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Prédica – 1 Coríntios 8.1-13

4º Domingo Após a Epifania – 28/01/2024

 

28/01/2024 – 4º Domingo Após a Epifania

Pregação: 1ª. Coríntios 8.1-13 (Fé ou Superstição?)

Leituras: Salmo 111.1-10; Deuteronômio 18.15-20; Marcos 1.21-28

P. Clodoaldo Kamke – Alta Floresta – MT

 

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA

“O Senhor me deu o seu Espírito. Ele me escolheu para levar boas notícias aos pobres e me enviou para anunciar a liberdade aos presos, dar vista aos cegos, libertar os que estão sendo oprimidos” – (Lucas 4.18).

SAUDAÇÃO

Por meio desse versículo, o querido e bondoso Deus nos saúda neste 4º Domingo após Epifania e nos diz: Bom Dia (Boa Noite).

Aqui o próprio Jesus Cristo diz no que Ele é vocacionado; e, ao mesmo tempo, também nos chama e envia para anunciarmos as boas notícias, agir com justiça, fazermos boas ações e promover a igualdade.

Bem-aventuradas todas as pessoas que vem em busca dessa unção do Espírito Santo para se colocarem a serviço de Deus.

Sejam todos e todas bem-vindos e bem-vindas à Casa de Deus. É sempre Deus, nosso querido Pai que se alegra cada vez que vê seus filhos e suas filhas em sua Casa.

Deus nos saúda, mas nós também nos alegramos com as pessoas que nos visitam e também vem alimentar sua Fé conosco.

A Comunidade se alegra com a presença de vocês. (Se for costume na Comunidade apresentar as pessoas visitantes).

CANTO DE ENTRADA

Como primeiro hino, nós cantamos o hino número 197 do HPD 1 – Buscai Primeiro; (Número 150 do Livro de Canto).

Ou: Nº hino número 434 do HPD 2 – Deus Chama a Gente; (Número 605 do Livro de Canto).

INVOCAÇÃO TRINITÁRIA

(Quem puder se colocar em pé).

Nós estamos reunidos em Nome e na Presença de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. Essa certeza nós podemos ter pois é o próprio Jesus Cristo que nos diz: “Onde duas ou três pessoas estiverem em seu Nome, ali estou no meio delas” – (Mateus 18.20).

CANTO DE INVOCAÇÃO

Como hino de invocação da presença de Deus, nós cantamos o hino número 124 do HPD 1 – Deus Está Presente; (Número 14 do Livro de Canto).

Ou: Nº hino número 350 do HPD 2 – Que a Graça; (Número 2 do Livro de Canto).

CONFISSÃO DE PECADOS

“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Deus é Fiel e Justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” – (1João 1.8-9).

Nós confessamos nossos pecados:

Senhor Deus! Gostaríamos de nos apresentar diante de ti e te apresentar coisas boas e bonitas. Contudo tu nos conheces melhor do que nós mesmos nos conhecemos, entretanto esperas que nos arrependamos e confessemos nossos pecados. Assim confessamos que pecamos contra ti e contra o nosso próximo.

– Pecamos quando deixamos a superstição tomar conta de nossa vida e deixamos a tua Palavra de lado;

– Pecamos quando nossa fé faz tropeçar as pessoas mais fracas na fé;

– Pecamos quando, em nosso egoísmo, buscamos apenas a nossa salvação pessoal.

Desses e todos os demais pecados, nós nos arrependemos e colocamos diante de ti, na busca confiante do teu perdão. Perdoa-nos, ó Senhor, concede que pela Fé aceitemos o teu Perdão e vivamos na tua Graça concedida em Cristo Jesus.

ANÚNCIO DO PERDÃO

Deus ouviu nosso clamor, porque em seu Amor Deus não quer que ninguém se perca, antes que se arrependa de seus pecados e volte novamente ao seu convívio. E, Deus sempre nos perdoa, quando arrependidos e arrependidas, confessamos os nossos pecados. E, em seu Nome, a todas as pessoas que se arrependem sinceramente, vos anuncio o PERDÃO de vossos pecados. Em Nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO (†).

Amém.

Assim como vocês creem, assim seja!

KYRIE

A maior dor que o mundo pode ter é provocada pelo pecado. Nós, pela Fé em Jesus Cristo, recebemos o Perdão dos Pecados, contudo, clamamos para que Cristo, o Cordeiro de Deus tire os pecados do mundo inteiro e recebam a paz.

Fazemos isto cantando o hino número 3371 do HPD 2 – Cordeiro de Deus; (Número 268 do Livro de Canto).

Ou: Nº hino número 56 do Livro de Canto – Pelas Dores Deste Mundo.

GLÓRIA IN EXCELSIS

O Amor de Deus é sem fim, a ponto de enviar seu Filho Amado para nos perdoar. O perdão nos concede novamente a liberdade, a nova vida. E, a Deus que nos perdoa, alegres cantamos: Glória.

Glória. Glória. Glória a Deus nas alturas. Glória. Glória. Paz entre nós. Paz entre nós.

[Se preferir pode ser cantado o hino número 256 do HPD 1 – Louvado Sejas Pai e Deus (Número 603 do Livro de Canto)].

ORAÇÃO DO DIA

Oremos:

Senhor Deus! Agradecemos-te por mais esta semana que nos concedeste para vivermos em teu amor. A tua Palavra nos diz que Tu nos deste o teu Espírito. Que nos escolheste para levar boas notícias aos pobres e nos enviaste para anunciar a liberdade aos presos, dar vista aos cegos, libertar os que estão sendo oprimidos, assim rogamos: fortalece-nos neste Culto para que possamos colocar em prática a Tua Palavra e assim darmos testemunho de Ti a todas as pessoas.

Que a Tua Palavra seja o nosso alimento para a nossa vida diária e crescimento na Fé em Cristo. Em Nome de Jesus Cristo, teu Filho amado, que Contigo e o Santo Espírito vive e reina eternamente. Amém.

(A comunidade pode tomar lugar).

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS

“Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, Senhor, e luz para os meus caminhos”.

A 1ª Leitura Bíblica se encontra em Deuteronômio 18.15-20

A 2ª Leitura Bíblica no Salmo 111.1-10

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO

Na Palavra de Deus temos a certeza aonde se encontra a fonte da verdadeira vida. Nós cantamos o hino número 383 do HPD 1 – A Lei do Senhor é Perfeita; (Número 87 do Livro de Canto).

Ou: Nº hino número 381 do HPD 2 – Pela Palavra de Deus; (Número 152 do Livro de Canto).

ACLAMAÇÃO DO EVANGELHO

(Quem puder se colocar em pé). Para aclamarmos o Evangelho de Deus, nós cantamos: Aleluia.

Aleluia. Aleluia. Aleluia. Aleluia. 2x.

[Se preferir pode ser cantado o hino número 345 do HPD 2 – Glória demos ao Senhor (Número 142 do Livro de Canto)].

Leitura do Evangelho: Marcos 1.21-28

PREGAÇÃO

Oremos: Senhor! Nós te agradecemos por não desistires de nós e sempre de novo nos servires com a tua Palavra, teu Santo Evangelho. Assim rogamos: abre nossos corações para ouvirmos a tua Palavra, mais do que isso, que coloquemos em prática para Tua Honra e Glória, e assim também para nossa Bem-aventurança.

Em Nome de Jesus Cristo teu Filho amado. Amém. (A comunidade pode tomar lugar).

Amados irmãos, amadas irmãs. Chegamos neste 4 º Domingo após Epifania, em si, é o que nós chamamos de “Tempo Comum”, um Tempo para alimentarmos a Fé e chegarmos ao amadurecimento da mesma. E, nesta Fé, também derivam nossas atitudes e ações.

Aqui, antes de entrarmos na pregação, confesso que, se fosse possível, não pregaria sobre esse texto, o qual será lido adiante. É algo bem sensível, e, às vezes, é melhor deixar quieto a mexer com algo que possa trazer mais dúvidas do que a Fé propriamente dita.

Mas, vamos lá. Começo com uma pergunta: o que fazemos quando vemos um “trabalho de esquina”. Comida assada, pipoca e bebida.

Passamos adiante para não mexer com essas coisas? Se um mendigo se aproximar e comer e beber, ficaríamos receosos? É na esquina da nossa casa, tiraríamos de lá? Pois é, é algo bem sensível, daí a importância do cuidado também na hora da pregação.

O texto para a pregação do dia de hoje nos dá algumas respostas a essas perguntas, mas o cuidado é fundamental. O texto encontra-se em 1ª. Coríntios, capítulo 8, versículos 1 ao 13.

Leitura Bíblica Pregação: 1ª. Coríntios 8.1-13

Neste texto o Apóstolo Paulo fala de dois tipos de pessoas: as fracas e as fortes na fé. As pessoas fortes têm o conhecimento, mas esse leva ao orgulho. Mas é o amor que nos faz progredir na Fé.

(Conforme o versículo 1: “Agora vou tratar do problema dos alimentos oferecidos aos ídolos. Na verdade, como se diz, ‘todos nós temos conhecimento’. Porém esse tipo de conhecimento enche a pessoa de orgulho; mas o amor nos faz progredir na fé”).

Daqui o Apóstolo já aponta para o cuidado no trato das coisas, principalmente das pessoas fortes na Fé para com as mais fracas. Se eu já cheguei no nível da
Fé que me faz crer unicamente em Jesus Cristo, devo ter paciência para com as pessoas as quais ainda não chegaram lá. Se me torno soberbo, ainda não tenho o verdadeiro conhecimento; sendo que esse, o qual produz soberba não ajuda em nada.

(Conforme o versículo 2: “A pessoa que pensa que sabe alguma coisa ainda não tem a sabedoria que precisa”). Disto resulta o amor. Quem age em amor para
com o próximo, tomando cuidado em sua dificuldade e fraqueza na Fé, tem o verdadeiro conhecimento; e, o mais importante: esse é conhecido por Deus, pois o próprio Deus age em amor. “Deus é amor. Aquele que vive no amor vive unido com Deus, e Deus vive unido com ele” (1 João 4.16). Isso, ser conhecido por Deus, é maravilhoso!

(Conforme o versículo 3: “Mas quem ama a Deus é conhecido por ele”.) Agora, em relação ao “trabalho de esquina”, no texto esse tema é tratado por meio da “carne
sacrificada a ídolos”.

Volta a pergunta inicial: “o que fazemos quando vemos um ‘trabalho de esquina’? Comida assada, pipoca e bebida. Passamos adiante para não mexer com essas coisas? Se um mendigo se aproximar e comer e beber, ficaríamos receosos? É na esquina da nossa casa, tiraríamos de lá”?

A essas respostas, o Apóstolo Paulo vai diretamente no ponto crucial: “Isso não é nada, o ídolo não é nada”, como ele diz no versículo 4: “Quanto a comer alimentos que tenham sido oferecidos aos ídolos, nós sabemos que um ídolo representa alguma coisa que realmente não existe. E sabemos que existe somente um Deus”.

Esse é o ponto crucial, existe somente um Deus, tudo o demais é nada. Essa é a Fé do Apostolo Paulo. Sim, uma pessoa forte na Fé. Ele vai mais longe. Ele sabe que outros povos eles cultuam a outros deuses e senhores, (Conforme o versículo 5: “Pois existem os que são chamados de ‘deuses’, tanto no céu como na terra, como também existem muitos ‘deuses’ e muitos ‘senhores’); isto é, sua crença está baseada nessas ações.

Entretanto, para as pessoas cristãs, e aqui arisco dizer: as pessoas fortes na Fé, segundo o Apóstolo Paulo, existe somente um Deus, criador de tudo, e somente um
Senhor, Jesus Cristo. (Conforme o versículo 6: “Porém para nós existe somente um Deus, o Pai e Criador de todas as coisas, para quem nós vivemos. E existe somente um Senhor, que é Jesus Cristo, por meio de quem todas as coisas foram criadas e por meio de quem nós existimos”).

Essa Fé se baseia no Primeiro Mandamento: “Eu Sou o SENHOR, Seu Deus. Não tenha outros deuses além de Mim”. Aqui, em si, já deveria ser encerrada essa temática. Pois, se os ídolos não são nada, também não têm poder algum, nada muda ao mexermos ou não nesses “trabalhos de esquina”.

Contudo, encerrar com essa resposta, mostraria orgulho, arrogância e nem um pouco de amor. Seria sim, um conhecimento sem utilidade. Aqui o Amor deve entrar em cena. E é isto que o Apóstolo Paulo faz. Ele reconhece que existem pessoas fracas na Fé, as quais necessitam ser auxiliadas para que não se percam no meio do caminho. Sua consciência é fraca, ou seja, tem medo. Esse é o problema: O medo não procede de Deus. E quando a pessoa com dúvida de consciência deixa o medo tomar conta, ela acaba permitindo o mal entrar. Elas se sentem impuras, isto é, que estão pecando e isto as levará à ruína. Sem querer elas dão uma autoridade para um ídolo que não existe, mas para ela é real.

(Conforme o versículo 7: “Mas nem todos conhecem essa verdade. Existem pessoas tão acostumadas com os ídolos, que até agora comem desses alimentos, pensando que eles pertencem aos ídolos. A consciência dessas pessoas é fraca, e por isso elas se sentem impuras quando comem desses alimentos”). Mais uma vez, o Apóstolo Paulo insiste que a “carne sacrificada a ídolos” não é nada. Que não muda nada se comermos ou não. Não é por meio disto que seremos aceitos ou não por Deus.

(Conforme o versículo 8: “Não é esta ou aquela comida que vai fazer com que Deus nos aceite. Nós não perderemos nada se não comermos e não ganharemos nada se comermos desse alimento”). O próprio Jesus Cristo fala a respeito disso em Mateus 15.11: “Não é o que entra pela boca que faz com que alguém fique impuro. Pelo contrário, o que sai da boca é que pode tornar a pessoa impura”.

Diante disto, a consequência lógica é de que não tem problema algum comer a “carne sacrificada a ídolos”, mas isto só é certeza para as pessoas fortes na Fé; e, novamente, a preocupação do Apóstolo Paulo são as pessoas fracas na Fé. Aqui ele, chama a responsabilidade das pessoas fortes na Fé. Sim, para as pessoas fortes na Fé não tem nenhum problema comer a “carne sacrifica a ídolos”, inclusive são “livres” para fazê-lo. Entretanto, essa “liberdade” não é para servir de tropeço para as pessoas fracas na Fé, as quais por causa da ação dos fortes na Fé caem em pecado.

(Conforme o versículo 9: “Mas tenham cuidado para que essa liberdade de vocês não faça com que os fracos na fé caiam em pecado”). É justamente neste ponto que o Amor é chamado a ser colocado em prática. Como Lutero nos admoeste em sua “Dialética Cristã”: “O cristão é um senhor libérrimo sobre tudo, a ninguém sujeito. O cristão é um servo oficiosíssimo de tudo, a todos sujeito” (Livro: Da Liberdade Cristã); onde o próprio Lutero se baseia nas palavras do Apóstolo Paulo
conforme 1 Coríntios 9.19: “Embora sendo livre, fiz-me escravo de todos”, e Romanos 13.8: “A ninguém fiqueis devendo qualquer coisa, exceto que vos ameis uns aos outros”.

Sim, sou livre por causa da Fé, mas por causa do Amor me torno escravo, isto é, faço o que é preciso ser feito para a salvação do meu próximo. É o Amor que faz com que eu abra mão do que eu posso fazer para o bem do outro. Esse Amor torna as pessoas fortes na Fé responsáveis pelas fracas na Fé para que não se percam. Nesse
sentido, o Apóstolo Paulo explica isto nos versículos 10 ao 13. No versículo 10 nos é dito: “Porque, se uma pessoa que tem a consciência fraca neste assunto vir você, que tem ‘conhecimento’, comendo alimentos no templo de um ídolo, será que essa pessoa não vai querer também comer alimentos oferecidos aos ídolos?”, ou seja, o exemplo dos fortes na Fé irá constranger os fracos.

Os fracos ainda não têm conhecimento, mas para não demonstrarem fraqueza, acabam comendo contra a própria consciência, entretanto permanece presente o “medo” e é, justamente, esse medo que fará a pessoa tropeçar, como nos é dito no versículo 11: “Assim este cristão fraco, este seu irmão por quem Cristo morreu, vai se perder por causa do ‘conhecimento’ que você tem”.

Ainda, a responsabilidade das pessoas fortes na Fé vai muito além do Amor. Também a pessoa forte na Fé estará diante do tribunal de Deus para prestar contas de suas ações. Para a pessoa forte na Fé, o seu “conhecimento” não tem problemas para si própria; entretanto, é justamente essa atitude fez a pessoa fraca na Fé pecar; e, esse pecado não será imputado para a pessoa fraca na Fé, mas sim para a forte na Fé, pois a sua soberba faz a pessoa forte na Fé pecar contra Cristo.

Também aqui, o próprio Jesus Cristo já alertou: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe
pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar” – (Mateus 18.6).

Sim, as pessoas fortes na Fé têm toda liberdade em suas ações, mas têm uma responsabilidade ainda maior por causa do Amor. Nesse sentido, quando o Amor não é colocado em prática, inclusive as pessoas fortes na Fé tornam-se rés do pecado contra o próprio Jesus Cristo.

(Conforme o versículo 12: “Desse modo, pecando contra o seu irmão e ferindo a consciência dele, você estará pecando contra Cristo”). Disto resulta a ação do Apóstolo Paulo, conforme o versículo 13: “Portanto, se o alimento faz com que o meu irmão peque, nunca mais vou comer carne a fim de que eu não seja a causa do pecado dele”, ou seja, mesmo não sendo pecado no meu entender, não o farei para não ser o motivo de pecado da pessoa fraca na Fé.

Agora voltando a nossa pergunta inicial: “o que fazemos quando vemos um “trabalho de esquina”? Comida assada, pipoca e bebida. Passamos adiante para não mexer com essas coisas? Se um mendigo se aproximar e comer e beber, ficaríamos receosos? É na esquina da nossa casa, tiraríamos de lá”. A partir do versículo 4, o qual diz que isso tudo não é nada, não tem problema algum mexer, comer ou tirar. Contudo se alguém que ainda não têm essa mesma firmeza na Fé estiver junto, não farei qualquer coisa para não constranger a pessoa fraca na Fé por Amor a ela.

Talvez a partir deste texto, alguns de vocês estejam se perguntando: então eu também vou ser uma pessoa fraca na Fé e os outros vão ter que aceitar a minha descrença. Aqui precisamos tomar cuidado. Nossa fraqueza na Fé também não é desculpa para cometermos pecado. Precisamos sim crescer na Fé para não ficarmos presos nas “superstições”. O próprio Apóstolo Paulo, em outra passagem, na Carta aos Romanos, capítulo 14, versículo 23, nos diz: “Mas quem tem dúvidas a respeito do que come é condenado por Deus quando come, pois, aquilo que ele faz não se baseia na fé. E o que não se baseia na fé é pecado”. Sim, tudo que não procede da Fé é pecado, pois não coloca em prática o Primeiro Mandamento: “Eu Sou o SENHOR, Seu Deus. Não tenha outros deuses além de Mim”.

Aqui, além do Amor para com o fraco na Fé, tenho a responsabilidade de pregar a Palavra de Deus, para que a pessoa fraca na Fé também chegue a essa Fé, a qual confia única e exclusivamente em Deus; e, ao invés de viver no medo, viva em Cristo. Ainda, como nos anima e exorta o Apóstolo João, em sua 1ª. Carta: “No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo” – (1ª. João 4.18).

Sim, o Verdadeiro Amor surge da comunhão com Deus, e nesta Comunhão o “medo” é lançado fora, e a pessoa passa a viver unicamente da Fé, como nos diz o Apóstolo Paulo em Romanos capítulo 1, versículo17, versículo que foi consolo para Lutero, “Pois o evangelho mostra como é que Deus nos aceita: é por meio da fé, do começo ao fim. Como dizem as Escrituras Sagradas: ‘Viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus’ ”.

Que também nós possamos viver na Fé e no Amor. Que Deus nos ajude. Amém.

CANTO PÓS PREGAÇÃO

Enquanto deixamos a nossa natureza pecadora falar nunca vamos ter Comunhão. Contudo a Palavra de Deus é a ponte que une irmãos e irmãs. O próximo hino demonstra isso. Nós cantamos o hino número 76 do HPD 1 – Espírito, Verdade (Número 461 do Livro de Canto).

CONFISSÃO DE FÉ

Dar testemunho da Fé é dar testemunho de Cristo. Nós confessamos a nossa fé nas Palavras do Credo Apostólico. (Quem puder se colocar em pé)

Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador…

(A Comunidade pode sentar)

CANTO PÓS CONFISSÃO

Ofertar é sempre um ato de gratidão a Deus. Mas também demonstramos amor para com o próximo, para com a próxima. É não se esquecer que existem pessoas que precisam de ajuda.

As ofertas do Culto de hoje são destinadas _________________________________________.

Que Deus abençoe as ofertas para que produzam frutos em sua Seara.

Enquanto as ofertas são recolhidas, nós cantamos o hino número 254 do HPD 1 – Senhor, meu Deus (Número 623 do Livro de Canto).

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO

Motivos de Oração:

1. Aniversariantes

2._______________________________________________________

3._______________________________________________________

4._______________________________________________________

5._______________________________________________________

6._______________________________________________________

(Quem puder se colocar em pé). Oremos: Querido e bondoso Deus. Nós te agradecemos por todos os benefícios imerecidos que tu nos concedes. Tu nos dás a tua Palavra, perdoas os nossos pecados e nos concedes a vida nova em Cristo Jesus. Tudo fazes por teu paterno e infinito amor. Intercedemos para que esse mesmo amor nos alcance para que possamos agir a partir dele em favor das pessoas mais fracas na Fé para que possam crescer e confiar única e exclusivamente em Ti como Senhor e Salvador.

Intercedemos especialmente pelas pessoas fortes na Fé para que possam agir em humildade e também colocar em prática o Amor para que a arrogância não lhes alcance e venham a pecar contra Ti. Intercedemos pelas pessoas afastadas de Ti.

Sê Tu conosco, capacitando para que possamos levar a tua Palavra e assim possam retornar a Ti. Sê Tu com as pessoas enfermas para que possam encontrar forças e consolo em Ti. Sê Tu conosco para que possamos viver em nosso dia a dia conforme a tua Vontade e assim rendermos o Culto diário a Ti.

Isso e tudo mais nós colocamos em tuas mãos, ao orarmos como Jesus Cristo, teu Filho amado, nos ensinou:

PAI NOSSO

Pai nosso que estás nos céus. Santificado…

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS

Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ hs.

Oferta do último Culto: R$ __________ Destinada para ______________________________________

___________________________________________________________________________________

BÊNÇÃO

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. E assim te abençoe o Deus Todo Poderoso, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. †. Amém.

ENVIO

Sob a Bênção de Deus, alimentados com a sua Palavra, vamos e sirvamos ao Senhor com alegria.

Amém.

CANTO FINAL

Como hino final nós cantamos o hino número 118 do HPD 1 – Deus vos Guarde; (Número 300 do Livro de Canto).