Comer ou não comer? Julgar ou desprezar?
Proclamar Libertação – Volume 41
Prédica: Romanos 14.1-12
Leituras: Gênesis 50.15-21 e Mateus 18.21-35
Autoria: Luiz Carlos Ramos
Data Litúrgica: 15º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 17/09/2017
1. Introdução
Os textos escolhidos para este domingo têm em comum entre si a lição de que não temos o direito de arvorar-nos em juízes uns dos outros. Na passagem de Gênesis 50.15-21, José perdoa seus irmãos por tanta maldade que haviam cometido contra ele, dizendo-lhes: “Não tenham medo; eu não posso me colocar no lugar de Deus. É verdade que vocês planejaram aquela maldade contra mim, mas Deus mudou o mal em bem para fazer o que hoje estamos vendo, isto é, salvar a vida de muita gente” (50.19-20 – NTLH).
A perícope evangélica narra o diálogo de Jesus com Pedro a respeito da tolerância para com o pecado do outro. Devemos perdoar da mesma maneira que Deus perdoa, e seu perdão é sem limites (Mt 18.22).
Romanos 14 discorre sobre a tolerância mútua e a humildade para lidar com quem diverge da gente. Não devemos julgar, porque, assim como entendeu José, não podemos tomar o lugar de Deus e não devemos desprezar, porque, assim como Jesus ensinou, o perdão não tem limites.
2. Exegese
Entende-se ser a Epístola aos Romanos a que mais se aproxima do que se poderia chamar de tratado ou sistematização da perspectiva teológica de seu autor. Diferente de outras cartas atribuídas ao apóstolo Paulo, nas quais sempre são abordados de maneira muito pontual e direta algumas questões e problemas imediatos, nessa, endereçada ao povo cristão de Roma, o que sobressaem são as abordagens de caráter mais conceitual da fé e da crença cristãs. Não obstante, tal teologia continua eminentemente prática. Isto é, trata de questões de fé plenamente aplicáveis ao cotidiano da comunidade, como certos princípios explicam e interpretam as mais diversas situações e também como essa ou aquela concepção teológica pode ajudar na resolução de conflitos e controvérsias vivenciadas ou por vivenciar no seio da igreja.
Na perícope que nos compete analisar, essa vinculação teoria-prática fica muito evidente. A teologia da justificação pela fé, apresentada e defendida ao longo da primeira parte da epístola (Rm 1-8), e a discussão anterior sobre Israel, como povo pretensa e estritamente escolhido, em contraponto à universalidade do evangelho, plenamente colocado ao alcance dos gentios (Rm 9-11), serão aplicadas a situações concretas e práticas da vida diária da comunidade (Rm 12-15), especificamente às controvérsias entre: fortes versus fracos na fé; comer carne ou legumes; julgamento e desprezo; observância ou não de dias sagrados; viver e morrer.
V. 1 – Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. A alusão a alguém que seja “débil/fraco” (ton asthenounta tē pistei) faz supor que a recomendação seja dirigida aos que seriam “vigorosos/fortes” na fé, entre os quais o autor se inclui (15.1: hēmeis hoi dynatoi = nós, os dotados de força…). Subentende-se aqui a existência de duas categorias de fiéis: alguns mais liberais, isto é, com visão mais aberta e horizontes mais amplos, libertos das crendices, superstições, legalismos e tabus religiosos; e outros mais fechados, conservadores, de tendências reacionárias, absolutistas e, por isso mesmo, ditatoriais. Esses últimos são identificados na perícope como débeis (asthenēs = fraco, doente, impotente, anêmico). Num primeiro olhar, poderia indicar aqui o neófito, aquele que está chegando para a comunidade cristã e que por inexperiência ainda não tem as firmes convicções nem o devido conhecimento das sólidas doutrinas que sustentam a fé cristã. Em sua debilidade arrastam consigo, para o seio da comunidade, suas convicções e superstições antigas. A respeito desses, Paulo recomenda que sejam “acolhidos” (proslambanō = tomado para si, recebido).
No entanto, se considerarmos que os primeiros cristãos eram judeus e que somente depois os gentios vieram para a comunidade, temos que considerar que os tais “débeis” referem-se, antes, justamente aos velhos correligionários judeus, que abraçaram o cristianismo, mas que se mantinham arraigados às tradições judaicas e afeitos às práticas judaizantes. O cristianismo, diferente de outros grupos sectários, é receptivo, inclusivo e acolhedor e, por isso, é também tolerante em relação às crendices, superstições e às diferentes cosmovisões, quer judaicas, quer pagãs. “Discutir opiniões” (diacriseis dialogismōn = disputas judiciais ou julgamentos e debates, arrazoados, discussões) equivaleria, no dizer de hoje, ao jargão “bate-boca”, ao que leva à seguinte interpretação: acolher o débil sim, mas não para bater boca com ele. Paulo dá a entender claramente que o acolhimento não visa ao con(-)vencimento, à imposição (impositura) de conceitos, opiniões ou ideias, por melhores que essas possam ser.
V. 2 – Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes. Essa referência remete às meticulosas restrições gastronômicas que as leis judaicas impunham a seus correligionários, e isso confirma nossa suposição de que o “débil” seja o judeu em relação ao gentio. Levítico 11 e Deuteronômio 14, por exemplo, apresentam um elenco que distingue os animais que deviam ser considerados puros e que, portanto, podiam servir de alimento aos humanos dos impuros, os quais não poderiam ser ingeridos em hipótese alguma, sob pena de atrair o castigo divino sobre quem o fizesse. Entre eles são citados o camelo, o porco, os coelhos e as lebres, bem como todos os peixes que não têm barbatanas nem escamas ou as aves de rapina e animais que rastejam, tais como lagartos, ratos, toupeiras e camaleões. Os judeus mais zelosos, entre eles os fariseus e os essênios, procuravam observar tais preceitos à risca. Os cristãos, entretanto, seguindo o ensino de Jesus de que não é o que entra, mas o que sai da boca que torna alguém impuro, foram aprendendo aos poucos a romper com tais tabus alimentares. Vale recordar a experiência traumática que o apóstolo Pedro teve durante uma visão na qual um lençol descia do céu contendo todo tipo de animais, acompanhados de uma voz que dizia: “Mata e come!” e que dizia ainda: “Não consideres impuro ao que Deus purificou” (At 10). Paulo tem plena convicção de que tais preceitos restritivos já não têm valor para a comunidade cristã. Mesmo assim, demonstra tolerância e condescendência para com o que ele chama de “débil” e que só come legumes. Ressalve-se que a discussão de então se dava no mesmo nível da que se trava nos dias atuais com os vegetarianos, que têm motivações éticas relativas aos direitos dos animais (que nunca são considerados impuros) e outras relacionadas com a saúde, o meio ambiente, a estética e a economia.
V. 3 – Quem come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu. Quem come, ou seja, os gentios/pagãos fortes, versus os que não comem, isto é, os judeus débeis. Desprezar (eksoutheneō = subestimar, reduzir a nada) versus julgar (krinō = condenar, punir, vingar-se). A tendência do forte é ridicularizar, tripudiar o débil. E a propensão do débil é recriminar e desdenhar o forte. Fica claro que Paulo está ao lado dos que comem, mas entende que ambos os grupos devem respeitar-se mutuamente.
V. 4 – Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster. O julgamento é sempre presunçoso. Ademais, o julgamento de um servo (gr.: oiketēs = servo doméstico) que pertence a outrem está fora da “jurisdição” de quem critica. Em outras palavras, se há alguém que poderia julgar um servo, esse seria seu senhor (v. 9). Nesse caso, todos os seres humanos são servos de Cristo. Ele é o único Senhor. Nos v. 11 e 12, numa referência ao juízo final, somos lembrados de que cada um dará conta de si mesmo a Deus, de modo que resulta inútil querer dar conta ou exigir contas dos outros. Assim, entende-se melhor o que poderia significar que é o Senhor quem nos mantém em pé e nos sustenta.
V. 5 – Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Novamente são os judeus (judaizantes) que observam à risca certos dias considerados sagrados. Uma alusão, por suposto, à tirania do sábado principalmente, mas não só (Gl 4.10-11). A atitude de Paulo corrobora a opinião de Jesus em relação à observân- cia do sábado: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2.27). O mesmo se aplicaria às demais datas, que, sim, podem ser celebradas, desde que estejam a serviço do reino de Deus e nunca da opressão ou escravização dos fiéis. Ter opinião “bem definida” pode ser entendido como uma exortação a que todos sejam responsáveis por seus atos, isto é, que não sejam meros repetidores de tradições, costumes ou crendices, mas que sejam capazes de transformar suas práticas em práxis (no sentido de prática fundamentada teoricamente) consciente e relevante.
V. 6 – Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus. A condição para que tal práxis (distinguir dias e comer) seja considerada válida é estar ela a serviço do reino de Cristo em espírito eucarístico, isto é, acompanhada da ação de graças (eukaristeō).
V. 7 – Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Aqui o aspecto comunitário é destacado: o respeito mútuo é necessário porque ninguém vive isolado, ilhado. Se quisermos existir como corpo vivo de Cristo, temos que aprender a coexistir.
V. 8 – Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Vida e morte são aqui parte de uma mesma realidade: servir a Cristo (“para o Senhor vivemos… para o Senhor morremos”). Vida e morte são também sinais de pertença: “somos do Senhor”. Subentende-se que não cabe vivermos em função dos outros nem querer que outros vivam em função de nós. Se há uma referência a ser buscada é a de ambos para com Cristo. Antes de impor a minha opinião, devo perguntar qual seria o parecer de Cristo.
V. 9 – Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos. Cristo morreu (apothnēskō ) e viveu (zaō = viver). A NTLH traduz mais adequadamente. O senhorio de Cristo abrange ambas as condições: tanto dos vivos como dos mortos, de modo que nada escapa a seu domínio.
V. 10 – Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus. Diante do senhorio de Cristo, tanto de mortos como de vivos, não se justificam nem julgamento nem desprezo. O único tribunal que haveremos de enfrentar é o divino.
V. 11 – Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus. As palavras de Isaías 45.23 são evocadas: “Por mim mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo, e a minha palavra não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho e jurará toda língua”. Fica posto que ninguém se deve curvar diante de outro que não seja o Senhor. Ninguém tem o direito de querer sujeitar ninguém, porque nosso único Senhor é Cristo.
V. 12 – Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus. Cuide cada um de si em lugar de ficar interferindo na vida dos outros e cuide para estar preparado para prestar contas de sua vida a Deus. A mesma temática segue sendo discutida nos versículos e no capítulo seguinte, de certa forma reforça o que já está posto até o versículo 12.
3. Meditação
Os textos de hoje são um convite à inclusão e ao respeito. Também são um desafio à prática consciente. A tolerância para com os mais fracos não implica subjugação à sua estreiteza de pensamento, mas uma atitude educadora em relação a eles. A educação não se faz com desprezo nem com desrespeito (nem com discussões inócuas). Também serve de orientação para os que chegam na comunidade para que entendam sua posição de neófitos e predisponham seu espírito para o aprendizado e o crescimento em sua fé, aprendendo a rever conceitos e a amadurecer convicções.
Guardadas as proporções e distinções entre as realidades, das comunidades bíblicas e da nossa, o princípio da convivência respeitosa permanece válido. Em nosso caso, é frequente que não necessariamente neófitos adotem posturas intolerantes e aliem-se a teologias conspiratórias, que consideram pecado, e veem o diabo em quase tudo o que não lhes agrada: música, dança, vestuário, gastronomia, arte e vários detalhes de usos e costumes. E acabam por confundir evangelização (anúncio de boas notícias) com enquadramento e condicionamento cultural (péssima notícia).
Por outro lado, em nome da tolerância mal fundamentada e de uma ideia frouxa de democracia, nenhum processo pedagógico-educativo é realizado com vistas ao fortalecimento e à superação dos preconceitos, discriminações e superstições por parte desses “fracos na fé”.
À luz do versículo 5, “cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente”, entendemos que a instrução do apóstolo é para que a comunidade adquira consciência e assuma responsabilidade plena por seus atos. Com isso o remetente da carta endereçada aos romanos não espera que todos permaneçam sempre irredutíveis em suas opiniões e práticas, mas que se apliquem a meditar e deixar-se instruir pelo exemplo de Cristo, a fim de vir a agir como ele.
Paulo deixa claro que a postura madura é muito mais tolerante e espiritual do que a dos legalistas. Espiritualidade, nesse caso, não é sinônimo de pieguice e isolamento das “coisas do mundo”, mas libertação das superstições que oprimem os povos. A fé débil, ou fraca, não deve permanecer débil, mas fortalecer-se. O objetivo dos fracos na fé deve ser tornar-se fortes na fé.
Nesse processo de crescimento e aprendizado, os mais avançados devem assumir uma atitude pedagógica de acolhimento e nunca de prepotência, sabendo que a vida em Cristo é um aprendizado constante. E os que chegam à comunidade (e mesmo os veteranos devem sempre recordar que) devem tomar consciência de imediato das regras da vida comunitária e que, ao aceitar essa regra, deverão abster-se de emitir julgamento precipitado sobre outra pessoa. Lembremo-nos de Lutero, que, comentando essa passagem, assim se expressa: “O que julga a outro sem dúvida o faz porque opina que aquele outro está fazendo coisas que obstaculizam a salvação e que lhe é necessário mudar de atitude. Porém, uma vez que há essa debilidade de fé [porque a salvação não depende dessas coisas menores, mas da graça divina], é lícito a cada qual guardar a lei segundo o voto que tenha feito”.
Não devemos nunca, neófitos ou veteranos, colocar-nos no lugar de Deus. Deus é quem julga.
O debate sobre o vegetarianismo também pode ser discutido aqui com alguma lucidez. No texto, os que não comiam carne faziam-no por motivações sobrenaturais e supersticiosas, a saber, a relação dos alimentos com os demônios, o que tornaria certos animais e alimentos impuros. No entanto, como já indicado, as motivações do movimento vegetariano contemporâneo são éticas e têm a ver com os direitos dos animais, que nunca devem ser considerados impuros, e também com os cuidados com a saúde, o meio ambiente, a estética e a economia. Bem diferente, portanto, do legalismo religioso de outrora.
4. Imagens para a prédica
A etimologia do termo “respeito” pode ser muito esclarecedora, pois vem do latim “re” = atrás + “spectare” = olhar. Respeitar é, portanto, olhar para trás (ou olhar de novo). Isso pode ser entendido em dois sentidos: olhar para a história de vida da outra pessoa faz-me ser mais compreensivo e entender por que ela é o que é e faz o que faz; mas também implica olhar para a nossa própria história de vida e, tomando consciência da nossa própria trajetória, com todos os erros e acertos, isso nos torna mais compreensivos para com a história do outro.
Conta-se que, quando questionado sobre o uso ou não das vestes litúrgicas, Lutero teria respondido que, sim, ele achava que os religiosos deveriam usar roupas apropriadas, como fazem todos os outros profissionais em relação a seu ofício, mas complementa sua opinião dizendo: “Saiba, no entanto, aquele que usa, que, usando, nada acrescenta ao evangelho e o que não usa nada lhe subtrai”. Certos aspectos secundários nunca nos devem desviar do essencial.
Nosso querido e saudoso professor Milton Schwantes advertia-nos de que não devemos permitir que os outros se sirvam de nossa democracia para impor seu autoritarismo. Com isso ele queria dizer que o exercício da tolerância, do respeito e da liberdade nunca deve ser irresponsável, a ponto de colocar em risco essa mesma liberdade. Não devemos, portanto, ingênua, irresponsável e preguiçosamente aderir ao velho princípio do laissez-faire, laissez-aller, laissez-passer (deixai fazer, deixai ir, deixai passar). O fortalecimento na fé exige disciplina, esforço e empenho formadores e transformadores.
5. Auxílios litúrgicos
Creio na diferença (Luiz Carlos Ramos)
Creio em Deus, Pai de todas as gentes, Mãe de todas as raças;
E em Jesus Cristo, Deus humano, em tudo semelhante a nós:
no sangue vermelho na cor e no sangue vertido na dor.
Creio no Espírito da Vida, consolador de tantos prantos,
pacificador em tantas lutas, inspirador da vida santa.
Creio na comunhão do povo oprimido,
na ressurreição dos corpos abatidos
e no gesto eterno do pão repartido.
Creio na vida plena para todos os povos:
do Norte e do Sul, do Oriente e do Ocidente.
Creio na paz para todas as gentes:
brancos e negros, amarelos e vermelhos.
Creio na justiça para todos os homens
e no direito para todas as mulheres.
Creio, enfim, que somos idênticos na cor do sangue,
diferentes na cor da pele
e equivalentes na comunidade humana,
rumo à plenitude divina.
Amém.
Para o momento das preces
Deus de todas as gentes,
Dá-nos habilidade para o convívio amoroso,
leveza para praticar o perdão mútuo
e alegria transbordante para repartir o amor entre todos.
Que teu Santo Espírito nos ensine a conhecer as razões
e também a respeitar os mistérios. Amém.
Abertura do ritual eucarístico
Amigos e amigas, o perdão de Jesus é sem limites, por você, por mim e por toda a humanidade. Hoje somos a comunidade que experimentou o perdão e aprendeu a perdoar, por isso podemos dizer que este é o Sacramento da Comunhão, que nos alimenta de perdão e nos permite conviver e caminhar juntos para a vida eterna. Por essa razão te rendemos graças e exaltamos o nosso Senhor, cantando: Santo, santo, santo…
Bibliografia
COMENTÁRIOS DE MARTIN LUTERO. Carta del Apóstol Pablo a los Romanos. Barcelona: Editorial CLlE, s.d.
THE INTERPRETER’S Bible: the holy scriptures. The Acts of the Apostles and the Epistle to the Romans. v. 9. New York: Abingdon; Nashville: Cokesbury, 1954. 668 p.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).