Prédica: Romanos 14.5-9
Leituras: Gênesis 50.15-21 e Mateus 18.21-35
Autor: Ricardo Rieth
Data Litúrgica: 17º. Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 22/09/1996
Proclamar Libertação – Volume XXI
1. Observações Gerais acerca do Texto
Com o cap. 14 principia um novo trecho de Rm. Depois da parênese geral (cf. 12 e 13), segue-se uma exortação específica, dirigida a diferentes grupos da comunidade de Roma. Até o momento, Paulo colocou o mandamento do amor no centro da vida cristã. A partir daqui, ele se dirige aos seus interlocutores tendo em vista as tensões existentes em sua vida comum, que os ameaçam de modo a que possam agir contra o amor. Se antes o discurso de Paulo era mais o de um mestre, agora ele fala como conselheiro espiritual. O estilo direto em relação aos destinatários se manifesta na passagem da 2a pessoa do plural para a 1a (vv. 7s.,13,19) e de ambas para a 2a pessoa do singular (vv. 4,10,15,20-22). Não há dúvida de que Paulo se refere a problemas então vividos pela comunidade de Roma. Contudo, ele os considera semelhantes aos que tanta dor de cabeça lhe deram na comunidade de Corinto (cf. l Co 8-10). A designação fortes ou fracos para os grupos em atrito corresponde à usada naquela ocasião. Da mesma forma, os argumentos que Paulo usou acolá acham-se presentes aqui. É verdade que os pontos controversos em Roma são outros do que os de Corinto. Lá se debatia se os cristãos poderiam comer da carne sacrificada aos ídolos. Em Roma, discutia-se se os cristãos não deveriam se abster completamente de carne e vinho, além de observar certos feriados religiosos. Porém tanto em Corinto como em Roma fica evidente que as regras faziam parte de uma observância cristã da Torá, considerada necessária pelos fracos e anacrônica pelos fortes.
Nossa perícope integra o complexo dos vv. 1-12, onde Paulo caracteriza brevemente a controvérsia e aponta para o fundamento de sua exortação. Logo após o v. 12, que resume os versículos precedentes, segue-se até o final do capítulo a parte em que explicita os problemas de Roma e a respectiva solução.
2. Interpretação do Texto
V. 5: Paulo introduz o segundo tema controverso para os fracos e fortes na comunidade de Roma. O verbo krínein, já presente nos vv. 3-5, indica um juízo antagônico de ambos os grupos. Tal juízo implica igualmente uma compreensão oposta acerca da distinção entre dias. Os fracos priorizam certos dias em detrimento de outros. Os fortes põem em dúvida a validade dessa distinção, já que para eles todos os dias são iguais. Sem dúvida, a controvérsia está ligada à prática ou não da espiritualidade judaica fundamentada na lei. Para os fracos ela não perdeu a sua significação para a vida cristã, enquanto que para os fortes foi abolida mediante a fé. Não é possível determinar se se trata de uma referência à observância de certos dias de jejum (cf. Didaquê 8), do sábado (cf. Cl 2.16) ou do calendário de festas judaicas (cf. Gl 4.10). Para compreender a argumentação e a intenção de Paulo basta saber que são costumes judaicos tão arraigados numa pessoa — praticados desde a infância —, que ela, mesmo como cristã, não gostaria de perder, já que não sente necessidade de abandoná-los.
V. 6: Paulo considera desnecessária a manutenção de semelhante prática judaica da Tora. Nesse sentido concorda com os fortes. Isto porque, se a diferença entre judeus e gentios deixa de existir a partir do Batismo, então a salvação dos judeus cristãos e sua participação na santidade de Deus não mais dependem do cumprimento dessas regras. Por outro lado, ao Batismo segue-se uma liberdade pela qual cada pessoa pode viver — e deve poder viver — segundo a convicção básica de sua consciência. Na medida em que o fraco observa os dias para o Senhor e não torna tal atitude obrigatória para as demais pessoas cristãs, seu comportamento deve ser tolerado pelos fortes. O mesmo vale para o contrário: na medida em que o forte considera para o Senhor a liberdade de comer indistintamente todo tipo de alimento, sem desprezar a pessoa que não pode compreender seu comportamento, deve ser tolerado pelos fracos. Como estaria agindo errado, se ele, em ação de graças, louva o Doador de todo alimento? O mesmo faz o fraco quando se abstém de carne: para o Senhor é que ele se abstém.
V. 7: Há um e o mesmo Kyrios, a quem os cristãos servem mediante distintas práticas de espiritualidade. Eis a regra central da vida comunitária entre cristãos. A partir daí cada pessoa reconhece o propriamente cristão na vida de cada grupo, por mais incompreensível, irritante ou desprezível que ele lhe possa parecer. Com base nisso os grupos cristãos que vivem de maneira diferente devem reconhecer-se e aceitar-se mutuamente. A esse ideal de convivência comunitária Paulo deseja chegar. Por isso desenvolve o significado da relação básica to Kyrio (para o Senhor). Ela cria a comunhão ultrapassando os limites do que é próprio de cada um. Nenhuma pessoa vive para si própria. Paulo usa uma afirmação clássica contra o egocentrismo — presente, p. ex., na obra de Plutarco —, revestindo-a de um sentido surpreendentemente novo e infinitamente mais profundo, caracterizado pelo acréscimo de e ninguém morre para si mesmo. Se já em vida são experimentadas de múltiplas formas barreiras de comunicação e solidão, quanto mais a morte torna cada pessoa radicalmente só!
V. 8: Contudo, nem em vida e muito menos na morte uma pessoa cristã está sozinha ou diz respeito exclusivamente a si própria. Se está ligada a Cristo por meio de seu Batismo, então vive para Cristo, o Kyrios, em tudo que faz. Disso a pessoa cristã não está excluída nem na morte: também quem morre, morre para o Senhor, pois desde seu Batismo pertence a Cristo, tem comunhão com ele em sua morte e ressurreição. No momento da morte, quando todas as formas restantes de pertença são abolidas, a pertença a Cristo não o é.
V. 9: A morte e a ressurreição de Cristo, como renovação de sua vida, fazem com que seu senhorio sobre todas as pessoas que lhe pertencem seja ilimitado e ilimitável. Nem mesmo a morte pode limitá-lo, de modo que vivos e mortos estão reunidos na pertença ao único Senhor.
3. Meditação
3.1. A Escola dos Urubus
No livrinho Estórias de quem Gosta de Ensinar, Rubem Alves conta a fábula dos animais que resolveram fundar uma escola. A desorganização era grande demais na floresta e o nível de analfabetismo entre os bichos era muito elevado. O rei Leão convocou então aqueles que achava serem os mais qualificados para serem professores: os urubus. Estes eram os que mais tinham aparência e pose de professor. Usavam fraque preto, tinham postura elegante, cara inteligente. Além do mais, eles próprios garantiam que seus métodos de ensino eram os melhores. Sob a orientação dos urubus foi construída uma escola moderna, equipada com os mais avançados recursos audiovisuais, laboratórios, etc.
Tudo parecia perfeitamente organizado. A expectativa de alunos e professores era grande. Muitos se matricularam. O primeiro dia de aula foi um espetáculo. O urubu diretor deu uma palestra brilhante, explicando os métodos revolucionários de ensino que seriam utilizados para formar bichos sábios e capazes, assim como ele e os demais professores urubus. Bichos que comessem, cantassem e caminhassem como eles, os urubus. Tudo parecia perfeito!
Só que as coisas não correram tão bem como os urubus imaginavam. Os macacos tinham aprendido com os urubus que a melhor comida é a carniça. Mas eles passavam mal só de chegar perto dela, que dirá comê-la. No fim acabaram desistindo e voltaram para suas frutas. Os sabiás e tico-ticos tinham horas e horas de ensaio para aprender a cantar, ou melhor, para aprender a grunhir assim como os urubus. Logo depois da aula, porém, se esqueciam da lição e voltavam a entoar suas belas melodias. As onças suavam durante as aulas de educação física para aprender a andar cambaleando como os urubus. Mas em seguida se esqueciam de tudo e voltavam a seu andar elegante.
Depois de uma semana os urubus fecharam a escola. Eles desistiram, pois os outros bichos eram ignorantes demais. Jamais aprenderiam o jeito correto de ser bicho: o jeito dos urubus.
3.2. Nenhum de Nós Vive para Si Mesmo: em Roma
Quando li Rm 14 — e também 15 —, imediatamente lembrei-me dessa estória. Na comunidade de Roma havia muita gente se comportando como os urubus da estória. Gente que achava que seu jeito de viver a fé era o único correto e verdadeiro. Em consequência, condenavam ou desprezavam os que viviam de modo diferente. Justamente para essa gente Paulo está escrevendo. Ele diz aos romanos: nenhum de nós vive para si mesmo.
A comunidade de Roma, a capital do Império, não era formada apenas por pessoas de lá mesmo. A ela pertenciam também cristãos vindos de lugares distantes e diferentes. Alguns eram judeus convertidos à fé cristã. Outros eram não-judeus que por um tempo tinham simpatizado com a religião dos judeus, e depois acabaram se convertendo à fé cristã. Por fim, também havia aqueles que não tinham conhecido o judaísmo e se tornaram seguidores do Senhor Jesus Cristo.
Assim, era natural que entre os membros da comunidade de Roma houvesse diferentes formas de viver a fé cristã. Havia aqueles que achavam que diversas exigências da Tora, a lei judaica, deveriam ser mantidas na comunidade cristã. A pessoa verdadeiramente cristã não deveria comer carne, não deveria tomar vinho e deveria respeitar certos feriados religiosos. Quem agia desse jeito acabava, na maioria das vezes, se escandalizando e condenando os que também pertenciam à comunidade, mas não seguiam essas regras. O apóstolo Paulo chama os adeptos desse comportamento rigorista de fracos na fé.
Por outro lado, havia na comunidade pessoas que apreciavam o evangelho justamente pela liberdade que ele traz em relação à lei. O Senhor Jesus Cristo cumpriu todas as exigências da lei. Quem crê nele, quem é seu discípulo, está livre do peso, do jugo da lei. A pessoa cristã não teria mais obrigação de cumprir aquelas regras. O próprio apóstolo Paulo pensava e ensinava assim. Ele concordava com essas pessoas. Muitas delas inclusive tinham conhecido o evangelho por meio dele. Paulo as chama no nosso texto de fortes na fé. Na Carta aos Gálatas ele critica duramente os que colocavam o cumprimento da lei judaica como pressuposto para a vida cristã. Chegou a brigar com o apóstolo Pedro, pois este tinha se colocado do lado dos que pensavam assim e desprezavam os que não cumpriam a lei judaica. Paulo, contudo, não concordava com uma coisa: não aceitava que esses fortes na fé desprezassem os outros por causa das leis que seguiam.
Portanto, tanto os fracos como os fortes na fé são advertidos pelo apóstolo: uns por condenarem, outros por desprezarem as irmãs e os irmãos que viviam a fé de modo diferente do seu.
A grande preocupação do apóstolo neste texto é preservar a unidade, a convivência fraternal e harmoniosa na comunidade de Roma. Cristo morreu e ressuscitou por todos, sem fazer distinção entre as pessoas por sua raça, nacionalidade, língua e cultura. Assim sendo, os discípulos desse mesmo Senhor Jesus Cristo de modo algum poderiam fazer diferença entre si, se condenando e desprezando mutuamente. Por isso sua insistência: nenhum de nós vive para si mesmo nem morre para si mesmo. Se vivemos, é para o Senhor; e, se morremos, é lambem para o Senhor. Portanto, se vivemos ou morremos, somos do Senhor (vv. 7s.) E o apóstolo conclui citando a confissão na qual os primeiros cristãos eram batizados: porque Cristo morreu e ressuscitou para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos (v. 9).
O que estava em jogo era bem mais do que simplesmente comer ou não carne, beber ou não vinho, observar ou não determinados dias. O que estava em jogo era a abrangência da pregação do evangelho, o alcance da missão da Igreja. Se a comunidade de Roma tornasse obrigatórias leis, cerimónias e rituais, estaria se fechando em si mesma. O evangelho — que não conhece língua, raça, cor, cultura, costumes — estaria sendo aprisionado, acorrentado. O apóstolo Paulo sabia disso muito bem. Justamente ele fora aquele a levar o evangelho para além dos limites das comunidades judaicas. Ele próprio se chamava apóstolo dos gentios, isto é, dos não-judeus.
Nenhum de nós vive para si mesmo. É o que Paulo diz aos cristãos de Roma. Ele sofreu o martírio e foi sepultado nessa mesma cidade, Roma. Sobre sua sepultura, à beira da Via Ostiense, um dos caminhos de acesso a Roma, construiu-se uma grande e luxuosa igreja. O nome dela é Igreja de São Paulo Fora dos Muros, isto porque fica do lado de fora dos muros que circundavam e protegiam a antiga Roma. São Paulo Fora dos Muros! Um nome bem significativo se pensarmos na pregação do apóstolo, que não queria ver o evangelho aprisionado e sufocado entre os muros de um só grupo, num gueto, no meio de uni povo ou de uma só cultura.
3.3. Nenhum de Nós Vive para Si Mesmo: aqui e agora
Vale perguntar: será que essas palavras de Paulo à comunidade de Roma surtiram algum resultado? Em certos casos é provável que sim. Porém, se olharmos para o todo da história dessa comunidade, veremos que as leis e proibições humanas muitas vezes limitaram a liberdade evangélica. Chegou-se ao ponto de a comunidade de Roma expandir o poder de seu pastor, de seu bispo, o papa, sobre muitas outras comunidades, determinando a forma como seus membros deveriam viver a fé cristã. Isso persiste até hoje.
A história da Igreja cristã no Ocidente, tendo à sua frente o líder máximo da comunidade de Roma, o papa, foi marcada por inúmeras situações de intolerância e privação da liberdade evangélica. O caso do continente latino-americano é exemplar. Há cerca de 500 anos, quando vieram os primeiros missionários cristãos para cá, só era considerada cristã a pessoa que assumisse as leis, as exigências, o jeito de ser dos conquistadores europeus. A cruz, símbolo da libertação que temos em Cristo, tornou-se símbolo de opressão e morte. Povos indígenas inteiros tiveram seu modo de vida e cultura condenados, sendo dizimados em nome do evangelho. Os cristãos que aqui se preocuparam com os fracos na fé foram uma pequena minoria.
Nós pertencemos a uma comunidade luterana, que se encontra na tradição da Reforma da Igreja chefiada pelo papa, que amordaçou o evangelho. Aquilo que Paulo fala da liberdade trazida pelo evangelho em relação às leis e cerimônias humanas foi muito importante para a Reforma da Igreja. É algo que, mais do que qualquer outra coisa, tem estado presente no que pregamos e ensinamos. Sim, está presente no que pregamos e ensinamos. Mas será que a liberdade trazida pelo evangelho tem estado presente naquilo que fazemos?
Nenhum de nós vive para si mesmo. É o que o apóstolo também está dizendo a nós. Sim, porque muitas vezes nós também queremos impor a nossa maneira de ver e viver a f é a outras pessoas. Criamos regras, normas que devem ser seguidas e que muitas vezes atrapalham a boa notícia da graça de Deus em Jesus Cristo. Para citar apenas um exemplo: a forma de celebrar a Santa Ceia que tivemos durante tantos anos, e muitas comunidades irmãs têm até hoje. Nós insistíamos tanto no rigoroso exame de consciência de cada um, assustávamos tanto com a possibilidade de participar indignamente do sacramento, que para muita gente a Santa Ceia, ao invés de ser comunhão, alimento, graça, perdão, alegria e esperança, tornou-se um tormento, um suplício. Resultado: em muitos lugares celebrava-se a Santa Ceia no máximo quatro vezes ao ano. Outro exemplo, também relacionado à Santa Ceia: quantas pessoas deixaram de ir à Mesa do Senhor porque não tinham antes assinado o nome na lista de inscrição? São exemplos de regras e leis humanas que deveriam ser úteis ao evangelho e ao exercício da liberdade trazida por ele, mas que acabam virando grilhões e algemas.
Essas questões até podem ser resolvidas com muita reflexão, paciência e trabalho. Há, contudo, um problema bem mais sério, ligado às origens de praticamente 100% das comunidades luteranas. Acontece que elas surgiram como comunidades de imigrantes europeus e seus descendentes. Evangelho e idioma, costumes e cultura germânicos estão tão interligados na história das nossas comunidades, que hoje em dia, quando as gerações mais jovens vão perdendo as raízes de sua cultura germânica, a própria pregação do evangelho parece que entra em crise também. Os muros que antes impediam a boa nova de sair dos limites de nossas comunidades para chegar a tanta gente sedenta dela neste Brasil, esses mesmos muros estão desabando e ameaçam soterrar o evangelho juntamente com sua ruína, para assim novamente impedi-lo. Como devemos nos comportar para evitar essa tragédia?
O apóstolo Paulo está dizendo a nós: nenhum de nós vive para si mesmo nem morre para si mesmo. Se vivemos, é para o Senhor; e, se morremos, é também para o Senhor. Portanto, se vivemos ou morremos, somos do Senhor (vv. 7s.) Sim, mas de onde vem a motivação para nos comportarmos como quem c do Senhor? O apóstolo diz: daquele que morreu e ressuscitou para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos (v. 9).
3.4. A Propósito dos Urubus
Certa vez tive a oportunidade de visitar uma cidade no norte do Brasil e fiquei impressionado com a quantidade de urubus que havia por lá. Nos bairros, no centro da cidade, nas praças, nas feiras, eu nunca tinha visto tantos urubus num mesmo lugar. Perguntei a uma pessoa de lá por que a prefeitura não livrava a cidade daqueles animais, que causavam uma impressão tão desagradável. Fiquei surpreso com a resposta. Ela disse que os urubus eram a salvação da cidade, pois se todo o lixo e os detritos com os quais eles se alimentam ficassem nas ruas, as epidemias, doenças e a mortalidade infantil seriam incomparavelmente maiores.
Conto isso para que não se fique com uma má impressão dos urubus por causa da estória contada logo no início. Os urubus seguramente são muito importantes e enriquecem bastante a criação de Deus. Haveria problema se todos os outros animais tivessem que assumir o jeito de viver dos urubus. Nas comunidades cristãs há pessoas com diferentes maneiras viver a fé cristã. Algumas se aproximam mais do que Paulo chama fracas na fé e outras mais do que ele chama fortes na fé. Se não há unidade, tolerância e aceitação fraterna, então cada uma acaba vivendo para si mesma e morrendo para si mesma. E junto morre a comunidade. E, se a comunidade se vai, então termina mais um lugar de vivência e irradiação do evangelho. Porém há a certeza de que isso não vai acontecer. Por quê? Porque Cristo morreu e ressuscitou para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos (v. 9).
4. Bibliografia
ALVES, Rubem. Estarias de quem Gosta de Ensinar.
KÄSEMANN, Ernst. An die Römer.
SCHMIDT, Hans Wilhelm. Der Brief des Paulus an die Römer. Berlin, 1963. (Theologischer Handkommentar zum Neuen Testament, 6).
WILCKENS, Ulrich. Der Brief an die Römer; 3. Teilband: Röm 12-16. Neukirchen-Vluyn, 1982. (Evangelisch-Katholischer Kommentar zum Neuen Testament, 6).