|

Havia numa pequena aldeia do interior, um mosteiro onde os monges que ali moravam, cantavam de manhã à noite, alta voz, com muita alegria. Havia algo errado nesse canto. Aos ouvidos dos monges não, mas para os aldeões era insuportável tal desafinação, doía aos ouvidos.

Como mudar tal situação? A solução foi a de contratar um bom regente, mestre em música capaz de “ensinar” aos monges como deveriam cantar. O tempo foi passando, o canto melhorando, harmonia suave e deliciosa aos ouvidos.

Alguns dias depois um dos monges teve um sonho: Um anjo se pôs ao lado do seu leito e perguntou: O que aconteceu com vocês, a cada dia ouvíamos no céu uma doce melodia, melodia que expressava um louvor autêntico, verdadeiro, muito nos alegrava. Mas de um tempo pra cá algo mudou. Não ouvimos mais o canto de vocês, porque pararam de cantar. Nesse momento o monge acordou assustado. Mas como se hoje formamos um belo coral, afinado, melhoramos e muito. Como assim paramos de cantar, perguntava-se.

Num ensaio o monge contou seu sonho e todos se perguntavam o que acontecera. Discutiam entre si, discordavam uns com os outros, até que um deles disse: – Será que não passamos a cantar mais com nossa boca e esquecemos de cantar com o coração? Cantamos mais para que os outros se agradem do nosso canto e esquecemos de cantar ao nosso Criador?

Conta-se a história de que quando Carlos Spurgeon era menino, vivia num lugar infestado de ratos. A mãe tinha horror àqueles bichinhos. Também queria muito que seu filho aprendesse hinos. Então ela lhe dava cinco centavos para cada rato que matava, e cinco centavos por hino decorado.
E você, gostaria de ganhar cinco centavos para cada hino que decorasse? Será que assim você aprenderia a letra de mais hinos? Pois o melhor é você aprender mesmo tantos hinos quanto possível, sem ganhar dinheiro; porque eles lhe farão mais bem que um cesto cheio de notas ou moedas de cinco centavos.

Mais tarde Spurgeon tornou-se um grande pregador. Confessava que ganhou mais dinheiro matando ratos do que aprendendo hinos, mas que os hinos lhe fizeram um bem muito maior.

Na próxima vez que você estiver em dificuldades, experimente cantar um hino. E quando se sentir magoado ou ferido, cante um hino. Quando lhe aparecer um problema ou preocupação, cante um hino. Os hinos ajudam a conservar a presença de Deus no seu coração. E quando você canta os hinos, cante ao Senhor. O versículo do Salmo diz: “Cantai ao Senhor”. Outro Salmo diz: “Celebrai com júbilo ao Senhor” (Salmo 100.1), que quer dizer: “Fazei um barulho alegre ao Senhor”. Sua voz não precisa ser linda. Quem sabe talvez alguém dirá que é barulho. Mas Deus terá prazer em ouvi-lo cantar para Ele.

Temos muitos motivos para cantar ao Senhor: Ele nos salvou morrendo por nós (João 3.16). Ele nos ama (1 João 4). Ele nos tornou seus filhos e filhas (Gálatas 3.26). “Cantai ao Senhor”. Saber hinos de cor, nos ajuda a fazer isso.

“Senhor nosso Deus, agradecemos-te pelas pessoas que escreveram bons hinos para cantarmos. Tu nos deste muitos motivos para que tenhamos vontade de cantar a ti. Dá-nos o Espírito Santo a fim de querermos aprender hinos e elevar nossa voz em cânticos ao Teu nome”. AMÉM

Paróquia Evangélica de Concórdia-SC