Prédica: Hebreus 9.15,26b-28
Autor: Joachim Fischer
Data Litúrgica: Sexta-Feira Santa
Data da Pregação: 01/04/1988
Proclamar Libertação – Volume: XIII
l – A pregação na Sexta-Feira Santa
O Brasil foi denominado, inicialmente, Terra de Santa Cruz. Os conquistadores costumavam erigir a cruz como sinal de posse: a terra, propriedade dos indígenas, foi requisitada, sob o sinal da cruz, para o rei de Portugal. Aos olhos dos europeus, a cruz significa vitória, conquista, triunfo. É a visão que a teologia da glória tem do mundo, da história e das pessoas.
Para os indígenas, porém, a mesma cruz dizia algo bem diferente: perda de sua terras, ou seja, do espaço de vida. Era sinal de sofrimento e morte. Dificilmente podiam simpatizar com o deus que a cruz dos conquistadores simbolizava. O abuso da cruz, mais tarde também praticado em relação aos escravos africanos, impediu que o evangelho atingisse os ouvintes e criasse raízes mais fortes. Não houve condições para o surgimento da teologia da cruz, que nos diz: o verdadeiro Deus revela-se na cruz de Cristo como um abismo de amor(Martim Lutero).
O Brasil, pois, tem muito a ver, positiva e negativamente, com a santa cruz, a cruz de Cristo, a sexta-feira santa.
Na sexta-feira santa podemos pregar a cruz de Jesus. Podemos anunciar, como o apóstolo Paulo o fez em Corinto, o Cristo crucificado. Essa mensagem é ofensa para uns e loucura para outros. Na verdade, porém, ê a pregação decisiva que o mundo precisa ouvir.
Podemos pregar igualmente sobre a cruz que nós carregamos e sofremos. Nosso sofrimento não é idêntico ao sofrimento de Cristo. Mas o sofrimento de Cristo é um exemplo que devemos seguir em nosso sofrimento para nos tornarmos iguais a ele (cf. a prédica de Lutero de 16 de abril de 1530, sábado de Aleluia, sobre sofrimento e cruz).
O texto Hb 9.15,26b-28 propõe inequivocamente a cruz de Cristo como o centro, em torno do qual a prédica girará.
II – A Carta aos Hebreus e sua cristologia
A Carta aos Hebreus é, na verdade, um tratado teológico, com alguns trechos que contêm palavras de exortação. Foi redigida por volta de 80/90 d. C. O autor é desconhecido. Das características da carta pode-se concluir que deve ter sido um cristão oriundo do judaísmo helenista. Revela conhecimentos detalhados da tradição, dos costumes, do culto e do método exegético judaicos, bem como da retórica grega. O título da carta (aos hebreus) não é original; foi deduzido do conteúdo. A carta dirige-se a comunidades que passam por crises de fé e de vida comunitária, devido a perseguições e aflições (cf. 3.12; 5.11-14; 10.32-39). Naquela situação era particularmente importante lembrar-se do sofrimento de Jesus, de como ele suportou o ódio que explodiu contra ele. Essa lembrança ajudou a comunidade a não desanimar nem desistir (12.3). Despertou as forças de resistência contra toda espécie de conformismo e resignação.
Na cultura do povo brasileiro, Cristo é, entre outros, também o Cristo morto, o Cristo da sexta-feira santa muito mais do que do domingo da Páscoa, da ressurreição. A pregação desse Cristo brasileiro levou muitas vezes ao fatalismo e conformismo.
De maneira alguma nossa pregação deve levar nesta direção. Ao contrário. Naturalmente temos que falar do Cristo que foi sacrificado ou que se auto-sacrificou. Mas, ao fazer isso, nossa pregação será mensagem de resistência contra as tendências de adaptação e acomodação à situação existente e ao materialismo prático que domina amplamente o chamado mundo ocidental cristão, onde e quando tais tendências se manifestarem em nossas comunidades.
Na Carta aos Hebreus, Jesus Cristo ocupa um lugar central. A cristologia desta carta culmina no anúncio de Cristo como sendo o Grande Sacerdote. O autor confronta o sacerdócio de Cristo com o sacerdócio do Antigo Testamento. Destaca o fato de que o serviço sacerdotal de Cristo é superar às práticas sacerdotais do Antigo Testamento (cf. 8.6). Cristo é o mediador de uma nova aliança entre Deus e os homens. Estabelece-a através de sua morte, que é uma atuação sacerdotal. Ele é o sacrifício oferecido a Deus (9.14) e, ao mesmo tempo, o Grande Sacerdote que, no céu, intercede pelos seus, junto a Deus (9.24). Como Grande Sacerdote cabe-lhe possibilitar a comunicação entre Deus e os homens e abrir aos homens o acesso a Deus.
Visto que nós não vivemos dentro das tradições judaicas, como os primeiros leitores da carta, é bastante difícil entendermos os pensamentos e as explicações do autor. Não falamos a linguagem desta carta e não podemos simplesmente repeti-la em nossa pregação. Preservaremos a mensagem do texto, mas precisamos transmiti-la na linguagem de hoje. Antes de refletirmos sobre uma maneira viável de fazê-lo, reproduziremos a tradução que G. Brakemeier fez do nosso texto (Proclamar Libertação, v. 3, p. 10). Pois a tradução de Almeida é difícil e a da Bíblia na Linguagem de Hoje, insuficiente.
III – Tradução do texto
(15) Por esta razão Cristo é o mediador de uma nova aliança. Ele morreu para libertar das transgressões praticadas no tempo da primeira aliança, e para que recebessem a promessa da herança eterna os que são chamados. (26b) Ele apareceu uma vez, ao se cumprirem os tempos, para eliminar o pecado através do seu sacrifício. (27) E assim como os homens são destinados a morrerem uma vez para então enfrentarem o juízo, (28) assim também Cristo foi sacrificado uma vez por todas para levar os pecados de muitos. Pela segunda vez, porém, aparecerá para a salvação daqueles que por ele esperam, sendo o pecado já vencido.
IV – Observações exegéticas
O texto abrange passado, presente e futuro. Fala do sacrifício de Cristo na cruz de Gólgota, de suas implicações para nós hoje e de sua finalidade última, ou seja, da salvação definitiva da segunda vinda de Cristo. Chama atenção o fato de que a cruz de Cristo é colocada numa perspectiva escatológica. Via de regra pensa-se na ressurreição (Páscoa!), quando se fala da morte de Cristo (sexta-feira santa!). No nosso texto, a ressurreição não é expressamente mencionada. Em vez disso o texto aponta para a segunda vinda de Cristo (v. 28), na qual ele se manifesta diante do mundo definitiva e plenamente como salvação e vida.
1. A morte de Cristo é interpretada como sacrifício. Obediente a Deus, Cristo se auto-sacrificou (v. 25). Ao mesmo tempo ele era vítima: foi sacrificado (v. 28). Seu sacrifício é único. Contrasta com os sacrifícios repetidos da religião tradicional. Pois ele mesmo é único: é o Filho de Deus (5.5); é Deus mesmo (1.8).
O texto compara o sacrifício de Cristo com nossa morte. Em nosso dia-a-dia há muitas coisas que podemos repetir, como comer, beber, dormir, trabalhar. Mas a morte acontece só uma vez. Igualmente única é a prestação de contas so¬bre nossa fé e vida no juízo (v. 27). Não há uma segunda chance para melhorar o balanço. Morte e prestação de contas são definitivas. Como será o resultado? po-sitivo? negativo?
2. O sacrifício de Cristo vale para muitos, como diz o texto (v. 28), aludindo a Is 53.12. Na linguagem do Antigo Testamento isso inclui os assim chamados gentios, os que não são judeus (cf. Mc 10.45; 14.24). Significa, pois, todos: todos os povos, todas as raças. Diferenças ideológicas tampouco importam. Todos necessitam de Cristo. Ele sofreu e morreu por todos os pecadores. Morreu por nós. É este seu auto-sacriffcio que nos habilita a enfrentarmos aquela prestação de contas. Se seremos aprovados, sê-lo-emos por causa de Cristo.
3. Cristo se auto-sacrificou ao se cumprirem os tempos (v. 26b), isto é, quando o mundo ficava totalmente sem perspectivas quanto ao seu futuro e necessitava que lhe fosse mostrado o Deus da vida e do amor. No momento escolhido por Deus, Cristo se submeteu às condições da existência humana, como judeu.
Enfrentou todas as consequências daí decorrentes e que culminaram em explo¬sões de hostilidade contra ele (cf. Mc 15.13) e na sua eliminação física, como suposto criminoso político (cf. Mc 15.26).
4. O homem vive alienado de Deus, revoltado contra Deus. Seu relacionamento com Deus está interrompido. Sua vida fica sem um sentido mais profundo. Quando o homem constrói muros e barreiras entre si e Deus, torna-se também inimigo do seu próximo. Espalha em seu redor destruição e morte. Considera o próximo como obstáculo em seu caminho. Marginaliza-o e derruba-o. Assim manifestam-se em nosso mundo poderosas forças destrutivas e mortíferas. Mas quem desconsidera o seu próximo, desconsidera também a Deus (Martim Lutero). Crueldade e violência são sinais de um mundo afastado de Deus.
Cristo, porém, veio para estabelecer uma nova relação entre Deus e os homens através de seu auto-sacrifício (v. 15). Para expressar isso, o autor de He¬breus usa a ideia da aliança. Uma nova aliança foi prometida pelo profeta Jeremias (31.31-34). Dela fala o autor de Hebreus também em 8.8-13. Cristo derrubou os muros e as barreiras que separam o homem de Deus. A iniciativa parte de Deus. Ele restabelece seu relacionamento conosco apesar do fracasso da antiga aliança. Cristo tomou sobre si a manifestação mais radical de ódio e violência humanas. Assim reentronizou a Deus como o Senhor e o sentido profundo da vida humana em meio a um mundo que nega a Deus inúmeras vezes na prática do dia-a-dia, apesar de considerar-se a si cristão. Cristo entregou seu destino totalmente nas mãos de Deus. Pagou um preço de resgate altíssimo. Para a aliança entrar em vigor, sangue precisava ser derramado (cf. Êx 24.3-8). No caso de nova aliança, Cristo tinha que morrer (cf. Lc 9.22). Não era possível restabelecer as relações entre Deus e os homens por um preço mais barato.
5. Que nos traz a nova aliança, firmada pelo auto-sacrifício de Cristo? Liberta das transgressões (v. 15); elimina (leva) o pecado (v. 26b,28). A palavra grega que aqui foi traduzida com libertação, significa, originalmente, o ato de alforriar escravos (ou prisioneiros). Neste lugar, em Hb, significa perdão dos pecados. O perdão é o conteúdo essencial do evangelho. No Catecismo Maior, Martim Lutero diz: entre os cristãos tudo (…) é ordenado para a finalidade de aí se buscar iodos os dias simplesmente pleno perdão dos pecados (…) para confortar e erigir nossa consciência, enquanto aqui vivemos. Acrescenta que não se trata apenas do perdão que Deus nos concede, mas também do perdão mútuo com que os cristãos se auxiliam uns aos outros. Esse perdão é fruto da cruz de Cristo.
6. Assim como, pelo sacrifício de Cristo, os pecados são eliminados, assim, pelo mesmo sacrifício, os que são chamados recebem a promessa da herança eterna (v. 15), isto é, dos bens salvíficos, da verdadeira vida. Não é propriamente outro fruto da cruz de Cristo; é, antes, o outro lado da libertação dos pecados. Onde e quando o pecado é eliminado, não haverá lugar vazio; é recebida, Isso sim, a promessa da herança eterna. Diante da cruz de Cristo não podemos ser espectadores objetivos, desinteressados, neutros. Inevitavelmente a cruz de Cristo nos compromete com a causa do evangelho. Para Lutero, o evangelho é, por natureza, promessa: através dele, Deus comunica-nos sou amor paterno. Essa promessa é recebida na fé e pela fé.
A imagem da herança destaca novamente a necessidade da morte di; Cristo. Não há herança sem que tenha morrido aquele que a deixa aos herdeiros. Neste contexto o autor de Hb parece delimitar um grupo de salvos dos que não são salvos, dizendo que os que são chamados recebem a promessa (v. 15). Mais adiante igualmente distingue, como parece, os que esperam por Cristo (v. 28) daqueles que não esperam por ele. Creio, no entanto, que a mensagem do texto não nos leva nesta direção. Embora seja verdade bíblica que nem todos, sem distinção qualquer, sejam efetivamente salvos, a mensagem da sexta-feira santa, segundo o nosso texto, destaca justamente o fato de que Cristo morreu por todos (v. acima, item 2). O Cristo crucificado convida a todos a participarem da salvação que ele possibilita e oferece (cf. Mt 22.9s.). Mas jamais cabe a nós constatarmos quem é chamado ou escolhido. O juízo é o privilégio de Deus (cf. Mt 22.13s.). Não seria bom querer abordar, na pregação da sexta-feira santa, a questão quem é e quem não é chamado.
7. A salvação trazida por Cristo é plena. Recebemo-la agora. Mas ainda estamos a caminho do novo céu e da nova terra que Deus criará (cf. Ap 21.1). Nessa caminhada, a bússola que nos orienta é a esperança pela segunda vinda (v. 28b). Nosso caminho leva da cruz de Cristo à sua segunda vinda. Perdendo de vista a segunda vinda, perderemos o caminho; perderemos a coragem, o ânimo e a força de continuarmos nossa caminhada cristã. É verdade que o centro da nossa confissão, a Confissão de Augsburgo, é a justificação pela fé, efetuada pelo sofrimento de Cristo (art. 4). Mas é igualmente verdade que a mesma confissão afirma, de maneira clara, a segunda vinda de Cristo como uma das verdades da fé básicas (art. 17) – uma verdade não controvertida entre católicos e evangélicos (cf. Apologia da Confissão de Augsburgo, art. 17). É um elemento indispensável da nossa fé, indispensável também na proclamação da cruz de Cristo.
V – Considerações homiléticas
Parece-me difícil querer proclamar a Cristo, na prédica, em nossa situação, como o mediador de uma nova aliança (v. 15) e sacrifício (v. 26b,28). Quem realmente entendê-lo-ia? Os ouvintes do nosso tempo certamente terão maior facilidade de entender a Cristo como vítima (cf. a meditação de G. Brakemeier). Isso pode ser ilustrado a partir das inúmeras vítimas que há no mundo: vítimas de ações e omissões de pessoas, vítimas de estruturas sociais, econômicas e políticas injustas e distorcidas, vítimas de preconceitos ideológicos e religiosos. Não podemos identificar os sofrimentos dessas vítimas com o sofrimento da vítima Cristo. Cristo enfrentou o sofrimento por vontade própria, em nosso benefício. Aquelas vitimas são submetidas ao sofrimento, muitas vezes, contra sua vontade, por parte de outras pessoas que disso se aproveitam. Mesmo assim o sofrimento de Cristo lança uma luz sobre o sofrimento das vítimas ao nosso redor – e sobre o nosso sofrimento, se somos tais vítimas. A vontade última de Deus é que não haja sofrimento que uns impõem aos outros. A cruz de Cristo é a revelação do mais profundo amor, o amor de Deus por suas criaturas que o negam e se rebelam contra ele.
Ao aceitar ser vitima em nosso lugar, Cristo liberta-nos da nossa atitude de rebeldia contra Deus, do nosso ateísmo e egoísmo. A partir de Cristo podemos aceitar a Deus novamente como nosso Senhor, como Senhor dos nossos próximos (e também dos que vêem a cruz de longe, cf. Mc 15.40!) e como Senhor da criação. Somos livres da necessidade e aspiração de ocuparmos o lugar de Deus. Somos livres para aceitarmos nossos próximos, com espírito fraterno, como sendo também filhos e filhas de Deus.
Ao mesmo tempo Cristo, a grande vitima de ignorância e paixões humanas, nos autoriza, encoraja e anima a levarmos uma vida que corresponde à vontade de Deus e que nos leva em direção ao reino de Deus em sua plenitude. Sob a cruz de Cristo e a partir dela, nosso caminho é o caminho da vida plena (cf. Jo 10.10): da vida com Deus (não sem ele), com os irmãos e as irmãs (não contra eles/elas), com a criação (não às custas dela). Todos estão convidados a levarem tal vida, como seguidores de Cristo, o crucificado.
Nossa vida cristã é uma caminhada. Ainda não chegamos ao ponto final estabelecido por Deus, mas movimentamo-nos em direção ao mesmo. Cristo não é simplesmente um personagem do passado, como o crucificado. Abre-nos as perspectivas para o futuro, como aquele que virá. Aquele que foi crucificado, é nossa esperança, a esperança do mundo. Neste sentido a sexta-feita santa é o dia da esperança.
A prédica, pois, poderia seguir os seguintes passos, conforme o que foi dito:
1. A cruz de Cristo: a morte da vítima
2. O fruto da cruz de Cristo
2.1 A libertação de ateísmo e egoísmo
2.2 A dádiva da vida plena
3. Nossa esperança: a vinda de Cristo, o crucificado.
VI – Subsídios litúrgicos
1. Confissão de pecados: Misericordioso Deus, através de tua palavra reconhecemos que muitas vezes desobedecemos à tua vontade. Confessamos diante de ti que não valorizamos a cruz de teu amado Filho como o acontecimento decisivo e salutar em nosso mundo. Também nós somos culpados do sofrimento e da morte do Mestre. Não nos deixamos libertar do nosso egoísmo. Não aceitamos a dádiva que o Mestre nos oferece. Esquecemos que teu Filho virá para nossa salvação. Mas o Mestre nos prometeu que receberemos, se pedirmos. Confiantes nessa promessa pedimos teu perdão para nossas transgressões e omissões. Em nome de Cristo, nosso Senhor, te invocamos; Tem piedade de nós, ó Deusl
2. Oração de coleta. Nosso Deus, neste dia lembramo-nos do nosso Mestre, que foi vitimado pelos inimigos da vida e da justiça. Pedimos que dirijas nossas atenções para a cruz de Gólgota de onde nos vem a salvação. Mostra-nos teu Filho, humilhado e crucificado por nossa causa, para que ouçamos sua voz que te invoca em meio ao mais profundo sofrimento e desespero. Faze com que a cruz da sexta-feira santa traga ricamente frutos em nossa vida, agora e todos os dias. Sejas louvado, juntamente com teu Filho e o Espírito Santo, Deus, nosso Salvador!
3.Assuntos para a oração final: Podemos interceder por aqueles(as) que pregam a palavra da cruz de Cristo; petos(as) ouvintes dessa palavra; por aqueles(as) que sofrem porque pregam e/ou ouvem e aceitam essa palavra da cruz; por aqueles(as) que continuam presos(as) ao seu egoísmo; por aqueles(as) que nada sentem da dádiva da vida plena oferecida por Cristo; por aqueles(as) que não têm mais esperanças nem enxergam nenhum sentido em sua vida; pelos(as) enfermos(as) e moribundos(as).
VII – Bibliografia
Informações introdutórias sobre a Carta aos hebreus em:
– Proclamar libertação, v. 2, p. 408 (Joachim FISCHER); v. 9, p. 188-9 (Edmundo GRÜBBER); v. 11, p. 171-3 (Günter WOLFF); p. 192 (Augusto E. KUNERT).
– BRAKEMEIER, Gottfried. Meditação sobre Hebreus 9.15,24-28. In: KAICK, Baldur van, coord. Proclamar Libertação. São Leopoldo, 1978. v. 3.
– KÄSEMANN, Ernst. Das wandernde Gottesvolk; eine Untersuchung zum Hebräerbrief. 2. ed. Göttingen, 1957.
– LUTERO, Martinho. Um sermão sobre sofrimento e cruz. In: — Pelo evangelho de Cristo. Porto Alegre, São Leopoldo, 1984.
– MARASCHIN, J. C. et alii. Quem é Jesus Cristo no Brasil? São Paulo, ASTE, 1974. – MICHEL, Otto. Der Brief an die Hebräer. 8. ed. Göttingen, 1949.
– SCHNEIDER, Johannes. Hebräerbrief. In: GALLING, Kurt, ed. Die Religion in Geschichte und Gegenwart. 3. ed. Tübingen, 1959. v. 3, c. 106-9.
– VOIGT, Gottfried. Meditação sobre Hebreus 9.15,24-28. In: ______ Die neue Kreatur. 3. ed. Göttingen, 1977.
– VOIGT, Gottfried. Meditação sobre Hebreus 9.15,26b-28. In: —————. Die himmlische Berufung. Göttingen, 1981.