PERDER A PACIÊNCIA É PERDER A BATALHA
“Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros nem com aqueles que maquinam o mal. Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal. Pois os maus serão eliminados, mas os que esperam no Senhor receberão a terra por herança.” Salmos 37.7-9
A paciência é um dos frutos de uma vida com Jesus. Jesus foi uma pessoa de muita paciência, mesmo diante da morte… A paciência nos ajuda a tomar decisões certas no tempo certo e nos dá tempo para ouvir a voz de Deus. Quem se apressa comete erros, mas quem tem paciência alcança seus objetivos.
Deus é paciente conosco. Ele nos dá muitas chances para nos arrependermos e nos perdoa quando erramos. Nós também precisamos de paciência com outras pessoas, confiando que Deus vai agir no tempo certo. Quem não tem paciência pode pedir a Deus, que lhe vai ajudar a ter.
Os frutos que o Espírito de Deus produz: o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade. Gálatas 5.22
“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; ” Romanos 12.12 “Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência.” 1 Coríntios 13,4-7
Como se diz em alguns recantos: A alma de um bom negócio é a paciência. É uma virtude que poucas pessoas têm. A paciência é, acima de tudo, sabedoria. É esperar o momento certo de fazer ou de dizer as coisas, sem criar nenhum tipo de mal. É a serenidade, diante das dificuldades, impedindo que ações mal pensadas sejam praticadas. É cautela, é saber esperar a oportunidade exata… é ter a calma necessária…. A paciência é um presente de Deus… Por isso Cristo disse que felizes são os mansos, os calmos de coração. Felizes aqueles que usam a paciência com sabedoria. Não adianta ficar impaciente, nem fora de si. Se uma coisa a vida me ensinou foi ter paciência. Na verdade, admirava muito meu avô, que era um homem com uma paciência incrível. Quando perdemos a calma, perdemos todo o direito, a razão e o domínio próprio. Então fazemos coisas das quais nos arrependemos mais tarde. E com muita frequência, cometemos erros que não podem ser consertados. Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos ou queremos bem, e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos… Nos momentos de raiva, tente parar e voltar os pensamentos para Deus, a fim de evitar os danos sem volta. E peça a Deus paciência, muita paciência. Faça uma oração e peça que Deus o ilumine… Lembramos da paciência de Jó, que apesar das adversidades, sempre perseverou firme na fé e na esperança.
A paciência é um ponto indispensável para a sustentação do Matrimônio. Olhemos para a pequena semente, que germina, brota e vai crescendo com muita paciência até se transformar numa bela planta. Assim não é diferente com o ser humano, de uma pequena semente, nasce um bebê. Um dos princípios fundamentais para exercitar a paciência é entender que tudo passa E se transforma. Não há tribulação, sofrimento, angústia, aflição, amargura, não há dor nem problema que não termine. Saber esperar será a sustentação da paciência. Da mesma maneira que não há (na terra) felicidade permanente, não há dor que não se acabe. Toda relação humana tem alternâncias entre satisfação e desejos de melhora (não quer dizer que seja insatisfação). No “mundo do ter” todos pensam sempre em possuir algo melhor do que já têm (casa, carro…) mesmo estando satisfeitos. É para isso que se trabalha, que se pensa em hora extra, “bico”, alternativas de lucro, enfim para melhorar a situação.
Em relação ao matrimônio: Querer melhorar a relação matrimonial não significa estar insatisfeito, mas dar o melhor de si ao outro e para o outro evitando “acomodação”. É assim que fazem os casais que se preocupam em alimentar e sustentar a convivência da melhor maneira possível: na aparência pessoal, nas atenções, no carinho, no servir, na sinceridade, no perdão. Deixar “esfriar” a relação por falta de atenções, de cuidados, é expor a paciência do outro à prova. Para exercitar essa paciência, é preciso ajuda mútua. Há nos desesperos, nos “estouros”, a costumeira expressão PACIÊNCIA TEM LIMITE, mas, como ela é um exercício de amor, é preciso não esquecer, e lembrar sempre de novo: “o limite do amor é amar sem limite”.
No Matrimônio o amor precisa ser INTENSIFICADO, pelo diálogo, abrace e pegue na mão, divida tarefas domésticas, namore, beije, elogie, e isso só será possível se houver PACIÊNCIA.