Prédica: Romanos 11.32-36
Autor: Günter K. F. Wehrmann
Data Litúrgica: Domingo da Trindade
Data da Pregação: 01/06/1980
Proclamar Libertação – Volume: V
I – Contexto
Os caps. 9 a 11 formam uma unidade que trata da seguinte pergunta: por que a maioria do povo judaico, do povo eleito de Deus, que possui as promessas de Deus, rejeita a salvação em Cristo, enquanto os gentios abraçam a fé em Cristo? Aparentemente, a missão de Paulo junto aos judeus tinha fracassado, o que é para o apóstolo motivo de grande tribulação (cf. Rm 9.1-4). Ele não vê condições de emitir palavras de juízo contra os judeus não crentes, assim como outros cristãos (cf. Mt 8.12; 27.25), e como ele próprio já o fizera antes (cf. 1 Ts 2.16). Agora, porém, Paulo não se dá por satisfeito com palavras de juízo, pois dessa forma colocaria as promessas de Deus, dadas ao povo de Israel, como pura mentira.
Enquanto luta com este problema, Paulo recebe uma visão, a qual lhe revela um mistério: Deus é soberano (9.1-29). Israel é culpado (9.30 – 10.21), pois podia ter obedecido a Deus, mas rejeitou a fé em Cristo, e nisso, consiste toda sua culpa. Alguns judeus, entre os quais o próprio Paulo, abraçam a fé. A incredulidade da maioria do povo, porém, faz com que o evangelho possa ir aos gentios, a fim de pôr os judeus rebeldes em ciúmes (11.11). Quando a plenitude dos gentios tiver entrado no reino de Deus, e só então, todo Israel será salvo (11.25 e 26). Acontece que todos, tanto gentios quanto judeus, precisam passar pela fase da desobediência e da incredulidade, a fim de serem todos salvos pela misericórdia de Deus (sola gratia). Este é o mistério que se encontra expresso em Rm 11.32; e ele é tão libertador, que Paulo lhe acrescenta um hino de adoração, vv. 33-36.
Assim sendo, a perícope da prédica não pode ser interpretada ou compreendida adequadamente, sem que se considere o contexto que culmina no v. 32. Sugiro, pois, quê o v. 32 seja incluído na perícope.
Por último, apenas uma palavra esclarecedora quanto aos termos todos, v. 32, e plenitude, v. 25. Em diversas ocasiões, ao longo da história eclesiástica, tem sido afirmada a salvação de todas as pessoas, parcialmente com base neste trecho (e também em 5.18 ou 1 Co 15.21ss). Estas palavras se referem, porém, a todos os que crêem, sejam eles gentios ou judeus. No mais, Paulo também fala no juízo final, em duplo sentido: como salvação e condenação eternas (2 Ts 1.6-10) Onde se teme a condenação, como uma possibilidade permanente, lá pode ser ouvida a palavra da misericórdia para com todos (v.32), como palavra de Deus! (cf. Althaus, p. 121 e Howald/Neidhart, p. 99ss).
II – Tradução
V.32: Pois Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos.
V.33: Ó que profundidade de riqueza e de sabedoria e de conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e suas decisões, e quão inescrutáveis são os seus caminhos!
V.34: Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? ou quem foi o seu conselheiro? (cf. Is 40.13)
V.35: Ou quem primeiro lhe deu algo, assim que (Deus) lhe tenha que recompensar ou restituir? (cf. Jó 41.11)
V.36: Pois dele (origem) e por meio dele (meio) e para ele (alvo) são todas as cousas. A ele, pois, (cabe) a glória eternamente.
III — Considerações exegéticas
V.32: Como já foi indicado acima, este versículo resume os caps. 9-11. Poderíamos parafraseá-lo da seguinte maneira: A todos Deus fez escravos e prisioneiros (cf. encerrar) da desobediência e da incredulidade, de modo que todos tinham que pecar e, portanto, se encontravam sob a ira de Deus (cf. 3.23); todos abrange a humanidade toda, tanto gentios quanto judeus. Não há, portanto, outro meio de salvação para todos, a não ser a misericórdia de Deus que se revelou em Cristo.
Vv.33-36: Este hino de adoração está estruturado da seguinte maneira:
1. Riqueza, sabedoria e conhecimento são genitivos de profundidade (v.33).
2. Nos vv. 34 e 35 há três perguntas retóricas, das quais cada qual se refere a um dos genitivos do v.33:
Quem conheceu …?(Ninguém tem tal conhecimento!)
Quem o aconselhou … ? (Ninguém tem tal sabedoria!)
Quem primeiro lhe deu … ? (Ninguém tem tal riqueza!)
3. A fórmula de onipotência, no v.36, expressa pelas três preposições dele (indica a origem), por meio dele (indica o meio) e para ele (indica o alvo).
Por último, a doxologia, que aparece como única consequência lógica de tudo isso. Pois toda a missão tem como alvo último e único a glorificação e o engrandecimento de Deus. (Heckel, p. 124)
V.33: Ó profundidade da riqueza da misericórdia de Deus (cf. 2.4 e 10.12), porque ela abrange judeus e gentios, estando até mesmo aberta para aqueles judeus que ainda não crêem.
O profundidade da sabedoria de Deus, a qual foi revelada em Cristo. Este conhece os mistérios de Deus. Ele se nos tornou da parte de Deus sabedoria (1 Co 1.30; cf. também 1 Co 1.20-25).
Ó profundidade do conhecimento de Deus! A palavra conhecimento reproduz de modo insuficiente o conteúdo dos termos correspondentes em grego e hebraico. Deus conheceu o seu povo, fez uma aliança com ele. Podemos pensar na antiga e na nova aliança. Podemos pensar também nas figuras do matrimônio, do noivo e da noiva, que os profetas e o Apocalipse empregam (leia-se também 1Co 8.3 e 2Co 11.2!). Só por sermos conhecidos por Deus é que podemos conhecê-lo um pouco, e sempre mais, através do Espírito Santo (mas cf. 1Co 13.12). Todos esses três termos se concretizam na história da salvação.
Insondáveis, impossíveis de serem captados por nossa razão limitada, são seus juízos, suas decisões e seus caminhos em relação aos homens. Por causa de nossa desobediência e rebeldia, o Santo precisa castigar e punir. No entanto, em meio aos juízos transparece sua intenção salvífica. E isso vai a tal ponto, que Deus faz cair o castigo justo sobre si próprio, na cruz. (No mais, temos uma boa interpretação deste versículo no SI 92.5 e 6, e em Is 55.8 e 9.)
Vv.34 e 35: Estes versículos lembram Is 40.13 e Jó 41.11, e apontam para a profunda distância entre o homem e Deus. Ambas as referências vetero-testamentárias encontram-se inseridas em chamados sermões de disputa. O adversário é interpelado por meio de perguntas, às quais não consegue responder, restando-lhe apenas concordar com a resposta que está implícita na própria pergunta (vide acima, a estrutura do hino).
V.35: O versículo lembra a tentação do velho homem, que pensa poder oferecer algo a Deus para merecer recompensa. É verdade que o Novo Testamento também fala de recompensa (cf. Mt 6.4; 16.27 e outras passagens). Contudo, nesses casos, sempre se refere à recompensa no fim dos tempos, e o faz com intenção parenética, querendo estimular o comportamento ético, como fruto da fé. Jamais podemos esquecer, porém, que até as boas obras não são nossas; são elas fruto da ação do Espírito Santo, que opera, mantém e faz crescer até a fé (cf. a explicação de Lutero referente ao 3º. Artigo do Credo, além de Rm 3.24 e 28). Vale, pois, o sola gratia (somente pela graça). Se não fosse assim, o v.36, que fala por si, não faria sentido!
V.36: Os comentários mostram claramente (cf. Althaus, p.119) quê Paulo não repete aqui simplesmente uma fórmula panteísta do estoicismo grego. Tudo proveio, provém e provirá de Deus, que se revelou em Cristo; tudo tem a sua origem nele; tudo tem nele o seu alvo; portanto, tudo tem o seu sentido somente nele, ou não tem sentido nenhum! Este é o sentido da história (cf. 1Co 15.28). Esta visão só pode levar à adoração de Deus (v.36b).
IV – Considerações homiléticas
A festa da Santa Trindade existe desde meados do séc. XIV. A Igreja Luterana, desde o seu início, vinculou nosso texto com essa festa. O trecho não apresenta uma dissertação dogmática sobre a Trindade; é, antes, uma tentativa de falar sobre Deus não de maneira dogmática, mas em termos de admiração e adoração. A adoração e glorificação de Deus é, em última análise, o sentido do discurso dogmático sobre a Santa Trindade. O mesmo vale também para a pregação!
V – Mensagem
Diante da questão representada pela missão entre judeus e gentios (vide acima na parte l), Paulo reconhece a grandeza divina, a qual se manifesta na misericórdia de Deus para com todos, revelada por meio de Cristo. Deus é totalmente diferente (totaliter aliter) no seu modo de agir; ele é inescrutável, insondável, incomensurável; ele é soberano; é Senhor sobre a história e a paz; é o Criador e, como tal, não se retirou da criação. Tudo, ainda hoje, acontece por meio dele. Mais ainda: Deus não é apenas a origem do cosmo, mas também o seu alvo. Tudo e todos têm o seu sentido somente nele, quer o saibam, quer não. Portanto, só a ele cabe a glória.
VI – Meditação
1. Análise situacional em confrontação com o texto
a) Diariamente somos confrontados com o problema sócio-econômico-político: lembro do aumento do custo de vida; lembro do fato de que cada aumento salarial faz com que a maioria do povo brasileiro empobreça cada vez mais: lembro de pessoas que morrem de frio, subnutrição ou falta de assistência médica adequada: lembro da exploração por parte de comerciantes e multinacionais, lembro do problema do pequeno agricultor e do índio. A luta e o trabalho árduo não parecem ter sentido. Deus parece estar ausente e distanciado de tudo isso.
b) Há outros poucos que estão nadando em dinheiro tendo e podendo fazer tudo. Mas, de vez em quando, acontece que uma dessas pessoas se sente farta de todos os bens materiais, sente-se farta do relacionamento superficial e hipócrita com companheiros de clubes e gente da classe alta No momento em que parece ter-se alcançado todos os objetivos de vida perde-se um ente querido, ou o matrimônio quebra, ou o filho se torna toxicômano; e diante da gente abre-se um abismo, um vazio obscuro; descobre-se que a vida que se vivia até então não tinha sentido, nem profundidade; sente-se o medo de perder tudo, até os bens acumulados; sente-se o medo de morrer sem ter algo em que se poder apoiar, sente-se que toda a luta, apesar de ter sido coroada de êxito, foi debalde e sem sentido.
Deus parece estar ausente e totalmente distanciado.
c) Na igreja não é muito diferente! Pois também nela reina a luta pelo poder que impede a comunhão entre irmãos. Achamos que conhecemos os caminhos e juízos de Deus, damos caráter absoluto àquela pequena parte (1 Co 13.12) que conhecemos de Deus, e julgamos e queimamos o irmão que chegou a conhecer outra parte de Deus. Isso tange também a nós, pastores piedosos, sejamos da linha evangelista, sócio-política, libertadora, ou sejamos da linha do meio ou de qualquer outra linha que ainda se possa postular. E, pensando na nossa maneira de relacionarmos fé dinheiro, percebemos que também aí a velha mentalidade está predominando. Quanta resistência contra uma contribuição livre se sente nas bases!
d) Conclusão: Sim, é verdade! Todos (pobres, ricos, gente da classe média, muitas vezes até nós, cristãos) estão encerrados na alienação; todos são escravos e prisioneiros da desobediência, do pecado, seja por culpa própria, individual, seja por culpa coletiva, estrutural, seja por ambas ao mesmo tempo.
E Deus, onde está ele? Parece estar longe, ausente Será que Deus deixa acontecer tudo isso? Deus não deveria demonstrar o seu poder, o seu juízo? (Is 64.1)
2. A disputa
a) O homem pergunta:
Agora podemos lembrar-nos da luta e da pergunta angus¬tiante de Paulo em relação ao destino do povo de Israel. Per que Deus deixa acontecer que o seu próprio povo eleito, que experimentou a graça de Deus em meio a juízos, rejeite aquele que Deus enviou como Salvador? Por que Deus permitiu que Jesus fosse crucificado pelo próprio povo de Deus, que tinha a bíblia na mão ? Por que Deus permite que povos com longa tradição cristã e luterana explorem outros, em desenvolvimento?
Por que Deus permite que uns poucos se tornem sempre mais ricos e a massa do povo se torne sempre mais pobre? Por que Deus permite que tanto pobres, bem como ricos, acabem em abismos obscuros, em desespero?
Por que Deus permite que a sua própria Igreja abrigue a luta pelo poder e se esquive da jornada em comunhão sob a cruz? Por que Deus permite que nós pastores tão facilmente nos tornemos absolutos, nos coloquemos no pedestal e manipulemos colegas e leigos? Por que Deus permite que os malditos ditames da produtividade e da competição reinem até na Igreja? Por que o velho problema do sinergismo ainda não foi vencido na Igreja?
b) A palavra de Deus responde:
Quem de nós homens conheceu a mente do Senhor? Quem de nós sabe o que Deus tinha em mente quando criou este inundo? Quem sabe o que Deus tinha em mente quando me chamou à existência? Quem sabe o que Deus tinha em mente quando me deixou nascer como filho de pais pobres ou ricos, de pais brasileiros, ou russos, ou alemães, etc.? Quem sabe o que Deus intencionou, quando me fez crer em Cristo? Quem sabe o que Deus pretendeu, quando me confrontou com pessoas de determinada teologia? Quem sabe o que Deus intencionou, quando me confiou tal pessoa como esposa e quando nos emprestou esses filhos. E eu poderia continuar perguntando mais, dessa maneira. Para cada pergunta a resposta é: ninguém! Sim, ninguém! Mesmo se, olhando em retrospecto, achássemos alguma resposta, esta ainda seria parcial. Quanto, ao problema das nações (ou pessoas) que se exaltam e se tornam absolutas, vale a pena meditar sobre Is 40,17; elas são nada, são com um vácuo diante de Deus. Quanto ao problema dos juízos e julgamentos humanos, leia Is 40.23; Deus os torna nulidade. Realmente, não se pode esquadrinhar o seu entendimento, mesmo se ajuntássemos todas as bibliotecas e teologias do mundo. Ou quem foi o conselheiro do Senhor? Quem pode prescrever-lhe a maneira certa de agir? Quem sabe o que está certo? Quem de nós sabe o que realmente é aconselhável em determinada situação? Tornar o rico pobre e o pobre rico? Terminar a miséria do matrimónio desajustado? Mandar todos os pastores para a lua (e eu como primeiro)? Quem pode aconselhar a Deus? – Ninguém!
Ou quem primeiro lhe deu algo, assim que (Deus) lhe tenha que recompensar ou restituir?
Tudo aquilo que eu sou e possuo, não sou nem possuo por mim mesmo; antes, tudo isso me é dado e confiado. Nada é meu, não sou coisa alguma por mim mesmo. Nem a fé é obra minha; também ela me é dada (lembro a explicação de Lutero sobre a 4ª. petição do Pai Nosso e sobre o 3º. Artigo do Credo Apostólico, no Catecismo Menor).
3. Na entrega diária experimentamos vida com sentido
a) É preciso capitular diante da grandeza de Deus. Diante dele nós nos reconhecemos assim como somos: gente pequena e pecadora (v.32a), gente que necessita da misericórdia de Deus, não só na hora da conversão, mas cada dia até o fim. Pessoas que se reconhecem como mendigos diante de Deus, podem ser agraciadas; outras, não. Aqui convém lembrar o sonho do célebre teólogo Agostinho, que muito havia pesquisado e refletido sobre a Santa Trindade: passeando à beira-mar ele vê um menino que tinha feito um buraco na areia e procura enchê-lo de água, com uma conchinha. Agostinho pergunta: O que você está fazendo? – Eu quero esvaziar o mar, responde o rapazinho. – Isto você nunca vai conseguir. O que você está tentando é impossível. – O menino fixa seus olhos brilhantes em Agostinho e responde: E você, com a sua pequena razão humana, com a casca do seu cérebro, quer perscrutar o mistério da divina Trindade? – Após este sonho, Agostinho humildemente se curvou diante do mistério do trino Deus.
Uma tal capitulação caberia bem a nós, pastores; capitulação a que também Jó se submeteu, após muita luta. Lembro-me também do famoso teólogo Tomás de Aquino. Após ter concluído alguns volumes da sua grande obra sistemática teológica, summae teologicae, os quais chamaram a atenção de todos os teólogos, de repente Tomás parou de escrever. Perguntado por que não continuava sua obra tão importante, respondeu: Eu vi e experimen¬tei agora algo de tão grandioso e santo que não tenho palavras nem lógica sistemática para descrevê-lo. Se o tentasse, seria peculiar, pequeno demais, seria só meia verdade.
A este ponto uma pessoa pode chegar quando vê algo da profundidade da riqueza, sabedoria e conhecimento de Deus. E mesmo assim vale o que Paulo diz em 1Co 13.12.
Isto agora não pode significar que devamos nivelar tudo. Não há que cair num relativismo. É preciso que demos testemunho do evangelho em palavras e ações, cientes da nossa limitação, humildes e confiantes na grandeza de Deus (Is 40.31). Essa confiança nos permite testemunhar que todas as cousas são dele, têm nele a sua origem e também, somente nele, o seu alvo. Tendo nele a sua origem e o seu alvo todas as coisas têm sentido somente nele; sim, até as coisas contraditórias e penosas, (veja acima a parte VI, 1 + 2), as quais ele quer transformar através de nós (Rm 12.1 e 2). Mas essa transformação acontece através da transformação da nossa mentalidade que ele opera (por meio dele).
4. A ele cabe a glória eternamente
A nova mentalidade afirma: A ele, pois, cabe a glória eternamente; a ele, sim, e a nenhum outro. Isso não é algo teórico, mas vivencial: quem vive da misericórdia de Deus, sabe ser misericordioso com os outros. Quem vive da bondade de Deus, sabe ser bondoso com os outros. E isso tem reflexos concretos no tocante às questões abordadas na parte VI, 1 + 2. A nova mentalidade produz sinais de justiça social, de vida com sentido, de vida em comunhão. Quem dá glória a Deus, não mais precisa preocupar-se tanto com a própria glória e o engrandecimento do próprio nome, nem precisa atentar mais tanto para o êxito e a projeção própria, mas consegue alegrar-se com aquilo que Deus faz com e pelos outros.
VII – Duas sugestões para a prédica
1. – Pode-se seguir os 4 passos da meditação
2. – a) O mistério da Santa Trindade é grande demais (veja a resposta de Agostinho ou Tomás de Aquino sob VI,3)
b) 1. Deus parece estar ausente da nossa situação (VI, D)
2. Deus nos convida para a disputa (VI, 2)
3. Diante do trino Deus resta-nos a capitulação e a entrega total (VI, 3)
4. Assim o trino Deus nos transforma (VI, 3 + 4) c) Ao trino Deus somente cabe a glória (VI, 4).
VII – Bibliografia
– ALTHAUS, P. Der Brief an die Römer. In: Das Neue Testament Deutsch. Vol. 6. Göttingen, 1966.
– EICHHOLZ, G. Meditação sobre Rm 11.33-36. In: Herr, tue meine Lippen auf. Vol. 2. Wuppertal-Barmen, 1959.
– HECKEL, F. Meditação sobre Rm 11.33-36. In: Gepredigt den Völkern. Vol. 2. Breklem, 1967.
– HOWALD, M. NEIDHART, W. Meditação sobre Rm 11.33-36. In: Predigtstudien. Vol. II/2. Stuttgart, 1974.
– NYGREN, A. Der Romerbrief. Göttingen, 1965.
– PEISKER, C. H. / SCHILLER, A. Meditação sobre Rm 11.33-36. In: Homiletische Monatshefte. Caderno 7. Göttingen, 1974.