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Prédica: 1 Coríntios 12.31b-13.13
Autor: Milton Schwantes
Data Litúrgica: Domingo Estomihi
Data da Pregação:09/02/1986
Proclamar Libertação – Volume: XI

I

1 Co 13 é um texto difícil para a pregação! Esta ao menos tem sido minha experiência.
A dificuldade não reside no texto. O problema está em nós pregadores e nos ouvintes.
Nós corremos o risco de dizer o que tantas e tantas vezes já foi dito. A prédica sobre 1 Co 13 pode transformar-se num festival de lugares comuns.

O ouvinte tende a desligar, ao ouvir os primeiros acordes deste texto. De novo! dirá, enquanto talvez se prepara para um passeio de suas imaginações.

Além de tais dificuldades imediatas, há uma de caracteres mais elementares. Amor é o leitmotiv dessa perícope. É nove vezes repetido. Este termo chave evoca expectativas mui definidas nos ouvintes. Amor costuma conceituar, entre nós, relações interpessoais. Qualifica o convívio em grupos primários ou familiares, entre pessoas que se conhecem e vivem face a face. A harmonização de conflitos neste nível de interrelação pessoal ou familiar seria a tarefa do amor. Lembremo-nos das novelas. Nelas este modelo é exercitado com insistência. Por vezes, fazem interessantes levantamentos dos problemas sociais e abrangentes. Mas, a solução apresentada, mais ou menos irremediavelmente, desemboca no re-encontro amoroso entre as partes.

Contudo, convém não ater-se à lamúria. Afinal, por ser de tão fácil acesso, nossa perícope também é capaz de facilitar o sermão. Nesse domingo de Estomihi nossos ouvintes terão condições de dialogar com o pregador. Conhecem o texto!

II

1 Co 13 é acessível. Poder-se-ia dizer que sua linguagem é inclusiva. Pode ser entendida — ao menos num primeiro momento — por crentes e descrentes. Ora, observe: Não menciona, expressamente, nem Deus, nem Jesus, nem o Espírito Santo! Discorre sobre um assunto humano; válido para qualquer pessoa.

Esta impressão não surge, por acaso. A origem de nossa perí¬cope ajuda a entendê-la. Diversos estudos especializados verificaram que o apóstolo recorre a formulações pré-moldadas. Entre gregos e judeus existiam textos similares. Não se trata de agora comprová-lo (veja p. ex. H. Conzelmann, p. 256-260). Basta que tomemos conhecimento de resultados de estudos comparativos entre 1 Co 13 e seus paralelos gregos ou judaicos: G. von Rad mostrou que o gênero dos vv. 4-7 tem uma pré-história (p. 281 ss). H. Conzelmann constatou que todo capítulo é marcado pela tradição a ponto de faltar-lhe, por completo, a cristologia (p. 261). O cap. 13 está tão moldado pela tradição que se constitui numa unidade nitidamente delimitada em relação ao contexto. Como que interrompe os caps. 12 e 14. É um bloco próprio! Houve quem chegasse a suspeitar que o cap. 13 fosse um adendo (J. Weiss, p. 31 Os).

É bom saber que, em nosso texto, Paulo é receptivo. Aceita formulações conhecidas no mundo de então, para delinear a prática cristã. Entra em sintonia, ao menos parcial, com seus ouvintes. Seria bom, se a prédica pudesse aproximar-se desta humildade paulina, desistindo da soberbia que gosta de enaltecer a superioridade da ética cristã.

III

 
1 Co 13 tem jeito de poesia. Há ritmo. Há rima. E, em especial, há paralelismos, como por exemplo no v. 4 (o amor é paciente, é benigno o amor). Repetições semelhantes chegaram a ser abundantes. Há quem designe o texto de hino (C. Wolff, p. 116ss). 

Não obstante, o conteúdo de nossa perícope diga respeito à prática e, como ainda veremos, seja eminentemente teológico, seu estilo é poético. Tem gosto pelas finezas estéticas. Isso mostra que, aqui, poesia não é um exercício sofisticado de horas de lazer, a parte das atribuições do dia-a-dia. O poético está imerso na labuta diária. Teologia e ética ainda estão nas cercanias da estética. A prática é percebida como poética!

Esta dimensão poética de 1 Co 13 poderia animar-nos a evitar um sermão deveras racionalista e a enveredar por uma linguagem mais simbólica.

IV

A disposição de 1 Co 13 é nítida. Desdobra-se em três sub-unidades: vv. 1-3, vv. 4-7, vv. 8-13. parece haver certa progressividade. O ápice está no final, no v. 13!

A primeira sub-unidade (vv. 1-3) agrupa três frases, introduzidas por condições (se, ainda que). 12.3b faz as vezes de introdução geral à perícope:

31bE ainda vos mostrarei um caminho sobremodo excelente:
1Ainda que fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor
sou como bronze que soa ou como címbalo que retine.
2Ainda que tenha o dom da profecia, saiba todos os mistérios e toda ciência, ainda que tenha tamanha fé ao ponto de transportar montes, se não tiver amor nada sou.
3Ainda que distribua todos os meus bens e ainda que entregue meu corpo para ser queimado, se não tiver amor nada disso me aproveita.

Estamos diante de repetições. Em si, cada versículo reafirma o anterior. Esta insistente repetição chama a atenção. Irrita o leitor. Esta provocação parece ser intencional. Visa concentrar a atenção naquele assunto tematizado: Tudo se decide no amor, na ágape. Sem a ágape, nada sou!

O amor é critério e pedra de tropeço justamente para as melhores e mais nobres exteriorizações da comunidade religiosa. Nos vv. 1-3, o amor relativiza as manifestações mais reconhecidas em Corinto: glossolalia (v. 1), profecia (v. 2 — o conhecimento e a fé capaz do impossível são os conteúdos da profecia), a renúncia radical (v. 3 — distribuição das posses e martírio). Estas exuberantes obras religiosas não têm nenhum valor em si. Diante do amor, caem aos pedaços. Portanto, o apóstolo mostra-se ameaçadoramente radical.
Na comunidade o amor é o critério. Nestes primeiros versículos as questões abordadas são eclesiológicas: glossolalia, profecia, atos de misericórdia. Estes também são os assuntos do contexto imediato, caps. 12 e 14.

A segunda sub-unidade (vv. 4-7) tem uma estrutura bem montada. No início (v. 4a) e no final (v. 7) leio afirmações. Estas emolduram oito negações (vv. 4b-6). O final do v. 6 (regozija-se com a verdade) faz as vezes de ponte entre as negações (v. 4b-6) e as afirmações finais (v. 7):

O amor é paciente, é benigno o amor. O amor não arde em ciúmes,
não se ufana,
não se ensoberbece,
5não se conduz inconvenientemente,
não é interesseiro,
não se irrita,
não guarda rancor,
6não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo suporta. Tudo crê. Tudo espera. Tudo tolera.

Estas frases foram dispostas com arte e carinho. Aí nada é des¬cuido. Este esmero na formulação realça o conteúdo.

O conteúdo descreve a ágape em ação. Nos vv. 4-7 predomi¬nam amplamente os verbos (faltam adjetivos!). Tema não é a beleza do amor, mas seu funcionamento concreto. Não se trata de exaltar uma virtude, mas de historizar a ação ou de encarnar a prática. Ao decantar o amor, o texto convoca ao agir. Os vv. 4-7 tendem, pois, à parênese (G. von Rad). Orientam (v. 4a + 7) e delimitam (vv. 4b-6).

A ágape não é um conteúdo entre outros. É o que permeia tudo. É o eixo. Este eixo determina cada ação, cada movimento do conjunto, do todo. O v. 7 insiste (quatro vezes!) neste todo. Neste versículo já é preparado o ápice de nossa perícope, i.e., o v. 13.

O sujeito destes vv. 4-7 é a ágape. O sujeito não é a pessoa capaz da ágape. Por conseguinte não são celebradas capacidades ou virtudes humanas. Se a gente não respeita este detalhe vital de nosso texto, pode transformá-lo num apelo moralista.

Também a terceira sub-unidade (vv. 8-13) está bem estruturada. Inicia com uma tese sobre a durabilidade da ágape (v. 8a). Esta é reto¬mada no final (v. 13). O que se encontra dentro deste quadro (v. 8b, vv. 9-10, vv. 11-12) estabelece diferenciações:

O amor jamais acaba. Havendo profecias, desaparecerão. Havendo línguas, cessarão. Havendo ciência, desaparecerá.
9Em parte conhecemos e em parte profetizamos.
10Quando, porém, chegar o que é perfeito, então o que é em parte desaparecerá. Quando era criança, falava como criança, sentia como criança, pensava como criança.
Quando cheguei a ser homem desisti das coisas próprias de menino.
12Agora, vemos em espelho, obscuramente,
então veremos face a face.
Agora, conheço em parte,
então conhecerei como também sou conhecido.
13Agora, pois, permanecem fé, esperança, amor.
Estes três, porém o maior deles é o amor.

Estes versículos estão na sequência dos que lhes antecediam. Verificamo-lo no v.8: Ao afirmar a durabilidade da ágape (jamais acaba, permanece v.13), explicitam o que esteve inerente ao v.7. Ao contrapor esta durabilidade da ágape à transitoriedade de profecia, glossolalia e saber, remetem para os vv.1-3, i.e., retornam à temática eclesiológica que também prevalece no contexto (caps. 12 e 14). Percebe-se, pois, que ao formular sua tese os vv.8-13 recorrem aos versículos anteriores. E vão além. Dão um passo decisivo a mais: Até o v.8, o apóstolo questionava e relativizava profecia, glossolalia e saber, porque corriam o risco de não se ajustarem aos requisitos do amor prático e concreto, porque ensoberbecem e não edificam (8.1). A partir do v.8, é adicionada nova perspectiva. Denomino-a de histórica. Profecia, glossolalia e saber são limitados quanto ao tempo: desaparecerão e cessarão (v. 8,10). Tão-somente são provisórios. Integram este nosso tempo e espaço. Não são co-participantes do perfeito, do alvo derradeiro da história (v.10). Pertencem aos tempos de meninice (v.11), ao ver obscuramente em espelho (v.12). A ágape, ao contrário, permanece. Assinala o perfeito (v.10), a maturidade (v.11), o ver face a face (v.12). Co-participa na plenitude definitiva. Por isso, o amor é o caminho sobremodo escelente (12.31b), é o maior (13.13). A fé se ba¬seia no que Deus fez. A esperança se dirige para o que Deus fará… O amor é a permanente presença da salvação, é o 'vínculo da perfeição' (Cl 3.14). Como tal é maior. (G. Bornkamm, p. 109) O amor é maior, porque já está cumprido. Nela já se realiza, através do Espírito, a vida nova. Justamente por isso ele é 'o caminho sobremodo excelente' (12.31b).(C.Wolff, p.128)

Por que o apóstolo exalta a ágape a tal ponto?

V

Essa pergunta requer uma resposta eminentemente teológica. Logo adiante enveredaremos por este caminho. Preparando-o devemos retornar a um assunto acima parcialmente abordado. Refiro-me à pergunta pela relação entre 1 Co 13 e seu contexto. Já víamos que nossa perícope (em especial os vv.4-7) se distingue dentre os capítulos circunvizinhos (cf. acima item II). Contudo, não basta isolar 1 Co 13. Também é preciso ver suas estreitas vinculações com a unidade, à qual está integrada, em especial aos caps. 12 até 14. Tais relações são fla¬grantes. A referência aos dons de glossolalia, profecia e saber, nos vv.1-3,8-9, evidentemente, está sob a influência dos caps. 12 e 14. Ao relativizar nos vv.9-12 estes dons tão conceituados em Corinto, o apóstolo argumenta de acordo com o conjunto de sua carta, na qual insiste na ressurreição como esperança escatológica (cap. 15). Inclusive os vv.4-7 têm alguma correspondência em outros textos: para o v.4 cf. 1.17-25; 2.1,5; 3.3; Rm 2.4; 9.22, para o v.5 cf. 5.1; 10.24; 11.6,13.

Pode-se, pois, afirmar que 1 Co 13, por um lado, é uma peça peculiar em seu contexto, por outro lado, está entrelaçado com o que o circunda. Este amarramento de nossa perícope a seu contexto torna-se muito relevante, quando tratamos de avaliá-la teologicamente. Aliás, recém este contexto torna plenamente transparente o sentido teológico de nosso texto. Lido isoladamente 1 Co 13 poderia, eventualmente, ser entendido como fala sobre potencialidades humanas. À luz do conjunto de 1.° Coríntios, nosso capítulo assume colorido eminentemente teológico: Descreve o evento salvífico de Deus em Jesus!

VI

1 Co 13 é deveras polêmico! Ao falar do amor, o apóstolo não embeleza ou harmoniza. Diferencia. Critica. Enfrenta.

Isso já mostra que não fazemos jus à intenção dessa perícope, se a entendemos num nível antropológico. Penso que, em geral, a interpretamos, unilateralmente, nesta dimensão. Tendemos a avaliá-la como discurso sobre a pessoa, suas possibilidades enquanto dedicada ao valor supremo do amor. Não se pode excluir este matiz. Porém, ele é insuficiente.

Se o apóstolo quisesse potenciar capacidades humanas, se quisesse restringir-se ao humano, teria evitado as aguilhoadas contra seus adversários em Corinto. Teria vindo ao encontro deles. Teria harmonizado as diferenças que o diferenciavam deles. E, provavelmente, não teria usado o termo ágape para amor, se quisesse acentuar as potencionalidades humanas. Teria falado em eros, i.e., o amor apaixonado que deseja o outro para si (E. Stauffer, p.34). A diferença entre ágape e eros justamente reside em que o eros é capacidade, enquanto a ágape é dádiva. Ao fazer sua poesia sobre ágape, o apóstolo fala de uma dádiva. O amor é, pois, algo que acontece para a gente. (D. Bonhoeffer, p. 57) Sendo dádiva, o amor/ágape não pode ser descolado do doador. O doador do amor/ágape é Deus, em Jesus.

1 Co 13 não menciona Deus uma única vez. Mas nem uma só de suas frases faz sentido sem a obra de Deus em Jesus Cristo! 1 Co 13 é uma prédica sobre Cristo. (G. Voigt, p.151) Em no mínimo dois mo¬mentos do texto isso é patente:

Penso, primeiro, na afirmação de que o amor jamais acaba (v. 8). Aí o apóstolo não se refere a uma capacidade nossa; fala, isso sim, de Deus que é amor/ágape (1 Jo 4.16). Por ele ser o amor, o amor jamais acaba (v. 8), permanece, é o maior (v. 13). Conquanto dádiva, dada por este doador, o amor que, aqui e agora, vamos tentando realizar, parcial e precariamente, é beneficiado com a promessa.
Penso, depois, na estranha inversão do v. 12, onde nosso conhecer escatológico é derivado do fato de havermos sido conhecidos. Este haver-sido-conhecido é uma referência evidente ao evento salvífico em Cristo (cf. 8.3; 2 Co 4.6).

Estes somente são dois momentos, nos quais se vê que 1 Co 13 é carregado pelo evento salvífico de Deus em Jesus. Toda perícope respira esta atmosfera.

Na 1a carta aos Coríntios — mas não só nela! — o amor de Deus é inseparável do escândalo da cruz e, a partir dele, do escandalo¬so amor divino voltado às cousas fracas do mundo (1.27), ao lixo do mundo (4.13). Por estar enraizado no evento salvífico da cruz, o amor humano — que responde ao amor primeiro de Deus — não pode res¬tringir-se a um sentimento em relação a outros ou à harmonização das relações inter-pessoais ou familiares ou ainda à superação dos conflitos inter-eclesiásticos. O amor, ao qual somos convocados, Inclui estas dimensões, contudo transcende-as: Um amor que só abrange a esfera das relações pessoais e humanas e que capitula diante de questões objetivas jamais é o amor do Novo Testamento. (D. Bonhoeffer, p. 54) O amor também tem a ver com os problemas estruturais.

VII

Sugiro evitar um sermão que seja idealista ou moralista. Não fazemos jus a 1 Co 13, se o apresentamos como ideal inalcançável ou como exigência irrealizável. Não estamos diante de um ideal e nem de um código de moral, se bem que nossa perícope, muitas vezes, tenha sido lida desse jeito.

Há várias possibilidades para desdobrar o sermão. Delineio três caminhos:
Poder-se-ia tematizar o amor de Deus. Apresenta-se o texto como descrição do amor divino. A história de Deus conosco, com sua igreja e com o povo de Deus no Antigo e no Novo Testamento ilustram a durabilidade do amor de Deus. Num sermão deste tipo a proclamação se aproxima de um cântico de louvor sobre a ágape de Deus em Jesus. Pessoalmente, prepararei o sermão dentro desta perspectiva.

Poder-se-ia enfocar os conflitos na igreja e na comunidade. Define-se o conflito. Leva-se a sério as diferentes posições em jogo. Verifica-se a relatividade e provisoriedade de tais conflitos diante do amor de Deus. Explicita-se a consequência deste amor para a situação da comunidade e da igreja.
Poder-se-ia acentuar a dimensão social e estrutural do amor. Tendemos a ver as dimensões inter-pessoais do amor. Chama-se a atenção para a dimensão social e estrutural. Para tal será importante descrever o amor de Deus por nós a partir da cruz de Jesus.

VIII

1. Intróito: Eis que subimos para Jerusalém e vai cumprir-se ali tudo quanto está escrito por intermédio dos profetas, no tocante ao Filho do homem (Lc 18.31)

2. Confissão de pecados: Misericordioso Deus e Pai! Tua glória reúne-nos aqui. A morte de teu Filho nos convoca. Diante de tamanho amor, calmos na realidade de nossos descaminhos. Em nosso dia-a-dia, há pouco amor. Predominam a raiva e a intriga. As pessoas são in-cessantemente exploradas, usadas, aproveitadas. Nós não somos inocentes nesta trama da maldade. Dela participamos, porque silenciamos ou porque ajudamos a organizá-la. Não somos dignos de teu amor! Tem piedade de nós, Senhor!

3. Anúncio de graça:, O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem retribui consoante as nossas iniqüidades. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem. (S1 103.8, 10, 13)

4. 'Oração de coleta: Senhor, nosso Deus! Teu amor que foi capaz de morrer por nós reúne-nos. Junta nossa comunidade. Agrupa nossas preocupações. Não permita que cada um de nós se isole em seus problemas. Impede o individualismo. Ajuda para que um carregue as dores do outro. Em nome de teu Filho Jesus Cristo que contigo, e com o Espírito Santo vive e reina, eternamente. Amém.

5. Leitura bíblicas: Lucas 18.31 -43 e 1 Jo 1.7-11.

6. .Assuntos para a intercessão na oração final: pelos que sofrem de doenças; pelos doentes que não têm dinheiro para serem internados nos hospitais; pelos que trabalham em favor dos doentes; pelos agricultores sem terra; pelo acesso à terra para todos; pela organização política do povo brasileiro; pelos partidos políticos; pela comunidade reunida e todos os membros das comunidades; pelas demais comunidades cristãs na localidade; pelo convívio ecumênico; pelos dirigentes de nossa comunidade e pela direção de nossa igreja.

IX

– BONHOEFFER, D. Ethik. 7.ed. München, 1966.
— BORNKAMM, G. Der köstlichere Weg, 1.Kor.13. In: Gesammelte Aufsätze. v.1.4.ed. München, 1963.
— CONZELMANN, H. Der erste Brief an die Korinther. In: Kritisch-exegetischer Kommentar über das Neue Testament. Göttingen, 1969.
— JÖRNS, K.-P. Meditação sobre 1 Co 13. In: Göttinger Predigt-Meditationen. v. 34. Göttingen, 1980.
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