Prédica: João 12.44-50
Autor: Gottfried Brakemeier
Data Litúrgica: 1º Domingo após Natal
Data da Pregação: 26/12/1982
Proclamar Libertação – Volume: VIII
I
Pregar no 1 ° domingo após o Natal costuma ser tarefa ingrata. O entusiasmo festivo passou, Natal está em vias de tornar-se lembrança, e o pastor, mais ou menos esgotado, pergunta o que poderá dizer de novo sobre um texto que volta a colocar em pauta a mensagem: Jesus Cristo, a luz do mundo.
Mas talvez seja bom que este tema não seja abandonado com demasiada rapidez. O Natal é mais do que um episódio efêmero, mais do que um relâmpago, cuja claridade instantânea obceca os olhos para, em seguida, afundar na terra em ainda maior escuridão. A luz do Natal continua acesa, ela veio para ficar. Jesus, apesar de morto, permanece entre os homens: E eis que estou convosco todos os dias ate à consumação do século. (Mt 28.20) São as palavras do ressurreto. Importa, pois, que o Natal não seja apenas festejado e celebrado, o Natal deve ser crido, assimilado, vivido. O primeiro domingo após o Natal é excelente oportunidade para destacá-lo.
De resto, enfatizamos a necessidade de atentar para as particularidades do texto. É o único meio para evitar repetições enfadonhas na prédica. Assim, também aqui: João apresenta o tema Cristo, a luz do mundo juntamente com outras interessantes afirmações Vejamo-lo na exegese.
II
Em seu atual contexto, o trecho Jo l 2 44-50 encerra a atividade pública de Jesus. Antes de se retirar com os discípulos para a última ceia e antes de dar inicio aos assim chamados discursos de despedida (13.1ss), Jesus resume uma última vez, e em voz a todos audível (ele clama, grita — v.44), em que consiste sua missão no mundo. O texto, pois, representa algo semelhante a uma declaração testamentária de Jesus para a humanidade.
Conforme R. Bultmann, entretanto, estes versículos não esta¬riam em seu lugar original. Seriam um fragmento do discurso de Jesus sobre a luz, que teria abrangido as seguintes partes: 9.1-41; 8.12; 12.44-50; 8.21-29; 12.34-36; 10.19-21. Serve-lhe de argumento, entre outros, que já os versículos 12.37-43 parecem concluir o ministério público de Jesus, causando surpresa que, nos w. 44ss, Jesus mais uma vez tome a palavra. No entanto, também em seu contexto atual, este resumo da missão de Jesus faz bom sentido. A reconstrução do suposto discurso sobre a luz por R. Bultmann permanece mera hipótese. Mesmo assim ela é útil: conscientiza o exegeta da estreita ligação existente entre este trecho e os demais que tratam do tema da luz.
No texto distinguimos três partes:
1) vv. 44 + 45: Em Jesus aparece o próprio Deus.
2) vv. 46 – 48: Em Jesus aparece a salvação.
3) vv. 49 + 50: Em Jesus aparece a obediência e a vida eterna.
Cada parte, em separado, deverá merecer nossa atenção.
1. Não há evangelho, no qual a necessidade de crer em Jesus estivesse em maior evidência do que em João. Quem crê em Jesus tem a promessa de não perecer (3.16), respectivamente de viver, ainda que morra (11.25). Esta fé não é outra além da fé em Deus. É a mesma. Pois quem crê em Jesus, crê em Deus. Por que? Porque, em Jesus, Deus mesmo se revela. Eis uma das tónicas colocadas pelo evangelista João. Verdade é que não se pode falar em identidade pessoal. Jesus permanece sendo o Filho em relação a seu Pai. Ele é o enviado (vv. 44, 45, 50). Logo, o Pai é maior do que ele (14.28). Há uma clara subordinação de Jesus a Deus. E, não obstante, o homem Jesus de Nazaré é a encarnação do Verbo divino (1.14). Ele vem em nome de Deus (5.43) e faz as obras de seu Pai (5.36; 14.11; etc.). Por isto vale: Eu e o Pai somos um (10.30), ou, nos termos do nosso texto: Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou. (12.45)
Isto significa que quem, neste mundo, perguntar por Deus, o encontrará em Jesus — e somente nele. João não acusa as pessoas de serem indiferentes em relação a Deus. No fundo, todos o buscam. Talvez não falem (!) em Deus. Mas eles procuram desesperadamente por conteúdos de vida, por algo que mereça confiança e em que se possa crer. São sedentos por uma água e famintos por um pão capazes de saciar para sempre o seu desejo ardente por mais vida e mais felicidade (Jo 4.14ss; 6.33s). Ignoram, porém, que só Deus o pode satisfazer. Este Deus se revela em Jesus, que é o caminho, a verdade e a vida por ser um com o seu Pai. Aqui está o bom pastor, o pão da vida. É preciso reconhecê-lo. A salvação do mundo depende deste reconhecimento. Dele dependem a sua sobrevivência, o seu bem-estar, a sua paz. Conforme João, não é suficiente falar de Deus de qualquer maneira ou tecer algumas vagas considerações sobre ele. É preciso falar dele assim como ele próprio se definiu em Jesus Cristo. Somente como tal merece a integral confiança.
2. Por ser revelação de Deus, Jesus veio. como luz para o mundo. Sem Deus o mundo é trevas. Trata-se de uma figura de profundo significado. Escuridão inutiliza os olhos. Nada se enxerga, nem o caminho a trilhar, nem as pedras e os buracos à frente, nem o próximo ao lado. Escuridão inspira medo. A gente se sente indefesa, exposta aos assaltos de inimigos invisíveis. Trevas estão cheias de ameaças. Na escuridão a vida morre. Assim é o mundo, quando Deus está ausente, ou melhor, assim ele se apresenta no retrospecto de alguém que chegou a ver a luz em Jesus Cristo. Tudo o que a escuridão cobria agora se torna manifesto: o caminho e o alvo, as ameaças e o pecado. Sim, nos mesmos nos descobrimos. Descobrimos quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Aliás, à luz de Jesus Cristo, descobrimos não só a nós mesmos, mas também as pessoas que compartilham o nosso caminho.
Somente o mal teme a luz. Refugia-se nas trevas para não ser descoberto. Mas, para quem ama a vida, a vinda da luz é salvação. Ela faz crescer a vida. O medo e a desorientação, a cegueira e a insegurança, a luz os faz desaparecer, dando ao mundo um novo aspecto, assim como o nascer do sol transforma maravilhosamente a paisagem antes imersa na escuridão da noite. Deus é como o sol para a nossa terra. Ele é luz (1 Jo 1.5). e Jesus a vem trazer ao mundo. Quem se deixar guiar e iluminar por esta luz jamais perecerá.
O v.47 mostra o quanto a missão de Jesus tem caráter salvífico. Jesus não veio para julgar o mundo, mas para salvá-lo.E digno de nota que não seja falado em salvar alguns, mas, sim, em salvar o mundo. A missão de Jesus tem alcance universal. Mesmo aqueles que não guardam as suas palavras. Jesus não os julga. Não quer vingar-se. Ele quer salvar, só isto. Tal afirmação parece conflitar com algumas passagens nos evangelhos sinóticos. Porventura não são juízo os ais proferidos por Jesus? (Mt 23.13ss; Lc 6.24ss; etc.) Não è um ato de juízo a purificação do templo? (Mc 11 15ss) E, sobretudo, pode-se imaginar um salvador que não seja simultaneamente juiz?
Mas também no nosso texto a perspectiva do juízo não falta. Conforme o v.48b, a palavra de Jesus julgará, no último dia, a quem o rejeitou como luz do mundo. É a imagem de Jesus como juiz escatológico que aqui se transmite de acordo com a concepção cristã tradicional (cf. Mt 25.31 ss; e 2 Co 5.10; etc.). Exatamente por este motivo existe a suspeita de esta passagem ser um adendo dos revisores do evangelho. Não há necessidade de discutir a questão. Que haja um juízo final, em que Jesus haverá de agir como mediador da justiça e da misericórdia de Deus, isto é inalienável esperança cristã. E, mesmo sob a hipótese de o v.48b ser inclusão redacional, o aspecto do juízo não falta. Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue. (v.48á) Em outros termos, o juízo se processa, já agora, na própria rejeição de Jesus e de suas palavras. Deus, então, de Pai, se converte em juiz: a própria graça se transforma em julgamento. Pois, quem não fizer caso do .perdão não pode ser perdoado. Depende do homem, se a vinda da luz lhe significará salvação ou juízo, motivo de vida ou chance irrecuperavelmente perdida — já agora (v.48a) e no futuro (v,48b).
A dimensão do juízo é, pois, inerente a missão de Jesus. Ainda assim, não fica invalidada a afirmação de que ele não veio para julgar, mas para salvar (e nos evangelhos sinóticos as coisas não são diferentes neste particular). O que Jesus quer é salvar não destruir, congregar, não excluir, cercear, não condenar. Certamente ele não pode evitar que as próprias pessoas se excluam (cf. Jo 6.66), se destruam; e se decidam a favor das trevas. E, todavia, em Jesus a salvação é absolutamente prioritária, sim, ela é o seu único objetivo. O juízo é apenas a rejeição da salvação, naturalmente com as respectivas consequências.
3. Os vv. 49 + 50 voltam a falar do mistério da pessoa de Jesus, mas sob um ângulo diferente. Jesus é a luz do mundo, é o Salvador. Por quê? Porque as palavras que disse não foram dele. Foram ditas por ordem e em obediência a Deus. Jesus é o Filho de Deus justamente como o homem que em tudo é obediente ao Pai. Ele não afirma a sua vontade ao lado da de Deus, antes se sujeita a ela, bem de acordo com a terceira prece do Pai nosso. Jesus é o novo homem, o segundo Adão, respectivamente a verdadeira imagem de Deus, como diria o apóstolo Paulo (Rm 5.12ss; 2 Co 4.4; Cl 1.15; Jo 19.5).
Nessa obediência os discípulos são chamados a segui-lo. Assim o podemos depreender de passagens como Jo 15.10 e outras. Aliás, é uma obediência que não se resume em observação de parágrafos. É, muito antes, o andar conforme o Espírito (14.26). Obedecer significa, em João, viver como ramo na videira verdadeira que é Jesus, significa deixar-se determinar pelas promessas, peia exigência e pelas dádivas de Deus.
Essa palavra de Deus, respectivamente este mandamento, é vida eterna (v.50). Quem nela se orienta, recebe aquilo por que no fundo anseia: vida plena, resistente, rica, vida que vence a morte. Jesus foi quem disse esta palavra, ele mesmo a è (1.14). Por que o mundo rejeita .1 oferta da vida? Por que crucifica Jesus? (Jo 13.1ss; 18.1SS) Esta è uma pergunta deveras crucial, ontem e hoje.
III
Sugerimos que a prédica, em forma de homilia, siga as principais afirmações do texto. O pregador poderia partir da pergunta: O Natal passou — o que fica? Lembramos que tal pergunta, de certo modo, vem de encontro à situação do texto no todo do Evangelho de João. O ministério público de Jesus está terminado. O que fica? Por acaso, tudo não passou de um episódio, após o qual as coisas continuam como antes? Não há dúvidas, também depois de Jesus Cristo as trevas que nos metem medo estão ai; as guerras, as doenças, as injustiças, a miséria o desamor, a morte. Não! Natal não transformou o mundo em paraíso, nem o Natal de há dois mil anos atrás o fez, nem o Natal de 1982. O Natal passou, e os nossos problemas ficaram.
E não obstante, a comunidade cristã não pode esquecer o Natal Ainda que o mundo, com seus pecados e sofrimentos, não tenha mudado em sua essência, algo é diferente. Ao lado das coisa velhas estas que nos amedrontam, oprimem, desanimam — existe algo novo. Uma luz começou a brilhar nas trevas. Ela ainda não e tão forte que possa eliminar as trevas. Mas eia existe, e a escuridão não a pode apagar Com a criança de Belém uma nova realidade se fez em nosso velho mundo Se bem que as trevas tenham ficado, a luz também ficou. Jesus é esta nova realidade. A prédica deveria reafirmar (não só repetir) esta mensagem central do texto em diálogo implícito com os presumíveis ouvintes. Como modesta ajuda para tanto, acrescentamos algumas reflexões sobre cada uma das afirmações que temos descoberto como eixos do texto.
1. Em Jesus aparece o próprio Deus. É verdade isto? Muitas pessoas de hoje têm dificuldades em aceitar tal colocação. Jesus foi um homem como nós, não foi'? Certamente fez algumas coisas extraordinárias e parece ter sido uma pessoa notável. Mas, Filho de Deus. Neste ponto surgem bloqueios. Por que justamente ele?
A resposta não é fácil. Jesus, sob muitos aspectos, não corresponde ao tipo de pessoa costumeiramente endeusada. Ele não e herói popular, nem ídolo mimado pelos fãs. Não possui o que tanto se preza, a saber, força, beleza, influencia, sucesso. Jesus acaba sendo crucificado Será ele a luz do mundo? Nós temos a coragem de dizer que ele a é. Pois em Jesus vemos algo muito mais importante do que grandeza humana. Vemos solidariedade em vez de força, vemos nele o amor, o perdão e a confiança em Deus. Naturalmente, amor já existia antes de Jesus, e ele está sendo praticado também onde não se crê em seu nome. Mas, Jesus revela o amor de Deus, diz que Deus perdoa, é misericordioso, quer a nossa vida Jesus não revela simplesmente amor, ele revela, diz e documenta que Deus é amor. Eis o Deus de Jesus. Por acaso queremos outro? Preferimos um Deus mais violento, que mata os seus inimigos, que não perdoa, mas se vinga, que não ama, mas oprime e explora? Ora, tais coisas são antes típicas para o que o mundo faz. Isto aí é a escuridão que tantas vítimas produz. O Deus de Jesus é diferente. Ele ama, não odeia. Ressuscita, não mata. Perdoa, não condena. É luz nas trevas. Se não cremos neste Deus, em quem então?
2. Em Jesus aparece a salvação. Quem ainda crê no amor de Deus não está perdido. Nas decepções e agruras terá algo em que se agarrar, assim como Paulo o expressou, dizendo: Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. (Rm 8.38,39) Esta certeza é salvação. Ela sabe que as possibilidades de Deus são maiores do que as dos homens. Não terminam nas limitações individuais, nem nas estruturas injustas, nem mesmo no poder da morte. Em Jesus aparecem a ressurreição e a vida. Muito desânimo, insegurança e frustração têm sua causa na falta de fé no amor de Deus que salva, mesmo que os homens destruam e matem.
Creio que não há necessidade de demonstrar que a esmagadora maioria dos problemas do nosso mundo tem sua raiz última exatamente nesta falta de fé e de amor entre as pessoas. Injustiça, corrupção, violência, mentira — haveria tudo isto, se as pessoas se amassem? O amor é incapaz de praticar o mal. Ele quer o bem do outro, inclusive o do inimigo. Não deixará de manifestar criticas e protestos, urna vez que se regozija com a verdade (1 Co 13.6). Mas não exclui ninguém. Não quer a derrota do outro, quer a sua vida. Busca uma sociedade que oferece lugar para todos e na qual habita a justiça.
De Jesus Cristo o cristão recebeu a tarefa de salvar — não a de condenar. Isto significa, antes de mais nada, que ele deve aprender e ensinar a fé e o amor — ambas as coisas: aprender e ensinar. Capacitar as pessoas a confiar no amor de Deus (apesar de todas as dificuldades e contra todas as resistências) e a amar, mesmo aos que não o merecem, este é o desafio evangélico aos cristãos. Por que as pessoas não sabem amar? Por que preferem destruir, odiar, condenar, explorar? Eis ai um enigma trágico.
3. Quem crê e ama, este obedece a Deus, assim como Jesus o fez. Pois, o mandamento de Deus é este. Nesta obediência a pessoa se torna assim como Deus a quer. Da mesma forma vale: sociedade que põe em prática o amor, será uma nova sociedade, Combaterá a injustiça, ,i violência, a corrupção, em suma, combaterá as trevas. Abrir-se-á, união, um caminho para sairmos de nossos impasses. Haverá alegria, onde hoje talvez se chora. Deus, então, nos dará vida eterna, já agora e em todo futuro.
IV
1. Confissão de pecados: Senhor, nós te confessamos os nossos pecados Tu sabes que temos grandes dificuldades com esta confissão. Pois relutamos em admitir os nossos erros e as nossas falhas. Preferimos empurrar a culpa em outras pessoas e coisas, e não nos damos conta que também nós contribuímos para o aumento do mal e do sofrimento em nosso meio. Senhor, perdoamos a nossa impenitência e presunção. Faze-nos honestos frente a nos e a ti. Perdoa-nos as nossas omissões: a palavra que deveríamos ter dito, mas não dissemos; a ajuda que deveríamos ter dado, mas não prestamos; a critica que deveríamos ter feito, mas deixamos de fazer, tornando-nos assim cúmplices do mal. Perdoa-nos a oração que deixamos de proferir, o amor que ficamos devendo Senhor, ajuda-nos a sermos diferentes do que somos. Ajuda-nos nas nossas fraquezas. Faze-nos cumpridores da tua santa vontade. Tem piedade de nos, Senhor!
2. Oração de coleta: Senhor! O Natal mostra o quanto te importas conosco. Tu amas o mundo, apesar de todos os seus problemas. Nós te agradecemos que não amas apenas as coisas perfeitas, mas te compadeces das coisas imperfeitas. Ensina-nos a seguir o teu exemplo. Dá-nos forças para amar as pessoas imperfeitas a nosso lado, tendo sempre consciência de quanto nos mesmos somos imperfeitos. Nós te pedimos, Senhor, em nome de teu Filho. Amém.
3. Assuntos para a intercessão: que a nossa fé em Deus seja mais forte do que o peso dos nossos problemas: que a esperança despertada pelo Natal seja mais forte do que a realidade da destruição em nosso mundo; que o nosso amor seja mais forte do que as ameaças em nosso redor; que a paz seja preservada, respectivamente que a verdadeira paz seja feita, na qual sejam banidas as armas, suspensas as agressões, eliminado o ódio; que seja feita a justiça, e a honestidade prevaleça; que saibamos repartir o pão com o faminto, a alegria com o triste, a fé com o descrente e desesperado; que a Palavra de Deus continue sendo pregada, consolando os aflitos, exortando os pecadores e chamando à fé; que a Igreja, em toda sua fraqueza, seja instrumento útil desta Palavra e dos que dela precisam.
– BULTMANN, R. Das Evangelium des Johannes In Kritisch-exegetischer Kommentar über das Neue Testament. Parte II. 16. ed. Göttingen, 1959.
– DIEM, H. Meditação sobre João 12.44-50. In: Hören und Fragen. Vol. 5. Neukirchen, 1967.
– HERRMANN, A. Meditação sobre João 12.44-50. Für Arbeit und Besinnung, Stuttgart, 28(13): 858ss, 1974.
– HILDMANN, G. Meditação sobre João 12.44-50. In: Calwer Predigthilfen. Vol. 7. Stuttgart, 1968.
– KÜMMEL, W. G. Síntese teológica de Novo Testamento. São Leopoldo, 1974.
– SCHULZ, S. Die Stunde der Botschaft. Hamburg, 1366.
– VOIGT, G. Meditação sobre João 12.44-50. In: Der rechte Weinstock. 2. ed. Berlin, 1974.
– ——. Meditação sobre João 12.44-50. In:Die grosse Ernte. 2. ed. Göttingen, 1976.