Prédica: Isaías 40.1-11
Autor: Nelson Kilpp
Data Litúrgica: 3º. Domingo de Advento
Data da Pregação: 11/12/1988
Proclamar Libertação – Volume: XIV
l — Perscrutando o texto
1. Introdução
Quero apresentar, a seguir, os pensamentos que me vieram quando li o texto no original, na esperança de que possam ser importantes para o pregador. Após a minha leitura, consultei o comentário de K. Elliger, do qual achei importante trazer algumas interpretações dive¬gentes das antigas versões e da pesquisa moderna. Optei por apresentar, no que segue, de preferência várias compreensões do texto. Espero que esta opção por diversificação ajude ainda mais o pregador na sua árdua tarefa de atualizar o texto bíblico para a sua comunidade.
Por causa da opção feita, não apresento, em separado, a situação do povo exilado e as características do profeta que convencionou-se denominar Dêutero-Isaías (Dtis). Quem sentir necessidade de detalhes poderá informar-se em uma Introdução ao Antigo Testamento ou em Proclamar Libertação VIII. Adianto um resultado das observações: Is 40.1-11 é um conjunto de quatro unidades (vv. 1-2, 3-5, 6-8 e 9-11). Podemos entender todas as quatro unidades como intróito ou programa de todo o livro profético ou, então, dividir o texto em duas partes: a vocação do profeta (vv. 1-8) e a mensagem do profeta (vv. 9-11). Tematicamente isto faz pouca diferença. A quarta unidade é liturgicamente importante por causa do Eis aí o vosso Deus (v. 9). Nesta questão, o pregador pode optar por vv. 1-8 ou vv. 1-11 sem constrangimento. A decisão dependerá também do que foi pregado no domingo anterior, já que o texto previsto também traz o Eis aí o nosso Deus (Is 35.4).
2. Consolai o meu povo
V.l: Um personagem não identificado transmite a um grupo também não identificado uma ordem proveniente de Deus, citando-a literal¬mente: consolai, consolai. Quem fala para quem? A pergunta já ocupou as antigas versões. A tradução grega dos Setenta (LXX) entende que são os sacerdotes que são exortados (pelo profeta?) a consolar. São Jerônimo, em sua tradução para o latim (Vulgata=Vg.), vê em meu povo um vocativo, ou seja, o próprio povo é convocado a consolar Jerusalém (assume uma função profética). Já a tradução ou, melhor, interpretação para o aramaico (Targum=Tg.) compreende que a 2; pessoa do plural é um grupo de profetas que recebe a incumbência de consolar o povo. Alguns autores modernos adotaram esta compreensão do Tg. Restaria, então, descobrir quem fala. Seria Dtis que exorta seus discípulos? A tradução da Vg. também é possível; restaria, no entanto, explicar a diferença entre o povo que consola e a grandeza Jerusalém que é consolada. Entrementes se impôs, na pesquisa, a visão de que, nas três primeiras unidades de Is 40, temos um reflexo da concepção do conselho celestial, que está junto a Deus e a serviço de Deus, ao estilo de um conselho na corte de um rei. O profeta, em sua experiência extática, estaria ouvindo a voz de um dos membros do conselho celestial comunicando aos outros integrantes do mesmo as decisões e ordens de Javé. O profeta tem, assim, acesso à esfera divina, onde são tomadas as decisões sobre o destino dos povos, também do povo exilado e de Jerusalém (cf. o relato de l Rs 22).
V. 2: Se, no v. l, o porta-voz celestial cita literalmente a ordem de Javé (consolai), no v. 2 ele parece interpretar esta ordem, já que Javé aparece em terceira pessoa no final deste versículo. O consolar, ou seja, o reanimar é interpretado como falar ao coração. Se o coração é a sede das emoções, podemos dizer que Deus ordena falar carinhosamente, até amorosamente ao seu povo. Se o coração é a sede da decisão, então o falar é uma tentativa de convencer ou conscientizar Jerusalém de que, pelo menos na decisão de Deus, mudou a situação até agora existente. Parece que Jerusalém, aqui, é o mesmo que meu povo. Jerusalém é mais do que uma cidade; as ruínas da cidade são símbolo do povo judeu, tanto dos exilados quanto dos que vivem na Palestina, respectivamente dos descendentes dos mesmos. Assim, Jerusalém é a grandeza que une os diversos grupos de judeus da época.
O conteúdo do que deve ser proclamado a Jerusalém é dito em três frases: a) está findo o seu tempo de serviço; b) a sua culpa foi paga; e c) ela recebeu em dobro por todos os seus pecados. Das três afirmações, as duas primeiras são compreensíveis. O serviço é algo imposto de fora, seja o serviço militar, seja trabalhos forçados ou, ainda, o serviço de escravos e de pessoas dependentes. Este serviço, prestado pelo povo aos babilônios, é entendido como consequência da culpa de Jerusalém. Esta está, agora, paga através do serviço prestado. Mais difícil de entender é a terceira afirmação. Será que há uma ponta de protesto contra Deus? Se o castigo foi o dobro da culpa, não se coloca em cheque a justiça de Deus? Geralmente se diz que o pagar em dobro deve ser entendido como uma hipérbole ou exagero, que não deve ser levado ao pé da letra. Alguns afirmam que Israel sofreu também pelos pecados de outros povos. Outros, que o exílio já está durando duas vezes o tempo previsto para o serviço militar regular. Ainda outros afirmam que é bom uso jurídico que o lesado seja indenizado em dobro (Ex 22.3,6,8). Assim, Jerusalém/o povo restituiu exatamente o que juridicamente lhe cabia. Nestes casos, não haveria o problema da justiça de Deus. Mas o livro de Jó nos ensina que não precisamos evitar a pergunta: Deus é justo?.
O texto anuncia uma mudança da situação, mesmo que a gente ainda não a veja por existir somente na esfera da decisão divina. Cabe, entrementes, consolar, dar novo ânimo e convencer o povo de que, de fato, vai haver transformação. Isto não é o mesmo que chamamento à fé? Este consolar não evita falar de culpa; ele a pressupõe. O texto não fala em perdão, mas, em bom estilo vétero-testamentário, em pagamento de culpa. Mas, no contexto, isto não vem a ser o mesmo que perdão?
3. Preparai o caminho
V. 3: As versões traduzem: Voz do que clama; possível é também: uma voz clama. O mesmo ocorre no v. 6. (Almeida não é consequente; somente no v. 3 segue as versões, não no v. 6.) Todos sabemos do Novo Testamento (Mt 3.3 e paralelos) que a LXX traduz: Voz do que clama no deserto:, enquanto que a métrica e o paralelismo do texto hebraico requerem que se leia: Uma voz clama: Preparai, no deserto. . .. Aí vemos que a Bíblia dos cristãos era a versão grega do Antigo Testamento. A voz que o profeta ouve pode ser, de novo, a voz de um membro do conselho divino que transmite ao grupo as ordens de Javé. O profeta teria tido, então, uma série de audições (em vez de visões). A ordem é de preparar e endireitar o caminho/a estrada para/de Javé/nosso Deus. Muito se fala a respeito desta estrada. A concepção provém da estrada de procissão babilônica, por onde a estátua do deus Marduque era carregada em procissão, mostrando-se aos fiéis? Pensa-se, então, numa via sacra semelhante, pela qual Javé marcharia até o templo de Jerusalém? Os poderes celestiais recebem, então, a incumbência de construir uma rodovia nova e plana que atravesse o deserto em linha reta, da Babilônia a Jerusalém? Seria uma estrada real para a passagem do rei Javé. Esta concepção iria acentuar o caráter milagroso da salvação, que interfere na própria natureza. Pode-se, no entanto, também pensar na melhoria de estradas já existentes. Antes de um exército ou de um rei passar pelas estradas existentes, estas eram reformadas. Preparar significaria, então, tirar o que de entulho se encontra sobre a estrada; endireitar poderia referir-se à nivelação de estrada (preencher os buracos). Também assim o caminho tornar-se-ia estrada do rei (Javé).
V. 4: Os vales serão erguidos e os montes se abaixarão. Voltamos ao milagre. Será que Deus mesmo vai fazer isto para facilitar o serviço dos que trabalham (humanos ou celestes) na preparação ou reforma da estrada? Ou devemos optar por interpretações alegóricas? P. ex., há empecilhos no coração humano que impedem a vinda do Rei e que devem, portanto, ser removidos. Ou o levantamento das baixadas é uma figura para o levantamento dos oprimidos/povo. Ou, então, o que as pessoas fazem em matéria de preparação do caminho de Deus é tão importante que pode ser considerado algo milagroso.
V. 5: A estrada é para Deus, mas quase todos concordam com o Tg. em que, na situação exílica do povo de Israel, a estrada é também o caminho de volta para o povo de Javé. Subentende-se que Deus guiará o povo por esta estrada de volta à Palestina através do deserto sírio-arábico. O povo que regressa identifica-se tanto com seu Deus que, na passagem por territórios de outros povos, estes vão poder ver a glória, majestade de Javé. Este pensamento nasce de um contexto especial. Se, no Antigo Oriente, um povo é fraco, perde uma batalha, é exilado, presta serviço de escravo, deduz-se disso que o Deus desse povo é fraco. A reabilitação de um povo oprimido por muitos anos é, portanto, ao mesmo tempo, a demonstração de poder e da glória de seu Deus. E toda carne verá (a glória de Deus) ao mesmo tempo. Não há, embutido nesta frase, uma expectativa universalista? O Deus do pequeno povo de serviçais será reconhecido por toda a humanidade.
4. Toda carne é erva
Vv. 6s: Outra vez se faz ouvir um voz. Desta vez ela recebe uma resposta. O texto hebraico parece pensar em um diálogo entre dois seres celestiais: e alguém responde/pergunta (= tradução de Almeida). A maioria, no entanto, prefere a versão da LXX, Vg. e do rolo de Isaías encontrado em Qumran onde lemos: e eu respondi/perguntei. Neste caso, o profeta teria sido incumbido de pregar — provavelmente o conteúdo de sua audição (vv.1-5). Quais são, no entanto, as palavras do profeta? Ele somente- pergunta: Que clamarei? ou também diz o que segue (até o v.7)? No primeiro caso, a afirmação de cunho proverbial (toda carne é erva) seria resposta da voz celestial à pergunta do profeta pelo conteúdo da mensagem a ser transmitida. O conteúdo da mensagem seria, então, mais ou menos, assim: Toda carne, também o império babilónico, é erva, ou seja, é transitória; sim, chegou o fim para o poder opressor. No segundo caso, se também o que segue é fala do profeta, teríamos que interpretar o texto de acordo com a glosa no final do v. 7: na verdade, o povo é erva. Ou seja, a carne, da qual se fala, seria o próprio povo desanimado, sem forças e sem fé suficientes para crer numa mensagem de transformação e salvação. O profeta retruca, então, ao que lhe dá a incumbência: Não tem sentido pregar, porque o povo está abatido, 'seco' e 'murcho' por causa do castigo (vento) de Javé; ele não vai se animar a crer nesta mensagem. (cf. Ez 37: o povo está morto.)
Se o profeta está colocando os possíveis empecilhos à sua pregação de salvação por parte do povo, deveríamos entender o termo que Almeida traduz por glória (assim também a LXX, Vg. e l Pe 1.24) literalmente: solidariedade, dever comunitário. De outro modo, se o assunto todo quer referir-se ao fim do império babilônico, as traduções beleza (conforme os dicionários e a tradução siríaca) ou força (conforme Tg.) talvez seriam mais adequadas.
V. 8: A última frase desta unidade não mais pode ter sido dita pelo profeta, pois ela resolve toda a questão: mesmo que o povo esteja desanimado, sem solidariedade, a palavra de Deus permanece para sempre. A que palavra se alude aqui? São as mensagens dos profetas anteriores? É a lei? A promessa? Ou é aquilo que foi dito nos versículos anteriores e ouvido pelo profeta? Em todo caso, a Palavra de Deus não é transitória como a força dos grandes impérios ou, então, a Palavra ainda continua valendo apesar do abatimento do povo sem esperança e sem espírito de solidariedade.
5. A mensageira de boas novas
V. 9: Após ter recebido a incumbência de pregar o que Deus decidiu a respeito do povo, o profeta (ou ainda o ser celestial?) se dirige a um ser feminino: a mensageira (de boas novas) de Siâo/Jerusalém. As versões acham que a mensageira e Sião/Jerusalém repre¬sentam duas coisas distintas. A pesquisa, ao contrário, identifica as duas grandezas (na expressão filha de Sião também não há duas pessoas distintas; cf. a expressão portuguesa um amor de criança). A tradução de Almeida não é consequente; na primeira vez ela traz: tu, ó Sião, que anuncias, na segunda: tu que anuncias a Jerusalém. Parece que a mesma Jerusalém que, no v. 2, deve ser reanimada, agora se torna mensageira de boas novas. Isto não precisa ser contradição. Jerusalém vai ser agraciada com a vinda de Deus e, como se fosse ser humano, é instruída a subir num monte alto e clamar a todas as cidades de Judá, para que participem de sua alegria.
V. 10s: O conteúdo da mensagem a ser anunciada por Jerusalém é: Eis aí o vosso Deus. Parece que Jerusalém, do lugar elevado onde está, já enxerga Deus chegando, pela estrada real. Este Deus vem, se podemos parafrasear com a terminologia do Êxodo, com mão forte e braço estendido. Os inimigos deste Deus e do povo de Deus estão implicitamente derrotados.
Este Deus que vem vindo não vem sozinho. Junto a ele estão o seu soldo e o seu salário. Pensa-se, sem dúvida, no povo que acompanha seu Deus. O povo é comparado ou a despojos de guerra que o soldado traz consigo ou — o que parece melhor — a um rebanho de ovelhas, que, para o seu pastor, significa o fruto do seu trabalho. Javé trabalhou por este povo; por isto, o povo pode ser considerado o seu salário. A figura do pastor predomina no v. 11 (cf. SI 23). Acentua-se o carinho com que este pastor se preocupa com os mais fracos do rebanho: os bem pequenos, que cansam na jornada, e as ovelhas mães que estão amamentando seus filhotes.
II — Meditando o texto para o Advento
O texto de Is 40.1-11 está previsto para o 3: Domingo de Advento por motivos óbvios. Os cristãos preparam a estrada para a vinda de Jesus Cristo (v. 3), que confessamos como nosso Deus (v. 9). Muitas vezes penso que o resto do texto pouca importância tem na nossa pregação. É claro que muito do texto não corresponderia, pelo menos à primeira vista, às exigências de uma prédica de Advento; p. ex., a vocação e as audições de um profeta, Babilónica e Jerusalém, o pagamento da culpa, as esferas extra-terrenas onde se dão as decisões, o pastor que se preocupa com o seu rebanho. No capítulo anterior — que, confesso, ficou muito longo — tentei apontar para outros detalhes do texto que poderiam ser relevantes para a atualização. Lembro a vinda do Deus que é Rei; o reconhecimento por parte dos povos; a reabilitação de um povo; a decisão de Deus está tomada, mas ainda não é reconhecível; a transformação da natureza em benefício do povo; a comunidade agraciada que quer que outros participem de sua alegria; o povo que desanima por causa da falta de solidariedade; etc.
Além destes diversos conteúdos que poderiam, a critério de pregador, ser abordados na pregação, há algumas observações gerais a fazer. O pregador irá concordar que, nos moldes em que está, a profecia de Is 40.1-11 ainda não se cumpriu. Também a comunidade cristã ainda espera pela revelação última de Deus, que terá consequências na natureza e que fará com que todos vejam e reconheçam a glória de Deus. O sofrimento, o tempo de serviço, ainda existe. O mesmo vale para a nossa culpa. Conseguiremos um dia pagá-la? Mas a comunidade cristã sabe e confessa que o sofrimento não é sinal de afastamento de Deus.
Mesmo após a vinda de Jesus Cristo, o contraste entre a mensagem de salvação e a realidade persiste. Se o fim do sofrimento está decidido, sim, até confirmado e parcialmente concretizado em Jesus, nós ainda pouco ou nada vemos-disso. Ou será que podemos ver indícios de renovação? Há sinais de solidariedade com o irmão e de fidelidade comunitária? Dentro desta contradição o Evangelho quer ser ouvido e experimentado: Deus vem vindo para concretizar a transformação que já está decidida. Este Deus é Rei. A pergunta primeira é se, de fato, queremos que este Rei venha. Isto não implicaria em mudanças muito grandes para o nosso gosto? O Reino de Deus anunciado por João Batista e iniciado por Jesus também trouxe mudanças desagradáveis. A segunda pergunta, candente no Advento, será: Como a comunidade cristã pode preparar a vinda de seu Deus? Entre a conversão pessoal e a transformação da sociedade há um grande leque de possibilidades, das quais o pregador, sem dúvida, irá dispor de acordo com a sua visão de Reino de Deus. Talvez seja sábio ver como a própria comunidade pode preparar a vinda do Rei para os seus membros mais fracos. A comunidade consolada é chamada a consolar.
III — Subsídios litúrgicos
1. Intróito: Uma voz clama: Preparai, no deserto, o caminho do Senhor; endireitai, no ermo, a estrada do nosso Deus. Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará. (Is 40.8,10a).
2. Confissão de pecados: Senhor, Deus e Pai. Tu mostraste o teu amor por nós através de teu Filho, Jesus Cristo. Tu continuas chegando a nós através de nosso irmão. Confessamos que a nossa fé é pequena, quando não vê milagres. A nossa boa vontade de confiarmos em ti não tem fôlego suficiente; nos abatemos e desistimos de ti muito facilmente. Confessamos também que estivemos, nesta época de Advento, mais preocupados conosco mesmos do que contigo e com a tua vontade. Pouco nos interessamos pelo que acontece além do âmbito da nossa família. Por isso te pedimos: Tem piedade de nós, Senhor.
3. Anúncio de graça: Is 41.10.
4. Oração de coleta: Senhor, dá que possamos ser mensageiros da boa nova da tua vinda. Faze com que possamos levar o consolo aos que dele precisam e a alegria aos que dela carecem. Ajuda-nos a preparar a tua vinda. Amém.
5. Leituras bíblicas: l Co 4.1-5; Mt 11.2-6
6. Assuntos para a intercessão: Pela vinda do Senhor para os mais fracos da comunidade e sociedade; pela disposição da Igreja em colocar sinais do Reino; por força para a comunidade poder fazer chegar o Advento aos seus membros afastados; por ânimo aos que estão desanimados ; por fé aos que não mais crêem que este mundo possa ser mudado.
IV — Bibliografia
– ELLIGER, K. Deuterojesaja. (Jesaja 40,1-45,7). Tomo 1. In: Biblischer Kommentar Altes Testament. Neukirchen-Vluyn, 1978. V. XI/1.
– KIRST, N. Prédica sobre Isaías 40.1-8. In: Vai e Fala. Prédicas. São Leopoldo, 1978, p. 11-16.
– PISKE, M. Meditação sobre Isaías 40.1-11. In: DREHER, C. e KIRST, N. Proclamar Libertação. São Leopoldo, 1982, p. 40-48. V. VIII.
– WEBER, B. (ed.) Preparai o caminho do Senhor. Meditação sobre Mt 3.3. In: Mensagens Evangélicas. São Leopoldo, 1971, p. 20-21.