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O dia ensolarado auxiliou nas boas-vindas as mais de 200 mulheres que se fizeram presentes no Seminário da Associação OASE Sinodal, que aconteceu na terça-feira, dia 18 de junho, no Pavilhão da Comunidade Evangélica de Sinimbu. Coordenadoras Paroquiais, Diretorias de OASE, Ministras e Diretoria da Associação Sinodal participaram de um dia inteiro dedicado à formação, com a temática Sororidade.

A programação iniciou com um café da manhã preparado com muito carinho pela OASE de Sinimbu. Quem também auxiliou no evento foram as mulheres da organização da OASE Sinodal do Sínodo Centro-Campanha Sul. Marli Pranke Hirsch, que foi tesoureira há 4 anos da OASE Sinodal de Sinimbu e hoje está como presidenta, conta que eventos como esse agregam para todas as mulheres que participam. “É importante para estas mulheres estarem reunidas, porque vêm mulheres de todas as localidades e todas com muito ânimo, elas se sentem felizes por estarem juntas aqui”, conta.

A Presidenta da OASE Sinodal do Sínodo Centro-Campanha Sul, Liane Maria Friedrich, considera importante o encontro para que as mulheres absorvam novos conhecimentos e depois os compartilhem nas suas OASEs. “Eu acho que as pessoas gostam de se encontrar, sempre trocamos ideias e percebemos que existem novas maneiras de fazer OASE, e isso é o mais importante”, diz. 

Durante a programação do evento aconteceu a palestra intitulada “Sororidade: Respeito, companheirismo entre as mulheres”, ministrada pela Pastora Carmen Siegle. Pastora há 15 anos, Carmen mora em São Leopoldo e trabalha na Secretaria da Ação Comunitária como Coordenadora de Gênero, na Sede Nacional administrativa da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (IECLB). A Pastora explica que sororidade é um tema que tem sido visto como novidade nos últimos tempos, mas o que acontece é que as pessoas estão redescobrindo o termo. Ela diz que o olhar carinhoso e empático para a mulher que está ao nosso lado é sororidade, “a crença de que mulheres são rivais, que não podem ser amigas é algo muito antigo já, é algo que se perpetuou dentro das nossas relações. Olhamos para a outra mulher como uma rival ou como uma constante competidora, como se ela fosse tirar algo que nos pertence e a sororidade vem para desconstruir esta ideia, vem para construir uma rede de apoio e empatia entre as mulheres, no sentido de fortalecer, no sentido de empoderar e que as mulheres possam se unir e perceber que elas têm muito mais em comum do que elas imaginam.”

A Pastora Carmem pondera também que a mudança de pensamentos e comportamentos que não servem mais só é possível quando as forças são somadas e não quando as mulheres tentam trabalhar de forma isolada. “A gente tem que se olhar como irmãs, como parceiras, e ver que temos muitas coisas para trabalhar em conjunto […] e transformar esta realidade”, diz. 

Dinâmicas, conversas, orações e reflexões fizeram este dia muito engrandecedor para as participantes. Elfi Roedel, que sempre comparece nos eventos da Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (OASE), diz que “estar presente em um evento como esse é tudo! Reencontrar as mulheres que tu só vê três ou quatro vezes por ano sempre proporciona uma troca de ideias. Conversamos para saber até como estão as OASEs e saber como elas estão se desenvolvendo”. Foi um dia dedicado a potencializar o movimento de irmandade entre as mulheres que participam dos grupos de OASE e também com aquelas que não participam, promovendo o amor, o companheirismo e a empatia.