Prédica: 1 Coríntios 15.20-28
Leituras: Ezequiel 34.11-16,23-24 e Mateus 25.31-46
Autor: Martin N. Dreher
Data Litúrgica: Último Domingo do Ano Eclesiástico (Cristo Rei)
Data da Pregação: 21/11/1993
Proclamar Libertação – Volume: XVIII
1. Da necessidade de olhos claros
O tema do domingo é central e vital para nosso contexto: fala de esperança. Aqui somos confrontados com a ressurreição dos mortos como objeto da esperança cristã. Vamos notar, porém, que o texto não fala de uma esperança individualista em relação à ressurreição. Pelo contrário, a ressurreição dos mortos é a concretização derradeira, final, definitiva, a consumação, do Reino de Deus. Vai evidenciar-se, definitivamente, que Deus é rei, quando os mortos ressuscitarem. Por isso, o terna da ressurreição é tão importante para os cristãos, pois fala do dia em que ocorrerá a maior glorificação de todos os tempos a Deus. Falar da ressurreição é falar do grande louvor a Deus.
2. O texto
Nossa perícope está prenhe de afirmações de ordem temporal: primeiro (v. 23; Almeida: primícias); na sua vinda (v. 23); fim (v. 24)' último (v. 26). No texto grego, encontramos ainda partículas de caráter temporal: depois (epeita, v. 23); então (eita, v. 24); quando (hotan, vv. 24,27,28); até que (achirí liou, v. 25); então (tote, v. 28). Todas essas afirmações e partículas de ordem temporal estão a evidenciar que, para Paulo, é importante situar-se a ressurreição no tem-po. Verifique-se, ainda, no v. 22, a forma futura; no v. 23: na sua vinda; no v. 26: a morte é o último inimigo, o que ainda deve ser vencido.
O uso de todas as expressões acima mencionadas é intencional: pretende evitar uma antecipação entusiasta da ressurreição. Nos vv. 12-20, Paulo acentua a íntima relação que existe entre a ressurreição de Jesus e a ressurreição dos mortos no final dos tempos. Agora ele pretende corrigir a comunidade de Corinto, na qual existe a convicção de que nossa ressurreição ocorre imediatamente após a ressurreição de Cristo. Nesse sentido, os coríntios chegam até a pensar que já estão ressurretos. Para Paulo, no entanto, a ressurreição dos cristãos ainda está por ocorrer, pois a consumação final também ainda está por acontecer. Como será essa consumação, Paulo não descreve. Diz, apenas, que então Deus (é) tudo em tudo (a tradução de Almeida deve ser corrigida). Frente a essa descrição, porém, nosso mundo presente nada reflete de salvação ocorrida, pois morte e transitoriedade são realidades muito presentes. Ë por isso que a ressurreição, enquanto ressurreição dos mortos, é esperança cristã.
Creio que, propositalmente, Paulo não descreve como será o drama do final dos tempos. Ele não faz especulação: não pinta um quadro do juízo. Ele só diz o que espera: espera pelo dia em que tudo (panía) será submetido a Cristo. Seus interlocutores, porém, afirmam que a morte já foi vencida, que já estão governando com Cristo e que, por isso, não morrerão (veja l Co 4.8). A diferença entre Paulo e seus interlocutores está na compreensão do tempo. Daí vem também uma outra consequência muito atual para nós: não dá para acompanhar certas tendências religiosas e dizer que doença, morte são apenas fruto da imaginação. São realidades no tempo, dolorosas realidades que, no entanto, devemos olhar à luz da esperança. Vejamos os versículos:
V. 20: Aponta para o significado da ressurreição de Jesus. Ela não tem significado isolado para Jesus, mas é um acontecimento que atinge aquele que crê, é irrompimento, início, da ressurreição dos mortos que há de ocorrer no final dos tempos. Assim como a morte de Jesus aconteceu em favor de vós, assim também sua ressurreição acontece em favor de vós. Os que dormem são os cristãos falecidos.
V. 21: Jesus é o primeiro dos ressurretos. O que significa isso? Significa que sua ressurreição é vitória sobre a morte, com a consequência de anular a vitória da morte sobre o ser humano. O peso do versículo está na expressão ser humano (Almeida: homem). A expressão acentua a plena humanidade de Jesus. Só com a perfeita humanidade de Jesus é possível vencer a morte provocada pelo ser humano (Adam). O acento também se deve ao fato de Paulo querer evitar qualquer espiritualização da ressurreição. Quem ressuscitou foi o ser humano Jesus. Quem ressuscitou foi o crucificado, e não uma parte espiritual qualquer. O significado das palavras de Paulo é expresso no v. 22.
V. 22: Temos aqui um paralelismo que concretiza o verso anterior, através da citação dos nomes: Adão — Cristo. A preposição em expressa o que determina os seres humanos. A determinação por Adão (em Adão) significa morte. O Cristo ressurreto determina que os cristãos receberão nova vida. Ele é espírito vivificante (v. 45). O verbo no futuro é intencional: mais uma vez, o apóstolo volta-se contra os seus interlocutores da comunidade de Corinto. Os crentes já estão em Cristo, mas a concretização final desse fato ainda está por vir. Dessa concretização final faz parte a ressurreição dos mortos. Não há, pois, lugar para entusiasmo.
Cuidado merece a expressão todos. O primeiro todos tem caráter universal; o segundo é particular, como o indica o v. 23: os que são de Cristo. Paulo não advoga uma ressurreição universal dos mortos. A ressurreição dos mortos é para Paulo questão soteriológica; ela está reservada aos que estão em Cristo. A ressurreição de Cristo será seguida pela ressurreição dos cristãos (cf. l Co 6.14; l Ts 4.14; Rm 8.11).
Os cristãos também vão morrer. Como, porém, estão ligados com Cristo, a morte não é algo definitivo para eles. Eles não se encontram apenas sob a influência de Adão. No final dos tempos, haverá novo ato criador (serão vivificados), do qual o próprio Cristo participará (em Cristo).
V. 23: Traz a fundamentação para a forma futura: serão vivificados. Cristo é o primeiro dos que serão ressuscitados dos mortos. Seguem-se, então, os que a eles pertencem. A expressão na sua vinda, acentua, mais uma vez, que a ressurreição dos cristãos ainda está por ocorrer. Ela ocorrerá quando de sua segunda vinda.
V. 24: Com a ressurreição do mortos em Cristo, chega o final dos tempos. Temos aqui a descrição do reinado de Cristo (o domingo leva por nome (Cristo Rei): a característica do reinado de Cristo é a destruição dos poderes antidivinos: principado, potestade e poder. É muito difícil querer diferenciar entre esses poderes. Comum às três expressões é que elas designam tudo o que tem poder no mundo, tudo o que quer dominar no mundo e que é contra Deus. Para Paulo, a destruição patrocinada por Jesus já inicia quando da ascensão (cf. Fp 2.6ss.), mas ainda não está encerrada. O domínio de Cristo só será pleno quando toda a forma de poder houver sido destruída. Só então se poderá falar do Reino de Deus que determina a tudo e a todos. Essa convicção está expressa na imagem da entrega do Reino ao Deus e Pai. Até o domínio de Cristo será desnecessário, pois não haverá mais necessidade de domínio. A imagem é impressionante. Será a diaconia a única expressão do Reino?
V. 25: Paulo acentua que Cristo ainda reina de maneira incompleta. Seu reina¬do é parcial. Mais uma vez, volta-se contra falsos entusiasmos da comunidade de Corinto. Cristo ainda tem que (o convém de Almeida é muito fraco, não expressa a necessidade contida na expressão verbal dei) destruir os poderes contrários a Deus. Retomando a formulação do Salmo 110.1 e acentuando a expressão todos, Paulo expressa sua convicção de que a plena destruição dos poderes ainda está por ocorrer. (Ef 1.20s.; l Pe3.22 já trazem outra visão: aí Cristo já domina sobre os poderes.)
V. 26: A destruição final da morte, a ressurreição dos mortos e a preservação dos que estiverem vivos da morte (vv. 51s.) ainda está por acontecer, mas vai acontecer. Com ele virá a consumação. Mais uma vez aparece aqui a polêmica contra os coríntios, que julgam não ter mais que enfrentar a morte. O apóstolo Paulo sabe que já houve vitória sobre a morte. A morte já não domina mais sobre o Cristo ressurreto, cf. Rm 6.9: A morte já não tem domínio sobre ele. A morte não pode separar o crente do amor de Deus revelado em Jesus Cristo (Rm 8.38-39). Por isso, pertencer a Cristo também significa liberdade da morte (l Co 3.21-22). Rm 14.7-9 vai acentuar que também os cristãos falecidos são propriedade do Senhor. A demonstração da realidade da vitória sobre a morte, porém, ainda é esperada.
Paulo vê a morte de maneira pessoal. É por isso que fala de seu poder sobre o ser humano. Seu poder é resultado da culpa do ser humano. Em virtude da tradição judaica, que identificava o anjo da morte com satanás, Paulo designa a morte de inimigo. Daí porque usa o verbo destruir. A morte é destruída como poder adverso a Deus.
O v. 27, em sua primeira parte, refere-se aos vv. 25 e 26. Na expressão todas as coisas está incluída a morte. Temos citação do Salmo 8. Alguma dificuldade é causada pela tradução da segunda parte do versículo. A tradução de Almeida (E quando diz…) torna o Salmo sujeito do verbo. O contexto, porém, está a indicar Cristo como sujeito; por isso, é mais correto traduzir-se o aoristo como um futurum exactum: Quando ele tiver dito que tudo foi submetido…, o que é corroborado pelo perfeito foi submetido, que expressa a execução da submissão. Paulo apresenta uma correção: Deus não está incluído no tudo ou no todas as coisas. Deus é o que age através de Cristo. É ele quem submete por intermédio de Cristo. Com essa observação, Paulo prepara a descrição do fim, contida no v. 28.
V. 28: O pensamento iniciado no v. 24 é concluído no v. 28. Lá é mencionado o Pai; aqui, o Filho. Quando o Filho se submete, tem lugar o domínio pleno e lotai de Deus, anunciado no v. 24. Deus reina em plenitude. Ele não se torna tudo, mas se torna Senhor, sem qualquer restrição, em relação a tudo. A visão não é a de um Deus estático, mas de um Deus dinâmico. Com seu poder, Deus está em relação a tudo. Tudo é incluído no domínio divino. É assim que podemos dizer que tanto Cristo quanto os cristãos ressurretos governam com ele. Não é a bem-aventurança individual que é anunciada, mas o fato de que Deus é quem determina tudo. Nossa esperança cristã em relação ao final dos tempos é a de que Deus venha a ser realmente Deus e que, em assim sendo, nós todos atinjamos a perfeição. Suli Deo Gloria.
3. Refletindo
Qual é o milagre da Páscoa? Certamente não é o que um morto voltou a viver. Tal observação, aliás, só resulta na discussão de fenômenos físicos, químicos ebiológicos que não sabem o que fazer com milagres. O milagre da Páscoa é que Deus ressuscitou aquela pessoa que, com todas as consequências possíveis, se havia colocado ao lado dos pecadores, anunciando com isso que ele era pessoa de seu agrado. Se essa leitura do milagre pascal estiver correia, então nós não estamos mais perdidos, pois Deus se colocou ao lado do que se colocou ao nosso lado. Se isso estiver claro, as dúvidas relativas à ressurreição ficam para trás, e nós podemos começar a nos maravilhar com o que realmente deve causar nossa admiração.
Disso resulta para a nossa pregação que nosso futuro está em Cristo. Este futuro já começou, ainda está por vir, terá sua plenitude em Deus.
3.1. É importante dizer o que resulta para nós do fato de Deus haver ressuscitado Jesus Cristo. Consequência da ressurreição de Jesus Cristo é a ressurreição dos que são sua propriedade. Cristo é o primeiro e o que ele experimentou também será experimentado pelos que estão nele. Nosso futuro está decidido, em Cristo. Também para nós vale que a vitória engoliu a morte. Se pertencemos a Deus, temos a vida que não é feita de corrupção, vida que é vivida na presença de Deus.
Se essa é a mensagem do texto, certo é que na comunidade surgem dúvidas em relação a ela. A morte nos parece forte demais. Por isso não encontramos consolo na vida e, na hora da morte, nos contentamos com evasivas. O que, em geral, vale é: Não falemos do assunto. Por isso, temos tanta dificuldade em dizer que temos que morrer. Paulo não foge dessa realidade. Sabe que temos que enfrentar a realidade amarga da morte. Ela é o último inimigo. Todo ser humano (Adam) tem que morrer, mesmo que nos consolemos com observações tais como: quando idosos, somos pessoas maduras e sábias. O idoso vê seus órgãos degenerarem — e sofre.
Em meio a tal situação deve ser dito: os mortos ressuscitarão. Deus reinicia tudo conosco, sob novas condições. Isso pode soar como projeção de anseio humano. O Evangelho, porém, nos ensina algo diferente: ele nos anima a que, na hora derradeira, nos deixemos cair nas mãos de Deus, com a mesma tranquilidade com a qual nos deitamos para dormir após um longo dia de trabalho. Depois do sono vem o alegre despertar. Qual a causa dessa esperança? Uma certeza: nosso futuro já começou. Nosso futuro já começou com a ressurreição de Jesus Cristo. Nele já é passado o que ainda temos diante de nós: morte e ressurreição. Importante, porém, é acentuar que o que nos espera não é como a produção em série, a exemplo do que acontece na fábrica. Ele é o primeiro, é verdade. Morreremos e ressuscitaremos como ele; no entanto, também ressuscitaremos por causa dele e nele.
O nele não é algo que ainda está por vir. Pelo fato de sermos dele, desde o Batismo, por estarmos nele, já temos parte em sua morte e ressurreição. Por isso, também nesse aspecto o futuro já começou para nós. Por causa da ressurreição de Jesus, já temos futuro. Esse é o presente gracioso que Deus nos dá na ressurreição de Jesus. Nosso futuro já começou, porque Deus nos amou em Cristo.
3.2. Por outro lado, nosso futuro ainda está por vir. Ele não é incerto. Lutero: Como a cabeça ressuscitou, a outra parte é um sono. Cristo é a cabeça de todos os cristãos. Ele ressuscitou, por isso seguem os membros. O corpo está interligado; quando a cabeça passou, os ombros e as costas têm que seguir. A cabeça não se contentará consigo só, mas (arrastará) todo o corpo após si, mesmo que ainda esteja na terra. É como dizem as mulheres: quando a cabeça da criança nasceu, aí não tem mais perigo. (…) Assim, o Senhor é a cabeça sobre a morte e o diabo. (Citado, segundo Clemen 7,298).
Mesmo assim, caso levarmos a sério que a nova criatura, que esperamos ser na ressurreição, tem que, realmente, nascer de novo (Jo 3.3,5), então é importante crer contra todas as aparências. O que esperamos ser não pode ser visto no ser humano empírico. Nós, seres humanos empíricos, somos simplesmente pessoas com vitórias e derrotas, valentes e medrosos, com créditos e devedores. Nessa condição, o que temos diante de nós é a morte. A ressurreição é, para nós, realmente esperança. Temos que esperar. No máximo, podemos dizer: Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. (Gl 2.20.) Sabemos que estamos unidos com Cristo, mas ainda não estamos ali para onde ele nos quer levar. Isso só se evidenciará no dia do grande louvor a Deus.
3.3. O futuro que temos em Cristo há de se cumprir em Deus. Encontramo-nos na fase final da história de Deus com suas criaturas. Nela, Cristo ainda se encontra lutando com os poderes da destruição e da desunião. Mesmo que já os tenha sob controle, é necessário que sejam eliminados.
O apóstolo Paulo vê, de maneira muito sábia, nosso mundo e a nós cristãos. Ainda nos encontramos confrontados com poderes violentíssimos. Entre eles se encontra também o último inimigo, a morte. Estes poderes só estão vencidos, quando pessoas, em Cristo, crêem contra eles. Esses poderes podem nos incomodar, mas não podem mais destruir a nova relação da Páscoa. Desde a Páscoa, a comunidade pode rir e zombar do diabo (HPD 65,3). Ele ainda tenta nos arrancar a certeza da nova relação. No entanto, a comunidade está convidada a apossar-se, em fé, de toda a salvação oferecida em Cristo e da vida eterna. A ressurreição não é jogada em cima de nós — ela é aceita em fé. É, por isso, que a comunidade vive hoje, no Reino de Deus e sabe do reinado de Cristo em fé, quando recebe a certeza da ressurreição e da vida eterna através da Palavra e da recepção crente dos Sacramentos.
O Reino de Deus e o Reinado de Cristo, nossa esperança, por enquanto não são idênticos. Deus continua a governar também por meio de sua lei. Ele também se posiciona contra nós (leia-se o texto de Mt 25, previsto para o domingo). O Deus que nos castiga e julga quer preservar-nos do juízo eterno e dá espaço à conversão. Cristo não governa com a lei, mas com o Evangelho. Ele ainda implora que nos deixemos reconciliar. Quando vier em glória, vai mostrar-nos as consequências de seu implorar. Os poderes não terão mais qualquer poder. Também a morte terá sido vencida. Ele dirá ao Pai: Tudo foi submetido. A obra de implantação do Reino de Deus estará concluída. O Reino do Pai e o Reino do Filho coincidem em unidade com o Espírito Santo. A liberdade plena está alcançada. Temos um direito de viver em direção a essa liberdade, hoje, em fé. O futuro já começou, mesmo que ainda esteja oculto sob a cruz.
4. Subsídios litúrgicos
1. Confissão de pecados: Senhor Deus, o tempo de nossa vida está em tuas mãos. Inicia em ti e encontra em ti sua perfeição. Permite que descubramos a perfeição do tempo de nossa vida, também nesse culto. Perdoa-nos nossas dúvidas, que tantas vezes nos impedem de vivermos na firme esperança da ressurreição dos mortos.
2. Coleta: Senhor Deus, Pai celeste, neste dia queremos dirigir nossas atenções especialmente à tua Palavra do fim dos tempos. Nós te pedimos: Não permitas que fujamos à questão da morte. Faze-nos conhecer a esperança que nos concedeste por meio da ressurreição de teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
3. Oração final: Querido Pai nos céus, neste dia voltamos nossos olhos para os dias de luto e de dor. Em nosso meio, em nossas famílias e em nossa comunidade experimentamos a morte e o sofrimento. Ouvimos, vimos e experimentamos sofrimento em todo o mundo. Queremos curvar-nos, em humildade, sob tua poderosa mão. Agradecemos-te pela esperança na nova vida, que se nos torna especialmente cara face à morte. Desastres de aviação, temporais, inundações, acidentes automobilísticos, fome, doenças e velhice, querido Deus, tudo isso experimentamos e, hoje, colocamos em nossos corações diante de ti, com o pedido de que nos abras a perspectiva de tua eternidade. Fortalece-nos na fé. À tua Igreja dá a certeza de que tua decisão pela vida não tem fim. Permite que nós que nos encontramos tristes experimentemos o consolo inabalável. É o que te pedimos por Jesus Cristo, teu Filho. A ele e ao Espírito Santo, na unidade de teu divino nome, rendemos louvor e adoração. Amém.
5. Bibliografia
CONZELMANN, H. Der erste Brief an die Korinther. In: Meyers Krítisch-Exegetischer Kommentar über das Neue Testament Vol V, Göttingen, 1969.
VOIGT, G. Homiletische Auslegung der Predigttexte. Reihe VI: Die lebendigen Steine. Göttingen, 1983.
WOLFF, Chr. Der erste Brief des Paulus an die Korinther. Zweiter Teil. In: Theolgischer Handkommentar zum Neuen Testament. 2a. ed. Berlin, 1982.