Prédica: Isaías 40.1-11
Autor: Meinrad Piske
Data Litúrgica: 3º Domingo de Advento
Data da Pregação: 12/12/1982
Proclamar Libertação – Volume: VIII
I — Introdução
1. Apenas para relembrar
Apenas para relembrar aquilo que todos aprenderam e sabem sobre o Livro de Isaías: este livro do Antigo Testamento divide-se em três partes distintas, sendo, a rigor, três livros diferentes, cada um com um contexto histórico diferente, cada um com seu próprio estilo e sua própria linguagem.
A primeira parte compreende os caps. 1 – 39, que formam o livro do profeta Isaías propriamente dito. A atuação do profeta desenvolve-se no séc. VIII a.C.; portanto, na época anterior ao exílio. O cap. 6, que conta a vocação de Isaias, cita o ano desta vocação: no ano da morte do rei Uzias, provavelmente 739 a.C.
A segunda parte forma um outro livro, de um profeta denominado Dêutero-lsaias, ou o Segundo Isaias. Não temos dados sobre este homem que pronunciou as palavras e transmitiu a mensagem contida nestes caps. 40 – 55. Por desconhecermos até seu nome nós o chamamos Dêutero-lsaias. Sua mensagem foi dirigida ao povo de Israel no exílio da Babilônia: portanto, entre os anos 587 e 539 a.C.
A terceira parte compreende os caps. 56 – 66 e, por desconhecermos o nome do autor da mensagem deste livro, ele recebeu o nome de Trito-lsaías, ou Terceiro Isaias. O contexto histórico de sua atuação é a cidade de Jerusalém e o povo de Judá, após o retorno do exílio da Babilónia; portanto, após 539 a.C.
2. Mensageiro e mensagem
Mensageiro e mensagem estão intimamente relacionados entre si, pois mesmo sendo a mensagem a que mais nos interessa, ela se torna mais transparente e mais fácil de ser compreendida e assimilada, quando conhecemos o autor, quando sabemos de sua origem, de sua formação e das circunstâncias mais importantes de sua vida.
O que importa, no entanto, em todos os livros da Bíblia é decididamente a mensagem. O mensageiro, o portador da mensagem, ocupa apenas um espaço secundário. Este Livro de Dêutero-lsaias ignora totalmente o mensageiro, como que nos dizendo: importante é o que o homem disse e anunciou, e não o que ele mesmo era e fazia. Não conhecemos sua origem, sua cidade natal, as circunstâncias de sua vocação e nem mesmo o seu nome.
Apenas uma breve passagem nos permite entrever algo da vocação do profeta, uma passagem de nosso texto em apreço, Is 40,6-8. Este breve trecho nos permite saber algo sobre este profeta. O fato tão comum nos livros bíblicos, de a mensagem ter a primazia sobre o mensageiro, nos deve fazer refletir, sempre e em cada dia de nosso ministério pastoral, sobre a nossa própria situação de pregadores e anunciadores da mensagem. Aquilo que o apóstolo Paulo disse sobre a controvérsia da comunidade de Corinto exemplifica muito bem essa relação entre mensageiro e mensagem: Eu plantei, Apoio regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento. (1 Co 3.6-7)
3. Profeta e história
Para a análise, estudo e interpretação de qualquer texto, seja bíblico ou outro, é da maior importância que conheçamos o contexto histórico em que surgiu, a situação em que foi dito e escrito. Muito mais importante ainda é este conhecimento, quando temos diante de nós um texto de um livro profético. O profeta não anuncia apenas sua mensagem para uma determinada situação religiosa, social e política na história, mas interpreta os fatos que estão ocorrendo, e. por este motivo, é mais fundamental conhecermos em detalhes a história que aconteceu na sua época. Só assim saberemos compreender corretamente a sua mensagem.
A situação histórica que forma o contexto ao Livro de Deutero-Isaías é a do cativeiro na Babilônia, de uma parcela do povo de Israel. O grande rei Nabucodonosor da Babilônia (604 a 562) governava com mão de ferro e sua política de conquista trazia consigo a deportação das lideranças da população do território recém conquistado. Vítima dessa política, uma parte da população de Jerusalém, após a derrota na guerra, foi deportada e levada ao exílio na Babilônia. Nessa época o poder do reino da Babilónia estava no seu auge.
Com a morte do rei Nabucodonosor, em 562 a.C., iniciou a decadência do vasto reino babilónico. Ao mesmo tempo em que acontecia a decadência babilônica, surgia um novo conquistador — o rei Ciro, da Pérsia — que a partir de 550 a.C. começou as suas guerras. Já em 539 a.C. derrotou os exércitos da Babilónia e incorporou esse vasto território ao seu reino.
Tudo indica que o profeta Dêutero-lsaías atuou entre 550 e 539 .1 C , época em que surgiu no horizonte da história mundial Ciro, o rei da Pérsia. Podemos bem imaginar que esses assuntos da grande política internacional chegaram ao conhecimento dos exilados na Babilônia u oram por eles comentados.
Na linguagem de Dêutero-lsaías espelham-se os acontecimentos da queda iminente da Babilônia e do surgimento do poderio persa. Algo de novo surge, e com isto reacendem-se velhas e enfraquecidas esperanças. A mensagem de Dêutero-lsaías interpreta esses acontecimentos para o povo de Israel, apontando consequências para todos.
4. Prólogo
Is 40.1-11 tem a forma de um prólogo, como por exemplo o prólogo do Evangelho de João, que antecede ao texto do livro e que ao mesmo tempo indica o tema, apresentando de forma resumida a mensagem. O teólogo Claus Westermann diz sobre esse prólogo o seguinte: Num sentido amplo, Is 40.1-11 é a totalidade do Livro de Dêutero-Isaias. Mesmo assim podemos e devemos analisar o texto em sua particularidade.
Podemos distinguir quatro partes, sendo que as três últimas explicam e aprofundam o tema indicado na primeira:
a) Consolai o meu povo”, vv. 1-2;
b) Preparai o caminho do Senhor,vv. 3-5;
c) Clama, vv. 6-8;
d) Sião, anuncia boas novas, vv. 9-11.
II — Considerações exegéticas
1. Consolai — Consolai (vv. 1-21)
O consolo é o tema por excelência de todo o livro de Dêutero-lsaías. Tudo o que encontramos e lemos nos caps. 40 – 55 é explicação o consequência desta constatação básica: há consolo para o povo de Israel exilado e cativo na Babilônia. Dada a importância do consolo neste trecho devemos entender o significado mais abrangente do verbo consolar.
Consolar no Antigo Testamento pode significar o mesmo que o consolar em nossa língua (ex.:Gn 37.35; Jó 2.11), mas pode, também, ter o sentido de auxiliar e ajudar (ex.: Lm 1.2,9; Is 12.1).
Desta forma o Consolai – Consolai tem o sentido de animar o povo com palavras e com ações. Os vv. 3-11 ilustram e desdobram essa ordem de Deus.
O fato de ser repetida a ordem Consolai – Consolai, indica a urgência e a grande necessidade de acontecer o consolo para o povo, que é descrito como sendo o meu povo. Esta expressão meu povo lembra, a todos que ouvem essas palavras que, existe uma relação muito íntima entre Deus e o seu povo: a aliança. Este meu povo que está desanimado, cuja fé é tímida e pequena, cuja esperança enfraqueceu, deve ser consolado.
A fundamentação, para o consolo está na misericórdia de Deus: termina o tempo do cativeiro e todo o pecado é perdoado. O sofrimento que, aos olhos humanos, parece ser o dobro daquilo que deveria acontecer como castigo, termina, pois há perdão e, havendo perdão, há a perspectiva concreta de liberdade.
Consolai – Consolai quer dizer nesta situação: o vosso castigo merecido foi perdoado, agora vem um tempo novo, vem a libertação do cativeiro da Babilônia e vocês poderão voltar para casa.
2. Voz do que clama no deserto (vv. 3-5)
De forma imprecisa e nada clara soa uma voz: Voz do que clama no deserto. Não nos é dito quem clama e de quem é a voz. Seria imaginável que a voz que clama soasse no céu, diante dos seres do séquito celeste, como sugerem alguns comentaristas. Mas não podemos querer desvendar o mistério em que esta afirmação está envolta.
Importante é a sequência: a ordem é a de consolar e o primeiro passo do caminho do consolo é a preparação do caminho no deserto. O consolo consiste aqui na ação que se desenvolve na preparação do caminho de Deus no deserto.
É deserto que separa o povo exilado e cativo de sua pátria, de sua Jerusalém. Mas também faz lembrar a peregrinação dos antepassados pelo deserto rumo à terra prometida. Visualiza-se assim um novo Êxodo.
A ideia de preparar uma estrada para Deus tem os seus paralelos nas majestosas estradas da Babilônia, caminhos de procissão para a honra e a glória dos deuses, caminhos estes que trouxeram a Israel a destruição, a miséria, o cativeiro e o exílio. Por este motivo assegura-se oor duas vezes, acentuando de modo muito especial, que este caminho do deserto é o caminho de Deus:
'Preparai o caminho do Senhor endireitai rio ermo vereda a nossa Deus.'
Sendo o caminho de Deus, ele é a estrada que atravessa o deserto para conduzir o meu povo á pátria e à liberdade.
As expressões do v.4 — vales aterrados e montes nivelados, bem como retificação do que é tortuoso e aplainamento do que é escabroso — são expressões de modificação na constelação do poder. Não refletem estas palavras a queda da Babilônia e a ascensão da Pérsia?
Este caminho do Senhor — tal como as estradas de procissão da Babilónia glorificaram deuses — fará com que todas as pessoas vejam a glória de Deus. Esta é a meta, que Deus seja glorificado, pois, onde Deus recebe a glória, acontece libertação e vida nova.
Acima de tudo, este pequeno trecho nos ensina que Deus usa os grandes acontecimentos da história mundial para libertar o seu povo, realizando assim a sua vontade.
3. Toda Carne é erva (vv. 6-8)
O segundo aspecto da consolação do povo de Deus é descrito neste trecho. Enquanto que no trecho anterior estava a ação, aqui vem a palavra que deve ser dita, a palavra de Deus que o profeta deve anunciar.
Novamente não é descrito de quem vem a voz que chama. Mas o imperativo que contém a ordem: Clama!, recebe a resposta na forma de uma pergunta: Que hei de clamar? Estes versículos relatam em forma muito resumida a vocação do profeta que nós conhecemos como Dêutero-lsaías. A sua pergunta corresponde ao que lemos nos relatos de vocação de Isaias (cap. 6) e de Jeremias (cap. 1). A pergunta desanimada — que hei de clamar? — é fundamentada com a realidade em que vive o povo. Comparando a pessoa humana com as plantas e as ervas que crescem, florescem e morrem, o profeta se coloca ao lado do povo. É impressionante sua solidariedade com o povo sofrido e desesperado. Tudo morre e tudo desaparece, quando Deus castiga — soprando nelas o hálito do Senhor — e, por esse motivo, nada pode ser feito ou dito.
Somente o v.8 traz uma resposta às ponderações daquele que está sendo chamado para ser profeta. Primeiro confirma tudo aquilo que o profeta dissera com as palavras seca-se a erva, e cai a sua flor. Isto quer dizer que a análise confere. A situação real é suficientemente clara tudo passa e tudo morre. Só então acrescenta que a palavra de nosso Deus permanece eternamente. A mensagem a ser anunciada tem o seu conteúdo na palavra que Deus revelou. Apesar de toda a situação adversa, a palavra de Deus permanece.
4. Eis aí está o teu Deus (vv. 9-11)
Neste trecho é descrita a terceira concretização do consolo, terna este indicado no primeiro trecho. Ao mesmo tempo em que os poderosos devem preparar o caminho e o profeta deve anunciar a Palavra de Deus, o povo deve testemunhar a sua presença: Eis ai está o vosso Deus.
Isso não deve ocorrer apenas quando os primeiros exilados tiverem voltado ao seu lar e à sua pátria, mas deve ser dito e testemunhado já aqui e agora. Agora, na Babilônia, no exílio, enquanto ainda não está concretizado o consolo, deve ser dito sem temor e em voz alta que Deus está presente e está agindo.
A comunidade formada pelos exilados não é apenas o objeto do consolo de Deus e a endereçada da mensagem do profeta, mas é agente, que deve testemunhar e agir. Já agora deve antecipar o advento de Deus, mesmo sabendo que ele se realizará no futuro.
A ação de Deus é descrita de duas maneiras diferentes. O v.10 descreve o poder de Deus (virá com poder), descreve Deus que vem dominar. É uma ilustração da expressão do Credo Apostólico (Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso) e do final do Pai Nosso (pois teu é o Reino e o poder e a glória para sempre). O v.11 descreve a misericórdia de Deus e usa, por este motivo, a imagem do pastor e das ovelhas. Deus age em misericórdia com o seu povo e tem cuidado de cada um individualmente. Este é o conteúdo do testemunho da comunidade dos exilados: Deus está presente, ele é poderoso e misericordioso.
III — Meditação
É possível fazer quatro prédicas distintas sobre este trecho, podendo-se imaginar que em cada um dos quatro domingos de Advento, ou nos quatro cultos especiais de Advento, seja abordado, na mesma sequência indicada pelo texto de Is 40.1-11, o tema e os respectivos três subtemas.
Desta forma a primeira prédica deve procurar aprofundar o tema geral de Dêutero-lsaías, o Consolai – Consolai e a sua fundamentação que é o anúncio do perdão dos pecados. A segunda prédica deve ter o tema da ação de Deus na história para o bem de seu povo (vv. 3-5); a terceira prédica deve abordar o tema da pregação e da palavra de Deus (vv. 6-8) e a quarta, a participação da comunidade no testemunho (vv. 9-11).
Quem, no entanto, prefere seguir a ordem indicada de textos de prédica pode muito bem usar este texto todo para uma só prédica. Deve ter o cuidado de escolher um dos quatro itens e aprofundar este em detrimento dos outros três, sem exclui-los. Quem optar pelos onze versículos de Is 40 como texto de uma só prédica deve ter o cuidado de não elaborar e fazer uma prédica excessivamente longa. O conteúdo do trecho em apreço leva com facilidade a essa situação, pois são colocações de grande alcance e amplitude.
A forma de prédica indicada é a da homilia — para quatro prédicas a melhor forma é a da prédica temática. A sequência sugerida pelo texto pode ser seguida, meditando-se e aprofundando-se com a comunidade o mesmo conteúdo destes onze versículos. Evidentemente, o pregador deve ter bem claro em sua mente a distância histórica que nos separa (vivemos no séc. XX d.C. e, não, no séc. VI a.C.), bem como a distância geográfica (vivemos no Brasil e, não na Babilônia), e ainda a situação que diferencia o profeta dos pregadores que nós somos. O dever da Igreja é o de pregar o Evangelho de Jesus Cristo, também quando o texto de prédica é um trecho do Antigo Testamento. Desta forma, devemos procurar destacar a mensagem genuinamente cristã que descobrimos nas palavras de Is 40.1-1
IV — A caminho da prédica
A prédica do 3° Domingo de Advento sobre Is 40.1-11 pode ser dividida em quatro itens. Quem prefere fazer quatro prédicas distintas em quatro cultos diferentes de Advento pode seguir o mesmo esquema desta sugestão de prédica. Apenas pode e deve aprofundar mais cada um dos quatro itens.
1. Consolai – Consolai
No inicio, para possibilitar a compreensão do texto, podemos descrever a situação do exílio e cativeiro na Babilônia em traços gerais. A essas pessoas exiladas foi endereçada a mensagem do consolo. Esta mensagem, que Dêutero-lsaias anunciou, se tornou realidade quando o povo voltou a sua terra. Mas o tempo novo da salvação ainda não aconteceu. Demoraria ainda mais de meio século até que viesse a plenitude do tempo (Gl 4.4).
O cumprimento da profecia se realizou no Verbo que se fez carne (Jo 1.14). A graça, o perdão oferecidos em Jesus Cristo vão além das fronteiras de um povo e se dirigem a toda humanidade. Mas também com a vinda de Jesus Cristo a plenitude de um novo tempo ainda não aconteceu. A história da Igreja é o caminho rumo à realização plena da promessa de Deus. Por este motivo nós sentimos a mesma fraqueza de fé e de esperança, e a todos nós é dirigida a mensagem de alento que nos fala do consolo, da graça de Deus e da consequente remissão dos nossos pecados.
2. A ação de Deus na história
O aterrar dos vales e o nivelar dos outeiros e montes, bem como o retificar do que é tortuoso e o aplainar do que é escabroso, são descrições da ação de Deus na história. As grandes decisões internacionais que mudam o rumo da história e que modificam toda a situação de um e mais povos fazem parte da ação poderosa e oculta de Deus. Podemos indicar fatos que colaboraram para a libertação do povo israelita, da Babilônia — Ciro, o rei da Pérsia. Podemos também indicar fatos históricos que prepararam a vinda de Jesus e a difusão da mensagem cristã. Podemos falar do decreto de César Augusto e da linguagem grega que era entendida em todos os lugares.
Sabemos, e isto nos diz este trecho: Deus é o Senhor da história. Ele age na ação dos poderosos de forma oculta e misteriosa
3. Pregador da Palavra de Deus
O chamamento de Deus dirige-se a uma pessoa que recebe a incumbência de proclamar a Palavra. Este profeta não quer fazê-lo, ponderando que tudo passa e que não existe esperança alguma. Deus, no entanto, lhe dá a ordem de proclamar a Palavra de Deus, que permanece. Esta é a ordem que permanece até hoje, a ordem da proclamar a Palavra de Deus. Onde, em todos os cultos no mundo inteiro, esta Palavra é pregada no 3° Domingo de Advento, o último Advento de Deus está sendo testemunhado.
4. A comunidade participa!
A comunidade não é formada de pessoas que vêm assistir ao culto, mas de pessoas que vêm participar do culto a Deus. Compete à comunidade testemunhar já agora o Advento de Deus, testemunhar na Igreja e fora da Igreja a presença de Deus, seu poder e sua misericórdia.
Tanto a majestade de Deus quanto a sua graça são testemunhadas pela comunidade. A descrição de Deus como o pastor concretiza para cada um o tema da perícope: Consolai – Consolai.
V — Subsídios Litúrgicos
1. Confissão de pecados – Reconhecemos, Todo-Poderoso e Misericodioso Deus, diante de ti a nossa culpa e o nosso pecado, confessando que a nossa fé é pequena e a nossa esperança é fraca. Procuramos tua graça e rogamos por auxilio e por consolo. Tem piedade de nós. Senhor!
2. Oração de coleta — Bondoso Deus e Pai Celeste. Nesta época de Advento preparamo-nos para celebrar condignamente a vinda de teu Filho Jesus Cristo. Orienta-nos com a tua Palavra para que possamos compreender o verdadeiro sentido de Advento e testemunhar o teu amor Por intermédio de Jesus Cristo, teu Filho amado, nosso Salvador, que contigo e na unidade do Espirro Santo, vive e reina eternamente Amém!
3. Assuntos para a oração final — pedido por consolo e auxilio para desesperados e desanimados; pedido por libertação para os presos e oprimidos; pedido por entendimento e compreensão da ação de Deus nos acontecimentos da história, pedido pela Palavra de Deus, sua manifestação e proclamação a to¬dos, pedido para despertar a nossa comunidade e Igreja para o testemunho da presença poderosa e misericordiosa de Deus.
VI — Bibliografia
– DIETZFELBINGER, H, Christus praenses. München, 1968.
– NOTH, M. Geschichte Israels. 4. ed. Göttingen, 1959.
– RAD, G. von. Theologie des Alten Testaments. Vol. 2. 3. ed. München, 1962.
– WESTERMANN, C. Das Buch Jesaja — Kap. 40-66. In: Das Alte Testament Deutsch. Vol. 19. Göttingen, 1966.
– ——. Meditação sobre lsaías 40 1-11. In: Calwer Predigthilfen. Vol. 2 Stuttgart, 1963.
– WISCHMANN. A. Prédica sobre Isaías 40.3,10. In: ——. Zu Gottes Lob. Stuttgart, 1971.