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A 6ª lei da qualidade de vida é ADMINISTRAR A EMOÇÃO

Administrar a emoção é estimular a pensar antes de reagir, a não ter medo do medo, a ser líder de si mesmo, autor de sua história, saber filtrar os estímulos estressantes, a trabalhar não apenas com fatos lógicos e problemas concretos, mas também com as contradições da vida. Se doar sem esperar retorno, a ser fiel à sua consciência, extrair prazer dos pequenos estímulos da existência, saber perder, correr riscos para transformar os sonhos em realidade e ter coragem para andar por lugares desconhecidos.

A honra não consiste em não cair nunca, mas em levantar cada vez que se cai.” (Confúcio)

Você nunca conseguirá ser uma pessoa totalmente equilibrada, haverá momentos de alegria, ansiedade, tranquilidade, apreensão; mas; o que não pode é a alternância brusca entre uma e outra.

A emoção é mais difícil de governar do que os pensamentos. Ela é ilógica.

Uma palavra pode nos elevar e a mesma palavra mal interpretada pode nos derrubar, dependendo de nosso estado emocional na hora.
Os antigos dominavam mais a emoção pela capacidade que tinham de admirar e viver mais perto da natureza. Hoje com a internet, a mídia, o desenvolvimento, a concorrência; a sociedade está mais estressante, está perdendo a habilidade de administrar o lado emocional.
O maior desafio do “eu” é controlar, dissipar e administrar o medo e a ansiedade.

Ansiedade é um estado psíquico em que ocorre uma produção excessiva de pensamentos e emoções tensas. Há vários tipos de ansiedade: as fobias; a síndrome do pânico; o transtorno obsessivo compulsivo (TOC) = ideia fixa ou repetitiva; o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) = inquietação e irritabilidade acompanhada de sintomas psicossomáticos; o estresse pós–operatório.

Se uma dessas ansiedades envolver você em alguma curva da vida, não se desespere. Ela pode ser superada. Nada é irreversível na psique humana.
A depressão consegue levar a pessoa mais forte às lágrimas. Nunca devemos pensar que a depressão é fingimento, fragilidade ou frescura. É uma doença e deve ser tratada por um psiquiatra experiente. Quando uma pessoa pensa em suicídio, na realidade, ela não quer matar a vida, mas sim, sua dor. Quem pensa em morrer tem, no fundo, fome e sede de viver.
Essas pessoas precisam de amig@s que os ouçam sem criticar, não lhe dêem conselhos superficiais, digam a eles que são fortes. Emprestem seu coração.

Jamais devemos desistir da vida ou permitir que alguém o faça. Devemos enfrentar com humildade e ousadia as nossas perdas e decepções.
Muitos têm motivos para se alegrar e são tristes, não passam por privações e só reclamam. Não governam sua emoção. São governados por ela.

O MESTRE DOS MESTRES DA QUALIDADE DE VIDA (Lc 22; Jo 7; Mt 26; Mc14)

Jesus Cristo não aceitava ser escravo do medo, do desespero, dos pensamentos negativos e nem das circunstâncias externas. Não abria mão de ser livre dentro de si mesmo.

Lemos em João 7 que Jesus foi a uma festa, mesmo sabendo que os soldados já o procuravam, e ensinava a multidão. No último dia da festa Jesus se pôs de pé e disse bem alto: ”Se alguém tem sede, venha a mim e beba.” Jesus estava falando a respeito do Espírito Santo, que aqueles que criam nele iriam receber. Os soldados não conseguiram prendê-lo e indagados disseram: “Nunca alguém falou como este homem!”.

Um pouco antes de ser morto, Jesus também atravessou um grande caos emocional (Mt 26), chegando até na hora em que estava orando no jardim do Getsêmani verter suor sanguinolento (hematidrose), mas simplesmente tornou a orar dizendo: “Meu Pai, se este cálice de sofrimento não pode ser afastado de mim sem que eu o beba, então que seja feita a tua vontade.”
Sua emoção se tranquilizou e sua capacidade de pensar voltou a ser livre.

“Ninguém é teu inimigo; ninguém é teu amigo; mas todos são teus mestres.” (anônimo).

Silvia Renate Baxmann Carrupt