Prédica: Isaías 55.1-5
Leituras: Romanos 8.35-39 e Mateus 14.13-21
Autor: Nilton Giese
Data Litúrgica: 11º. Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 15/08/1993
Proclamar Libertação – Volume: XVIII
1. Introdução
Reflexões sobre Is 55.1-5 também encontramos no PL III, pp. 102 ss., e no PL VIII, pp. 213ss. Entendo essa reflexão como continuação das reflexões iniciadas anteriormente. Coloco-me na posição de continuador, não de inaugurador. Na posição de seguidor e não de fundador. Por isso, é importante começar essa reflexão considerando as reflexões citadas.
2. Dêutero-Isaías
Nosso texto faz parte do segundo conjunto do livro de Isaías. Esse é constituído pelos capítulos 40-55. Nosso texto está no último capítulo desse conjunto. Ele encerra o mesmo.
Esse segundo conjunto é atribuído a um profeta anônimo, chamado Dêutero-Isaías. Ninguém sabe quem ele é. O que se sabe é que atuou na Babilônia, entre os exilados, no 6° século antes de Cristo. Dêutero-Isaías já conhecia Ciro (41.1-5; 45.1), mas ainda não a grande vitória de Ciro sobre a Babilônia em 539. aro ascendeu ao trono persa em 550 a.C. Por isso, pode-se localizar Dêutero-Isaías entre os anos 550 e 540 a.C. Nessa época, estava em acelerado declínio o Império Babilônico, e a ascensão dos persas era notória no palco das dominações internacionais. Isso quer dizer também que Dêutero-Isaías já era da segunda geração de exilados.
Muita gente diz que Dêutero-Isaías fazia parte dos cantores do Templo. Ele não era um sacerdote, como foi seu antecessor Ezequiel, e também não um profeta clássico como Jeremias. Se diz que era dos cantores do Templo por causa da atmosfera de culto e de hinos que o envolve. Não é raro ele usar a imagem do saltério (42.10, cf. Sl 96 e 98).
Os exegetas dizem que Dêutero-Isaías não viveu na capital. Seu mundo eram as aldeias e comunidades agrícolas. Neles havia regulares reuniões dos exilados. Os capítulos 40-55 podem ter sido pronunciados nas reuniões comunitárias. Até se pode supor que esses capítulos sejam uma espécie de profecia comunitária. Isso explicaria muita coisa, por exemplo, esse mistério de não saber quem é Dêutero-Isaías, e até iluminaria com outra luz os textos do servo sofredor (42.1-9; 49.1-6; 50.4-9
3. Sua comunidade e seus desafios
A comunidade de Dêutero-Isaías não parece ter sido muito fácil. E não seria por menos. O exílio começou em 597 a.C. Ele e sua comunidade vivem agora cm 550-540. São cerca de 50 anos de deportação. Muita gente já perdeu a esperança diurna intervenção de Javé em favor de seu povo. A euforia pelo retorno já esfriam nesses 50 anos. Muita gente já se acomodara às circunstâncias do exílio. Por isso, as velhas prédicas já não pegam mais. Ele sabe que precisa mudar de metodologia. Discurso não adianta mais.
A linguagem deve ser direta e pessoal. Não se trata mais de uma massa sem contornos, mas de uma gente desanimada, desesperançada. Por isso, o profeta investe no diálogo com seus ouvintes. Assim também fizeram Jeremias e Ezequiel. Os interlocutores são gente crítica, às vezes, claramente céticos. Daí ser preciso fazer um grande esforço para se fazer compreender pelos seus contemporâneos (cf. PL III e VIII). Para eliminar mal-entendidos, os profetas fazem um esforço apaixonado para convencer e encontrar argumentos convincentes. Daí a razão de se dizer que a pregação desses profetas está marcada por uma profunda reflexão teológica. Isso é próprio dos profetas da época exílica. Para poder anunciar o novo, era preciso evangelizar.
Esse novo é marcado pelo perdão. Perdão significa que o passado deixou de ser determinante. O passado está acabado, está pago, já era. Perdão não significa fazer de conta que o passado não existiu. Significa, isso sim, superar o passado. Não acobertá-lo. O exílio foi consequência do pecado. Não foi um acidente, um acaso da história. Foi vontade de Javé mesmo. Foi castigo de Javé.
Para muitas pessoas daquele tempo, o exílio foi um acaso, um engano do destino. Por isso, sentem-se desesperados. Como sair de um acaso, de um engano do destino, de uma fatalidade? Dêutero-Isaías, porém, fala diferente. Ele diz que o exílio foi merecido. Foi resultado da culpa dos exilados. Ninguém era inocente. Por isso, Dêutero-Isaías anuncia: Deus castigou merecidamente o seu povo. Agora o castigo acabou. Agora é tempo para o perdão. Acaso, destino, fatalidade não podem ser perdoados. Só o castigo pode ser perdoado. E Javé perdoou o seu povo. É tempo de começar de novo. É tempo de retornar.
Por isso, a mensagem primordial de Dêutero-Isaías é o novo êxodo. Tudo está sendo preparado para isso. O primeiro êxodo aconteceu às pressas. Este segundo vai ser bem planejado. O primeiro libertou o povo da opressão faraônica. Esse segundo vai libertá-lo da opressão babilônica. No primeiro, o deserto foi um inimigo. No segundo, até mesmo o deserto será favorável (40.3; 48.21; 52.12; 55.12s.).
O retorno é para os exilados na Babilônia e para os dispersos. A glória de Javé será a libertação de todo o seu povo. Todos se encontrarão em Sião. Jerusalém será um abrigo para todos os exilados dispersos. Por isso, Schwantes afirma que a perspectiva de Dêutero-Isaías é urbana. Em sua utopia, a polis ocupa lugar central. O núcleo urbano é o ponto de chegada da utopia. Mas não se trata de qualquer cidade. Não se prevê a restauração das antigas cidades com sua supremacia e sua estrutura de exploração sobre o campo. Trata-se, agora, da utopia da cidade justa (SI 15; Is 2). Nela, nem sequer haverá dívida. As tarefas públicas serão corporificadas pelo próprio povo. De acordo com Is 55.3, as promessas de Davi (2 Sm 7) são agora tarefa da organização popular. Já não se investe mais em grandes estruturas. A saída está na organização de pequenos grupos com tarefas específicas. O contrário será pecar de novo em absolutizações generalizantes. Cidade sem Estado e sem mercado. A economia vai estar voltada para as necessidades e deixará de haver necessitados. A supressão do Estado e do mercado significam a humanização da sociedade. No projeto deutero-isaiânico, o Estado e o mercado são supérfluos. Primordial agora é a vida humana.
4. O texto nos tempos do Mercosul
Nos últimos anos, estamos ouvindo e vendo uma verdadeira apoteose propagandística da economia de mercado e do pensamento neoliberal. O neoliberalismo é o pensamento de legitimação de uma sociedade específica contra as outras. É o pensamento de legitimação da sociedade burguesa, a instituição burguesa central e o mercado. Por isso, é também pensamento de mercado.
O pensamento neoliberal afirma que a sociedade socialista desabou, porque pretendia planejar as relações mercantis de forma a ter total controle do mercado. E isso é algo impossível. Ao tentar realizar o impossível, o socialismo chegou ao caos. Ao tentar fazer mais do que aquilo que se pode fazer, produz-se o desastre. O ser humano, em sua insistência de achar que tem o direito e a capacidade de poder fazer história, acaba por converter-se em cúmplice do funesto esforço humano de controlar a história. Ao tentar realizar o céu na terra, o ser humano acaba por transformar a terra num inferno. Isso porque a sociedade socialista pode até dar subsistência às pessoas, mas acaba perdendo os valores que dão sentido à vida, que são os valores burgueses do mercado. Portanto, agora não há mais chances para sonhos socialistas, não há mais guerra fria, nem possibilidade de algum país escolher entre socialismo e capitalismo, pois com a morte do socialismo o sobrevivente é um só. Agora, a única forma possível para os países do Terceiro Mundo e do ex-bloco socialista é sujeitar-se à economia de mercado e introduzi-la em seus próprios países para terem a possibilidade de desenvolvimento.
A economia de mercado é um sistema de adaptações sucessivas. O produtor adapta sua atividade econômica ao movimento de preços. Cada produtor pode adaptar-se às mudanças que o mercado indica. Não se necessita de ordens nem de planos centrais, porque essa calculadora encravada nas relações mercantis faz tudo para aquele que está disposto a submeter-se a ela. Assim acontecem os milagres, as transformações na economia. E onde existe milagre, há uma força superior. Diante da força superior compete ao ser humano somente calar, reconhecer e adorar. Por isso, o discurso neoliberal e sua proposta de economia de mercado exigem que se cultive e se propague a maior das virtudes éticas desse sistema: a HUMILDADE. Onde existir o orgulho do utopista, que se lança em prol da justiça social e contra o mercado, aí não existe humildade diante do milagre, que somente os corações simples podem reconhecer.
Uma exigência primária para o desenvolvimento da economia de mercado é o fim do intervencionismo estatal. O pensamento neoliberal reinvindica o mundo como espaço livre para sua ação. Por isso, não tolera empresas estatais ou participação do Estado na produção. Para a economia de mercado, a função do Estado é fortalecer o exército e a polícia para amparar e assegurar o cumprimento dos contratos de mercado.
Essa ideologia do mercado total transforma por completas as funções concretas da economia. Tudo se dissolve em simples relações mercantis — e nada resta de real fora das relações mercantis. Esse pensamento neoliberal não tem qualquer compromisso com a vida humana concreta, que já é um subproduto da totalização das relações mercantis. Toda a moral se dissolve na vigência das relações mercantis. A vida não é mais vida de cada um, mas vida da espécie humana, sustentando-se que a vida da espécie humana é melhor assegurada quanto menos as pessoas se preocuparem com a vida de cada um.
Por isso, o pensamento neoliberal e sua economia de mercado defendem que, por vezes, é preciso sacrificar vidas individuais hoje para que amanhã maior número de pessoas possa viver. Mas, amanhã a norma continuará a mesma: será necessário sacrificar vidas para que, depois de amanhã, mais pessoas possam viver. E assim sucessivamente. Esse sacrifício de vidas presentes em prol de um futuro fantasmagórico perpassa toda a ideologia da economia de mercado. É a dialética maldita que destrói o presente em função de imaginações. Não se admite nenhum presente. Tudo é sacrificável em função do respectivo amanhã. Melhores salários? Sim, mas para amanhã! Melhores condições de atendimento médico? Sim, mas para amanhã! Inflação baixa? Sim, para amanhã! Promete-se tudo para amanhã, com a condição de que hoje se aceite o contrário.
5. E o Mercosul?
Está sendo anunciado o derrubamento de todas as fronteiras econômicas entre Brasil, Paraguay, Argentina e Uruguay a partir de 01/01/95. Nesse dia em diante, não haverá mais contrabando, pelo menos dos produtos nacionais desses países. A euforia em torno desse Mercosul é tão grande quanto seu mistério. Será para o desenvolvimento ou para o neocolonialismo de nossos países? O Mercosul vai melhorar nossas situações nacionais, ou vai melhorar as condições das transnacionais para explorarem nossos povos?
A situação particular de cada um desses países não parece movimentar-se em direção a esse Mercosul. O Brasil está submetido mais do que nunca ao FMI. Esse nos impõe uma política econômica que produza saldos na balança comercial para pagar os serviços da dívida. Em 1991, um representante do FMI chegou a exigir mudanças em nossa Constituição para melhor viabilizar as imposições do FMI. Ao lado disso, Collor quer colocar o Brasil no 1° Mundo. Forçou para o Brasil a sexta posição no Conselho de Segurança da ONU. Pergunta-se: Será que Collor está interessado na América Latina?
Na Argentina, já se vive numa economia dolarizada. É o início da transnacionalização da economia argentina. No Uruguay, todas as financeiras são estrangeiras. É uma verdadeira colônia de banqueiros estrangeiros. No Paraguay, vive-se uma situação planejada pelos militares estrangeiros. O Paraguay tem hoje metade da energia de Itaipu e consome apenas 2%. O resto vende obrigatoriamente ao Brasil, a preços que o Brasil estabelece.
As burguesias desses países também não parecem estar muito interessadas em nossa América Latina. No Brasil, por exemplo, é sabido que o Estado Novo produziu essa nova burguesia. Nossa atual burguesia desenvolveu-se às sombras do Estado Novo com a paz social garantida por Getúlio Vargas. Depois traiu Getúlio e se aliou às ditaduras militares. E, atualmente, relatórios do Banco Morgan mostram que a burguesia brasileira tem 42 bilhões de dólares investidos fora do Brasil. Enquanto isso, o capital estrangeiro investiu apenas 32 bilhões de dólares nesses últimos 40 anos. Será que nossa burguesia nacional, que nunca acreditou no Brasil, vai acreditar nesse mal explicado e acelerado Mercosul?
Quanto à agricultura, em especial no Oeste do Paraná, já chegamos a algumas importantes constatações. A grande maioria das cooperativas, por exemplo, forma estruturada sobre o ciclo trigo-soja. No Brasil, a safra de 1991 já provou que a política do trigo fracassou. Com a derrubada das fronteiras econômicas, vai ser muito mais barato comprar trigo da Argentina. Além disso, as indústrias de refino estão reduzindo a utilização de matéria-prima por meios químicos. A química avança em processos blended (mistura), sem perder a qualidade. Com isso, os médios e grandes proprietários buscam saídas nas culturas tradicionais dos pequenos agricultores. Por exemplo, leite e suínos. Com grandes investimentos para uma grande produção acabam atropelando os pequenos agricultores, que não têm as mínimas condições de competir. O suíno só dá lucro para o grande que tem condições de modernizar a tecnologia. O pequeno precisa parar depois de constantes prejuízos. Assim vai acontecendo também com o leite. As cooperativas do Oeste paranaense, apavoradas com o fracasso de suas bases (trigo/soja), começam a avançar em outros ramos e estabelecer a economia de escala na produção, incentivando a competitividade. Estabelecem um grau mínimo de produtividade. Com isso vão expulsando principalmente os pequenos produtores. Quem produz mais de 500 litros de leite por dia tem Cr$ 5,00 (cinco cruzeiros) de desconto por litro para o frete. Quem produz menos de 500 litros/dia tem Cr$ 15,00 (quinze cruzeiros) descontados por litro para o frete. Por isso, com a economia de escala, caminha-se para a concentração da produção. Atualmente, existem no Sul do Brasil (PR, SC, RS) 150 mil produtores de leite. Com a economia de escala, em pouco tempo serão apenas 50 mil. E os outros 100 mil?
6. Conclusão
E daqui para a prédica ou para um estudo, como fazer? Parece-me que a proposta de Dêutero-Isaías deveria prevalecer. Primeiro, ocupar-me-ia com o texto bíblico, refletindo sobre o contexto do texto. Qual a metodologia e a mensagem de Dêutero-Isaías? Quem e como era sua comunidade, suas dores e seus sonhos? Depois, procuraria iluminar nossa realidade atual, específica, com o auxílio do que já foi refletido. Que lamentações existem, o que desespera nossa gente no lugar onde vivo, em termos bem concretos? Outra questão a considerar é se tem havido abertura para as mensagens bíblicas ou se o povo tem se acostumado com a desesperança. Se for assim, terei de me esforçar ainda mais, para ser ouvido e considerado. Isso exigirá algo de criatividade. Às vezes, precisamos até apelar. Por fim, perguntaria sobre as soluções possíveis:/do neoliberalismo e sua economia de mercado. Como está o caminho pela frente?! Como nos ajuda o texto para seguir com um pouco de luz? Aqui devemos nos lembrar de que a perspectiva de Dêutero-Isaías é urbana. Acho isso importante, para riâp cairmos pó saudosismo agrícola. Tem muita gente que não tem como voltar atrás, mesmo morando na colônia. Por isso, a perspectiva deve considerar o futuro, não ser exclusivista, mas resgatar valores e tradições que possibilitem identidade e vivência comunitária. É na cultura, na ética comunitária e na religião que somos muito ricos como Terceiro Mundo. Abrir espaço para encontros comunitários de pequenos grupos pode ser o caminho para o anúncio da esperança, da exortação e do consolo.
7. Subsídios litúrgicos
1. Saudação: Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim ouvi; e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi. (Is 55.3.)
2. Leitura responsória do Salmo 15
3. Confissão de pecados: Senhor, nosso Deus. Nós nos encontramos aqui hoje, porque tu nos chamaste. Teu desejo é que retornemos daqueles caminhos que tu não aprovas. Tu sabes, Senhor, que, muitas vezes, a nossa fé foi tão fraca. Não tivemos a devida paciência para esperar pela tua ação. Enveredamos por nossos próprios caminhos, ao ponto de nos sentirmos vazios de esperança e de vida. Tu, Senhor, podes nos reerguer. Tu podes nos reanimar. Tu podes nos mostrar o caminho certo. Vem para nós, Senhor, e TEM PIEDADE DE NÓS, SENHOR.
4. Oração de coleta: (oração indígena peruana)
Necessitamos de tua ajuda, Senhor,
para poder sobreviver em meio a tanta fome,
para poder nos defender no meio de tanto escândalo e ataque,
para poder nos organizar no meio de tanta confusão,
para poder nos alegrar, apesar das muitíssimas tristezas,
e para poder sonhar mais forte do que o nosso desespero.
Em nome de Jesus Cristo, amém.
5. Oração de intercessão: Agradecemos-te, Senhor e Deus, pela comunhão que tivemos entre nós em torno de tua Palavra. Tu sempre de novo nos chamas de volta para junto de ti, porque tu nos queres como filhos e filhas. Que a nossa vontade seja sempre dirigida pela tua. Quando estivermos fracos, sê tu a nossa força. Quando estivermos desanimados, desacreditados, desesperançados, ensina-nos a ouvirmos o teu chamado, que nos convoca para o serviço. Ampara também aos que estão doentes entre nós. Reanima e fortalece os enlutados e os que vivem angustiados. Que cada um de nós possa sempre buscar-te em oração. Isso te pedimos: PAI NOSSO QUE ESTÁS NO CÉU…
8. Bibliografia
RAD, Gerhard von. Teologia do A.T. Vol. II, São Paulo, Aste, 1974, pp. 229ss.
CEBI. Estudo sobre Isaías Júnior (caps. 40-55). 2 ed. São Paulo, Paulinas, 1983.
WESTERMANN, Claus. Das Alte Testament Deutsch. 19. Das Buch Jesaja, Kap. 40-66. Göttingen, Vandenhoeck u. Ruprecht, 1966.
SCHWANTES, Milton. Sofrimento e Esperança no Exílio. História e Teologia do povo de Deus no séc. VI a.C. São Leopoldo/São Paulo, Sinodal/Paulinas, 1987.
HINKELLAMMERT, Franz. Crítica à Razão Utópica. São Paulo, Paulinas, 1986,