Prédica: 1 João 4.7-16
Autor: Hans Alfred Trein
Data Litúrgica: 13º. Domingo após Trindade
Data da Pregação: 31/08/1980
Proclamar Libertação – Volume: V
I – Introdução
Diante da função rotineira e muito programada de pregar dominicalmente, sentimo-nos muitas vezes embaraçados. Muitas dúvidas se levantam: A pregação sobre determinado texto previsto será oportuna para o momento em que vive a comunidade? Pode-se concordar que existam conteúdos absolutos ou inoportunos para a pregação? A nossa prática dominical, de pregação sobre textos previamente estabelecidos, não estará tolhendo o Espírito que sopra onde e quando quer, apesar de todos os perigos ligados a uma pregação assim orientada? A rotina de pregar dominicalmente não induz à domesticação do evangelho? Qual a relação entre a nossa pregação e as prováveis expectativas da comunidade? A necessidade que sentimos, de organizar e programar a vida comunitária, não estará matando a criatividade e participação? A vida que exclusivamente cultual da comunidade não estará promovendo ou, pelo menos, facilitando uma dissociação, um abismo entre fé e vida?
Acho que a ordem dos tempos atuais é esforçar-se por desenvolver uma sensibilidade cada vez mais apurada, para perceber os diversos momentos e as diversas formas em que somos solicitados, diariamente, a pregar o evangelho na vida comunitária em que estamos integrados. O culto não é o único lugar, momento e forma de pregação do evangelho. Por isso, vou procurar, inicialmente, a reflexão mais ampla, para sugerir, no final, possibilidades de pregação.
II – Considerações contextuais e de convivência
Pressupõe-se uma ocupação com o texto, em princípio, deixando-o atuar diretamente sobre a nossa capacidade compreensiva; em seguida, o confronto com um comentário exegético e a ocupação com a questão, ainda não muito destrinchada, do autor do texto, respectivamente, da carta.
Aceita-se a tradução de Almeida, com atenção especial aos sinônimos complementares, importantes para compreender bem o que está expresso por conhecer – experimentar, conceber, estar unido a, manter relações íntimas com – e por amor – abandono, entrega, abnegação, dedicação, fervor, sacrifício (ato de fazer algo sagrado).
Parece que estamos diante de um tratado teológico sobre o amor. É uma sucessão de frases lógicas, cada uma construída sobre constatações feitas na anterior. Provavelmente, é nesse estilo que o autor mais se sente à vontade lendo a carta, vamos perceber a mesma logicidade. Amor tem lógica?
1. Contexto imediato
No contexto imediato nos deparamos com referências interessantes:
a) Procurando ordenar a lógica joanina: o Espírito que Deus nos deu (v.13) é a evidência de nossa comunhão com ele. Esse Espírito é de Deus, e se diferencia de outros espíritos, confessando que Jesus Cristo veio em carne (vv. 2 e 3), – ótica evangélica de análise da realidade! Daí decorre a diversificação no reagir dos ouvintes. Existe comunhão entre os homens orientados pelo espírito da verdade (que confessam que Jesus veio em carne, v.2), e um hiato entre estes e os que estão sob o espírito do erro (que não confessam a Jesus, v.3), cf. v.6. O Espírito de Deus é o elemento central de comunhão, no sentido vertical e horizontal. Esses dois sentidos são uma grandeza inseparavelmente unida. A presença de Deus em nós se concretiza no amor (v.8).
b) O contexto 4.17-21 e 5.1-5 resume as consequências práticas do amor de Deus em nós: ausência de medo, de tormento, e da consequente imperfeição no amor (v. 18): desmascaramento da unilateralização contraditória à unidade vertical-horizontal, à unidade de amor a Deus e ao mais próximo (v.20) – talvez seja oportuno estender a perícope até o v. 21, para evidenciar mais essa unidade; cumprimento dos mandamentos na prática (5.2 e 3). Essas conse¬quências práticas estão novamente ligadas ao ato de crer ser Jesus o Filho de Deus (5.5). Fecha-se o círculo.
c) A lógica didática que permeia toda a carta provoca, por vezes, uma sensação de perigo de alienação e auto-engano: Nós somos de Deus (4.6). Não se tem Deus por posse ou propriedade. A linha do juízo ainda passa no meio de nós e não ao nosso lado (1.8 e 10) isso, no entanto, não significa que denunciar, anunciar juízo, desmascarar à luz do espírito da verdade deva ser omitido; pelo contrário.
d) Outra característica, em toda carta joanina, é a ternura (filhinhos, amados) com que trata os destinatários de sua mensagem evangélica. Parece sugerir um cuidado todo especial, expressamente paternal, para que todos permaneçam no reconhecimento do amor de Deus, e ninguém se contamine com o espírito do erro e com os princípios do mundo. Por outro lado, o autor é lógico e claro nas suas constatações desmascaradoras. Dentre outras, gostaria de destacar 2.9; 3.10b; 4.8,20, que têm por chave a unidade vertical-horizontal, o amor a Deus e ao irmão, ao mais próximo. A verdade é uma dureza terna. Deus é amor: isto não é um reconhecimento gratuito, disperso e desvinculado, mas um reconhecimento direta-mente ligado a Jesus Cristo.
2. Contexto nec testamentário conjugado com a atualidade
No contexto neo-testamentário, ocorrem-me algumas passagens que, conjugadas com a realidade atual, possibilitam aprender mais sobre a unidade do amor a Deus e ao mais próximo:
a) Numa das antíteses do Sermão da Montanha, podemos tomar conhecimento do alcance quase utópico da exigência de amor aos semelhantes, radicalizada por Jesus; não existe nada de extraordinário em amar a quem nos ama, saudar a nosso irmão, pois mesmo os publicanos e gentios, os capitalistas (SNJN , p. 32) fazem a mesma coisa. O amor de Deus não faz distinção entre maus e bons, entre justos e injustos. Da mesma forma somos vocacionados a amar até nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem (Mt 5.43ss). A dimensão aqui sugerida é que, a exemplo do amor de Deus, não existam barreiras e limites do nosso amor aos mais próximos, nem mesmo a inimizade ou a perseguição. O amor está ligado ao Espírito de Deus, eliminando ou, pelo menos, superando as barreiras e os obstáculos criados peia propriedade humana, pelos sentimentos limitados à correspondência de amor (amar a quem nos ama), pelos sentimentos interesseiros, pelos limites da estruturação social (família).
b) Na parábola do bom samaritano, podemos observar a dimensão bem concreta do amor vocacionado em momentos imprevistos O samaritano demonstrou, com sua atitude, um compromisso não calculista para com a necessidade daquele que sofre. Ele superou os obstáculos de ordem regional e étnica, ao contrário dos dois passantes anteriores, obstaculizados pela instituição que representavam. Ele não pergunta a quem está ajudando. Ele também não se perde em abstrações filosóficas para resolver o problema dos assaltos: o momento não é para isso, o momento exige ação imediata. Não dá para escolher os próximos. De repente estão no caminho: são esmoleiros, doentes, posseiros, peões-de-trecho, bóias-frias, pessoas jogadas nas calçadas e rodoviárias, vítimas assaltadas pelos exclusivos valores do capital, pela expulsão de sua terrinha-mãe, de seu sustento, pelos tubarões estrangeiros e nacionais, mantenedores do subdesenvolvimento, pela estrutura fundiária que expulsa o homem do campo, pelo salário mínimo, pela ambição aliada ao poder, à insegurança e à alienação dos ricos opressores. A atitude que se toma nessas oportunidades repentinas é fruto do espírito em que se vive e da ótica que se tem. O espírito da verdade orientará o amor e não permitirá que haja acomodação, nem no palavreado vazio e institucionalizado das construções teóricas, nem na caridade compensatória (colocar band-aid em câncer).
c) Outra dimensão do amor, no nosso texto, se esclarece com a história da pecadora que ungiu os pés de Jesus ou, mais precisamente, com a parábola proposta em seguida (Lc 7.36-50). A capacidade de amar está diretamente ligada ao saber-se muito perdoado. É uma advertência aos que se consideram muito justos, àqueles que medem sua salvação pelo cumprimento da !ei ou pela observância de certas regras religiosas, de conduta e de piedade aparente. Aqueles que se sentem pouco perdoados pouco amam (v.47). Existem pessoas incapazes para o amor? Os que se deixam ofuscar pelas riquezas que têm, os que estão obcecados pela riqueza que ainda não têm, os que alienam a realidade, ligando sua riqueza ao seu trabalho, sacramentalizando os desníveis sociais como ordem divina das coisas e das relações humanas, os que se escravizam à sua riqueza pela sensação de segurança e salvação que esta lhes proporciona. Poderão estes amar, com toda alienação e autojustificação que se orienta pelos valores que eles próprios estabelecem? Quem se sabe pecador e perdoado está liberto para amar. A simplicidade e o despojamento, certamente, são aliados para o reconhecimento da única e mais genuína dependência amorosa, a dependência de Deus.
d) O grande mandamento do amor, que encontramos separado no AT (Dt 6.5 e Lv 19.18), Jesus o reuniu no NT (Mt 22.37-39). A unidade do amor a Deus e ao próximo está inseparavelmente soldada. A quebra nas relações com o próximo automaticamente provoca um abismo nas relações com Deus (Mt 5.23s). É mentiroso aquele que odeia seu irmão, a quem vê, e diz amar a Deus, a quem não vê (1 Jo 4.20) Essa mentira se evidencia na religiosidade descomprometida com a realidade sócio-político-econômica do país e do mundo, promovendo a dissociação entre fé e vida, uma calamitosa falsidade. Esse é o espírito do erro, do anticristo (cf. 1 Jo 4.3 e 6) dentro da igreja
III – Meditação
Gostaria de partilhar quatro sequências de pensamento que me parecem importantes:
1. A vida a partir do amor de Deus se evidencia através de um indicativo e um imperativo. Deus salva indistintamente, universalmente (indicativo); façam sua opção de vida (imperativo) em decorrência dessa graça. Através da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus revela seu amor. A partir disso, amemo-nos uns aos outros e conseqüentemente a Deus. Indicativo e imperativo estão intrinsecamente ligados (1 Jo 2.6). O amor de Deus com seu perdão de pecados (1 Jo 4.10) nos liberta de toda a ansiedade pela salvação por próprias forças, nos liberta para amar. Saber-se muito perdoado significa amar muito. Esse indicativo abrangente está materializado, simbólica e sacramentalmente, no batismo. Deus lava e concede seu Espírito para, de antemão, estarmos libertos para amar. Assim como o amor de Deus não depende do querer humano, o batismo também não depende de consciência compreensiva. O imperativo é a opção de vida decorrente dessa boa nova de graça, e está sacramentado na unidade inseparável do amor a Deus e ao mais próximo, na vida diária do batizado.
2. Filhinhos, amemo-nos uns aos outros sugere, à primeira vista, um relacionamento lírico que exclui tensões e conflitos Parece que o imperativo convidativo nos quer conduzir às raias de uma tolerância de tudo que é injusto e opressivo. O evangelho não é alheio à luta e ao conflito. (SNJN, p. 31) O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, é paciente, não arde em ciúmes (1 Co 13.7,4); o amor. porém, não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade (1Co 13.6), e faz isso, não se ensoberbecendo ou se ufanando, não se exasperando ou se ressentindo do mal (1Co 13.4,5). O amor não se concretiza com as mesmas armas da dominação e da opressão que, em todos os tempos, sempre foram a violência e a mentira. O amor também não é alheio à luta e ao conflito. Por não ver isso com clareza, a Igreja continua frequentemente a identificar o mandamento do amor, que é uma coisa, com a colaboração de classes, que é outra coisa. Para ser fiel ao evangelho e à própria manifestação do desígnio divino, que quer uma sociedade de partilha, é preciso renunciar a esta identificação e introduzir a caridade em seu lugar histórico adequado, a saber, a luta de classes, isto é, num combate em favor de uma sociedade, superando as dominações (de classe e outras). (SNJN. p. 31) Se, para tal combate, forem usadas as armas da dominação, haverá simples troca de dominadores (veja exemplo do Ira); substituem-se os opressores, a dominação continua e não é superada. Por isso o amor, a luta evangélica, se alia ao espírito de Jesus Cristo, valendo-se de outras armas para o combate: a resistência que tudo sofre e tudo suporta, tudo crê e tudo espera, aliada à não-violência ativa que inclui o amor aos inimigos, o oferecimento da outra face (que, ao contrário de ser uma atitude passiva e covarde, é uma atitude de confronto com o violento), a oração pelos que perseguem. Nessa atitude se concretiza a essência revolucionária do amor; ela é sábia, não violenta, ativa, abrangente, contagiante, ultrapassa limites, supera obstáculos. No amor não existe medo (1Jo 4.18).
3. Numa expressiva camada dos membros de nossa igreja, podemos observar o amar reduzido, em sua penetração social, pelos limites da família. Trata-se de uma barreira que, ideologicamente, não se tem disposição de transpor. O amor se resume ao relacionamento matrimonial, às garantias materiais de sobrevivência e consumo de bens, ao futuro dos filhos. Cada família procura dar conta do recado individualmente, isso tem por consequência uma adaptação muito simplória à conjuntura que vigora, pois futuro dos filhos – se é para ser melhor, como todos querem – depende muito mais de uma ação conjunta e estrutural. Inexiste, com raras exceções, uma consciência coletiva em termos de povo brasileiro, muito menos em termos de povo de Deus. No mundo, o espaço para o amor para com o próximo é cada vez mais reduzido. No capitalismo, por exemplo, ele fica reduzido ao ambiente familiar. A política ou o governo têm a ver com o poder, a economia com o dinheiro, a ciência com a verdade científica – e a família com o amor. O amor ao próximo ficou totalmente particularizado. Será que ele vai sobreviver, por muito tempo, neste seu último reduto?… Será que Cristo morreu apenas por esse cantinho familiar? (Wellmann, p 9) O irmão de 1 Jo 4.20,21 decorre da fraternidade universal, e não somente da consanguinidade familiar. Reflete-se à consanguinidade de todos os humanos-irmãos, criados à imagem e semelhança de Deus. Nesse sentido, a vida comunitária de povos considerados primitivos (índios, por exemplo) não está muito mais aproximada da verdade evangélica?
4. Num mundo, onde a relação de causa e efeito entre indivíduo e estrutura constantemente está criando a injustiça e a opressão, o amor de Deus nos constrange para o ministério sacerdotal e profético. O amor de Deus não se dirige somente ao indivíduo, mas também a estruturas. A característica sacerdotal do amor está preocupada com a reconciliação baseada no arrependimento de indivíduo e estrutura. A característica profética do amor está preocupada com a denúncia da injustiça e da opressão (medidas com critérios evangélicos, cristológicos, do amor de Deus pelos homens, indistintamente), cometidas por indivíduos e estruturas. Não adianta dar esmolas sem combater as causas da miséria, como também não faz sentido atacar tão somente as estruturas que criam a miséria, sem prover as necessidades elementares do miserável, ajudando-o a assumir sua história. A característica sacerdotal do amor, desvinculada da característica profética, conduz ao ajustamento ao mundo; desvirtua o trabalho com o povo, transformando-o em ativismo desorientado em favor do povo, objeto beneficiado passivo, desconsiderado em sua dignidade de sujeito de sua história. É um entrave para a libertação. A característica profética do amor, desvinculada da característica sacerdotal, leva a ilusões utópicas, que desconsideram a carne. O amor evangélico é na sua essência, ao mesmo tempo, misericordioso e compreensivo, duro e demolidor. Nisso reside sua procedência evangélica de Deus. Nesse amor acontece a comunhão com Deus (conhecer Deus) e o mais próximo.
IV – Duas sugestões de prédica
1. Uma possibilidade de prédica com características de proclamação, anunciação e catequese poderá compor-se de duas partes:
– A primeira parte procuraria anunciar a boa nova do amor de Deus aos homens indistintamente, como uma verdade revelada em Jesus Cristo, e, mediante sensibilidade, possível de ser experi-mentada no dia a dia da vida (a realidade local sugerirá exemplos, que são vitais para comunicar isso mais acessivelmente). Poderá fazer-se alusão ao batismo como festejo sacramental dessa realidade dentro da igreja.
– A segunda parte deveria ocupar-se da catequese sobre uma vida diária, tanto a nível individual como social, decorrente da realidade proclamada na primeira parte. Poderia ser abordado o seguinte: a realidade do amor de Deus constrange todos os cristãos a um engajamento convicto no combate à injustiça, à opressão, à miséria humana incompatível com o amor de Deus; a permanência do amor de Deus em nós exclui que tenhamos medo; o amor a Deus está inseparavelmente ligado ao amor aos irmãos, aos mais próximos, (enfatize-se a dimensão trans-familiar), correndo constante perigo de alienação, quando rompida essa unidade; a capacidade de amar a Deus e ao mais próximo está ligada ao saber-se muito perdoado.
2. Uma outra possibilidade de prédica, com características mais analíticas e proféticas, poderia ser assim desenvolvia
– O amor de Deus está em franco processo de bagatelização entre a maioria dos cristãos; ele está sendo domesticado em seu alcance revolucionário, e desvirtuado em sua essência, na medida em que é amarrado à prisão familiar.
– Sociedades e estruturas que favorecem o latrocínio institucionalizado, alienadas na concepção de que essa é a ordem divina das coisas, em países acentuadamente cristãos, são uma ofensa a Deus, oprimindo e injustiçando a massa pobre, criando cordões de miséria ao redor das cidades, estabelecendo o salário mínimo porque as indústrias precisam de mão-de-obra barata, empurrando favelas como quem empurra o lixo para fora da zona residencial, burrificando o povo (Mobral, reforma do ensino), destruindo o meio ambiente de vida comum em favor do capital desfrutado por alguns poucos.
– Desmascarar claramente a falsificação do amor através da propaganda comercial em jornal, rádio e televisão.
– Tornar nu o falso status proposto pelo modelo económico e de desenvolvimento, por amor aos marginalizados.
– Despir a ilusão de que o amor de Deus permanece em nós, se insistirmos em manter interesseiramente o status quo ou em omitir-nos diante da gritante desumanização das sociedades pelo culto ao capital.
– Denunciar o poder, o regime de força, a violência institucionalizada, anunciando que Deus convida todos – principalmente os líderes cristãos precisam desse convite – à luta evangélica sem medo, pois no amor não existe medo.
– Denunciar a inverdade do amor confundido com pena (ótica do opressor), que trata o povo como massa-objeto, por quem a única coisa a se fazer é: elevar orações descomprometidas, dar esporádicas esmolas (band-aid em câncer), aliviar consequências da roubalheira e não mexer na estrutura.
– Se esse estado de coisas perdurar, a Igreja morrerá e, humanamente falando, merecerá morrer, pois não será mais do que um ajuntamento insosso (sal da terra!) e obscurecido (luz do mundo!) de desesperados.
V – Bibliografia
– BULTMANN, R. Theologie des Neuen Testaments. 6ª. ed., Tübingen, 1968.
– SECRETARIADO NACIONAL DE JUSTIÇA E NAO-VIOLÊNCIA (SNJN). Luta de classes e luta evangélica. In: Serviço de Informação Pastoral (SIP). Ano 3. No 13. Juiz de Fora, 1979.
– WELLMANN, K. R. Tempo de reconciliação. In: Jornal Evangélico. Ano XCIII. No. 10. São Leopoldo. 1979.