16)
Vv. 1 e 2: O nome Abel significa hálito, sopro, nulidade, nada. Ele foi pastor de ovelhas, ao passo que seu irmão Caim cultivava a terra. Se aqui são mencionadas duas profissões diferentes, não se pode deduzir disto que o objetivo de nossa história seja falar do conflito de grupos sociais inimigos entre si. Trata-se simplesmente das duas principais profissões de determinada época da história da humanidade.
O autor do texto realmente quer falar do conflito entre dois irmãos. É na palavra irmão que está o seu interesse principal. (Cf. os vv. 2; 8a; 8b; 9a; 9b; 10; 11).
Vv. 3-5: Através de suas ofertas Caim e Abel demonstram reconhecer que o resultado de seu trabalho (frutos da terra e gado) depende da bênção de Deus. Eles expressam gratidão por aquilo que lhes foi concedido e ao mesmo tempo pedem que Deus abençoe o seu trabalho também doravante. Se em nosso texto diz que Deus não se agradou da oferta de Caim, isto significa que ele não vai progredir, que o seu esforço não será coroado com o êxito esperado. Caim, portanto, trabalha, se esforça, luta pela sobrevivência. Ele tem vontade de viver, ele quer progredir. Mas o seu trabalho e o seu esforço é em vão. Caim vê como outros progridem, vão bem e vivem felizes. Entre eles está Abel, seu irmão. Ele vive feliz. Tudo o que ele faz é coroado de êxito. Ao fazer esta constatação, Caim se sente prejudicado, menosprezado, rejeitado, injustiçado. Ele se revolta e começa a invejar seu irmão. Sim, o que o leva a odiar seu irmão é a inveja. Caim não suporta ver que seu irmão progride mais do que ele. É neste ponto que está o principal interesse do narrador desta história. Ele quer mostrar que os conflitos entre irmãos têm a sua origem na desigualdade. Quando um possui mais do que o outro, quando para um tudo dá certo e para o outro não, nascem a inveja e o ódio.
Vv. 6 e 7: A tradução destes dois versículos é muito difícil. Também os grandes exegetas do AT ainda não encontraram uma solução para as dificuldades que o texto original apresenta. Apesar disto entendemos que se trata de uma advertência divina que procura levar Caim à reflexão e à análise de sua posição e atitude frente ao irmão:
V. 8: O crime é relatado de forma bem resumida. O narrador relata apenas o essencial: o ato bárbaro daquele que tirou a vida de seu próprio irmão. O crime acontece no campo, longe do altar de ofertas. Portanto, segundo a compreensão do assassino, distante de Deus. Caim quer ocultar seu crime.
Vv. 9 e 10: Aqui o paralelismo com o cap. 3 se torna evidente até nos mínimos detalhes. Em ambos os capítulos Deus vai em busca do transgressor, dirigindo-se a ele com uma pergunta. À interrogação Onde estás (3.9) corresponde à pergunta onde está Abel, teu irmão? (4.9) Caim responde: Não sei, acaso sou eu o tutor de meu irmão? Estas palavras lembram o comportamento de um menino malcriado e sem educação. Na tentativa de esconder seu delito, Caim mostra que ele não se sente responsável por seu irmão. É como se este dissesse: Eu não sou responsável por meu irmão. Ele que é o pastor. A função de cuidar e proteger não é minha e sim dele. Esta resposta serve de modelo para todos aqueles que afirmam que cada um deve cuidar de si mesmo, que cada qual é responsável por si. Atitudes de descaso e omissão frequentemente são justificadas com a desculpa: É problema dele. Não tenho nada a ver com isto. Ele que se vire.
Mas o que Caim tenta encobrir, está descoberto. O clamor do sangue de Abel chegou a Deus. Esta afirmação é profunda; nela encontramos um dos pontos altos de toda a narração. Ela diz: Não há delito que fica em oculto. Não ê possível esconder um cadáver. Se ninguém viu o que aconteceu, o próprio sangue clama a Deus. Perante Deus nada passa despercebido. Os seus olhos vêem tudo que acontece.
Vv. 11 e 12: Conforme os vv. 11b e 12a o castigo é uma consequência natural do delito. Diante da tentativa de esconder p cadáver, o próprio campo, sobre o qual foi derramado o sangue, reage, negando ao assassino o resultado de seu trabalho. A maldição propriamente dita ê anunciada nos vv. 11a 12b.
Vv. 13 e 14: Caim interpreta o castigo anunciado por Deus e se vê confrontado com as consequências de seu pecado. Este será errante e fugitivo. O futuro será incerto, pois a sua sobrevivência está ameaçada. Não há mais segurança, porque qualquer homem que o encontrar poderá matá-lo. Ele será constantemente exposto às ameaças da morte. Sob o peso de tamanho castigo, ele começa a gemer e a lamentar. Sob o castigo de Deus, ele cai no mais profundo desespero.
V. 15: Deste versículo não se pode deduzir que Javé retirou o castigo. Deus apenas diz que este não será como Caim o interpretou. Não será assim que qualquer um que o encontrar o matará. O castigo, a maldição de Deus, no entanto, permanece.
Com o objetivo de evitar que Caim seja morto. Deus coloca nele um sinal. Diversos exegetas entendem este sinal como uma manifestação bem ampla do amor de Deus. Alguns, inclusive, chegam a ver neste gesto de Deus uma pista que aponta para a redenção do homem caído e condenado. A esta interpretação só se consegue chegar com o auxílio de outras passagens bíblicas. Em sua mensagem central, a Bíblia realmente revela Deus como aquele que não abandona o homem pecador. Mas, visto isoladamente, o texto de Gn 4 não diz tudo o que dele se pretende ouvir. Se alguém ouvisse apenas esta história, ele não conseguiria tirar dela uma importante mensagem de esperança para o pecador. Ainda mais que o final da perícope (v. 16) não é nada animador. O assassino se retira da presença do Senhor. Qual a mensagem de esperança contida nesta informação? A finalidade do sinal simplesmente é impedir que alguém tente agir em lugar de Deus. Deus mesmo vai executar a pena. Por isto ninguém vai intervir na sua ação. Em outras palavras: Deus não quer a vingança.
III – Meditação
1) No trabalho exegético concluímos que o conflito entre os dois irmãos teve a sua origem na desigualdade existente entre eles. Deus aceitou a oferta de Abel e rejeitou a de Caim. Este fato viria a ter consequências desastrosas na economia de Caim. Ao passo que o trabalho de Abel contaria com a bênção de Deus, o esforço de Caim seria privado desta bênção. Abel teria êxito e sucesso em todos os seus empreendimentos e Caim estaria sujeito a constantes fracassos. Esta diferença fez com que Caim invejasse seu irmão e contra ele se revoltasse. Caim não conseguiu aceitar o êxito de seu irmão, nem se conformar com os seus próprios fracassos.
Também hoje a desigualdade existente entre os homens é grande. Enquanto alguns têm demais, outros têm pouco ou quase nada. Certamente a principal causa desta desigualdade está na distribuição injusta das riquezas de que o mundo de Deus dispõe. Mas nem todas as diferenças econômicas e sociais podem ser explicadas a partir da distribuição errada dos bens e da renda. Também há pessoas que em princípio possuem as mesmas condições do que outras e mesmo assim simplesmente não conseguem progredir. Na linguagem popular se diz que é falta de sorte. E de fato, para alguns tudo dá certo e para outros não. O empreendimento de alguns é coroado de êxito, ao passo que outros trabalham, se esforçam, lutam e mesmo assim não conseguem progredir de acordo. Numa família nascem filhos fortes e sadios, noutra um é mais doente ou deficiente do que o outro.
Por que acontecem estas diferenças? O próprio Deus concede mais a um do que a outro? Ele distribui a sua bênção de maneira desigual? A própria Bíblia nos traz exemplos que mostram que Deus confia mais a um do que a outro. De qualquer forma, porém, podemos ter a certeza de que ele é justo em sua maneira de distribuir bens. Ele quer conceder a cada um aquilo de que ele tem necessidade para viver dignamente.
Concluindo: De forma alguma podemos aceitar as diferenças gritantes que existem como sendo da vontade de Deus. Deus não quer a fome, a pobreza e a miséria. Por outro lado, porém, também não devemos permitir que a inveja nos domine (nem semeá-la entre as pessoas ao nosso redor) se o sucesso de um irmão é maior do que o da gente. Devemos ter a liberdade de lhe conceder o êxito que está tendo e, inclusive, se alegrar com ele.
2) Entre os que sofrem privações e vivem na miséria por causa da distribuição injusta das riquezas, há aqueles que partem para a violência o praticam roubos, assaltos e crimes. Frente a estas atitudes a reação da sociedade é imediata. E na maioria das vezes a sua reação vem acompanhada do violência. Tenta-se acabar com a violência, combatendo-a com mais violência ainda. Ao crime se responde com outros crimes (na vingança e linchamentos, por exemplo). Será que é assim que se resolve o problema? Certamente que não.
De acordo com a interpretação do v. 15 de nossa perícope, Deus não quer a vingança. Em Caim ele coloca um sinal que mostra que ninguém deverá vingar a morte de Abel. Deus mesmo se encarrega de fazer justiça. E ninguém deverá intervir na execução da pena por ele imposta. É evidente que isto não significa que criminosos e assassinos possam continuar a agir livremente. Eles representam uma ameaça para a sociedade toda. Por isto deverão ser recolhidos e julgados por um tribunal humano. Mas é justamente aqui que surge a pergunta sobre a aplicação da pena. Poderá um tribunal humano condenar alguém à morte? Infelizmente este tema é amplo demais para ser analisado, neste trabalho, com a devida profundidade. Mas não poderíamos deixar de ressaltar a sua importância. Também a Assembleia Nacional Constituinte deverá preocupar-se com ele. Aqui devemos limitar-nos a algumas perguntas que devem ser consideradas: Até que ponto um ser humano tem o direito de declarar que seu semelhante não merece viver? Não foi uma educação errada que fez dele um criminoso? Se ele foi educado para o crime, não deveria ser-lhe oferecida a oportunidade de ser educado para o respeito à vida? De que forma isto seria possível?
3) Apôs o homicídio, Deus pergunta a Caim: Onde está o teu irmão? E este responde: Não sei, acaso sou eu o tutor de meu irmão? No trabalho exegético constamos que esta resposta de Caim serve de modelo para todas as desculpas que são inventadas com o objetivo de fugir da responsabilidade perante o próximo. Da mesma forma também precisa ser dito que a pergunta de Deus serve de modelo para todas as admoestações que nos chamam a assumir responsabilidade por nosso irmão. A afirmação que cada um é responsável somente por si mesmo, é uma grande mentira. Somos responsáveis também uns pelos outros. Deus nos convoca a sermos realmente um irmão para o nosso próximo. Um irmão que se empenha e luta com ele pela preservação de sua vida. Em vez de tirar dele o pouco que tem, somos chamados a repartir com ele. Privá-lo daquilo que ele necessita para viver também é uma maneira de liquidá-lo. Quem quer tudo para si e não deixa nada para os outros, também é assassino.
4) Não resta dúvida de que muitos crimes e assassinatos acontecem por causa da distribuição desigual dos bens, a qual, por sua vez, gera a fome, a pobreza, e a miséria. Um sistema errado e uma estrutura social injusta, portanto, contribuem na formação de marginais e criminosos. Este fato, no entanto, não nos permite justificar os atos dos criminosos como se a culpa toda fosse do sistema. Muitos crimes e delitos são explicáveis a partir de uma estrutura social injusta, mas isto ainda não quer dizer que eles possam ser justificados e partir dela. Nada isenta o criminoso de sua culpa. Caim também não pode desculpar-se, dizendo que a culpa não era dele e sim de Deus, por ter distribuído sua bênção de forma desigual.
Ainda precisamos considerar o fato de que homicídios não são cometidos apenas por pessoas necessitadas, carentes. Muitos matam por causa da ganância e da cobiça. Outros matam porque perderam totalmente o auto-controle, o que, na maioria das vezes, está relacionado com o consumo excessivo de bebida alcoólica. Por isto precisa ser dito com muita ênfase: A causa de todas as causas de todo e qualquer homicídio está no pecado, entendendo-se pecado como separação do homem de Deus. Quem está separado da fonte da vida, não valoriza a vida. Portanto, o pecado não é, em sua origem, estrutural ou coletivo. A sua essência está no indivíduo. O pecado do sistema se cria a partir do pecado de indivíduos. E o pecado, em sua essência, não está presente somente na vida dos ricos. Sem a salvação mediante a morte e ressurreição de Jesus Cristo também os pobres estão separados de Deus. A pobreza não é condição especial para alguém tornar-se filho de Deus. O único caminho da justificação do pecador está em Jesus Cristo, o crucificado e ressurreto Filho de Deus.
IV – Tópicos para a prédica
A – Introdução: Violência, crimes, assassinatos, linchamentos fazem parte da história do ser humano. Mencionar casos conhecidos.
B – Qual é a causa da violência, dos crimes, dos homicídios?
1. A desigualdade entre irmãos (pessoas) provoca inveja e ódio. Referir-se ao caso de Caim.
2. A distribuição injusta da riqueza não é da vontade de Deus. Ele nós chama a sermos o irmão de nosso semelhante.
3. Mas Deus também não quer a inveja entre irmãos quando um tem mais do que o outro. Ele quer dar a liberdade de poder alegrar-se com aquele que tem êxito naquilo que faz.
4. A causa primária de todos os atos de violência está na separação do homem de Deus. Não se pode desculpar o homicida, alegando que seus atos são simplesmente uma consequência do pecado da sociedade. O pecado coletivo é fruto do pecado de indivíduos que expulsam Deus de sua vida.
C – Conclusão: A violência (crimes, homicídios) acaba onde recebemos o perdão de Deus e somos transformados, por seu amor, em defensores da vida.
V – Subsídios litúrgicos
1. Confissão de pecados: Misericordioso Deus o Pai! Tu nos agracias com a dádiva da vida e nos concedes tudo que é necessário para a sua preservação. Diante desta tua bondade precisamos confessar-te que nós ainda não aprendemos a valorizar suficientemente a vida. Não sabemos repartir, com justiça, os bens que colocas à nossa disposição. Em vez do promover a vida de nosso irmão, vemos nele um concorrente com o qual precisamos competir. Quando ele progride mais do que nós, facilmente a inveja invade nosso coração. ludo isto provoca tensões, conflitos, violência e até morto. Perdoa, ó Deus, a nossa incapacidade de amar e viver em união, paz e harmonia. Tem piedade de nós, Senhor!
2. Oração de coleta: Senhor nosso Deus! Estamos aqui reunidos porque tu nos chamaste. Aceita nosso louvor e adoração. Sabemos que apesar de nossas fraquezas e fracassos desejas falar conosco, indicando-nos novamente o rumo certo para o nosso caminhar. Desperta em nos a vontade de ouvir-te e de aceitar o que tens a nos dizer. Para viver e conviver com aqueles que colocaste ao nosso lado, precisamos de tua orientação. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
3. Assuntos para a oração final: Agradecer: pela vida e todas as dádivas que dão as condições necessárias para a sua preservação; pelo fato de Deus ser justo na distribuição dos bens, capacidades, qualidades e dons; por aquelas pessoas que caminham conosco pela estrada da vida, pela oportunidade de conviver com elas, pelas alegrias que este convívio proporciona e pela possibilidade do mútuo enriquecimento. Pedir que Deus nos ensine a distribuir melhor as riquezas deste mundo, de modo que todos tenham o que precisam para viver, que ele nos livre da ganância, inveja e do ódio; que saibamos alegrar-nos com a felicidade, os dons, as capacidades de nossos irmãos. Interceder por aqueles que sofrem em consequência da injustiça humana; pelos que são agressivos, violentos e odeiam porque nunca foram verdadeiramente amados; por aqueles que são educados e formados na escola do crime; pelos que se tornaram culpados por terem derramado o sangue do seu irmão. Que encontrem o perdão, aprendam a amar e a querer a vida e não a morte de seus semelhantes.
VI – Bibliografia
– GANZHORN, R. Meditação sobre Gênesis 4.1-16, Göttinger Predigtmeditationen. Göttingen, 70(8), 1982.
– RAD , G. von. Das erste Buch Mose. In: Das Alte Testament Deutsch. 7. ed. Göttingen, 1964. v. 2, tomo 4.
– VOIGT, G. Meditação sobre Gênesis 4.1-16a. In: ——————. Die himmlische Berufung. Göttingen, 1981.
– WESTERMANN, C. Meditação sobre Gênesis 4.1-16. In: BREIT, H. et —————. ed. Calwer Predigthilfen. Stuttgart, 1971. v. 6.
– WOLFF, G. Meditação sobre Gênesis 4.1-16. In: KIRST, N., coord. Proclamar Libertação. São Leopoldo, 1981. v. 7.
– ZIMMERLI, W. Meditação sobre Gênesis 4.1-16a. In: Hoeren und Fragen. Neukirchen/VIuyn, 1976. v. 4, tomo 2.