Caras irmãs, caros irmãos,
Vou começar dando uma de Jesus Cristo – com uma parábola. A parábola do trem, na qual penso sempre que me vejo diante de presbíteros recém eleitos. Aliás, hoje em dia já é difícil usar esta parábola, porque quase ninguém mais faz longas viagens de trem. Nos tempos idos, quando íamos, digamos, do Rio a Belo Horizonte, o trem parava em Santos Dumont por meia hora, normalmente lá pelas duas da madrugada. E um funcionário velhinho corria ao longo do trem batendo nas rodas com um martelinho. Um dia, um passageiro o interpelou: Meu amigo, por que você faz isto? Ao que o velhinho respondeu: Vosmicê está vendo isto pela primeira vez e pergunta. Eu faço isto todo dia há quarenta anos, e também não sei para que!
É por isso que convidamos para este seminário: para que vocês saibam por que!
No segundo capítulo da 1ª carta de Pedro, nos versículos 2 a 5, é anunciado o sacerdócio geral de todos os crentes. Mas o que, exatamente, significa isto? Se olhamos em nossa volta, podemos ver que muitos acham que significa que cada um pode abrir sua própria igreja, já que ele é sacerdote. Outros acham que com isto, não precisamos mais de pastores ou padres. É realmente isto o que Pedro queria dizer?
Para acharmos a resposta, vamos dar uma volta pela história para ver como surgiram os sacerdotes.
Embora os ateistas digam que não, parece ser parte da natureza humana procurar por algo espiritual, por uma força superior, fora do alcance de qualquer um, ou seja, um Deus. E nos primórdios da humanidade, quando os mais fortes se tornaram reis, os mais espertos se tornavam sacerdotes. Os reis reinavam apoiados na espada, os sacerdotes reinavam apoiados no medo das pessoas do sobrenatural, conseguindo convencer todo mundo em sua volta que eram sabedores de mistérios que os outros não conheciam – e, naturalmente, ameaçando com a vingança dos deuses qualquer um que não acreditasse nisto. E assim decorreu a história – os reis e nobres eram os únicos que sabiam governar, e os sacerdotes os únicos que sabiam lidar com os deuses.
Até que Deus se apiedou dos humanos e veio viver entre eles na forma do homem Jesus de Nazaré. Seus seguidores o chamavam o Cristo, ou seja, o messias esperado pelo povo judeu, que viria para libertá-lo da opressão. Só que ele os liberou da opressão, não do Império Romano, como esperavam, mas da opressão dos sacerdotes, que faziam o povo gemer sob o jugo do emaranhado de leis que tinham estabelecido.
E o que Pedro quer dizer quando menciona o sacerdócio geral dos crentes é que Deus, através de Jesus Cristo, revelou seus desígnios para todo mundo, e que não havia mais nada que só os sacerdotes soubessem. Todos são sacerdotes seria equivalente a dizer todos são nobres ou reis – ou seja, ninguém é mais do que o outro. Exatamente o que, a partir da revolução americana, a maioria dos povos fez.
O que isto significa para nós leigos na igreja foi dito magistralmente em 1946 por ninguém menos que Sua Santidade o Papa Pio XII: Os crentes, principalmente os leigos, estão na primeira linha de batalha na vida da igreja. Para eles, a igreja é um princípio vital da comunhão entre as pessoas. Por isso é necessário que eles, justamente eles, saibam: nós não somos somente membros da Igreja. Nós somos a própria Igreja.
Aí está: nós somos a Igreja, tanto quanto os sacerdotes das religiões antigas eram a própria religião. E é neste sentido que somos todos sacerdotes. E como tais, nossa primeira obrigação é servir a igreja com nossos dons (1ªCo, 12). A igreja não é alguma organização ou algum poder superior ou antagônico a nós. NÓS SOMOS A IGREJA. E o que por ela fazemos, fazemos por nós mesmos. E nisto não existe nenhum mérito especial. É como na parábola do servo inútil: nada mais fazemos do que nosso dever.
Precisamos então de pastores (ou padres)? Claro que precisamos. Para dominar todo o pano de fundo histórico, para ler a Bíblia no original, para não depender de tradutores falíveis, para transmitir e espalhar o evangelho, não basta crer em Deus e reconhecer Cristo como Senhor. Todos nós sabemos o que nossos filhos precisam aprender, no entanto, não podemos abrir mão de professores. Sabemos, mas não sabemos transmitir. É isto que nossos pastores aprendem, em longos anos de estudo. Mas um pastor não é nada sem uma comunidade que o ajuda na tarefa de anunciar o evangelho. Por outro lado, a fé torna-se autística se não praticada e vivida na comunidade. Cada um de nós sozinho, nada pode fazer para mudar o mundo. Mas em conjunto com todos os outros irmãos em Cristo, talvez seja difícil, mas não vale a pena tentar? Só que para isto, temos também que colocar nossos dons a serviço dos outros. Sem esperar riquezas ou poder ou elogios. Não pelos outros. Por nós mesmo. Nós somos a igreja!
Vocês todos que estão aqui são presbíteros de nossa igreja. E como tais, dedicam parte de seu tempo a mantê-la em funcionamento, a tentar fazê-la crescer, torná-la mais atraente, mais viva. E por isto, vocês não ganham nada, muito ao contrário, pagam pelo prazer de trabalhar. Nos olhos do mundo, loucura, como diz o apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios. Todos nós aceitamos como exemplo a ser seguido um fracassado, um homem que foi condenado à mais vil das mortes, à morte na cruz. Um homem que não nos deixou nada por escrito; o que dele sabemos foi nos transmitido por terceiros que escreveram sobre ele muito depois de sua morte. O que, então, nos faz querer ser cristãos, seguidores deste Cristo fracassado?
Todos nós cremos num Deus criador, de outra forma não estaríamos aqui. E cremos num Jesus Cristo que trouxe seus ensinamentos na forma de parábola, e que era, ele mesmo, uma parábola. Verdadeiro Deus e verdadeiro homem, dizemos. O ser humano, criado por Deus após todos os outros seres vivos, é o único entre estes que reúne em si elementos animais e elementos divinos. Somos animais como são todas as outras espécies, com instintos, automatismos psíquicos que fazem com que procuremos sempre em primeiro lugar nossa auto-preservação e a perpetuação de nossa espécie. Lutamos por nossa prole como a leoa pela sua, não exatamente por amor, mas por instinto. Procuramos salvaguardar-nos de todo perigo pela mesma razão. Até aí somos iguais aos animais. Mas Deus colocou dentro de nós também um componente divina. Com seu sopro, Deus colocou no ser humano, recém criado do barro, algo de si mesmo. E isto nos distingue dos outros animais: Temos em nós o poder espiritual de vencer nossos instintos, que por natureza nos levam ao egocentrismo, e de optar a seguir o caminho de Deus e ajudar ao nosso próximo: a exercer a diaconia. Aos nossos instintos animais, que constituem o que comumente chamamos de pecado original, sobrepõe-se um outro instinto, potencialmente mais forte, que é o da solidariedade, da misericórdia, do amor desprendido, do auto-sacrifício. E este instinto nos vem de Deus, ele é dádiva do Espírito Santo, designação que damos à misteriosa forma de Deus se comunicar conosco.
Todos os seres humanos vivem nesta dicotomia: são em parte regidos pelos seus instintos ditos naturais, e em parte pelo Espírito Santo. Somos, como disse Lutero, simul iustus et peccator, ao mesmo tempo justificados e pecadores. Não podemos escapar disto. Mas Deus concede sua salvação aos que nele crêem por sua graça, sem mérito nosso – a salvação por fé e graça.
Aonde entra nisto a igreja? Igreja é derivado de ekklesia, e ekklesia é derivado de ekleitoi, que designa os que foram chamados, ou melhor, os que respondem ao chamado de Deus que através do Espírito Santo ele faz a todos. Lutero define duas igrejas: a invisível, que é a comunhão de todos os que crêem em Deus e aceitam seu filho Jesus Cristo como único salvador. E a igreja visível, que é a instituição humana, muitas vezes ela mesma pecadora, dividida em facções que freqüente e absurdamente mutuamente se agridem e entre si guerreiam – em nome de um Deus que ordenou a paz.
Nossa igreja, a luterana, a IECLB, em particular, tradicionalmente está aberta ao diálogo com todos os cristãos. Não excluímos ninguém – desde que esteja disposto a aceitar Deus como criador e Jesus Cristo como único salvador. Muitos de nós nem sabem da extensão da diaconia da IECLB em nosso país, a quantidade de instituições de amparo e de ensino, das pastorais de apoio aos necessitados e desesperados. É ao mesmo tempo virtude e defeito de nossa igreja sua modéstia em proclamar aos 4 ventos o bem que ela faz. E para que possamos continuar neste trabalho e ampliá-lo, necessitamos do apoio de mais e mais pessoas – precisamos fazer missão. Tanto missão externa – trazer à igreja pessoas que dela não fazem parte – como, e em nosso caso específico, aqui no Rio de Janeiro, missão interna – trazer ao serviço ativo na igreja aqueles muitos membros que são luteranos só no nome, sem ao menos terem certeza do que isto significa. Se a missão externa é principalmente – não exclusivamente – uma tarefa para nossos obreiros, a missão interna é tarefa para cada um de nós. Vejam, nem todos têm a disponibilidade de tempo, ou a disposição de trabalhar ativamente na diaconia. Mas todos podem dar apoio a este trabalho; todos podem se conscientizar que freqüentar a comunidade, seus cultos e suas atividades não é uma coisa chata ou perda de tempo, mas que dificilmente sairão de uma atividade destas sem ganho para sua própria vida e personalidade. E muito mais do que o fazem hoje podem dar sua contribuição material para que a grande obra possa ser levada adiante, para que possamos colocar neste mundo muitas vezes perverso e violento sinais de que Deus é Senhor e que seu reino virá para o bem de todos os seres vivos.
Vamos agora olhar para a IECLB. Que tipo de Igreja somos? Existem Igrejas de estrutura episcopal, em forma de pirâmide, em que todo o poder de decisão está concentrado no topo. No outro extremo estão as congregacionais, que não têm estrutura supraparoquial nenhuma, têm a forma dum arquipélago – ilhas dispersas, sem ligação entre si. No meio entre eles as presbiterianas, com uma estrutura menos rígida que a episcopal e com maior aporte de participação leiga; o presbiterianismo clássico procura equivalência numérica entre presbíteros ordenados e leigos.
A IECLB não é nem uma, nem outra, muito menos a terceira. Ela é sui generis, estruturada em forma de rede. Muitos, inclusive obreiros, consideram a IECLB uma Igreja congregacional, mas não é isto que ela é. Começou assim, quando vieram os imigrantes, mas ao correr do século XIX as congregações procuraram voluntariamente entreligar-se formando os primeiros sínodos, em seguida a Federação Sinodal, e como resultante final a IECLB. Ela é, por assim dizer, uma igreja do tipo soviético. Não se assustem, nada de Russo ou comunista – soviet em russo significa conselho, e nossa Igreja funciona na base de conselhos em vários níveis. As comunidades, em assembléia geral, elegem o conselho mais básico, o presbitério, do qual o(s) obreiro(s) é(são) membro(s) nato(s). Os presbitérios das comunidades de uma paróquia em conjunto formam o conselho paroquial. O conselho paroquial elege o membro da paróquia no conselho sinodal e seu representante na assembléia sinodal; ao mesmo tempo que propõe nome(s) para a eleição do pastor sinodal e seu substituto.
A assembléia sinodal elege o pastor sinodal e seu substituto, que serão integrantes do conselho sinodal formado pelos conselheiros das paróquias. A assembléia também elege seu representante no Conselho da Igreja bem como os delegados leigos ao Concílio da Igreja, órgão máximo da IECLB.
O concílio, por sua vez, elege o Pastor Presidente e seus dois vices.
Podemos ver que em todas estas eleições, ninguém vota em quem não conhece, fato muito importante em nossa organização.
Ao lerem os documentos normativos, sobre os quais falaremos mais adiante, vocês verão quais as atribuições específicas de cada um destes organismos. Agora, o mais importante: com toda esta estrutura, que poderia até ser considerada episcopal, não existe uma hierarquia propriamente dita. Na IECLB, ninguém manda em ninguém. Nem o pastor presidente, nem o pastor sinodal podem ordenar a um outro pastor o que pregar, desde que ele se mantenha dentro dos princípios confessionais. Podem, pedir, podem dialogar – mas não podem mandar! Isto está bem dentro dos ensinamentos de Jesus Cristo, e eu recomendaria a vocês que lessem o capítulo 20 do Evangelho de Mateus, que define exatamente este assunto. As pessoas não são eleitas para mandar, e sim para servir. Os cargos são todos coordenativos, e os problemas se resolvem no diálogo, desde que não seja infringido nenhum dispositivo que fizesse necessário instituir uma ação disciplinar.
Dissemos acima que a IECLB forma uma rede. Pois nós, presbíteros, é que somos os nós desta rede, Cabe a nós manter a inter-relação com outras paróquias e instâncias
Demos uma olhada agora nos documentos normativos da IECLB. O primeiro e mais importante é a constituição, que define tanto as linhas confessionais como a estrutura administrativa da Igreja. A constituição é a referência última, e nenhum documento, nenhuma ação administrativa ou confessional na IECLB pode desviar do que ela determina. Ela forma, por assim dizer, o esqueleto básico de nossa organização. No plano administrativo, segue o Regimento Interno, documento que coloca carne no esqueleto da constituição, define as estruturas e os procedimentos com mais detalhes. Poderíamos perguntar por que os dois documentos não são unificados, formando um só. A resposta é fácil: A constituição contém as regras e cláusulas que, na época de sua elaboração, eram consideradas imutáveis, enquanto o regimento interno trata mais do dia-a-dia, do arroz com feijão da organização. A constituição define as entidades – sínodos, paróquias, comunidades – e o regimento interno estabelece as regras comuns que devem regê-las.
Cada sínodo, através de sua assembléia sinodal, pode propor alterações do regimento interno, que poderão ser apreciadas no concílio e votadas por maioria simples. Já quanto à constituição, para alterar uma vírgula sequer, a proposta terá primeiro que ser apreciada pelas assembléias sinodais, e ao ser votada no concílio, deverá obter, para ser aprovada, pelo menos dois terços dos votos de todas as pessoas capazes de constituí-lo. Este processo leva normalmente um mínimo de 4 anos; portanto, vemos que será muito difícil mexer na constituição.
Ainda no plano administrativo, seguem-se: O EMO, Estatuto dos Ministérios com Ordenação, que regulamenta a atuação dos obreiros e define a base de suas relações com as comunidades e outros campos de trabalho. É um documento que todo presbítero deveria ler com muita atenção, porque a inter-relação entre presbíteros leigos e obreiros é vital para a vida comunitária. O EMO mostra, por exemplo, que é falha a idéia de muitos presbíteros, quando consideram o obreiro um empregado da paróquia, já que ela paga seu ordenado. A verdade é que o obreiro é servidor da IECLB, dela recebe suas instruções, e a subsistência que recebe por parte da paróquia é uma obrigação desta assumida por ocasião de sua filiação à IECLB.
O último documento do qual tratamos aqui é o OJD, o Ordenamento Jurídico-Doutrinário. É por assim dizer o código de processo penal da IECLB. Não existe um judiciário propriamente dito na Igreja; os processos disciplinares correm todos na área administrativa, da qual as comissões jurídico-doutrinárias sinodais e nacionais fazem parte. Ao estudarem este documento verão que as ações disciplinares em nossa Igreja são apreciadas alternadamente por instâncias administrativas e comissões jurídico-doutrinárias, em cada caso precedidas pela disciplina fraternal. Em essência, como já dissemos acima, não existe o conceito poder na IECLB; somos a Igreja do diálogo. E afortunadamente, a grande maioria dos casos disciplinares se resolve através da disciplina fraternal em um ou outro nível.
São estes os documentos mais importantes para o trabalho dos presbitérios e dos conselhos paroquiais. Existem mais documentos normativos na IECLB, no plano confessional; o mais importante é o Nossa Fé, Nossa Vida, que define a nossa prática de fé e coloca parâmetros e limites. Dois documentos complementares ao NFNV foram editados nos últimos anos: A IECLB às portas do 3º milênio e A IECLB no mercado religioso, documentos estes que elaboram os preceitos do Nossa Fé, Nossa Vida e delineiam com mais precisão o terreno dentro do qual podemos nos mover. A explicação destes documentos confessionais e dos já mencionados na Constituição: A Confissão de Augsburgo e O Catecismo Menor de Martin Luther, ficará a cargo de seus respectivos obreiros.
Os documentos normativos básicos relacionados acima são ao correr do tempo suplementados por portarias da Secretaria Geral e decisões conciliares e do Conselho da Igreja. Periodicamente, as paróquias recebem boletins do Conselho da Igreja que relacionam estas normas suplementares e devem, portanto, ser lidas com atenção por presbíteros e obreiros e não colocados no fundo da gaveta, como infelizmente sói acontecer.
Talvez no momento a mais importante destas normas suplementares, e que pela confusão que se estabeleceu nas mentes dos presbíteros e obreiros é digna de ser analisada aqui mais detalhadamente é a que regulamenta o artigo 53 da constituição: O regulamento do dízimo. Existem os mais variados boatos, que variam de paróquia em paróquia, sobre a base em que incide o dízimo, a contribuição de 10% devida à IECLB (não ao sínodo, o sínodo é mero órgão arrecadador). No entanto, é muito simples: o dízimo incide sobre toda a arrecadação ordinária (contribuições dos membros), sobre TODAS as doações e sobre todos os rendimentos diversos (como, p.ex., aluguéis, resultados de festas e campanhas, etc.). As exceções são tão raras que não vale a pena mencioná-las. Os documentos que definem isto estão nas mãos de todas as paróquias e de todos os obreiros. Se os jogaram fora, é bom solicitar cópias. Seu sínodo terá prazer em fornecê-las.
Sabemos que há questionamentos quanto à justiça desta taxação, mormente na situação de diáspora em que nos encontramos. Mas a saída não é sonegação; temos meios e caminhos na IECLB de solicitar revisão de normas, e é por aí que devemos agir se nos achamos prejudicados. Por enquanto vale a norma de que os 10% incidem sobre tudo, e nenhum pronunciamento de tesoureiro ou presidente de paróquia pode alterar o fato. Quem quiser fazer construção fará bem em pedir aqueles que desejam contribuir que o façam, não na forma de dinheiro, mas na forma de doação de material e serviços; este tipo de doação é um dos poucos isentos.
E já que estamos falando em dinheiro, aqui vai uma boa notícia: Há mais de um quarto de século, principalmente os líderes em nosso sínodo vêm se batendo por uma alteração na maneira de remunerar os obreiros, para distribuir com mais justiça esta única despesa sobre a qual as paróquias não têm influência, já que ela é decidida pela IECLB. Pois bem, em breve, os obreiros e as paróquias receberão correspondência com várias propostas de alteração e o pedido de que haja discussão do assunto e a talvez geração de alternativas ou propostas adicionais. Só isto, se levado a termo, seria capaz de resolver os problemas de paróquias e campos de trabalho pequenos e com recursos minguados.
Certamente ainda permanecerão em suas mentes algumas dúvidas; não hesitem em me perguntar ou em contatar seu obreiro ou o sínodo. Estou agora à disposição para responder a perguntas e dirimir dúvidas.
Rio de Janeiro, 29 de maio de 2004
Hermann Evelbauer
Presidente do Sínodo Sudeste