A Juventude Evangélica (JE) do sínodo Paranapanema esteve reunida em Maracaí-SP para participar da 15ª edição do Retiro Luterano de Carnaval, o RELUCA. Mais de 130 pessoas jovens de todo o sínodo foram desafiadas a refletir acerca da vida em abundância, prometida por Jesus, em João 10:10b, que nos chama para atuar na garantia de vida digna para todas as pessoas.
As palestras foram ministradas pela Pastora Vera Waskow, que trouxe dados de realidade aliados à perspectiva bíblica, sobre os principais grupos de brasileiros que sofrem com a indignidade, como por exemplo: pessoas negras, povos indígenas, mulheres, crianças, pessoas idosas e LGBTs. Convocando a juventude a promover a Diaconia em contextos de injustiça e sofrimento que nos cercam, pois Jesus nos desafia ao compromisso com nossos irmãos e irmãs na garantia de vida digna.
Dentro da programação também foi oferecido espaço para que os jovens pensassem e planejassem em como agir em contextos de desigualdade e sofrimento em seus contextos, através de ações e projetos diaconais que possam contemplar grupos que, por algum motivo, têm a dignidade ameaçada. Assim, também foram motivados a colocarem essas ações em práticas como grupo de jovens em sua comunidade e compartilharem essas experiências em um próximo encontro.
Além de gincana, brincadeiras e momentos de comunhão, a juventude presente também teve oficinas e dinâmicas que ajudaram a colocar em prática o conhecimento da Palavra recebida durante o retiro. Através da prática diaconal, os participantes encontram diferentes formas de atuar na igreja e sociedade, com o objetivo de promover vida em abundância.
O RELUCA contou com a presença do Conselho Sinodal da Juventude Evangélica (COSIJE), em parceria com o Pastor Sinodal Odair Braun, ministros e ministras do sínodo, bem como pais, mães e membros das comunidades que se comprometem com o planejamento e execução do retiro.
Assim, como juventude luterana somos parte da missão de Deus. O comprometimento com a vontade de Jesus, de vida digna em abundância, deve ultrapassar limites geográficos, históricos, raciais, de gênero, idade ou classe social. Que a ação da Diaconia seja capaz de motivar a fé e promover movimento dentro das comunidades de fé, transformando a Palavra em atitudes de amor, esperança e dignidade.