Prédica: Marcos 1.40-45
Autor: Bertholdo Weber
Data Litúrgica: 14º. Domingo após Trindade
Data da Pregação: 20/09/1981
Proclamar Libertação – Volume VI
I – Contexto
A perícope da cura de um leproso segue depois do relato de um dia em Cafarnaum que termina com a saída de Jesus desta cidade (1.38) para continuar sua atividade na Galiléia. O contexto maior poderia ser resumido sob os dois títulos: 1. a autoridade de Jesus sobre demônios e enfermidades (1.14-45); 2. sua autoridade sobre o pecado e a lei (2.1-3.6). As narrações que ilustram este poder de Jesus estão entremeadas de conflitos com os adversários que criticam a boa nova anunciada por Jesus. De fato, os exemplos que Mc narra em Mc 1.40-3.6 são todos caracterizados por uma novidade provocadora: Jesus cura um leproso, perdoa pecados, chama um pecador ao seguimento, tem comunhão com publicanos e pecadores; critica o jejum em nome da nova realidade do Reino; e cura no dia de sábado. A reação das autoridades não se faz esperar: decidem eliminar Jesus para livrar-se dele. Assim esta série de conflitos já aponta para a Paixão. Com muito acerto o Evangelho de Marcos foi chamado uma História de Paixão, apenas provida de uma introdução mais extensa (M. Kahler).
No contexto do segredo messiânico, característico para a concepção cristológica de Mc, os milagres não querem demonstrar a divindade de Jesus, nem tampouco são importantes em si mesmos. Com toda sua ambiguidade para os incrédulos, são para a fé sinais que apontam para o Reino de Deus que já agora irrompe no velho mundo: na pregação e atuação de Jesus é vencido o reino das trevas e Deus liberta e redime a sua criação de doença, pecado e morte. Tudo isto, porém, acontece em oculto e se revela somente aos que seguem Jesus no caminho à cruz.
II – Pistas exegéticas
A nossa perícope, marcada pela intenção teológica de Mc. Apresenta, no seu texto atual, algumas dificuldades exegéticas. Estas consistem numa certa tensão entre a tradição originária e a redação final. Uma comparação com os dois outros sinóticos mostra que os vv. 43 e 45 não se encontram em Mt 8.1-4, enquanto que em Lc 5.12-16 o v.45 aparece totalmente transformado. O texto, portanto, sofreu modificações durante a sua tradição, o que se confirma também por outras observações: a maioria dos manuscritos diz que Jesus atendeu ao pedido do leproso por compaixão (v.41a: compadecendo-se) enquanto que outros (Daffr ) lêem tendo-se irado o que, por ser a leitura mais difícil, talvez seja a original. Sua ira, neste caso, não se dirige contra o leproso, mas contra o espírito imundo, a causa da enfermidade (Mc 1.24s). A doença é vista em conexão com os poderes demoníacos.
A esta reação indignada de Jesus diante da destruição da imagem de Deus corresponde também a formulação do v.43 que se traduz, literalmente: e profundamente comovido (ou indignado) contra ele, expulsou-o de imediato. Estas palavras que originariamente se referiam ao espírito imundo, entendem, pois, a cura do leproso como exorcismo (expulsão de demônio). Na redação final (Mc) esta frase foi interpretada como despedimento do curado, se bem que a expressão EXEBALEN (lançou-o fora) é um tanto incomum para despedir uma pessoa. Outra tensão entre tradição e redação final nota-se também nos vv. 44-45. Segundo a estrutura formal do milagre segue no final a constatação da cura, conforme prescreve a Lei (Lv 14). Assim Jesus ordena ao curado mostrar-se ao sacerdote para obter o atestado de saúde e com isto a permissão de voltar ao convívio com a sociedade (v.44b). Mas esta ordem parece estar cm contradição com a outra: Olha, não digas nada a ninguém! (v.44a) Estaria atrás desta palavra o segredo messiânico, típico para Mc, que proíbe divulgar a autoridade divina de Jesus? Ainda não chegou a hora de proclamá-lo porque este segredo se manifestará somente na cruz, e fora do seguimento incondicional neste caminho do crucificado, os milagres podem ser mal entendidos no sentido de prodígios de um taumaturgo ou curandeiro que atrai as multidões. Mas, ao mesmo tempo, para Mc é importante que esta ordem de silenciar é reiteradamente transgredida (1.45; 7.36; cf. 5.20; 7.24), porque o poder e a autoridade de Jesus são, na verdade, o poder do próprio Deus, e por isso mesmo, não podem ficar ocultos.
V.40: O doente que se aproxima de Jesus é um leproso. É para nós, hoje, quando dispomos de recursos médico-hospitalares nos leprosários, quase inimaginável o que a lepra significava para uma pessoa daquele tempo. Um leproso era considerado um vivo-morto, um caso perdido. Expulso do convívio da comunidade religiosa e civil, não só por ser a lepra uma doença contagiosa, mas ser considerada um castigo de Deus para um pecado grave, o leproso é totalmente marginalizado e entregue, no isolamento de sua solidão, a uma morte lenta e segura.
Evita-se qualquer contato com ele como se fosse habitado por um espírito mau, e ele é obrigado a avisar de longe as pessoas que se aproximam dele, clamando: Imundo! Imundo! (Lv 13s). Portanto, a situação do leproso da nossa história é desesperador. Só Deus o pode salvar.
A noticia da vinda de Jesus também alcança sua solidão. Certamente já ouvira falar dele e de sua disposição de ajudar os miseráveis, pobres e enfermos, e a confiança em Jesus lhe dá a coragem de ultrapassar os limites que as leis da religião lhe impuseram. Genuflexo apresenta seu desejo de forma singela e reservada: Se quiseres, podes purificar-me. Esta petição humilde e confiante não exige nada mas deixa o cumprimento inteiramente à livre vontade de Jesus: se quiseres. Assim como o próprio Jesus pede em Getsêmani: Pai, faça-se a tua vontade. O enfermo pede para ser purificado, o que é mais do que o simples restabelecimento da saúde física. A purificação tem a ver com a nova relação do homem com Deus: esta não consiste na observância de leis e ritos externos mas no novo coração (cf. Mc 7.1-8),
V.41s: Diante desta atitude de confiança que exclui qualquer dúvida, Jesus, profundamente compadecido, ou melhor, irado diante da obra destruidora do mal, transpõe, por sua vez, as barreiras religiosas legalistas, destrói os tabus (leprosos, publicanos) e, estendendo a mão, toca-o sem temer o contágio. Ë um ato provocador porque desinstala conceitos estabelecidos. É compaixão do amor de Deus encarnado no Servo que toma sobre si as nossas enfermidades (Is 53), e ira santa em face da obra sinistra do poder maligno, da preocupação legalista e da dureza dos corações humanos.
Sua palavra criadora de plenipotenciário de Deus: Quero, fica limpo!, faz o que diz: o leproso é curado. Com isto, Jesus não apenas liberta o homem de sua terrível doença física, mas da maldição da Lei e do reino das trevas. Ele cria nova vida, sim, ele é a novidade provocadora que irrompe e vence as estruturas do velho mundo, antecipando o Reino em que não há mais lágrimas, enfermidade e morte. A cura da lepra, igual à ressurreição dos mortos, é esperada do tempo messiânico (Mt 11.5). Cura, nos evangelhos, é sinal do advento e da presença do Reino de Deus em Jesus, sua palavra e ação. Importante é que a salvação envolve o homem integral, inclusive a sua corporeidade. (É exegeticamente insustentável interpretar a cura de maneira apenas espiritualista e moral: lepra = pecado; purificação = perdão do pecado.) Jesus ordena ao homem curado que se mostre ao sacerdote e cumpra as prescrições legais. A confirmação da cura pela autoridade sanitária competente, no caso, o sacerdote, é pré-requisito para a integração do curado na vida normal da sociedade.
V.43: A característica surpreendente desta história é, no entanto, a maneira como Jesus, profundamente comovido, despede (ou, literalmente: lança fora) o curado. Este não deve ficar preso ao seu Salvador, numa dependência apenas emocional e passiva, mas, sim, aprender a pôr os pés no chão e reintegrar-se no convívio comunitário com seus deveres e compromissos. De acordo com a teoria do segredo messiânico de Mc, Jesus lhe proíbe divulgar o acontecido (cf.3.12; 5.43; 7.36). Pois só à luz da Páscoa será plenamente manifesto o sentido messiânico desta atuação de Jesus, e por isto o curado não deveria propagá-lo como taumaturgo ou curandeiro mágico. Justamente isto levaria a ambiguidade e a mal-entendidos. Seus milagres não são feitos para que se creia nele, mas nascem unicamente de sua compaixão e só querem ajudar e salvar os enfermos e necessitados. Jesus não é o Messias conforme os conceitos humanos, mas o Filho de Deus, cujo agir permanece um mistério para os homens e só se revela aos que o seguem.
V.44: Também as palavras do v.44 em testemunho para eles não apenas se referem ao atestado de sua cura, mas são um testemunho contra eles e sua preocupação legalista (Mc 6.11; 13.9-10). A boa-nova que se realiza na atuação de Jesus, supera também as antigas disposições rituais da Lei mosaica, é testemunho de que o Reino de Deus está próximo e com ele a eliminação da doença (Is 35.5$).
V.45: O curado desobedece a ordem dada e proclama publicamente o que aconteceu com ele. Espalha por todos os recantos e fama de Jesus e seu poder de curar, tornando-se, assim, mensageiro, contra a ordem expressa do seu benfeitor. É impossível não falar daquilo que lhe fez Jesus. Feliz e agradecido, propala o acontecido sem poder prever o resultado: a multidão vem de toda parte procurar o grande taumaturgo e sua força de curar. Evitando este tumulto da multidão, Jesus se retira para lugares desertos. Lá, em meditação e oração resiste à tentação da qual nos falam Mt e Lc. Mas não pode ficar oculto. Sua missão é salvar o que está perdido e proclamar a proximidade do Reino de Deus.
III – Meditação e sugestões para a prédica
Esta história da cura de um leproso tomou-se para mim urna vivência inesquecível quando a tomei por base de uma prédica quaresmal no leprosário de Itapoã (RS). Vendo diante de mim aqueles rostos desfigurados, marcados pelo sofrimento e pela solidão, o texto de repente assumia uma atualidade imediata que me perturbou na minha exposição preparada. Era como se através daqueles rostos parcialmente deformados transparecesse o semblante do Servo sofredor, sem aparência nem formosura que toma sobre si as nossas enfermidades … (Is 53).
É sabido que a lepra (o mal de Hansen) é hoje, graças à medicina moderna, perfeitamente curável quando reconhecida por um diagnóstico precoce e submetida a um tratamento especializado. Mais frequente nas regiões do Nordeste, sua ocorrência em nossas comunidades é mais rara.
No entanto, existem leprosos em toda parte, homens e mulheres, crianças e velhos que vivem excluídos da vida social e comunitária, marginalizados do centro da vida e cuja comunhão se evita como a própria doença contagiosa. A grande maioria do nosso povo está doente, passa fome e miséria c vive à margem da sociedade consumista que cultiva o ideal dos sãos e fortes, dos belos e ricos como aparecem na tela do cinema e da TV. O fraco, o pequeno, o que não pode produzir e nada tem é o joão-ninguém, o leproso do nosso tempo.
Verdade é que existem males não causados por homens, mas que fazem parte deste mundo, insuficiências que são realidades inevitáveis e vão perdurar até a chegada do Reino de Deus em sua plenitude. À luz desta promessa escatológica toda a luta humana contra doença e morte, travada por médicos e enfermeiras em nossos hospitais e sanatórios para conservar a vida e restabelecer a saúde, se apresenta como serviço prestado ao homem em cooperação com o Deus que quer vida, e vida com abundância. Mas a cura do leproso não atinge apenas o mal físico e a reintegração no convívio social. Aqui é levantado um sinal da salvação do homem todo e de todos os homens, de sua libertação integral. Em Jesus age o Deus que justifica o ímpio e ressuscita os mortos.
Mas há também males que não são inevitáveis porque nascem da maldade humana, dos preconceitos e discriminações raciais, sociais e até religiosos. Males causados pela insensibilidade face à dor alheia, pelo egoísmo e pelas estruturas de um sistema desumano, incompatível com a vontade e o Reino de Deus. Não é preciso procurar muito em nosso meio para encontrar estes leprosos. Eles existem nas famílias: crianças e velhos, doentes e excepcionais carecem, em muitos casos, do amparo e do cuidado necessário a que têm direito; em vez disto, muitos procuram livrar-se deles como um fardo que incomoda a gente, internando-os em asilos e sanatórios. Estes leprosos também existem na comunidade: membros que não têm ninguém para se comunicar e partilhar sua solidão e seus sofrimentos; membros que, como aque¬le leproso do nosso texto, se sentem marginalizados pelo centro da comunidade e que sofrem desprezo por serem diferentes e não corresponderem às normas estabelecidas do status social. A missão da comunidade toda é de seguir a Jesus, ultrapassar limites divisórios e derrubar tabus, testemunhando, com palavra a ação, o amor que liberta de toda a miséria e dá parte na plenitude da vida oferecida em Jesus.
A comunidade que tem esta missão não pode viver isolada da sociedade com os seus inúmeros lázaros leprosos, necessitados em corpo e alma, resignados porque não têm vez nem voz, dia e noite empenhados na luta pela sobrevivência.
Quem pode ficar indiferente ao ver as filas do povo doente nos consultórios, aguardando atendimento médico-hospitalar, buscando auxílio para seus sofrimentos?! Dependem também eles, como aquele leproso, das esmolas e dos favores do poderosos, da burocracia e de laboratórios multinacionais que se enriquecem às custas da saúde do povo. Toda esta situação não pode ficar desapercebida à comunidade de Jesus e seus seguidores. Pois seguir a Jesus também significa estender a mão, tocar os leprosos dos mais variados tipos e aceitá-los na comunhão do amor encarnado em Jesus. Quem tem medo de se comprometer e de sujar as mãos não pode ser seu discípulo.
Mas o Reino de Deus para cujo advento aponta este sinal, não consiste só em curas. Jesus não é um curandeiro ou charlatão que explora a multidão ávida de ver milagres. Esta compreensão milagrosa da boa-nova e da atuação de Jesus que reduz a nova vida à saúde e felicidade deste mundo não corresponde à plenitude da salvação. Certamente Jesus quer atender também as necessidades básicas e o bem-estar físico do homem. No entanto, estes seus atos milagrosos em favor de doentes, famintos e possessos não têm o seu fim em si mesmos, mas querem ser sinais da presença antecipada do Reino que há de vir. Mais importante do que correr para as tendas de milagres e casas de bênção e ver milagres é deixar-se libertar por Jesus do mal mais profundo, da doença mais grave que é o nosso egoísmo, a culpa de pecado individual e coletivo. Porque onde acontece o milagre que um coração humano, encurvado sobre si mesmo, é transformado pelo amor de Deus ele se sensibiliza também para o serviço aos outros. A forma social deste amor ao próximo, porém, é a justiça. Onde comunidades ou grupos locais se empenham com seu testemunho e vivência de fé pela justiça e denunciam as injustiças, ali se erguem sinais da nova realidade de um novo céu e uma nova terra, na qual habita justiça (2 Pe 3.13).
Cremos que a situação atual em que a criação continua a gemer, os homens a sofrer e as estruturas sociais a marginalizar não agrada a Deus, mas com Jesus e sua morte e ressurreição o novo já se faz realidade dentro de nosso mundo.
Em nome desta nova realidade do Reino de Deus não podemos conformar-nos com a que está aí. Jesus não ficou insensível diante do cativeiro em que se encontrava aquele homem. Assim também é impossível ser um discípulo de Jesus e manter-se indiferente diante do clamor dos injustiçados e pobres, dos doentes e solitários em nosso meio. Pois quem não é sensível às necessidades do próximo não poderá amá-lo.
O texto original fala da indignação de Jesus, de sua raiva diante do estado em que se achava o leproso. Ele não ficou insensível, mas se rebelou indignado contra esta situação contrária à dignidade da pessoa humana. Nesta altura temos que perguntar-nos: qual é a nossa atitude diante dos leprosos em nosso meio? Não deveríamos sentir também esta santa indignação face à miséria humana de nossos irmãos mais pequeninos; face à situação do povão, provocada pela injustiça, pela pobreza e pela violação dos direitos fundamentais do homem criado à imagem de Deus e chamado a ser seu filho?
Ou será que já nos acostumamos a viver com esta realidade clamorosa como se fosse algo natural: que existem sãos e piedosos, os privilegiados do centro e os outros na periferia. Com este nosso indiferentismo e nossa acomodação contribuímos para a continuidade de classes antagónicas, de discriminação e de injustiças em nosso meio. A nossa fé em Cristo nos com- promete com os nossos irmãos. Quem não se indigna tem um coração egocêntrico incapaz de comprometer-se com os oprimidos e ofertar sua vida a serviço dos irmãos mais pequeninos.
A libertação do pecado, pessoal e social, só pode acontecer em Cristo que vence este mundo decadente e o nosso coração egoísta, purifica-nos e cria o homem novo, numa comunidade em que reine a paz, fundada na justiça, na verdade, no amor e na liberdade.
Mas para que tal libertação aconteça conosco é preciso que façamos o que aquele homem fez: confiou neste Jesus e pediu que ele o purificasse e libertasse do mal. E esta a ousadia da fé genuína que se arrisca a entregar tudo nas mãos do Senhor sobre a vida e a morte, sobre a saúde e enfermidade: Se }u queres … É a fé que conta com Deus, mas não lhe faz exigência; fé que pede a Deus, mas não tenta forçá-lo. A resposta de Jesus: Eu quero, sê limpo! vale para todos que lhe pedem uma vida renovada e a salvação que é mais do que a cura do corpo. Também neste caso a cura da doença — ainda que não por uma intervenção miraculosa mas pelos meios e recursos humanos – aponta para aquela nova realidade do Reino de Deus, já irrompida em Jesus, sua palavra-ação, sua morte-ressurreição.
Esta certeza da vitória de Deus sobre todos os poderes opressores dá à nossa vida no dia a dia força, orientação e esperança, mesmo se as nossas orações não forem atendidas como nós o queremos. Em meio a nossa peregrinação no caminho da cruz, continua firme a promessa de Deus: Eis que faço novas todas as cousas. (Ap 21)
A nossa missão é dar razão desta esperança contra toda a esperança. Uma comunidade que quer viver o discipulado permanente não pode deixar de seguir o seu Senhor que se tornou irmão, esperança e defesa do fraco, do marginalizado, do oprimido, comendo com os publicanos, perdoando aos pecadores e curando os enfermos. A proclamação do evangelho não é outra cousa senão a ação libertadora iniciada por Jesus Cristo que obriga sua comunida¬de a integrar-se nela e continuá-la, em resposta ao seu amor. Deus afirma: se querem amar-me e servir-me, façam-no através de seu próximo, ele precisa de sua ajuda, eu não. (Lutero)
IV – Bibliografia
– GRUNDMANN, E. Das Evangelium nach Markus. In: Theologischer Handkommentar zum Neuen Testament. Vol.2. 2.ed. Berlin, 1959.
– HAENCHEN, W. Der Weg Jesu. Berlin, 1966.
– SCHWEITZER, E. Das Evangelium nach Markus. In: Das Neue Testament Deutsch. Vol.l. Göttingen, 1967.