Prédica: Deuteronômio 6.4-9
Autor: Cláudio Molz
Data Litúrgica: 1º. Domingo após Trindade
Data da Pregação:17/06/1990
Proclamar Libertação – Volume: XV
l – O texto
1. Tradução
Ouve, Israel, Javé é o nosso Deus. Javé ê um.
E amarás a Javé, o teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua vida e com toda a tua força.
E estarão estas palavras, que eu estou te mandando hoje, sobre o teu coração.
E as repetirás para os teus filhos e falarás delas no teu sentar-te na tua casa e no teu andar no caminho e no teu deitar-te e no teu levantar-te.
E as atarás como sinal sobre a tua mão e estarão como pingentes entre os teus olhos.
E as escreverás sobre os marcos da tua casa e nos teus portões.
2. Dificuldade
Há uma certa dificuldade na tradução. Traduzir é interpretar. Isso se torna mais complexo quando as tradições já moldam as opções do tradutor. No v. 4, p. ex., se poderia traduzir: Ouve, Israel: Javé é o nosso Deus e Javé somente. Essa interpretação aludiria à ameaça dos outros deuses que são tentação e atração para Israel no mundo cananeu. Outra possibilidade seria: Ouve, Israel: Javé, o nosso Deus, é Javé único. Essa interpretação aludiria ao fato de que há várias tradições em torno da teologia do javismo: Javé era adorado em vários locais. Os bezerros de Da e Betei (l Rs 12.29) não eram dedicados a um outro deus, mas a Javé (ÊX 32.5). Só que esse culto a Javé era considerado como pecado, como idolátrico pela interpretação deuteronomista e sacerdotal (ÊX 32.7s.; l Rs 12.30).
3. O coração
Apesar de quase sempre ser traduzido por coração, LEBAB não corresponde em quase nada a esse conceito entre nós hoje. Sua equivalência é muito parcial. Confere, p. ex., na localização: no peito. Mas às vezes LEBAB significa toda a caixa toráxica, onde se localiza o coração. As funções do coração não são as mesmas que nós lhe atribuímos: Quando Nabal morre (l Sm 25.37), percebe-se pelos sintomas que a causa não foi um infarto do miocárdio, mas um derrame cerebral. Veja mais sobre esse assunto em Wolff, p. 61-85!
A principal função do coração é a reflexão, a decisão voluntária e consciente, o planejamento, a percepção, a compreensão. De certo modo, portanto, seria mais adequado àquelas funções que o linguajar bíblico atribui ao coração, se traduzíssemos o termo LEBAB por algum conceito ligado ao intelecto ou à consciência humana. No coração a gente sabe as coisas (Dt 8.5). Com o coração a gente não se emociona ou tem sentimentos ou se afeiçoa, mas a gente entende as grandes maravilhas que Deus fez para o seu povo (Dt 29.3-4). Quando alguém tem falta de coração, não significa carência afetiva ou emotiva, mas falta de entendimento, isto é, trata-se de burrice ou até mesmo de desequilíbrio psíquico (cf. Dt 28.28!).
Aliás, na história cristã seria evitada muito falsa interiorização afetiva, pretensamente baseada na Bíblia, se os mesmos critérios do pensamento palestino a respeito do coração fossem estendidos ao texto do Novo Testamento.
a. Aplicando 1: O texto diz: E amarás a Javé, o teu Deus, com todo o teu coração. . . O amor não é apenas emotivo, mas lógico, refletido e consciente. Trata-se de uma decisão: Não se investe amor, dedicação e serviço em qualquer empreendimento casual, mas se resolve e delibera com prudência e ponderação racional, colocando opções (cf. Dt 30.15ss.!). Seria, portanto, uma opção adequada traduzir: E amarás a Javé, o teu Deus com decisão plena e conscientemente assumida.. .
b. Aplicando 2: O texto diz: E estarão estas palavras. . . sobre o teu coração. Isto quer dizer que as palavras, i. é, os assuntos de Deus, devem estar como sobre a agenda ou a pauta de deliberações e decisões de um conselho: Reflete-se sobre elas, opina-se e contra-argumenta-se, delibera-se e, finalmente, decide-se. O coração é o local onde se tomam as decisões e se forma a vontade da pessoa. Então, dizer que as palavras devem estar sobre o coração, poderia também significar que as palavras devem ser aquilatadas, pesadas como numa balança, e, assim aceitas e assumidas.
Outra possibilidade seria dizer que as palavras precisam ser decoradas, porque o coração também é o local de onde se originam os pensamentos, o saber, o entendimento, o que corresponderia à atividade que atribuímos ao cérebro. Aliás, um pouco desse linguajar temos na expressão estudar de cor ou decorar, onde cor é o termo latino para coração. Só que entre nós o estudar de cor adquiriu uma conotação mecânica que é negativa, à medida que tende a excluir exatamente a ênfase principal que o termo tem na Bíblia: a consciência. Maria, p. ex., faz isso, conforme Lc 2.19, ajuntando todas essas palavras no coração, procurando se dar conta do que estava acontecendo na vida dela.
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Uma análise semelhante caberia ao termo NEFESH, em geral traduzido por alma, mas que, partindo do original garganta, indica o local onde passa a comida, mas também o ar (RÚAH, espírito) e, sobretudo, o sangue, cujo fluxo vital pára, quando se corta a NEFESH, como se faz no abate de ovelhas.
II — Considerações gerais
1. O Shemá
O shemá é a confissão fundamental dos judeus. Veja mais em Baumann, p. 64, 91, 96 e 104! Cada judeu deveria recitá-lo de manhã e de tarde e, especialmente, pronunciá-lo assim que a palavra ECHÁD (um, i. é, Deus é um único) seja a última que balbucie ao falecer. Essa confissão tem o seu lugar também na liturgia do culto na sinagoga e no lar e ainda nas celebrações das grandes festas durante o ano, cujo destaque maior ê, sem dúvida, o PËSSACH (páscoa), onde se manifesta o pensamento teológico fundamental Deus liberta da opressão, Deus conduz através do sofrimento, Deus cumpre a sua promessa de salvação.
2. A unicidade de Deus
Na história de Israel transparece claramente um acento forte na exclusividade de Deus: Deus só há um, os outros, ainda que assim se chamem, não são Deus. Parece que Is 44 é o auge dessa reflexão em torno do monoteísmo. E esse um é Javé que tirou o povo da escravidão no Egito, lhe deu a Tora (a orientação) no Sinai e a terra de Canaã, como havia prometido.
Mas isso foi sempre assim? A resposta que percebemos nos textos, não é franca e aberta. Há indícios de que a concentração num único Deus foi o resultado de um processo longo e conturbado. Vestígios disso são os nomes próprios que contêm a palavra deus e também as diversas denominações dadas a Deus: El, Elyon, Elohim, Jahvé (Tzebaôt), Shadday, etc. Veja mais sobre isso em Gerstenberger, especialmente as p. 103-31!
Em geral, se afirma que o monoteísmo foi evoluindo durante longo tempo: de início Javé era apenas o mais forte, o rei, o senhor, enquanto os outros deuses se perdiam na insignificância à sua frente. Em parte, Javé vai assumindo os atributos desses outros deuses. Os deuses eram conhecidos, mas não tinham poder sobre Israel. A reflexão chega a uma concepção mais exclusiva e radical, especialmente em Dêutero-Isaías, que diz que não há outros deuses (Is 43.10; 44.6). O que se chama de deuses, na verdade são objetos de pau, de pedra, de barro, etc.
Entre os pesquisadores debate-se bastante sobre uma evolução do politeísmo para o monoteísmo ou também do monoteísmo para o politeísmo.
3. Características do Deuteronômio
Uma das características do Dt é que o pregador Moisés insiste no cumprimento das leis. Ele quer que o povo se lembre das bondades, das salvações, das misericórdias de Deus na história. Busca tornar o povo grato pelo que tem, para que não se baseie na auto-justificação (Dt 8.17; 9.4-6; 6.10-12). O esquecimento do que Deus fez ao povo parece uma ameaça real. Por isso, todo e qualquer método, símbolo, sinal, visualização litúrgica é útil para ativar a lembrança, para recordar os favores de Deus. Os jovens tendem a esquecer o que os velhos experimentaram. Os velhos precisam, por isso, narrar os fatos do passado e realimentar, reafirmar, recompor, devolver a história aos jovens (Dt 11.2;6.20s.;cf. também 5.2s. e 29.13s.!).
Dentro do contexto do Dt o preceito da unicidade de Deus, reforça a centralização do culto em um só lugar. Sabemos que na época do Dt essa centralização visava a sobrevivência cúltica, a identidade do povo de Israel frente ao mundo cananeu ameaçador. Sabemos, porém, que essa centralização do culto em Jerusalém foi usada para a dominação e exploração do povo no tempo dos reis e, depois, certamente também no tempo de Jesus. Ela foi combatida, quando um dos evangelistas escreve, contestando a tendência da centralização do culto, seja em Samaria, seja em Jerusalém: Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade: porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. (Jo 4.23)
4. As tradições judaicas
Os judeus ortodoxos, que rezam cada dia ao menos duas vezes, às seis da manhã e da tarde, usam totafôt (v. 8). São dois casulos quadrados, de couro. Contêm um texto bíblico (Êx 13.1-10, 11-16; Dt 6.4-9; 11.13-21; Êx 20.2-17), especialmente abençoado por um rabino. Um deles vai na testa, afixado por uma tira de couro ao redor da cabeça. O outro vai na parte superior do braço esquerdo (do esquerdo, por ser o lado do coração), preso por outra tira, bastante longa, que ali dá duas voltas, segue com cinco voltas no antebraço e termina com três voltas na palma, separadas por um dedo e formando a letra SHIN a indicar a inicial de Shadday, o Todo-Poderoso.
Em cumprimento ao v. 9, as próprias firmas de material de construção em Israel já fornecem mezuzôt. São pequenos casulos alongados que vão afixados aos marcos das portas, especialmente da porta de entrada principal. Também contêm textos, como, p. ex., Dt 10.12-11.21.
Esses sinais não só servem como admoestação aos próprios judeus, lembrando-os de sua fé, de seu amor, de sua relação especial com Deus, de sua tarefa de ensinar a palavra a todos os integrantes da família, mas também identificam os judeus como tais perante estranhos. São um testemunho que declara francamente a qualquer um que se aproxima, quem mora ali nessa casa. Esses sinais reforçam, portanto, a identidade e o compromisso de honrar a fé perante o mundo.
Da parte da exegese na cristandade ocidental se pergunta se a interpretação literal dos versículos 8 e 9 pelos judeus originalmente não poderia ter sido metamórfica. Como pergunta histórica ela se justifica. Não se justifica o menosprezo que, às vezes, se percebe nas entrelinhas. A partir da constatação de que toda a nossa vida tem um certo caráter metamórfico, parece-me também uma pergunta um tanto abstrata que desconhece o alto valor que entre os judeus sempre desempenharam a liturgia, os ritos e as tradições como elementos de manter a sua unidade, a sua identidade e a sua fé na bondade de Deus.
5. A relação com Deus
Em Dt 8.5 e 14.1 os israelitas são tidos por filhos de Javé. Essa relação filial é a base, por um lado, do disciplinamento do pai para com o seu filho que precisa da orientação (Thorá), para saber o verdadeiro caminho (HALAKHÁ) e, por outro lado, do amor agradecido e do respeito do filho obediente. A base do amor a Deus que se solicita no v. 5 poderia também ser o amor exigido do vassalo a seu grão-rei (cf. Moran, W. L., SJ, apud von Rad, p. 46, ob. l!) Lembramo-nos de Oséias (1.2; 2.19s.; 3.1-5; 11.14, 8-9; 13.4; 14.4). O amor matrimonial não aparece em Dt como está em Oséias. Apenas o amor de filho e pai está presente. Von Rad tem razão ao constatar que ressalta a intensidade da interiorização, mas também uma certa intelectualização (p. 46). Leva-o a pensar assim a maneira abstrata de tratar das palavras (v. 6), como se essas fossem um objeto em si.
O motor de toda a ação que Dt 6.4-9 indica é o amor. Porém, os verbos ouvir, repetir, falar, atar e escrever mostram a tendência do texto: o coração, LEBAB. É o termo central da perícope, que aparece duas vezes. Já o analisamos acima. Ele interpreta o amor: não se trata de um amor sentimental, mas de um amor que deve servir de base para um recomeço de vida, que vai evitar os erros do passado e abrir as perspectivas para uma sociedade fraterna, grata e confiável. Não poderá ser um amor de curta duração, instável, volúvel, ambíguo. O amor será firme, decidido, consciente e assumido.
Ill — Reflexão
Lembro que o livro de Dt é prédica. Em grande parte, os trechos do texto de 'Vós são considerados até mesmo prédicas sobre prédicas. Os trechos de tu, como o nosso, formariam a camada mais antiga. Pregar sobre uma prédica? O pregador original em Dt foi Moisés. Mas assim como está disposto hoje, o Dt coloca-nos numa situação utópica: o reinado já levou Israel à ruína (587 a.C.), a reforma de Josias (621 a.C.) fora uma tentativa de salvar o barco que está afundando. Agora a prédica coloca Israel de novo na época antes da tomada da terra, dizendo: Façam uma opção nova que considere o desastre e mostre que aprenderam dele! Deus deu para vocês essa linda terra de graça e bondade. O desastre político, social, econômico, ecológico e religioso não é definitivo. Dá para se recomeçar. Mas vejam se aprendem!
Gostaria de relacionar aqui os principais temas que o texto de Dt 6.4-9 nos apresenta. Servem também como tópicos para a prédica, refletidos a partir da nossa situação de hoje:
1. Deus é um só
A ideia de que Deus é um só nos preocupa hoje. Temos, p. ex., o templo 'de um deus fascinante hoje. Está cada vez maior, mais luxuoso, abundante, diversificado, atraente, cativante. É o supermercado. Nele está o altar do nosso deus consumo, o deus de nossos amores, de nosso prazer e, para muitos, do nosso fascínio irresistível. Há muita gente que não resiste passar na sua frente sem lhe prestar um preito de louvor e adoração, deixando seu sacrifício, fruto de seu trabalho e suor, no caixa, mesmo que a mercadoria adquirida seja totalmente fútil.
Contra deuses poderosos e fascinantes, agradáveis e belos como esse se volta o texto: Deus é um só. Nosso Deus é o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, pobre e morto na cruz. A sua ênfase não ê o fascínio, mas a conscientização.
2. O amor a Deus
O amor a Deus não pode ser exigido por lei. A Thorá não ê lei, é orientação. Isso é importante para aqueles que estão dominados por aquele discurso na nossa teologia que, partindo de Paulo, só vêem o Antigo Testamento todo como lei. O amor a Deus é uma opção consciente (coração) que, uma vez dada, não mede os riscos de vida (alma, no original: riscos da garganta) e se engaja de corpo inteiro (força). O amor a Deus não precisa desconsiderar os próprios interesses. Apenas coloca os interesses de Deus como prioritários, porque os dele incluem os nossos, enquanto apenas com os nossos vamos à perdição.
3. Liturgia
O desprezo que vários exegetas mostram para com a liturgia judaica revela a pobreza litúrgica que também sentimos na nossa IECLB. Não há símbolos, não há concreticidade, não há ganchos nos quais se pendura uma reflexão consciente. A tendência que resulta disso não é só um culto abstrato, mas também uma vivência abstraída da realidade concreta e histórica. O falar cheio de figuras, parábolas, símbolos e mitos é uma necessidade de nossa conscientização, de nosso acesso à realidade. Também a reflexão teórica e racionalizante só faz sentido em cima do concreto. Além disso, é certo que a unidade do povo que crê na comunhão dos santos, na reunião da igreja como um só corpo de Cristo não se dá prioritariamente a partir do dogma, do enunciado lógico e científico ou de consenso episcopal, mas a partir do serviço comum a Deus, i é, da liturgia em comunidade congregada em oração, em reflexão, em louvor de canto e adoração. Todos os gestos, símbolos e palavras que podem contribuir para essa unidade são necessários, são elos que evitam a desagregação, o individualismo e a perdição da pessoa na massa anónima e solitária. Criam comunhão.
4. Educação
A comunhão não se acaba numa geração. A educação dos filhos tem no interesse da preservação dessa comunhão através dos tempos um dos seus maiores impulsos. Por outro lado, na educação dos filhos aprendemos a nos conhecer, a nos identificar e a perceber os pontos fracos de nossas opções de vida, porque nossa ação educativa não é unidirecional; ela tem reflexo sobre o nosso pensamento. Com um espírito fraterno, podemos aprender dos filhos e abrir a nossa mente para não estagnar no tempo.
IV — Subsídios litúrgicos
1. Confissão de pecados: Senhor, nosso Deus e Pai! Em tua bondade nos reúnes e nos possibilitas falar. Reconhecemos que o mundo nos fascina e nos desvia de ti. Os nossos pensamentos estão cheios de preferências e prioridades, e tu não estás entre elas. As mercadorias, as facilidades, as mordomias nos encantam e atraem. Mesmo que pouco ou nada tenhamos, elas nos enchem de cobiça, ódio e violência. Esquecemos a ti como o nosso Pai e deixamos de ser irmãos e irmãs. Os que avançam, desconsideram os fracos, pisoteando e oprimindo. Pedimos-te: Converte-nos
2. Oração de coleta: Espírito Santo, congrega-nos e fortalece a nossa comunhão. Enriquece a nossa reunião de hoje com a tua palavra. Mostra o teu caminho. Ilumina-nos com a tua sabedoria. Torna-nos irmãos e irmãs que sabem compartilhar as tuas grandes dádivas com amor e gratidão. Dá que a tua
instrução nos sirva de modelo para a tarefa de educar, professar e servir no mundo. Amém.
3. Oração final: Agradecemos pelas riquezas que tu, ó Deus, nos deste: O teu amor, a tua presença entre nós, a tua fidelidade, o teu perdão, o novo começo na tua paz. Enche-nos do teu amor, para que também saibamos amar como nos amaste: com decisão consciente, com empenho da vida e de corpo Inteiro.
Intercedemos pela conscientização de todos os que estão alienados, sem saber que estão praticando o mal contra os outros ou sendo usados e explorados Mm dignidade. Acorda o pobre, para que seja adepto teu e consiga participar da construção de um mundo mais irmão.
Intercedemos pela Igreja, para que se torne um lugar de comunhão contigo e entre nós, de irradiação de teu amor para o mundo. Dá que a nossa liturgia seja serviço fraterno, educativo e conscientizador.
Intercedemos por nossos filhos, para que nossos passos deixem pegadas que vale a pena seguir. Ampara o governo, para que invista mais na educação e não na violência repressiva do ódio.
Intercedemos pelos meios de comunicação, para que os textos, as palavras e as imagens sejam testemunho da verdade que vem de ti, que cria espaço para o amor e a gratidão, que ilumina e orienta para a paz. Amém.
V – Bibliografia
– BAUMANN, A. H., ed. Was feder vom Judentum wissen muss. Gütersloh, Gerd Mohn, 1983. (Siebenstern, 1063).
– CRAIGIE, P. C. The Book of Deuteronomy. Grand Rapids, Mich., William B. Eeerdmanns, 1983.
– GERSTENBERGER, E. S., ed. Deus no Antigo Testamento. São Paulo, ASTE, 1981.
– RAD. G. von Das fünfte Buch Mose. 2. ed. Göttingen, Vandenhoeck & Ruprecht, 1968, (ATD, 8).
– VOIGT, G. Interpretação homilética de Dt 6. 4-9. In: Idem. Die lebendigen Steine. Göttingen, Vandenhoeck & Ruprecht, 1983, p. 269-75.
– WOLFF, H. W. Antropologia do Antigo Testamento. São Paulo/São Leopoldo, Loyola/Sinodal, 1975.