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Miqueias 4.1-4

…nem aprenderão mais Guerra.

Fico assustado quando vejo, nas cenas de telejornais, crianças e adolescentes utilizados no tráfico de drogas portando armas. Fico triste quando vejo nas ruas de nossas cidades jovens pedindo um troquinho para sustentar seu vício. Fico abalado quando vejo nas notícias internacionais crianças ensinadas a guerrear para defender ideias que nem sabem o que significam. Fico preocupado quando percebo que, em nossos lares, a disposição para o diálogo e a paciência está se perdendo.

Violência! De onde vem? Podemos concordar teologicamente que a violência faz parte do ser humano caído em pecado. Mas também aprendemos a confessar que a luz que Cristo nos trouxe pode vencer a escuridão. Sendo assim, não precisamos nos resignar diante da violência e das guerras. Podemos crer na possibilidade de um novo mundo e na paz.

Para esta fé Deus animou o povo de Israel através do profeta Miqueias. Deus prometera um tempo sem guerras, onde a tolerância entre os povos e os interesses comuns sejam mais importantes do que as diferenças. Neste tempo as espadas serão convertidas em discos de arado e as lanças em podadeiras. No tempo da promessa o dinheiro investido em armas e exércitos, será investido no cuidado com a criação, na produção de alimentos e na educação das novas gerações. Naquele tempo o ódio será convertido em amor.

Os sinais deste novo tempo estão presentes em cada criança que, pelo carinho e atenção dos pais aprende a amar. Estão presentes em cada criança ou jovem acolhido com um abraço no culto infantil, ensino confirmatório e Juventude Evangélica. Em cada mestre que educa com amor.

Em cada momento que nos negamos a ensinar a guerra em nossas palavras e ações, a promessa de Deus se transforma em realidade.

Deus da paz e da justiça. Tu que vieste em amor para restaurar nossa vida. Anima-nos na certeza da possibilidade de um mundo de paz. Dá-nos uma boca e um coração que educa para o bem. Amém

P. Breno Carlos Willrich
Pastor Sinodal