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Joana era conhecida como rabugenta. Não cumprimentava ninguém. Não tinha amigos. Estava sempre mal-humorada. Poucos vizinhos se arriscavam bater em sua porta ou puxar conversa. Aconteceu que, certo dia, os vizinhos ouviram gemidos vindos da casa dela. Olinda, temente ao SENHOR, resolveu visitá-la. Assim que entrou na cozinha, pelos fundos, ouviu uma voz com raiva: O que você veio fazer aqui? Mesmo diante de tal questionamento, ela entrou devagar, foi ao quarto, viu a mulher se contorcendo com dores na barriga, preparou um chá, encaminhou-a ao Pronto Atendimento. Na semana seguinte, foi retirada a vesícula dela. No hospital, outras mulheres foram visita-la, menos Olinda. Joana estranhou e, ao retornar para casa, fez questão de chama-la à sua casa. Preparou um chá e perguntou: Porque você me ajudou e depois não quis me ver no hospital? Olinda sutilmente respondeu: Quero que você pense na pergunta que me fez quando vim lhe ajudar? Não quero acusa-la, nem me justificar. Mas, quero que você mesma responda a pergunta que me fez: Afinal, o que você veio fazer aqui neste mundo? Encontramos no mundo todo tipo de gente. Há aqueles que têm o “rei” na barriga. Acham que tudo gira em torno deles. Há, ainda, aqueles que acham que não precisam de ninguém. Viram-se por conta própria. Na verdade, Deus nos criou para “conviver”, oportunizando constantemente o exercício do AMOR. Joana decidiu mudar. Olinda deu glória ao Senhor. Os vizinhos se alegraram. Leia Isaías 38, em especial os versos 19 e 20.