Amados irmãos, amadas irmãs,
vivemos dias de esperança e dias de desespero; há dias de sol e há dias nublados; há dias de alegria e há dias de tristeza; há momentos de prazer e momentos de dor; vivemos momentos bons e momentos difíceis; há momentos que não queremos que nunca terminem e há momentos que parecem que não passam nunca… Dias; momentos; enfim, a vida, tal qual ela é em todo o seu espetáculo que inclui tanto a comédia quanto o drama.
No ano de 1894, o pintor expressionista norueguês Edvard Munch (1863-1944) pintou este quadro a que deu o nome de “Desespero”. O que nós vemos neste quadro? Será que nos identificamos com o retrato? No centro da obra, vemos um homem de cabeça baixa e com uma expressão angustiada e perdida, como se estivesse – como o Atlas – carregando o peso do mundo em seus ombros. Ele claramente não está bem! As suas roupas escuras e sua fronte pálida realçam seu estado emocional, sugerindo que ele possivelmente se sente isolado e desamparado em um mundo que não entende sua dor.
Se olharmos para o cenário em que ele está inserido, encontraremos cores intensas e linhas curvas: sua realidade está toda distorcida. O céu vermelho e alaranjado evoca um sentimento de ameaça e urgência, enquanto o horizonte distante e a ponte longa adicionam uma sensação de desorientação. Esses elementos combinados reforçam a ideia de que o homem está sendo consumido por um desespero avassalador que distorce a sua percepção do mundo. O caos não está do lado de fora; todo esse caos está dentro do desesperado.
Na parte inferior da pintura, encontramos um oceano escuro e agitado que representa um abismo insondável, sugerindo que talvez o personagem está à beira de um precipício emocional. O oceano pode simbolizar a imensidão da dor e do sofrimento humano, com ondas turbulentas que ameaçam engolir o homem em sua escuridão.
Nesta profunda obra, Munch leva a todos nós a uma confrontadora viagem para dentro de nós mesmos ao nos desafiar a enfrentarmos nosso próprio desespero.
Em que medida nos identificamos com essa pintura? Em que medida muitas vezes nós mesmos poderíamos nos colocar no lugar do personagem desse quadro? É possível ter esperança em meio ao caos? O que esperar do futuro quando o que sentimos no presente é dor e tristeza? Para onde olhar? O que virá?
Ezequiel também vivia um tempo cheio de angústias, medos e incertezas. Ele foi um sacerdote e profeta que nasceu por volta do ano 622 a. C. nos gloriosos anos do rei Josias. Ezequiel cresceu vendo a prosperidade do reino de Judá. Contudo, o rei Josias morreu no ano 609 a. C. Em seu lugar, assumiu Jeoacaz que governou apenas por três meses. Como Judá vivia em meio à tensões externas, o Faraó Neco depôs Jeoacaz e estabeleceu Jeoaquim como rei de Judá.
O que se sucedeu disso foi desgraça e mais desgraça, ao ponto de em 597 a. C., o rei Nabucodonosor da Babilônia invadir o reino de Judá, deportando sua população para a Babilônia. Se antes Judá se alegrava por viver na terra que lhes foi prometida pelo Senhor a seus pais Abraão, Isaque e Jacó, agora sentem a tristeza de ter que deixar as próprias terras para trás e ir obrigatoriamente rumo a um lugar completamente desconhecido.
A deportação não foi pacífica. Ao contrário, foi marcada pela violência. O profeta Jeremias – contemporâneo de Ezequiel – em Lamentações, disse: “Como jaz solitária a cidade outrora populosa. Tornou-se como viúva a que foi grande entre as nações! Princesa entre as províncias, ficou sujeita a trabalhos forçados.” (Lamentações 1.1). Nem mesmo os jovens foram poupados: “Escutem, todos os povos, e vejam a minha dor; as minhas virgens e os meus jovens foram levados para o cativeiro.” (Lamentações 1.18). É uma situação densamente triste: “Com lágrimas se consumiram os meus olhos, a minha alma se agita; o meu coração se derramou de angústia por causa da calamidade da filha do meu povo, porque crianças e bebês desmaiam pelas ruas da cidade.” E Jeremias diz: “Da mais profunda cova, Senhor, invoquei o teu nome”. (Lamentações 3.55).
Essas palavras de Jeremias nos transportam para este caótico mundo em que tanto ele quanto o profeta Ezequiel estavam vivendo. Era um momento de profunda tristeza, dor e sofrimento. E em meio a tudo isso, surge a pergunta pela presença de Deus em meio às densas trevas da vida. É como se gritasse e clamasse e Deus não respondesse a oração de Jeremias (cf. Lamentações 3.8). Até que Deus decide falar. E quando Deus fala, o caos dá lugar à vida e o desespero dá lugar à esperança.
1 OSSOS SECOS: VAZIO E DESESPERO
Ezequiel tem uma visão onde ele enxerga um vale de ossos secos. Podemos nos colocar no lugar de Ezequiel e imaginar que horrível deve ter sido essa visão. É como entrar em um cemitério onde os mortos não foram enterrados, mas deixados para se decomporem sobre o solo. “Veio sobre mim a mão do Senhor, e ele me levou pelo Espírito do Senhor e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos. Ele me fez andar ao redor deles, e eu pude ver que eram muito numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos.” (Ezequiel 37.1-2). É uma cena horrível! Essa cena me lembrou a canção que costumo chamar de “Kyrie Nordestino”, onde Gonzaguinha nos diz:
Quando oiei a terra ardendo qual fogueira de São João eu preguntei a Deus do céu, uai, por que tamanha judiação. Que braseiro, que fornaia, nem um pé de prantação. Por farta d’água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão.1
Mas o que significa essa visão? O que Deus queria retratar com essa cena? Qual é a mensagem da visão? A parábola do vale dos ossos sequíssimos pode ser vista como uma metáfora das condições de opressão e sofrimento vivenciadas pelo povo de Judá no exílio da Babilônia. Os ossos secos representam aqueles que foram despojados da sua dignidade, justiça e esperança. Perderam suas casas, suas terras e muitos talvez até foram separados de seus familiares. Esse é o drama vivido por Judá.
Agora, no tempo de Ezequiel, o povo de Judá vive na esperança de um retorno a Jerusalém. Mas, quando é que isso iria acontecer? Isso se iria acontecer! Estavam nessa situação por causa dos seus próprios pecados. E agora precisavam arcar com as consequências de suas inconsequências. “Um simples retorno não resolverá magicamente a desgraça que o povo vive e que se apresenta de forma horrível no exílio”2. Assim, “A falsa religiosidade teria de desaparecer para dar lugar a uma espiritualidade profunda e genuína”3.
Os ossos secos representam a desgraça vivida pelo povo de Judá no exílio babilônico. Uma desgraça não apenas física, mas também espiritual. “Ezequiel foi o instrumento de Deus durante o exílio para mostrar quão complicado era o pecado de Israel e insistir que o processo de restauração e purificação da espiritualidade da nação seria doloroso”4.
Os ossos podem aqui representar também o estado mental de Ezequiel diante da difícil situação em que se encontra. Podem simbolizar sentimentos de desesperança, perda ou impotência, relacionados à situação do seu povo durante o exílio babilônico.
Assim, Ezequiel teve uma visão. Isso está muito claro no texto lido. Porém, como teólogo e intérprete, permito-me perguntar: Dentro do árduo contexto do exílio, é possível que exista a realidade sombria daqueles que morreram ao longo do caminho sem receber um sepultamento digno? A visão de Ezequiel inclui também a difícil realidade do luto e do sofrimento? Em que medida a visão de ossos secos em um vale pode ser interpretada como realidade e não apenas um sonho?
Judá foi levado à força à Babilônia. Um exército os capturou. Certamente muitas vidas foram perdidas nesse processo – como o próprio Jeremias lamentou. Estamos diante de uma cena horrível e que pode inclusive representar o que realmente aconteceu. O evento do exílio deve ter sido marcado por uma verdadeira carnificina – realizada em nome da fome pelo poder.
Portanto, não podemos duvidar que havia de fato algum vale de ossos secos que são as vítimas do exílio. Talvez entre os ossos secos estão familiares, parentes e amigos de Ezequiel. Diante desta cena, Ezequiel se sente impotente. O que poderia ele fazer diante de um vale de ossos secos? Onde ele poderia recuperar algum sinal de esperança em meio a uma cena tão forte e terrível? Como recomeçar a vida após uma tragédia desse tamanho? Como preservar a humanidade diante de um infortúnio como o vivido por Ezequiel?
Mesmo diante da difícil cena do vale dos ossos secos, Deus permanece sendo o Deus da vida e vida em abundância. Por isso, nós não ficamos apenas com a angustiante e medonha imagem do “cemitério a céu aberto de ossos secos”. Em meio às cinzas, Deus pode fazer brotar a semente da esperança.
De alguma maneira, Ezequiel conseguiu se refazer em meio à angustiosa desesperança. O profeta conseguiu levantar a cabeça para enxergar além da situação que seus olhos tristemente presenciavam. Ezequiel não vai se submeter à situação. Seu maior sonho pode ser resumido em uma palavra: Liberdade!
2 CARNE E OSSOS: SENTIDO E ESPERANÇA
A reunião dos ossos e sua volta à vida pode ser interpretada como um processo de cura psicológica e um desejo de Ezequiel de restaurar a força e a identidade do seu povo. A visão de Ezequiel demonstra a possibilidade de restauração e renovação, mesmo diante das adversidades e desafios mais difíceis.
Deus cria e recria a vida. A cena pode ser a mais terrível. Mas, quando Deus ordena a vida, nem mesmo a morte será capaz de capturá-la: A parábola continua dizendo conforme a visão de Ezequiel: “Então ele me disse: – Profetize para estes ossos e diga-lhes: “Ossos secos, ouçam a palavra do Senhor.” – Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: “Eis que farei entrar em vocês o espírito, e vocês viverão. Porei tendões sobre vocês, farei crescer a carne sobre vocês e os cobrirei de pele. Porei em vocês o espírito, e vocês viverão. Então vocês saberão que eu sou o Senhor.” (Ezequiel 37.4-6). E assim aconteceu: “Enquanto eu profetizava, houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso. Olhei, e eis que apareceram tendões sobre os ossos, cresceram as carnes, e eles se cobriram de pele. Mas não havia neles o espírito.” (Ezequiel 37.7-8).
Os ossos foram unidos e a carne foi preenchida. Entretanto, ainda assim eram corpos sem vida. Não havia movimentos. Não havia palavras. Não havia pensamentos em suas mentes recém recriadas. Tudo estava inerte. Qual é o “ingrediente” que faltava? “Venha dos quatro ventos, ó espírito, e sopre sobre estes mortos, para que vivam”. (Ezequiel 37.9). A partir do seu sopro, Deus recriou a vida onde o ser humano só podia enxergar a morte! As mãos de Deus alcançam onde as mãos humanas não chegam – mesmo com todo avanço técnico e científico. E quando Deus ordena a vida, a vida acontece!
A palavra “espírito” em nosso texto bíblico é o termo hebraico “ruah” que significa ar, vento, respiração5. O espírito que Deus soprou sobre os corpos sem vida insuflou seus pulmões. Assim, os pulmões começaram a se movimentar, os corações começaram a bater, o sangue começou a circular e se iniciou a recriação da vida. A vida e a morte dependem da “ruah”6. Ao receber a “ruah”, o ser humano se torna um ser vivente; ao se retirada a “ruah”, o ser humano padece. No latim, temos uma palavra paralela: “ânima” que é de onde vem a palavra “ânimo”.
Para exemplificar o significado de “ânima”, precisamos de um pouquinho de imaginação: um desenho parado no papel é um simples desenho; já um desenho que é colocado em movimento é um desenho… Animado. A vida significa movimento! Podemos estar nos sentindo como aqueles ossos secos: sem movimento, ou seja, sem ânimo. Talvez estejamos com medo, desesperados, ansiosos, preocupados. Mas, quando Deus sopra em nós seu sopro de vida, algo dentro de nós renasce como broto que a terra seca e dura não é capaz de prender ou segurar.
3 DEUS AGE: ESPERANÇA E TRANSFORMAÇÃO
Na visão de Ezequiel, Deus recriou a vida da situação mais improvável: dos ossos secos. A esperança não nasce dos momentos bons. A esperança é o sentimento das pessoas que sofrem. Não esperamos que algo melhore quando tudo está bem em nossas vidas; esperamos a melhora quando enfrentamos a dor, a tristeza, a saudade, a angústia, o desespero. Gente que sofre é gente que pode ter esperança. Quem não sofre, não pode esperançar. Esperança é a marca do povo sofredor: “ – Então ele me disse: – Filho do homem, esses ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: “Os nossos ossos estão secos, perdemos a nossa esperança, fomos exterminados.” (Ezequiel 37.11). Eles perderam a esperança. Mas Deus não desistiu do seu povo.
Muitas vezes podemos viver situações tão difíceis que nos sintamos como em um vale de ossos secos. Há momentos em que, inclusive, não parece haver saída a nós mesmos. Nos desesperamos e o caos invade o nosso coração. Queremos diminuir a dor e não encontramos maneiras de fazer isso. Queremos nos sentir melhores e tudo parece não passar de mero paliativo. É nestes momentos que Deus novamente sopra sobre nós a sua “ruah” para que tenhamos ânimo e coragem para seguir em frente. Ele insufla as nossas vidas de esperança para que não desistamos da caminhada.
A parábola dos ossos secos é uma promessa para Judá: “Portanto, profetize e diga-lhes: “Eis que abrirei as sepulturas de vocês e os farei sair delas, ó povo meu, e os levarei de volta à terra de Israel. Vocês saberão que eu sou o Senhor, quando eu abrir as sepulturas de vocês e os fizer sair delas, ó povo meu. Porei em vocês o meu Espírito, e vocês viverão. Eu os estabelecerei na sua própria terra, e vocês saberão que eu sou o Senhor. Eu falei e eu o cumprirei, diz o Senhor.” (Ezequiel 37.12-14).
Amados irmãos, amadas irmãs,
estamos na Quaresma, esse tempo de cor violeta onde lembramos a importância do arrependimento. O vale dos ossos secos nos lembra a nossa fragilidade. Somos pó! Também a Quaresma nos lembra disso já em seu primeiro dia, a quarta-feira de cinzas: “viemos do pó e ao pó voltaremos”.
Ao profetizar sobre os ossos secos, Ezequiel viu o poder de Deus onde antes só havia morte e desolação. Da mesma forma a Quaresma é um convite a experimentarmos essa transformação para que a vida de Deus entre em nossas vidas e nos faça renascer. É um convite à humildade, ao reconhecimento dos nossos pecados e da busca da reconciliação com Deus e com o próximo.
Quais são as tuas dores? Qual é o teu desespero? Qual é a tua dor? O que tens passado? O que tens enfrentado? Deus conhece teus sentimentos. Deus conhece tuas dores. Nós cremos no Deus que na sexta-feira da paixão morreu na cruz. O Deus cristão não foge do sofrimento, mas sofre conosco. É um Deus empático aos nossos sofrimentos. Ele não está alienado do teu desespero. Ao contrário, hoje mesmo ele tem a intenção de te encher de esperança.
Deparando-me com o texto do vale dos ossos secos, lembrei-me de algumas cenas bem mais próximas de nós. A foto que mostrarei a seguir é forte. Caso não queira ver, peço que baixe a cabeça, feche os olhos e faça uma oração. Este7 é o “vale dos ossos secos” da vida real na Alemanha do séc. XX. Vemos corpos de judeus que foram assassinados pelo regime nazista serem jogados para serem enterrados em uma vala comum. A maneira como sepultamos os nossos mortos diz muito sobre a nossa humanidade. Sepultar pessoas em uma vala comum é um claro sinal de desumanização intencional dessas vítimas. Como Ezequiel, o que sentimos ao contemplarmos essas difíceis imagens? Sentimos alguma coisa? Algo remexe dentro de nós?
Vítor Frankl (1905-1997) é um dos poucos sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Após o término da guerra, Frankl continuou seus estudos em psicologia e fundou a chamada “logoterapia”. Em seu livro “Em Busca de Sentido”, ele nos conta sobre o seu/nosso sofrimento:
Quando um homem descobre que seu destino lhe reservou um sofrimento, tem que ver nesse sofrimento também uma tarefa sua, única e original. Mesmo diante do sofrimento, a pessoa precisa conquistar a consciência de que ela é única e exclusiva em todo o cosmo dentro desse destino sofrido. Ninguém pode assumir dela o destino, e ninguém pode substituir a pessoa no sofrimento. Mas na maneira como ela própria suporta esse sofrimento está também a possibilidade de uma realização única e singular.
Para nós, no campo de concentração, nada disso era especulação inútil sobre a vida. Essas reflexões eram a única coisa que ainda podia nos ajudar, pois esses pensamentos não nos deixavam desesperar quando não enxergávamos chance alguma de escapar com vida. O que nos importava já não era mais a pergunta pelo sentido da vida como ela é tantas vezes colocada, ingenuamente, referindo-se a nada mais do que a realização de um alvo qualquer através de nossa produção criativa. O que nos importava era o objetivo da vida naquela totalidade que inclui também a morte e assim não somente atribui sentido à “vida”, mas também ao sofrimento e à morte. Esse era o sentido pelo qual estávamos lutando!8
Quais são os teus sofrimentos? O que te deixa desesperado? Quais são as tuas angústias e incertezas? Quero convidar a unirmos as nossas mãos e a juntos orarmos esta oração, entregando a Deus o que estamos sentindo, pensando, refletindo e passando. Respiremos fundo e oremos:
L: Senhor, o Deus da vida e vida em abundância,
C: escuta a nossa oração em nossa dor e em nosso desespero.
L: Tu, que criaste todas as coisas e sopraste no ser humano o fôlego da vida,
C: concede-nos a força e a coragem para enfrentarmos as tristezas da vida.
L: Ó Pai, muitas vezes a dor da perda e da solidão nos consome:
C: Tende piedade de nós.
L: Ó Filho Unigênito, há dias em que estamos imersos em tristeza e lágrimas:
C: Tende piedade de nós.
L: Ó Espírito Santo, há momentos em que não vemos saída para a nossa angústia:
C: Em nosso desespero, consolai-nos.
L: Ó Deus, tu que sofreste na cruz e conheces nossas aflições,
C: concedei-nos a paz e a esperança que só tu podes dar.
L: Ajuda-nos, Senhor.
C: Que a tua luz brilhe em meio às nossas trevas
e que tua mão nos guie em meio às nossas angústias
e que tua graça nos sustente em meio às nossas fraquezas.
L: Que, em meio às lágrimas e dores desta vida, possamos encontrar em ti a alegria e a paz que só o teu amor verdadeiro pode trazer.
C: E que, ao entregar a ti, nossas dores, tristezas e desesperos, encontremos em ti o ânimo e a força para seguir adiante, confiando em tua infinita bondade e misericórdia.
L: Em ti confiamos
C: e de mãos dadas nos ajudaremos uns aos outros.
Amém.
5º DOMINGO NA QUARESMA | VIOLETA | CICLO DA PÁSCOA | ANO A
26 de Março de 2023
P. William Felipe Zacarias
1 GONZAGA, Luiz; TEIXEIRA, Humberto. Asa Branca. in: GONZAGA, Luiz. Asa Branca. Victor, p1947. 1 disco sonoro. 78rpm. Lado B, Faixa 1.
2 GAEDE, Leonídio. “Quase um drone”. in: HOEFELMANN, Verner (Coord.). Proclamar Libertação. vol. 47. São Leopoldo: Sinodal, 2022. p. 119.
3 PINTO, Osvaldo Carlos. “Ezequiel”. in: PADILLA, René (ed). Comentário Bíblico Latino-americano – Volume único. São Paulo: Mundo Cristão, 2022. (pp. 3275-3276). Edição do Kindle.
4 PINTO, 2022. (pp. 3275-3276).
5 cf. WOLFF, Hans-Walter. Antropologia do Antigo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2014. p. 75.
6 cf WOLFF, 2014. p. 65.
7 Veja em: <https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/06/corpos-campo-concentracao-guerra-alemanha-1945-original.jpeg?quality=70&strip=info&w=1024&resize=1200,800>. Acesso em: 24. mar. 2023.
8 FRANKL, Vítor. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. 43. ed. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 2018. p. 102-103.