Proclamar Libertação – Volume 37
Prédica: 1 Coríntios 11.23-26
Leituras: Êxodo 12.1-4(5-10) e João 13.1-17,31b-35
Autor: Werner Wiese
Data da Pregação: 28/03/2013
Data litúrgica: Quinta-feira da Paixão
O texto proposto para a pregação na Quinta-feira da Paixão é 1 Coríntios 11.23-26. O texto todo trata da Santa Ceia. Quinta-feira da Paixão e Santa Ceia são factualmente inseparáveis. Conforme antiga tradição da igreja cristã, foi nesse dia que Jesus instituiu a Santa Ceia no círculo de seus discípulos, e de lá para cá ela é celebrada em toda a cristandade até o dia de hoje e seguramente será celebrada até a consumação da história derradeira de Deus com seu povo.
Se com o Domingo de Ramos inicia a Semana da Páscoa, então a Quinta-feira da Paixão é um marco dentro dessa semana. De acordo com a tradição da igreja antiga, na Quinta-feira da Paixão termina o período da Quaresma (40 dias de jejum, que vão da Quarta-feira de Cinzas até o Domingo da Páscoa). A Quinta-feira da Paixão é o último dia antes do “grande luto” por causa da paixão e morte de Jesus – o “Cordeiro Pascal” de Deus (o noivo não estará mais presente como antes; cf. Mc 2.20). Aqui é possível fazer o link com o texto do Antigo Testamento indicado para leitura no culto. Êxodo 12.1ss é o pano de fundo primeiro da Páscoa cristã. Páscoa para Israel significava a libertação da escravidão no Egito; para os cristãos, significa a libertação da escravidão do pecado e da morte por meio de Jesus Cristo.
Dificilmente, haverá um culto na Quinta-feira da Paixão que não seja culto de Santa Ceia, ao menos nas comunidades da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. E quem vem para o culto nesse dia vem por ser culto de Santa Ceia. Sendo assim, convém lembrar os acontecimentos centrais desse dia (14° de Nissan): Jesus institui a Santa Ceia; Jesus ora no Getsêmani; Judas trai a Jesus; os discípulos são dispersos como ovelhas que não têm pastor; Pedro nega a Jesus. Olhando sob esse prisma, pode-se fazer facilmente a ligação com o segundo texto indicado como leitura bíblica para o dia: João 13.1ss – o lava-pés. Aliás, em muitos lugares, também é celebrada o lava-pés na Quinta-feira da Paixão.
Em nenhuma outra carta do Novo Testamento, a instituição da Ceia do Senhor é mencionada ou retratada “literalmente”. Por esse motivo, é importante perguntar pela razão da inclusão da instituição da Ceia do Senhor na Primeira Carta de Paulo aos Coríntios.
1 – A situação na comunidade cristã. A comunidade cristã de Corinto era fruto do trabalho missionário-evangelístico de Paulo por volta do ano 51 d.C. Ela passava por uma série de problemas de ordem interna, que, se não ameaçavam sua existência, colocavam em xeque o testemunho do evangelho. Por esse motivo, Paulo escreveu cartas à comunidade cristã de Corinto. 1 Coríntios foi escrita por volta dos anos 54-55 d.C. Um dos problemas de ordem interna estava ligado à celebração da Santa Ceia. Aliás, se não houvesse problemas com a Ceia do Senhor, não haveria necessidade de Paulo escrever a respeito. Isso se deduz claramente dos versículos precedentes (v. 17-22) e subsequentes ao nosso texto (v. 27ss). Desde os primórdios, parece não ter havido dúvida não só quanto à importância da Ceia do Senhor para a igreja cristã, mas também quanto à maneira de celebrá-la de forma condigna. Em Corinto, ao menos a partir de um dado momento, isso não estava mais claro para todos, não porque não tivessem recebido orientações a respeito. O v. 23 não deixa dúvidas sobre isso: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei”. Em 1 Coríntios 11.2-16, Paulo manifestou-se a respeito de uma questão individual da ordem do culto – era uma questão que não dizia respeito, em primeiro lugar, ao conteúdo ou à essência do culto, mas que, na verdade, era mais uma questão cultural do que cultual. Paulo iniciou com louvor à igreja (v. 2).
A partir de 1 Coríntios 11.17ss, o apóstolo pronuncia-se sobre a celebração da Santa Ceia na comunidade cristã em Corinto. Dessa vez, contudo, ele não inicia com louvor (v. 17a, 22b), mas censura duramente o comportamento da comunidade (v. 17b). No parecer de Paulo, o que se celebrava na comunidade cristã em Corinto não era mais a Ceia do Senhor (v. 20). A Ceia do Senhor, literalmente, não pode ser celebrada de “qualquer jeito” ou ao bel-prazer das pessoas presentes.
O que vinha acontecendo? Não é mais possível definir com última clareza o detalhe do problema. De qualquer maneira, Paulo constata que os coríntios se encontram “não para melhor e sim para pior” (17b). A palavra traduzida como se encontrar ou se reunir é synerchomai (v. 17b, 20a) e é um termo técnico para realizar assembleia, i.e, para reunir-se como igreja. O v. 21 destaca: “… cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia…” A palavra grega para antecipadamente é prolambanein e, a princípio, pode ser entendida de duas maneiras:
– Primeiramente, pode destacar o tempo em que algo acontece. No período neotestamentário inicial, casas de pessoas economicamente melhor situadas serviam como espaço de culto. Ademais, naquela época, era comum celebrar refeições comunitárias no contexto do culto e da Ceia do Senhor. Provavelmente, iniciava-se com a refeição comum e, ao término dessa, celebrava-se a Santa Ceia. Nesse caso, membros ricos, em cujas casas a comunidade se reunia e que eram responsáveis pela comida (refeição), não esperavam pela vinda dos mais pobres, que eram escravos/assalariados e dependiam da boa vontade de seus patrões para ser liberados e poder participar do culto. E, quando os membros mais pobres chegavam à comunidade, os ricos com seus amigos já haviam comido. Os menos favorecidos tinham que comer os restos. Na verdade, isso podia ser muito constrangedor.
– Por outro lado, prolambanein pode referir-se à maneira de proceder, ou seja, tomar a Ceia para si. O v. 21, então, destacaria que cada um tomava (comia) o que tinha trazido. Nesse caso, os ricos comiam muito, e os pobres pouco ou nada. Seja como for, em ambos os casos, era uma desconsideração de uns para com os outros (U. Wilckens). Isso estava em frontal contradição com o que o próprio Jesus demonstrou na instituição da Santa Ceia e demonstrou ao dar sua vida por muitos.
Com o passar do tempo, a ceia comunitária e a Ceia do Senhor foram completamente desvinculadas, e a ceia comunitária era chamada de ágape. Por fim, abdicou-se inteiramente da ceia comunitária regular.
2 – Consequências da celebração da Ceia do Senhor (1Co 11.27ss). Como outros dons da salvação ou meios da graça, como se costuma dizer às vezes, também a Ceia do Senhor foi dada para a edificação da comunidade cristã – para o bem de todos os que dela fazem parte. Contudo, por se tratar da Ceia do Senhor, como expressão do fato de Jesus ter dado corpo e sangue para a comunidade cristã, participar de forma indigna dela significa tornar-se culpado em relação ao próprio Cristo. Mas o que significa comer e beber indigna ou dignamente? A resposta está nos versículos 27-29: Não se trata, como muitas vezes se tem pensado e dito, de alguém merecer participar da Santa Ceia ou de não participar dela por ter cometido algum pecado, por causa do qual se tornou indigno. Trata-se, sim, de pecar, ou seja, de não considerar a Ceia do Senhor como comunhão dos crentes. Em jogo está uma conduta que desconsidera e humilha o irmão e a irmã no interior do culto e da comunidade. Resguardadas as devidas proporções, nesse contexto convém remeter a palavras como Mateus 5.21-26.
1 – Os elementos estruturais do texto são: Introdução (v. 23a); núcleo (v. 23b-25); conclusão ou elemento explicativo (v. 26). Essa estrutura tem conotações teológicas claramente configuradas, que podemos sintetizar da seguinte forma: ao se pronunciar sobre a Santa Ceia, Paulo não traz ideias próprias, quem sabe para dizer ou sugerir uma vez algo diferente, como é muito comum ouvir em nossos dias. Pelo contrário, o que o apóstolo tem a dizer, ele também recebeu (v. 23a). Disso se deduz que, já por ocasião da evangelização e fundação da comunidade em Corinto, Paulo havia falado claramente sobre a Ceia do Senhor, o que ela é e significa para a comunidade toda. Portanto, o que ele escreve aqui serve para ratificar o que, desde o início, fez parte do fundamento da doutrina e vida cristãs. Isso não deve ser negligenciado nem deformado sob pena de perdas sérias.
2 – A natureza da Ceia do Senhor: Já na introdução, Paulo sinaliza que a Ceia do Senhor só pode ser recebida. Ele mesmo, como apóstolo, recebeu-a do Senhor (= parelabon apo tou kyriou). Isso vale para outros elementos centrais da proclamação apostólica também (cf. 1Co 15.1-3). Surge a pergunta: Como ou onde a recebeu? Não se deve pensar que foi no evento Damasco (At 9.1ss) nem que em algum outro momento Jesus Cristo tenha aparecido outra vez a Paulo para lhe falar a respeito da Ceia, mas o apóstolo a recebeu do Senhor mediado pela comunidade cristã, provavelmente da comunidade cristã da Antioquia, onde Paulo passou algum tempo antes de suas viagens missionárias. O termo “eu recebi” (parelabon) é um termo técnico para indicar tradição recebida. Tão certo como os bens salvífi cos não advêm de pessoas, tão certo igualmente é que o Senhor não no-los dá sem pessoas, ou seja, desvinculados de sua história com seu povo.
3 – O núcleo traditivo da Ceia do Senhor (v. 23b-25): O conteúdo formal do texto é muito conhecido. Por esse motivo não se entra aqui em detalhes do texto. Limitamo-nos a destacar alguns elementos centrais. Quanto ao conteúdo, a Santa Ceia remonta ao próprio Jesus. Foi ele quem a instituiu na última ceia que celebrou com seus doze discípulos na Quinta-feira da Paixão. Seu conteúdo é transmitido em quatro ou cinco textos no Novo Testamento. Trata-se de textos que podemos chamar de paralelos de primeiro grau, ou seja, têm o mesmo núcleo. Seguindo a sequência dos livros do Novo Testamento, são os seguintes textos: Mateus 26.26-30; Marcos 14.22-25; Lucas 22.16-20; 1 Coríntios 11.23-26,30. Uma versão bem diferente de texto que alude, de forma indireta, à mesma realidade é João 6, principalmente os v. 51c,53-56; ao menos essa é a opinião de muitos intérpretes. Ademais, em 1 Coríntios 10, Paulo também alude à Santa Ceia (cf. v. 16-17,21).
Uma leitura comparativa dos quatro primeiros textos mencionados acima (Mt 26; Mc 14; Lc 22; 1Co 11) constata pequenas diferenças. Isso pode ser um indício de que existiam meios de transmissão (recepção, preservação, interpretação [?]) diferentes. Na versão grega dos textos, as chamadas ao aparato crítico o reforçam. Parece que Mateus e Marcos seguiam uma versão, Lucas e Paulo, outra. Em tese, é possível dizer o seguinte: Mateus e Marcos são praticamente iguais entre si; a única diferença “significativa” é que Mateus acrescenta a frase “para remissão de pecados” (Mt 26.28c). Por outro lado, Lucas e Paulo divergem um pouco de Mateus e Marcos e são praticamente iguais entre si; a única diferença “significativa” é que Paulo omite a frase ou expressão “derramado em favor de vós”; mas isso está subentendido a partir da palavra explicativa sobre o pão “dado por vós” (1Co 11.24). Ambos – Lucas e Paulo – usam a expressão “fazei isto em memória de mim”. Lucas limita-se a dizer isso em relação ao pão (Lc 22.19), enquanto Paulo usa o “fazei isto em memória de mim” tanto na palavra referente ao pão como ao vinho ou cálice (1Co 11.24,25). Diferenças que caem em vista são: Mateus e Marcos omitem a expressão “fazei isto em memória de mim”; Lucas e Paulo omitem a expressão “para remissão de pecados”, que encontramos em Mateus 26.28c; Paulo omite a expressão “jamais beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei, novo, no reino de Deus” (Mc 14.25 e levemente modificado em Mt 26.2). Mas essa “omissão” parece estar subentendida no v. 26 de 1 Coríntios 11: “Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”; ademais, a expressão “em favor de muitos” em Mateus 16.28b e Marcos 14.24b é substituída em 1 Coríntios 11.24b pelas palavras “dado por vós”.
Conclusão: As diferenças constatadas não afetam a substância ou o núcleo da questão – a Ceia do Senhor. Pelo contrário, elas a trazem bem à tona. E o núcleo remonta ao próprio Jesus. Ressalte-se, ainda, que expressões como “Isto é meu corpo dado por vós… Isto é meu sangue da nova aliança derramado por vós” adquirem peso quando ouvidas a partir de textos como Jeremias 31.31-34 e Isaías 53 e como cumprimento maior desses na pessoa de Jesus. O “por vós” certamente deve ser entendido como sacrifício propiciatório e substituto (cf. Rm 3.24ss; 2Co 5.14ss, especialmente o v. 21).
4 – Palavras explicativas (v. 26): Elas devem ser ouvidas a partir das palavras de Jesus que constituem o núcleo do texto da pregação. Nesse versículo, Paulo ressalta inequivocamente o caráter proclamatório da celebração da Ceia do Senhor de acordo com a vontade do próprio Senhor e da mais profunda convicção apostólica primitiva. Dessa forma, o culto adquire características escatológicas: quer apontar para além de si mesmo – para o reino de Deus, que virá no futuro em sua plenitude.
Conscientizemo-nos de que a maioria das pessoas vem para o culto de hoje por causa da celebração da Santa Ceia; entre elas há provavelmente um bom número de pessoas que nem sempre vem ao culto. A combinação de Quinta-feira da Paixão com o texto escolhido para a prédica é uma oportunidade ímpar para a proclamação do evangelho em seus elementos mais preciosos. Mencionar brevemente o contexto originário da Santa Ceia, ou seja, em que situação primária Jesus a instituiu, e o que tudo aconteceu nesse mesmo dia é importante. Além disso, tanto o contexto vivencial do texto da prédica (comunidade cristã de Corinto) como as consequências emergentes da celebração da Ceia do Senhor deveriam ser levados em consideração na pregação e ser ditos com clareza, convicção e graciosamente. O pregador e a pregadora hão de ser realistas e não querer dizer tudo o que pode ser dito sobre a Ceia da Senhor; não faltará oportunidade para dizê-lo –talvez dentro de uma sequência planejada de pregações no contexto de cultos com Santa Ceia.
Para a interpretação e a pregação por ocasião da celebração da Ceia do Senhor, pregadores e pregadoras farão bem se considerarem as diferenças entre os textos bíblicos da tradição da Ceia, não para optar por uma em detrimento de outra, mas para ter uma compreensão o quanto mais equilibrada possível e para evitar unilateralidades excludentes. Nem sempre na história da igreja levou-se isso em consideração; razão de unilateralidades, anatematizações e divisões que depuseram contra o testemunho claro da Santa Ceia como expressão da presença do Senhor e da comunhão entre os crentes ou comungantes.
Sem dúvida alguma, o núcleo da Santa Ceia não são o pão e o vinho ou o cálice como tais nem o que Paulo vai dizer como explicação (v. 26), mas as palavras explicativas do próprio Jesus. Ao partir o pão e proferir a bênção e tomar um cálice e dar graças, Jesus repetiu um gesto comum do judaísmo de sua época. Assim o pai ou chefe de família piedosa procedia no judaísmo. O novo e singular da ceia que Jesus celebrou na Quinta-feira da Paixão com seus doze discípulos está nas palavras interpretativas dele: “Isto é o meu corpo… isto é o meu sangue… dado… derramado…” Ao dizer isso, Jesus fez duas coisas: reinterpretou a ceia pascal dos judeus; ao fazer isso, o próprio Jesus interpretou sua morte que aconteceria em breve a partir do agir de Deus no passado e como novo agir de Deus no presente. Aqui o Senhor mesmo se dá para “muitos” ou para “nós” – nada menos e nada diferente. Esse dar-se é irrestrito e incondicional, mas não é mágica nem tem ar de leviandade. Dito com outras palavras: a Ceia do Senhor não deve ser celebrada de qualquer jeito. O Senhor se deu e dá por muitos, por nós. É ele quem convida não só a mim pessoal e individualmente, mas nos convida. Isso significa que ele nos convida para a comunhão consigo mesmo e de uns para com os outros.
Por isso ela requer ambiente condigno de mesa do Senhor. Há de se dizer na prédica, sim, que existe um comer e beber a Santa Ceia de forma digna e indigna. Contudo, digno e indigno não significa dizer se alguém merece ou não merece participar da mesa do Senhor. Merecer ninguém merece. Fato é que cada um e todos necessitam profundamente da mesa do Senhor – dádivas do Senhor. Condignamente, a Ceia é celebrada se o amor fraternal determina o comportamento na comunhão, especialmente a comunhão da mesa comum. Amor fraternal não é sinônimo de sentimentos simpáticos nem se esgota em palavras e abraços. Ele se externa acima de tudo no comportamento concreto que prestigia o irmão, a irmã e não os humilha. Um texto como o de hoje pode, sim, levar à confissão concreta de pecados cometidos contra o próximo. Onde houver confissão de pecados, também de pecados concretos, não hesitaremos no anúncio do perdão concreto. O exposto acima pode guardar-nos de extremos como legalismo, individualismo e graça barata, como disse Dietrich Bonhoeffer.
Toda a ordem do culto (liturgia) deve ser bem pensada e não pode ficar por conta de improvisos e inspirações momentâneas. A celebração não deve dar a impressão de que a Santa Ceia é um culto à parte do culto, mas está indissociavelmente ligada a esse como parte integrante. O que deveria caracterizá-la não é que ela demore mais do que um culto normal. Ligado à saudação trinitária, seria desejável deixar bem claro o específi co do dia e do culto.
Obviamente, hinos não faltam e devem ser bem escolhidos. Um hino que ajudaria a focalizar o momento específico da Quinta-feira da Paixão (ou Sexta-feira Santa) é do pastor F. von Bodelschwingh:
1. Nossos corações pertencem ao varão de Gólgota,
Que, por ter sofrido a morte, vida e salvação nos dá,
Que o mistério do juízo ao Seu povo revelou,
Que em angústias e tormentos
Vida e paz nos conquistou.
As orações, especialmente a confissão de pecados, deveriam levar em conta os aspectos concretos da celebração condigna da Ceia do Senhor, como foi mencionado na meditação.
Ademais, obviamente, recomenda-se fazer uso de material específico, elaborado para dias celebrativos como o de hoje.
BRAKEMEIER, Gottfried. A Primeira Carta do Apóstolo Paulo à Comunidade de Corinto. Um comentário exegético-teológico. São Leopoldo: Editora Sinodal & Faculdades EST, 2008.
JEREMIAS, Joachim. Isto é o meu corpo. São Paulo: Edições Paulinas, 1978.
Proclamar libertação é uma coleção que existe desde 1976 como fruto do testemunho e da colaboração ecumênica. Cada volume traz estudos e reflexões sobre passagens bíblicas. O trabalho exegético, a meditação e os subsídios litúrgicos são auxílios para a preparação do culto, de estudos bíblicos e de outras celebrações. Publicado pela Editora Sinodal, com apoio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).